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A máfia do Petrolão e a máfia da Plim-Plim tudo a ver!

Um dos fatos importantes da última quarta-feira dia 6 de maio 2015 nas investigações em face dos políticos envolvidos no Petrolão foi o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A diligência foi solicitada pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, dentro do inquérito que investiga o suposto envolvimento de Cunha na Operação Lava Jato.

Hoje Alberto Youssef disse ao juiz Moro que Cunha era destinatário final de propinas via Fernando Baiano, o qual valeu-se do direito de ficar calado na oitiva da CPI da Petrobras esta semana em Curitiba. Vale a pena dizer que o que foi visto em todos os depoimentos da CPI em Curitiba foi uma amostra grátis do termo máfia literalmente. Recomendo que assistam no youtube as duras que o Deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) dá nos mesmos quando eles se calam.

Enquanto isso, Cunha esta sendo acusado de ter arquitetado a elaboração de dois requerimentos de informações sobre uma empresa contratada pela Petrobras que, segundo delação do doleiro Alberto Youssef, teriam sido feitos como forma de pressão para o pagamento de propinas. Os pedidos foram apresentados na Câmara em 2011 pela hoje prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Pereira de Almeida, na época suplente de deputado. Os registros eletrônicos mostram Cunha como autor desses requerimentos. Enquanto o Deputado nega tais acusações, provas contra eles são juntadas pelos investigadores da Polícia Federal.

Durante a delação premiada, Youssef afirmou que Cunha receberia propinas sobre um contrato de aluguel de navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui com a Petrobras.  Disse ainda que quem intermediaria o pagamento ao PMDB seria Júlio Camargo, representante das empresas. E que as empresas suspenderam o pagamento da comissão a Camargo, o que interrompeu os pagamentos ao PMDB.  Youssef disse que Eduardo Cunha pediu diretamente: “a uma comissão do Congresso para questionar tudo sobre a empresa Toyo, Mitsui e sobre Camargo, Samsung e suas relações com a Petrobras, cobrando contratos e outras questões. Este pedido à Petrobras foi feito por intermédio de dois deputados do PMDB”. Segundo o doleiro, seria para fazer pressão sobre as empresas para retomar os pagamentos.

O que reforçou as suspeitas do Ministério Público Federal foi o fato de que os requerimentos mencionados por Youssef de fato foram apresentados na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara por  Solange Almeida. Ela assumiu ser a autora do requerimento, mas demonstrou não dominar o assunto, parecendo não ser ela a mentora do requerimento. Tanto Solange como Cunha admitiram que assessores do atual presidente da Câmara ajudaram a elaborar e redigir o documento.

As propriedades digitais do arquivo com o texto do requerimento que estava no site da Câmara, onde aparecia o nome do autor do documento: Eduardo Cunha. Esta notícia levou Cunha a demitir o diretor do Centro de Informática da Casa, Luiz Antonio Souza da Eira. Já ex-diretor, Eira prestou depoimento ao Ministério Público, que teria sido a gota d’água para pedir o mandato de busca e apreensão.

Essa é a notícia, e seria salutar que o Jornal Nacional, depois de narrar os fatos, objetivamente ouvisse a versão de Cunha. No entanto, o jornal inverteu as bolas. Colocou como protagonista da notícia não o fato, mas a defesa de Cunha, a começar pelo título “Presidente da Câmara classifica busca de documentos desnecessária”. O texto sucinto, bastante ameno, foi apenas lido batido pelo apresentador William Bonner, sem infográficos explicativos que contextualizem os fatos, sem imagens da operação de busca, sem declarações de viva voz de Cunha, nem de nenhum membro do Ministério Público.

Na prática, o jornal minimizou a notícia e praticamente fez o texto que a assessoria de imprensa do deputado faria. Um vexame jornalístico. A diferença de tratamento no noticiário para fatos idênticos – e que teriam maior dimensão pelo cargo que Cunha ocupa –, conforme o alinhamento político com os interesses da emissora, demonstra a clara parcialidade do jornalismo da Rede Globo favorecendo este ou aquele político. Sustenta-se que a Globo persegue os desafetos que pensam e agem diferente dos interesses da emissora, enquanto protege os amigos, alinhados com os interesses empresariais, econômicos do grupo. Entretanto, isso serve como argumento primordial aos petistas de nutrem verdadeiro ódio mortal pela emissora devido a mesma ser o principal canal de informações da velha e nova classe média tão mal falada pelos petistas.

Cunha tornou-se amigo da mídia dita oligárquica ao declarar-se contrário a qualquer marco regulatório para “democratizar as comunicações”. Fora isso, atribuem ao mesmo ter colocado em votação a pauta conservadoras e ditas reacionárias, como o Projeto de Lei 4.330, da terceirização ilimitada, que segundo a CUT aliada ao PT retira direitos dos trabalhadores garantidos pela CLT.  Tal conversa é uma falácia dos apadrinhados pelo PT, mas todavia, Eduardo Cunha  promoveu uma sessão solene na Câmara para bajular os 50 anos de fundação da TV Globo; e dias depois pautou as MPs do ajuste fiscal e votou em peso nelas com a bancada do PMDB passando a tesoura nos direitos de trabalhadores e pensionistas.

O fato é que não é a primeira vez que o JN protege Cunha nem outros políticos da base aliada e também do PT e PSDB de desgastes políticos, minimizando uma notícia desfavorável a ponto de praticamente retratá-los como vítimas das circunstâncias acima de qualquer suspeita. Na noite do último dia 28, quando a Folha de S. Paulo publicou o documento supracitado,  enquanto o telejornal global deu vexame semelhante em uma matéria com o título: “Cunha nega autoria de requerimento sob suspeita na Operação Lava Jato”.

O que o Jornal Nacional também excluiu da sua pauta foi a notícia de que FHC telefonou para Luiz Fachin garantindo ao mesmo apoio dos senadores tucanos na sabatina ocorrida nessa semana na qual o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) chamou de esquizofrênicos, idiotas e oportunistas aqueles que se opunham a indicação de Dilma de Fachin ao STF.

Além disso, o jornalismo da Globonews que é tipicamente defensor de teses anti-impeachment via comentaristas como Cristiana Lobo e outros, tem apesar dessa tendência feito um excelente trabalho com Fernando Gabeira que revela os bastidores do Congresso e das ruas em suas matérias. Ao contrário do que é o programa de William Waack, o Painel Globonews, que nas últimas semanas trouxe economistas e advogados alinhados com o PT e PSDB que também não defendem o pedido de impeachment. Dentre estes destaques para o Sérgio Fausto, do Instituto FHC, que rechaçou com veemência a tese de extinção do PT, mesmo em casos de comprovada ilicitudes envolvendo o sistema partidário. Alega o mesmo que isso seria um atentando contra a democracia. Para fechar o programa ainda contou na última semana com a presença do tendencioso em seus comentários Pierpaolo Bottini, advogado de causas petistas no passado, e atualmente patrocina a causa de Dalton Avancini, da Camargo Côrrea indiciado na Lava Jato.

Por  estas e outras é que a mídia nacional se encontra entregue totalmente aos interesses de lobbys e compadrios políticos da pior natureza tornando o cidadão mal informado e alienado do que realmente decorre nos bastidores do poder ora corrompido de todos os lados.

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Watergate e Petrolão tudo a ver, mas a Globo não mostra porque não quer!

Atenção pessoal!

Meus amigos leitores desse blog:

Façam postagens nas redes socais e seus blogs comparando o caso Watergate sobre as gravações do Nixon com as gravações da Petrobrás destruídas, as quais ligam Dilma Rousseff diretamente ao caso do Petrolão! Precisamos bater nessa tecla! http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u75399.shtml

Nixon não pediu renúncia devido ter ficado evidente que ele obstruiu a justiça no caso Watergate ocultando gravações? A situação que nos encontramos com Dilma Rousseff é a mesma: Ela está se prevalecendo do cargo para obstruir investigações sobre a ligação dela com o Petrolão e citações na Lava Jato! Voltemos às ruas imediatamente! #MudaBrasil #ImpeachmentDilmaJá #VemPraRua

dilma elula

Destruir as gravações de reuniões da Petrobrás, nas quais Dilma fazia parte do conselho de administração da empresa como Ministra de Minas e Energia, servem para acobertar o envolvimento direto dela com o sistema de corrupção que se instalou na República do Brasil!

Enviem essa sugestão de pauta de comparar o caso Watergate com o caso do Petrolão para os jornais, revistas e outros veículos de comunicação. Precisamos dar um basta na impunidade e desmantelar duma vez por todas a quadrilha que manda no poder do Brasil como bem entende! Chega de corrupção!

Acorda Brasil e mostra a tua cara!

Gilmar Mendes o Protetor do Petrolão!

O ex-Ministro do STF Joaquim Barbosa certa vez disse na cara do Ministro Gilmar Mendes:”Vossa Excelência está destruindo a Justiça desse país! Saia às ruas!”

Lembrem-se que foi Gilmar Mendes quem liberou o Daniel Dantas e avacalhou com o restante do processo e operações da Satiagraha. O aspecto mais grave foi a interdição da investigação, a impossibilidade de as autoridades levarem a apuração inteira até o final.

Em termos gerais, a regra do jogo do processo penal no Brasil é simples: o delegado aponta evidências, o procurador acusa ou não, o juiz julga. Ao longo do processo, o réu se defende. Em caso de inocência, após o processo o réu pode buscar a punição dos responsáveis por um eventual erro judicial. Mas no caso da Satiagraha, o delegado foi proibido de investigar e o juiz foi impedido de julgar. O sistema foi brutalmente bloqueado, de modo a não funcionar, a não concluir sequer a apuração inicial.
Se isso acontecer com a Lava Jato a culpa mais uma vez é do STF que zela pela impunidade e não pela Justiça e devido processo legal e liberdade das instituições de investigação republicanas. O Procurador Geral da República Rodrigo Janot e demais ministros nomeados na era Lula e Dilma também se enquadram nesse rol de colaboradores da impunidade com folga; a saber: Lewandowsky, Barroso, Zavascki e o eterno advogado do PT Dias Toffoli, além de Edson Fachin que deve ser o novo integrante do tribunal que de supremo não tem nada em termos de justiça, mas sim de pizza. Como diria Joaquim Barbosa mais uma vez: “Determinadas coisas não convencem”.

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Como se tornar um advogado de porta de cadeia bem sucedido

Eu confesso com certo arrependimento que deveria ter investido mais na carreira de advogado de porta de cadeia… Quem sabe assim já teria meu apartamento em Miami, ou melhor, Mônaco sem tanto esforço…

Nada contra o sujeito ter contas no exterior para guardar seu rico dinheirinho – desde que seja de origem privada, isto é, oriundo do seu próprio bolso ou trabalho – também nada contra em face de quem possui residência fiscal em Mônaco para se livrar dos excessos fiscais da Receita Federal do Brasil e seus conselheiros corruptos que fraudam, desviam 19 bilhões para sabe lá onde…

Aliás, indico Mônaco para quem quiser levar uma vida em grande estilo, e torrar seu suado dinheiro no Nababo Stade de Mônaco. Lugar aprazível, de trânsito de carros de luxo, mulheres esbeltas e elegantes, além de cassinos e restaurantes excepcionais e praias majestosas. Mônaco é um Guarujá ou Camboriú que deu certo na vida…

A bem da verdade é muito caro morar nesses lugares, mas quem liga pra isso?

Agora, mais uma verdade: Pedro Barusco, Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef esses não mentiram em suas declarações ao Poder Judiciário Federal… Já na combalida CPI 2 da Petrobrás; Graça Foster, Sérgio Gabrielli, Renato Duque, que nada disse, prevalecendo seu direito de permanecer calado… mentiram…

Hoje foi publicada uma reportagem sobre o assunto, mostrando que extratos bancários de contas no Brasil e no exterior, quebras de sigilo telefônico, recibos de doações políticas, imagens de circuito de TV, planilhas apreendidas com acusados e notas fiscais de empresas de fachada comprovam plenamente as denúncias feitas pelos delatores da Lava Jato.

Isso comprova por derivação do conteúdo probatório e lógica dos fatos já documentados processualmente que a tese de que o PT recebeu propina por meio de doações eleitorais esquentadas de forma ilícita é verídica. Não é verossimilhança ou uma suposta verdade circunstancial, é uma verdade comprovada e atestada nos autos da Lava Jato.

Os procuradores se basearam em documentos fornecidos pelos delatores. Estes permitiram apontar a proximidade das datas de pagamentos feitos pela Petrobras a empresas e de contribuições partidárias, vinculando R$ 4,2 milhões em doações a contratos na estatal.

Como advogado de bandido é esperto e treinado para desvirtuar e omitir fatos em suas declarações seja na mídia ou no processo, os advogados dos acusados têm evitado discutir essas provas, pois quanto mais forem discutidas e abordadas mais elas enterram seus clientes nas carceragens as quais já se encontram. Obviamente que nas petições feitas pelos advogados dos enquadrados na Lava Jato sobram questionamentos apenas de fundo técnico relacionados à obtenção dessas provas pela Procuradoria e PF. No entanto, até isso é chover no molhado, é tática manjada de advogado para ganhar tempo.

Se eu fosse um desses advogados, cobrava honorários obscenos desses malandros e me mudava pra Mônaco que é para a OAB e Receita Federal não questionarem como fiquei tão rico num curto prazo de tempo desempenhado a função tão manjada de advogado de porta de cadeia.

Fica a dica aos calouros e formandos de Direito!

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Investiguem todos! Inclusive Dilma!

Há nos defensores do PT uma tradição histórica em pedir a investigação e impeachment dos outros e não aceitarem os pedidos e propostas de investigação e impeachment quando o alvo disso são eles. Isso confere ao PT e seus defensores mais ferrenhos e intransigentes a devida carapuça de hipócritas. Essa hipocrisia se estende a todos os outros políticos e partidos que operam o mesmo cinismo em situações similares, pois não podemos nos esquecer que no passado, já foram outros a tentar fugir de pedidos de investigações.

Isto posto, resta ainda evidente que o Procurador-Geral da República e Teori Zavascki ministro do STF e relator do caso Lava Jato estão equivocados devido  não existir nenhum impedimento legal ou constitucional para investigar  a Presidente da República e seu partido o PT. O fato a ser investigado é o de recebimento de propinas em 2010, sob a forma camuflada de “doação eleitoral”. Em outras palavras, trata-se de receber dinheiro gatunamente surrupiado da Petrobras que é produto ainda de processo de lavagem de dinheiro do propinoduto que financia campanhas eleitorais de forma supostamente lícita.

Ao que tudo indica, a cleptocracia da classes dominante política estaria, de forma astuta e insidiosa por meio de doações eleitorais lavando dinheiro infecto vindo da corrupção da Petrobrás. Nesse ponto não há que se fazer juízo de valores sobre eventuais contradições nas delações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef. Juridicamente contradições não constituem obstáculos para aprofundamento de investigações, ao contrário, são motivos que ensejam mais investigação sobre os fatos visando coletar novos elementos de informação e provas.

Nesse caso a boa técnica judicial de apuração mais minuciosa dos fatos e alegações recomenda que se investigue se o dinheiro, eventualmente dado aos políticos Sérgio Guerra (R$ 10 milhões) e a Eduardo Campos (R$ 20 milhões), teria também beneficiado o PSDB na campanha de José Serra de 2010 e o PSB na campanha ao governo de Pernambuco em 2010.

A questão mais pontual é não apenas seguir o dinheiro e desvendar seus caminhos, mas também explicar com detalhes como as petropropinas  viraram doações eleitorais.

Nesse quesito não é apenas o PT o único suposto beneficiário dessa lavagem de dinheiro eleitoreira, mas sim todos os partidos ligados ou não ao governo são suspeitos e devem ser devidamente investigados para o efeito de se constatar se é verdadeira a tese de que se esses partidos políticos se transformaram em facções criminosas organizadas para pilharem impiedosamente o patrimônio público. Em caso de confirmação dessa organização com essa finalidade, tais partidos devem ser extintos.

Há que se mencionar que o princípio republicano exige que contas ilícitas de políticos no exterior, e ainda, que o recebimento de contribuições indevidas para obter seus mandatos ou beneficiamento financeiro no decorrer de seus mandatos  sejam investigados sob o principio da Ficha Limpa.

Isso inclui investigar a presidenta Dilma por atos supostamente criminosos e tantos outros de improbidade. E vale recordar o ponto essencial, que abrir um inquérito em face de qualquer político não constitui  a mesma coisa que processar criminalmente quem quer que seja.

Nesse teor o PGR Janot e Ministro Teori, parecem ter realmente caído de joelhos perante as acusações de Eduardo Cunha neste particular de optar a quem investigare quais pedidos arquivar.  Ainda mais por pesarem sobre Dilma Rousseff onze citações diretas nas delações de ela tinha conhecimento dos atos e fatos de pilhagem da Petrobrás desde a época que foi Ministra de Minas e Energia.

Investigar apenas Antonio Palocci, o qual teria sido o intermediário de um empreendimento criminoso como fachada para operar doações eleitorais e investigar apenas Renato Duque e João Vaccari é muito pouco para um escândalo de tamanha proporção. A investigação precisa ir mais a fundo justamente para alcançar todos os chefes políticos que nomearam diretores da Petrobrás e os quais tinham o dever de zelar pelo patrimônio da empresa.  Será uma farsa de o PGR e STF não efetuarem uma reversão desses pedidos de arquivamento em face de quem quer que seja, inclui-se nesse tocante Aécio Neves e Dilma Rousseff e outros.

Vale salientar que o artigo  86 § 4º, da Constituição, versa que: “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”. Isso significa juridicamente que não pode ser responsabilizado, ou seja, processado criminalmente em juízo e portanto eventualmente condenado por atos estranhos às suas funções do cargo.

Entretanto, atos estranhos ou anteriores às funções, como foram os atos da campanha eleitoral de 2010 e prevê a norma ora citada que é uma imunidade temporária do chefe do Estado. Imunidade relacionada com o processo criminal em juízo, mas de forma alguma impede a investigação para comprovar um ato crime.

A bem da verdade investigados todos nós podemos ser quando há indícios mínimos de uma infração as leis. Se os fatos não forem investigados as provas com o decurso do tempo desaparecem e sem provas jamais haverá possibilidade de condenação.

Assim sendo, a imunidade temporária do Presidente da República não significa impunidade perpétua. Investiga-se o fato agora e processa-se o presidente depois de cessadas suas funções e encerrado o seu mandato. Nisso não subsiste tese de golpismo, como podem querer alegar os incautos, nem de qualquer possibilidade de fatos de impeachment num primeiro momento.

Perante este escopo, e visto que Dilma diz querer efetivar medidas anti-corrupção, seria justo com essa intenção incentivar investigações. Ademais, se o PT verdadeiramente defende a inocência cabal de seus políticos, passar por essa prova de fogo das investigações não seria nenhum despautério para quem tradicionalmente sempre pediu investigação de presidentes e políticos em outros tempos.

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Quebrando o cofrinho do Requião?

Ano passado recebi uma proposta para prestar consultoria jurídica na eleição do PT-PR. Não aceitei devido a ter tomado conhecimento por outras vias que o levantamento em relação as contas das campanhas do partido no estado estavam sob análise do Tribunal Eleitoral competente e acompanhados com grande interesse pelos Procuradores Federais da Operação Lava Jato.  Por outro lado, não havia cabimento aceitar patrocinar consultoria ao partido devido discordar das ações governamentais do mesmo em todas as esferas. Portanto por uma questão de ética e princípios profissionais recusei a generosa oferta do Partido dos Trabalhadores para servi-los numa área que me especializei no campo acadêmico e profissional, a saber: lavagem de dinheiro e causas eleitorais no quesito de financiamento de campanha. Esta última simultaneamente devido minha trajetória profissional no interior paulista em defesa de outros partidos e candidatos com contas reprovadas que se assemelham ao PT na operação de caixa dois de campanha.

Nessa última nesta sexta-feira (13), outro levantamento, esse já ligado aos autos da Lava Jato e noticiado pela mídia do Paraná mostra que a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT), que aparece na lista do PGR Rodrigo Janot como beneficiária de recursos desviados da Petrobras, financiou a campanha de toda a bancada estadual eleita pelo Partido dos Trabalhadores no Paraná em 2014. Os deputados Tadeu Veneri, Professor Lemos e Péricles Mello receberam de Gleisi, respectivamente, R$ 54.016,00, R$ 126.617,00 e R$ 165.832,00.

As doações suspeitas nas campanhas dos deputados paranaenses não se limitam aos recursos distribuídos pela senadora Gleisi Hoffmann. Também o ex-deputado federal André Vargas (ex-PT), cassado no ano passado por associação com o doleiro Alberto Youssef, fez um verdadeiro derrame de dinheiro em forma de doações na campanha de 2010. Nada menos que R$ 893,9 mil para 32 candidaturas, sendo que parte significativa desses recursos foi parar nas contas dos mesmos deputados do PT, reeleitos em 2014 com os recursos distribuídos por Gleisi. Menos generosa que Vargas, a senadora petista igualmente distribui recursos – R$ 352 mil aos seus associados e apadrinhados políticos.

O levantamento exposto na mídia do Paraná chamou a atenção, mais uma vez, para o deputado estadual petista Tadeu Veneri, habitual e implacável crítico de desvios éticos de qualquer natureza, que agora frequenta com certa regularidade episódios nebulosos.  Em 2011, o mesmo foi investigado pelo Ministério Público pelo uso irregular de verbas de gabinete. Entre seus financiadores de campanha aparecem novas surpresas. Além de André Vargas e Gleisi Hoffmann, que têm como denominador comum o doleiro Alberto Youssef, também aparece na contabilidade de Veneri uma empreiteira alvo das investigações da Operação Lava-Jato.

Apesar de ser um crítico feroz dos pedágios e das Parcerias Público-Privadas, Tadeu Veneri foi o único candidato da Assembleia Legislativa do Paraná a receber doação da construtora Norberto Odebrecht. Na prestação de contas da campanha de Veneri, entregue ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, há o registro de duas contribuições com recursos da empreiteira: uma de R$ 71.250,00 e outra de R$ 142.500,00 – totalizando R$ 213 mil. Por incrível que possa parecer, é justamente a construtora Odebrecht quem está encarregada da duplicação de rodovia no Paraná, obra que contará com pedágio.

Não obstante disso, há uma suspeita de correlação ainda com outras campanhas aliadas com outros partidos e candidatos que já disputaram eleições estaduais e para mandatos federais posteriormente. A ligação é mais uma vez com dinheiro advindo de empresas do setor de construção de grandes obras que se coadunam com obras feitas no estado durantes as gestões passadas à época em que Lula era Presidente da República e contava com farta camada de apoio pelo governado do estado do Paraná.

Essas e outras ações deverão todas ser investigadas pela Operação Lava Jato nessa fase de investigação do núcleo político ligado aos casos de propinas e financiamento ilegal de campanha de diversos governadores, como no caso Tião Viana (AC) Luiz Fernando Pezão e do ex-governador Sérgio Cabral do estado do Rio de Janeiro entre outros suspeitos.

Perante isso, há que se recordar um fato que pode se ligar com tudo isso: Documentos, recibos e anotações de próprio punhos esquecidos na gaveta de um cofre no Palácio das Araucárias em 2010 revelam detalhes da contabilidade pessoal de Roberto Requião (PMDB) e de como ele operava seu caixa 2 entre 2003 e 2010. São cópias de empréstimos e pagamentos em dólares no Brasil e no exterior, certidões de transações imobiliárias, recibos assinados por terceiros e pela mulher do senador, Maristela Requião, cópia de depósito na conta pessoal de Maristela e o envolvimento de um secretário direto de Requião nos negócios da família do senador. Os papéis serão entregues ao Ministério Público, e uma das suspeitas é que pelo menos uma das operações tenha servido para lavar ou esquentar dinheiro desviado.

Diante desses fatos aguarda-se que a Operação Lava Jato elucide a origem dessas doações de campanha e seus destinatários políticos finais e que se houver irregularidade que se puna os envolvidos.

O tiro que saiu pela culatra – Manifesto contra a corrupção do povo brasileiro

O tiro que saiu pela culatra é isso aqui…

Entidades ligadas ao governo federal patrocinou em meados de 2013 uma manifestação via Movimento Passe Livre e algumas lideranças sindicais um protesto para atormentar o Alckmin e tentar desestabilizar a política de São Paulo visando dividir a opinião pública paulista para angariar votos nas eleições do ano seguinte.

Apostando alto na mão pesada do governador paulista em lidar com atritos públicos nas ruas usando a truculência policial como foi no caso do Pinheirinho a pretensão era ferrar com Alckmin nesse sentido e criar uma celeuma em torno disso. Essa estratégia montada falhou, pois não foram às ruas apenas os pseudo-militantes ligados aos movimentos sindicais de classe e manifestantes do Movimento Passe Livre. Saíram às ruas massas difusas como a classe média e classes mais baixas reivindicando medidas contrárias a impunidade em casos de corrupção e pautas referentes ao aumento do custo de vida de um modo geral entre outras reivindicações como melhoria na educação, saúde  e segurança pública. Portanto, a coisa toda não ficou apenas nos R$0,20 lema do MPL. Foi muito além disso, fazendo o tiro sair pela culatra.

De lá pra cá, o descontentamento geral com a classe política em geral emergiu e alastrou-se pela população de forma mais orgânica e desvinculada de ideologias partidárias, de classe ou segmentos econômicos. A insatisfação com a péssima qualidade da política nacional ressoava de norte a sul do país como um recado que fez as instituições políticas lançarem algumas medidas que pretendiam atender as reivindicações das ruas logo em seguida as manifestações daquele período.

Hoje dois anos depois e após uma eleição nacional marcada por jogo sujo no marketing eleitoral e discurso político que quase nada teve de propositivo, e por outro lado exacerbou em técnicas de desconstrução do adversário das urnas mediante acusações de todos os moldes. Destaca-se nisso a campanha da situação em face aos oposicionistas; devido contar com a máquina pública ao seu favor como foi no caso dos Correios e outras formas de propaganda indevida e negativista.

Terminadas as eleições no meio de trocas de farpas entre situação e oposição devido escândalos de corrupção gravíssimos intimamente ligados à gestão do governo aliado ao fenômeno da forte polarização eleitoral, tudo isso fez com que houvesse rumores de que uma falsa legitimação eleitoral estivesse também ocorrendo para atender ao sistema de manutenção do poder que evita a renovação dos quadros políticos e mantém o continuísmo dos mesmos atores políticos no comando da República.

Sem dúvidas foi dentro dessa situação de atos e fatos que surgiram os contornos mais evidentes e aspectos mais contundentes de que há um fingimento ou uma crença fundada em discursos de divisão com base na tese que há uma elite de direita ou classe média organizada que quer retirar direitos sociais e avanços econômicos da população mais pobre a todo custo caso esse governo não tivesse sido eleito novamente apesar dos números e índices sociais e econômicos que mascaravam a derrocada da política dos mandatos anteriores. Essa foi a tese encabeçada pela militância que apóia o governo e que hoje taxa de golpista e anti-democrática qualquer livre manifestação em face do governo, que por pior que possa parecer, se funda em dados factíveis concretos e contrários a administração atual. Disso conclui-se que a crítica ao atual status quo não nasce e permanece num discurso calcado em acusações sobre o passado meramente, mas sim revela um presente e passado pouco recente desastroso alicerçado em fatos para formular essa crítica que é tida como golpista e anti-democrática.

Une-se a isso uma tradição sócio-econômica maléfica que assola o Brasil há décadas e séculos. Fenômenos sociais, políticos e econômicos ligados a baixa escolaridade e cultura política do cidadão mediano, ao apadrinhamento e coronelismo político, a uma economia sustentada por mão de obra assalariada que depende da estrutura do governo para atender todas suas necessidades mais básicas. Isso se deve na esmagadora parte dos casos ao próprio Estado e governos personificarem uma entidade que atravanca o desenvolvimento social e econômico dos setores produtivos da sociedade e do cidadão comum servindo a todos com péssimos serviços e condições de vida niveladas por baixo, as quais ainda pesam mais por serem onerosos para todas as classes e camadas da população via tributação excessiva.

Nenhum governo avançou o prometido, bem como, em nenhuma fase dos governos recentes houve de fato respeito à dignidade da cidadania de qualquer pessoa independente de classe ou condição econômica no Brasil. Há uma reiterada falácia repetida à exaustão que a miséria foi erradicada e que os níveis de distribuição de riqueza aumentaram devido aos planos sempre eficientes do governo nesse sentido. O que houve na realidade foi um mundo que ficou mais rico devido iniciativas privadas eficientes e excessivamente tributadas e não um governo que tornou mais próspera a economia particular do cidadão mais pobre através do trabalho e emprego desempenhado por este. O governo não funcionou como deveria e sempre andou de mãos dadas com os setores de grande produção de bens e riquezas por pura conveniência. Sempre existiu no fundo um interesse mútuo em diversos casos para que o poder fosse dividido com os grandes espectros mediante troca de favores.

Enquanto isso o cidadão incauto e desavisado crê piamente que existe um político apto a compreender suas necessidades mais básicas, porém o político até se passa por compreensivo e até entrega o que o seu eleitor sempre desejou, mas não é por bondade é porque o sistema se funda até mesmo nessa relação eleitor-eleito na base da troca de favores e interesses influenciados pelo que se ganha em troca. Essa é a face da corrupção estrutural que reina no Brasil. Uma corrupção fundada em valores oriundos duma tradição que remonta as suas bases do colonialismo, do coronelismo, do caudilhismo e de tantas outras facetas da nossa trajetória política como nação.  O brasileiro na maior parte dos casos não possui uma identidade política profunda e história de grandes lutas que visam tornar eficiente a coisa pública para todos, mas sim tornar a coisa pública servidora dos seus próprios interesses isolados. Nesse ponto há que se entender, e hoje grande parcela da população parece ter acordado para essa realidade óbvia, que para a coisa pública servir a todos indistintamente a coisa pública precisa ser administrada honestamente para depois sim se tornar eficiente.

Governar para setores e camadas se valendo de suas necessidades ou interesses não é uma democracia é uma grande farsa chamada ainda de Estado Democrático de Direito, onde na realidade ninguém possui direitos efetivos, mas sim interesses atendidos enquanto continuarem os corruptos sendo eleitos por aqueles que se corrompem por qualquer coisa. Seja uma doação eleitoral ou uma promessa feita pessoalmente ao eleitor que confia naquele político que promete mundos e fundos para todos, tudo isso é uma trama e jogo de interesses e não gera benefícios para a população, pelo contrário vicia o povo ainda mais nas antigas formas de se fazer política e manter pessoas públicas desonestas no poder.

Hoje nas ruas nas manifestações do dia 13 de março vimos muito disso ainda. Noticiou-se que militantes defensores do governo, ou melhor dizendo, do partido que  governa, recebiam dinheiro para participarem da manifestação em defesa da democracia e reforma política e outros tantos jargões coringas falaciosos que iludem apenas pessoas sem discernimento da verdade dos fatos.  Isso é a amostra, é o retrato cabal que uma parte da população ainda é cúmplice do sistema de desmandos, falcatruas e corrupção institucional que se mantém no poder.  Hoje sexta feira 13 de março de 2015 o tiro saiu pela culatra mais uma vez…

Domingo dia 15 de março de 2015 – e quantas vezes for preciso – aguarda-se que gente honesta saia às ruas para comprovar que nem todos são como estes que se manifestaram na data de hoje no Brasil. Antes que digam ou acusem que isso é um discurso de ódio, perseguição ou divisão, lembrem-se por favor: Não estamos sendo pagos para proteger a própria honra e liberdade, pois isso não tem preço. Estamos contra os crimes de lesa pátria que atingem a todos, inclusive àqueles que ainda se vendem por ninharia para defender o que já se tornou indefensável há tempos…

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O Batman profeta e o Judas da República

Ontem, logo no começo da noite o cheiro de chifre queimado tomou conta de Brasília. Não era Dilma fazendo chapinha; muito pelo contrário. Era a pseudo-oposição do PMDB triunfando contra o PT acuado entre as cordas depois que os traidores que prometeram votos para Arlindo Chinaglia mudaram de lado e votaram no temido Eduardo Cunha. Dilma deve ter feito careta e sentido as primeiras pontadas do piripaque petralha.

Daqui pra frente devemos ter esperança que um manifestante vestido de Batman, nos jardins do Congresso Nacional, o qual segurava ontem um cartaz dizendo: “Dilma, seu tempo está acabando. A Lava Jato está chegando” – devemos ter esperança que ele seja profético, mesmo que o milagre possa vir pelas mãos dum santo do pau oco do PMDB.

Antes que a boca do balão do Petrolão estoure e piore a situação do PT, a Presidente terá que amargar a vitória de seu inimigo declarado Eduardo Cunha para a presidência da Câmara Federal. Com 267 votos contra 136 de Arlindo Chinaglia, 100 de Júlio Delgado, 8 de Chico Alencar, a vitória logo no primeiro turno indica claramente que esta Câmara ou que esta base aliada vai apunhalar o PT a cada oportunidade de embate se o Palácio do Planalto não falar fino com o PMDB.

O PMDB irá apunhalar o PT, disso não restam dúvidas, e fará isso muitas vezes pelas costas e com isso o governo de Dilma terá, queiram ou não, a partir de agora de aceitar os proxenetas Eduardo Cunha e Renan Calheiros batendo a mão no balcão de negócios sujos cobrando altos preços para não fazer prosperar os processos de impeachment que rondam Dilma dentre outras derrotas políticas que podem ocasionar se não atendidos em suas chantagens.

O PT nas cordas logo disse que irá dialogar com suas bases e propor novos ajustes e acordos políticos. Isso é o medo do nocaute político que assola o PT. É o medo que a banda rebelde do PMDB que agora está fortalecida não poupe até mesmo Michel Temer, o qual como distinto maçom inglês poderá  perder o comando do partido visto que Eduardo Cunha é agora, nada mais nada menos, que simplesmente o terceiro na linha sucessória presidencial, como substituto eventual da Presidente e do Vice.

Dilma parece não compreender – ou ao menos não demonstra isso ficando longe das câmeras de TV e da imprensa – que está fraquejando e perdendo terreno depois do seu estelionato eleitoral estar mais do que comprovado e com a  alta inflação, apagão, seca, e sindicatos virando a cara  para ela. Não longe disso ainda há o Petrolão batendo às portas do Palácio do Planalto. Tudo isso  torna  mais provável a profecia do Batman dos jardins do Congresso.

Como nada nesse mundo de maracutaias e desmandos da política nacional é impossível, há uma possibilidade que o PT pague preços ainda mais astronômicos para manter-se ao menos ficcionalmente no poder enquanto o PMDB passa a dar as cartas. Para isso, terá que ter apoio do padrinho Lula o qual já anda planejando mais rasteiras em Dilma através de seus bois de piranha.

Ante esse cenário, Dilma fica entre fogo inimigo e fogo amigo o tempo todo e com isso ela terá que comer na mão do PMDB e também do campo majoritário do PT. Se ela tiver estômago e for obediente sobrevive à duras penas. Do contrário, deve procurar outro emprego nos próximos meses…

Essa é só a primeira parte do script, pois novas tragédias políticas para o desgoverno estão sendo prenunciadas já esta semana: O Procurador Geral da República, deverá solicitar ao Supremo Tribunal Federal que devolva à Vara Federal em Curitiba os nomes de políticos que perderam o foro privilegiado nas investigações da Operação Lava Jato.  Isso significa que alguns nomes que constam nos autos podem ocasionar grandes danos para Dilma – contra a qual diversos juristas da oposição estudam ações de improbidade administrativa em razão do Petrolão desde o final das eleições.

Após o carnaval essa tão esperada lista negra de deputados, senadores e governadores acusados de envolvimento no Petrolão deve ser divulgada; e é partir desse momento, em plena Quaresma que a crucificação de Dilma começará a ser preparada enquanto os Barrabás do PMDB pensam numa Páscoa recheada de poder inglório depois artimanhas, trapaças e traições ao melhor estilo de Judas Iscariotes.

eduardo cunha sabotador

O petróleo não é nosso, é do PT e base aliada…

Eu já vi maracutaias contábeis e fiscais das mais variadas, com todos os graus de má fé possíveis por parte de empresários que fazem caixa dois, que sonegam tributos e que querem dilapidar a empresa em detrimento do sócio bonzinho e honesto.

Mas o que a Petrobrás fez ontem chega a ser afrontoso aos contadores mais enganadores do planeta, os quais alteram livros para maquiar contas de ativos e passivos visando o enriquecimento ilícito de forma mais hábil e diria até mais profissional…

Evidentemente que os números do balanço da Petrobras divulgados ontem são falsos e obra duma contabilidade patrimonial fantasiosa, pelo simples fato de excluírem as perdas investigadas e já reveladas pela Operação Lava Jato. Em suma o balanço é a cara da Graça Foster: feio e mentiroso.

Os números divulgados pela Petrobras são a prova cabal que no Brasil político não sabe administrar nem uma lojinha de R$1,99 na sua vida privada.
Numa empresa cujo lucro caiu 38% de um ano para o outro, isto é,  de R$ 4,959 bilhões para R$ 3,087 bilhões o mínimo a se fazer era demitir o CEO da empresa por justa causa.  Fora isso o endividamento da Petro está na faixa de R$ 331 bilhões, e isso são números do segundo semestre do ano passado. Outro fator da contabilidade mirabolante é o indicador dívida-ebitda,  o qual subiu de 3,92 no segundo trimestre para 4,63 no terceiro trimestre, ou seja, quase o dobro do que está previsto nos Planos de Negócios divulgados anteriormente .
O efeito grotesco disso foi que as ações da Petro derreteram clamorosos 12% e a imprensa econômica internacional enxovalhou em cima de todos os fatos que estão ligados ao atual cenário de podridão no comando da estatal.

Enquanto isso Dilma permanece no poder e seus asseclas faturam cada vez mais em cima do povo omisso que não toma as ruas para pedir a sua cabeça diante de tantos desmandos e  falcatruas.

Charge-08-09-2014

Um pouco de história do Brasil para os militantes da esquerda

Hoje em dia a modinha de ser jovem ou velho militante de partido de esquerda é ser basicamente um cidadão desconhecedor da história recente de seu país na política. Muitos certamente são fruto da falta de estudos, sem acesso a informação e pessoas incapacitadas intelectualmente e moralmente de fazer uma reflexão honesta por si mesmos em face aos fatos concretos.

 

 

 

 

Dia após dia nas redes sociais encontramos pessoas desse naipe que sem ter nenhum conhecimento superficial sobre a história mundial e nacional da esquerda, socialismo e comunismo, se tornam uma amostra grátis da classe de ignorantes que aderem e servem cegamente ao discurso de falsa integração democrática da esquerda. Servem ao debate ideológico e de realidades sociais como massa de manobra do partido de esquerda ao qual são adeptos.

 

 

 

 

Muitos desconhecem a própria história nacional e quando conhecem um fato outro logo distorcem apenas para arregimentar argumentos em desfavor das ditas velhas e novas oligarquias ou elites dominantes e classes opressoras e burgueses de toda sorte com o mal enraizado no coração contra o povo pobre. O ranço e ódio presente nessa argumentação tolhida de reflexão é a primeira amostra da intolerância e ignorância da militância de esquerda que serve de office boy aos planos do Partido dos Trabalhadores.

Por outro lado, é bem verdade, que há também os abitolados alinhados com a dita grande direta nacional. Isto é, pessoas que seguem piamente caricaturas como Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro, Marcos Feliciano e tantos outros retrógrados que se assemelham com muitos integrantes da esquerda no serviço em desfavor da democracia regida por princípios de convivência social honesta e moderada no debate das questões políticas do país em busca de convergências concretas.  Quando os adeptos desses saem às ruas, mesmo que sejam uma minoria barulhenta, e começam a bradar pela intervenção militar, estes fazem um eco contrário as mudanças que necessitamos operar no Brasil.

Convido o leitor (a) a analisar inicialmente a era Lula nos seus dois mandatos, e para começar cito Mangabeira Unger que dizia: “Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto da nossa história nacional”.

Quando vemos Marcos Valério, o maquinista do trem pagador do Mensalão, que temendo sua condenação pelo STF, exigiu empenho de Lula pela sua absolvição, sob pena de provar que tudo sabia e assistia. Num país sério e com leis seguidas à risca, isso já seria o suficiente para meter ambos na cadeia. Como sabemos a cadeia foi apenas para quem tinha menos blindagem e logo o grande autor do plano resta livre e hoje ainda intenta em retornar ao poder.

Enquanto Marcos Valério  amarga seus dias na penitenciária, Lula, sempre de braços abertos com a corrupção, até hoje se esquiva de dar explicações à nação, até mesmo quando o seu marqueteiro de campanha Duda Mendonça confessou que o PT, ao arrepio do Banco Central, depositou a seu favor, em conta no exterior R$ 10,5 milhões, por serviços prestados na campanha eleitoral de Lula.

Naquela época o Secretário Geral da ONU, Khofi Annan discursou numa cerimônia de abertura da 15ª Cúpula Ibero-Americana em Salamanca  em outubro de 2005 deixando Lula, presente no evento num a posição de xeque mate. Khofi Annan, exibindo Relatório de Transparência Internacional, sobre a corrupção brasileira, evidenciou do  relatório o seguinte fato: “Estima-se que o volume de corrupção no Brasil, atinja R$ 390 milhões por ano”. Infelizmente o Secretário Geral da ONU desconhecia naquela época Mensalão e Petrolão que elevam essa quantia para a cifra de bilhões.

No auge do Mensalão, o Senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) bradou o seguinte comento: “Estou dizendo aqui, na melhor das hipóteses, senhor Lula, o senhor é um idiota; na pior, o senhor é um corrupto. Para mim V. Exa. É o Ali-Babá”.  Ainda em  vida, o Senador Antônio Carlos Magalhães mencionou: “A grande verdade que esse é um governo de ladrões. Tem homens sérios? Tem. No PT tem homens de bem? Tem. Mas no PT e no governo tem ladrões capitaneados pelo presidente Lula”.

Agora prestem mais ainda a atenção caro leitor (a) como Lula engendrou o mais elevado roubo patriótico a favor do seu filhinho Lulinha: Lulinha em 2002 era funcionário do Jardim Botânico de São Paulo, com salário de R$ 600,00. Rapidamente foi transformado em laranja, pelo seu pai, e hoje, Lulinha é um dos maiores acionistas da FRIBOI e, pasmem, acaba de comprar um jato, pois dizem que possui fazendas em Rondônia e que seu rebanho ultrapassa a 100.000 cabeças. Como se não fosse muito o laranja vendeu à construtora Andrade Gutierrez, parte da empresa de videogames que foi à falência, recebendo pelo ato final, a bagatela de 10 milhões de reais.

Agora um pouco mais disso já no primeiro mandato da presidente Dilma: A coisa começou a cheirar mal em Brasília novamente quando o então Ministro da Casa Civil Antônio Palocci foi acusado de enriquecimento ilícito. Depois disso as peças de enriquecimento à margem da lei e escândalos de corrupção começou o seu efeito dominó: Alfredo Nascimento Ministro dos Transportes foi despedido por superfaturamento das obras, cobranças de propina e formação de quadrilha. Wagner Rossi, Ministro da Agricultura, foi acusado de cobrar propina de 2 milhões de reais numa licitação; já no Ministério do Turismo, de Marta Suplicy, a PF apurou desvio de 4 milhões de reais, prendendo 8 membros da quadrilha. Tudo isso começou no governo Lula e continuou no governo Dilma.

Brasil Corrupção

Agora, no dia 23/10/2014, o doleiro Alberto Youssef, caixa do esquema de corrupção na Petrobrás, revelou à Polícia Federal e ao Ministério Público, que Lula e Dilma Rousseff tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal. Mesmo assim, o PT adotando a corrupção como método de governo, não foi desconstruído nesta eleição presidencial.

Eu como cidadão que deve respeitar os eleitores da Dilma começo a achar que é bom que a madame Rousseff fique no poder. Afinal quem sofre mais mesmo é quem votou nela. Quem é trabalhador, honesto, decente, honrado e vive do próprio trabalho não precisa de certas criaturas nefastas para viver e lhe prestar favores e viver de militância paga seja nas redes sociais ou na coleta de assinaturas em prol de plebiscitos e constituintes exclusivas. Logicamente sei que  todos cidadãos de bem são afetados e também padecem com isso, mas por outro lado  no geral quem vota nestas criaturas denotam uma tendência a auto destruição.

Como já se nota, Lula está com medo de Dilma não conseguir administrar a tal “herança maldita” que ele mesmo falava ser herdeiro na época de seu governo. Só que agora, não há mais a quem culpar senão a própria Dilma por ter aplicado no seu primeiro mandato a economia de viés petista, destruindo assim lentamente com os pilares e fundamentos da agenda de estabilização do país no passado.  A herança maldita foram eles quem criaram e serão eles que terão que cuidar dela. Só lamento pela violência que pode assolar o país nos próximos tempos devido o discurso de ódio e chamamento às armas feitos pelo PT contra parte da população que não aceita mais os desmandos do Governo Federal ora reeleito. Porque ter uma presidente que diz que é preciso negociar com terroristas é assombroso, e ver que ela mesma no passado foi terrorista é ainda mais aterrador para quem conhece bem a história passada do nosso país.