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Todos contra Temer!

O costume da mídia usar os mesmos argumentos falaciosos diante de todas circunstancias é o que trouxe Marina Silva à tona novamente. Os beiçudos da imprensa precisam vender a divisão e intransigência de pontos de vista; e daí dão espaço e voz aos que agem irracionalmente movidos por razões torpes em busca de poder.
A imprensa vendida, assim como os manifestantes do MST que nada cultivam na agricultura, mas cultivam no seio social mais nada além da divisão e semeiam medo nas pessoas por onde passam, assim também é a imprensa de nossos dias. Sabem apenas bradar o mesmo discurso enfadonho e decrépito na mentira, sabem apenas empunhar suas foices e facões nas redes sociais, emissoras de rádio e TV. Marina Silva é um fantoche da mídia para eles darem o seu recado ao governo. Logo virão outros tendo o mesmo espaço na mídia.
 
Versa a Lei de Coulomb, que é uma lei da física que descreve a interação eletrostática entre partículas carregadas eletricamente, que as cargas iguais se repelem e as cargas opostas se atraem. Marina Silva é uma carga oposta aos interesses da sociedade, por isso ela é eleitoralmente viável, o povo não sabe votar, não sabe o que essa falsa evangélica seringueira representa, e ela fala o que uma parcela de desavisados quer ouvir. Cuidado com essa mulherzinha de voz de taquara rachada que nos últimos dias ocupou espaço na mídia pregando a teoria de renúncia, de novas eleições e se colocando na ordem do dia como pré-candidata novamente.
Hoje Marina Silva, estampa manchete do Estadão fazendo suas análises inoportunas sobre a cena política. Desta vez ela foi chamada a falar em face de Temer.
Qualquer pessoa minimamente sensata e racional, sem olhar movido por paixões estapafúrdias na política, sabia desde o início que em meio a acalorados acontecimentos políticos, principalmente com a batalha entre governo e oposição sobre impeachment, que muito se discutiu sobre as consequências que um processo como este traria ao país. Agora o impeachment é um ato concreto no espaço e tempo e seus efeitos já foram exauridos quando Temer assumiu o governo em definitivo. Marina Silva é uma das partes que não aceita essa realidade e agora reaparece falando suas habituais teorias aos interlocutores da imprensa. A mesma imprensa que ao invés de debater o governo Temer com base em verdades, prefere debater o panorama com meias verdades de acordo com toda avassaladora onda de delações da Odebrecht.
O problema da governabilidade de Temer será sempre afetado por conta dessa grave crise econômica, com dois anos de recessão que ele herda de Dilma. É necessário marcar um ponto no espaço e tempo e colocar o impeachment como ponto de partida duma herança que se impõe ao herdeiro do cargo. É sabido que Temer, até por ele mesmo, que ele não vai resolver por si só todos os problemas do quadro político em torno dele organizando sua base em torno de sua agenda para governar em paz. Tanto isso é verdade que, os bundamolengas teleguiados pela Globonews e colunistas da escória reinaldiana não estão relatando o fato do Aécio estar tramando a queda do Ministro da Fazenda de forma intencional, premeditada e sistemática por todos os meios que forem possíveis.
O PSDB está apostando no “quanto mais pior melhor” para eles aparecerem em 2018, ou antes disso, como mocinhos em meios ao vilões e incompetentes do governo Temer. Isso mostra que Meireles é apenas um alvo secundário, o principal é Temer. Fazer ruir a economia nas mãos do PMDB é meio caminho andado para atestar o óbito político de Temer e todo PMDB. Todos queremos a melhoria da economia em curto prazo, mas isso é inviável, é uma falsa esperança, as medidas tomadas por Meireles ainda não surtiram efeito concreto justamente porque a base aliada do Temer joga contra eles ao lado de petistas ensandecidos no Congresso e nas ruas. O tempo para os remédios de Meireles fazerem efeito demora e isso joga a favor de Aécio e seu plano de desestabilizar o governo Temer.
 
O clima hostil, de má fé entre pares e punhaladas nas costas é constante e chegou às ruas, mercado e opinião pública. Isso faz a imprensa vender o complô do afastamento de Temer e consequente justificação para tomarem uma medida extraordinária de eleições diretas implodindo a Constituição mais uma vez. Isso só favorece um sujeito chamado Aécio e seus patrocinadores da mídia globelzebu. Quem viver verá essa saga aeciana contra Meireles sendo levada a cabo em conluio com a mídia para desembocar no projeto de PEC de novas eleições ou algo parecido como a tese de renúncia já solta na mídia por Marina Silva.
 
No meio desse caldeirão, não podendo contar com uma voz petista que tenha autoridade e respaldo, a mídia chama Marina Silva para fazer eco as teses oposicionistas ao governo Temer. Isso é péssimo. Temer não terá tranqüilidade política ante um cenário tão conturbado, principalmente se a Lava Jato continuar trazendo essa “agenda negativa” para o Planalto. Negativa no sentido de não criar estabilidade, do ponto de vista político a quem tanto precisa dela nesse momento, isto é, Temer e seus fiéis escudeiros envolvidos até o talo nas delações da Odebrecht que vazam seletivamente segundo os detratores da operação da República de Curitiba. Destaque-se que a Lava Jato não tem compromisso com a estabilidade política alheia, nem do PT nem do PMDB ou PSDB. A Lava Jato tem compromisso com operar a justiça independente de qualquer mote ou clichê politizado que queiram colar na operação ou no juiz Moro.
 
Mesmo assim, a classe política, através de Renan e outros pares, não vê com bons olhos que a corrupção tenha finalmente virado pauta entre os diversos setores da sociedade e que isso pode acarretar em um amadurecimento maior sobre o assunto por parte da sociedade e órgãos judiciais. Renan ataca magistrados e procuradores, e tem aval de grande parte dos parlamentares que sabem ter rabo preso com caixa dois, propinas e lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato. As pesquisas mais recentes tem mostrado como a corrupção é percebida como um dos maiores problemas do sistema político brasileiro e que a Lava Jato é apreciada por atacar esse problema em pontos nevralgicos. Isso somado ao esgotamento no papel dos partidos no diálogo com a sociedade é ponto de ignição para o desespero de políticos que querem alçar voo nas próximas eleições. 
Com um sistema complexo de acontecimentos, o processo de mudança ainda será lento e criticas ao governo Temer serão incentivadas pela imprensa devido ao seu histórico de político de ex-aliado do PT e delações da Odebrecht o colocarem na ordem do dia. Estruturalmente, o problema que estamos tratando é em como proteger o estado brasileiro deste perverso meio político querendo manter o poder, e de empresas tentando aproveitar do poder para ambas as castas terem enriquecimento ilícito. Política é basicamente poder, de quem decide e quem ganha, isso naturalmente vai gerar incentivo para grupos tentarem influenciarem o processo para uma nova eleição ou chegarem a 2018 com mais viabilidade política perante a opinião pública desinformada pela imprensa subserviente aos partidos e governos. 
Temer será posto a prova, e ele terá que mostrar dia após dia que tem o poder em suas mãos até 2018.
 

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A multidão nas ruas x paradigma da velha política

Sejamos coerentes com a situação de momento:

Acabei de chegar em BH reduto de Aécio Neves vindo do Paraná reduto do Àlvaro Dias. Em ambos os lugares a repulsa pelos mesmos é manifesta e indica que eles assinaram o atestado de óbito desse partido conivente com PT. A máscara caiu e ninguém tolera mais lideranças políticas duas caras num Brasil que precisa das ruas para ser visto como oposição séria do governo instalado no poder. A casa do PSDB desabou antes mesmo da do PT ruir totalmente. Graças a esse episódio do Fachin e daquele recuo do pedido do impeachment na última semana hoje conhecemos o verdadeiro PSDB.

A aprovação da primeira MP do ajuste fiscal na semana passada afastou as condições de se iniciar um processo de impeachment contra Dilma Rousseff. A avaliação é de um dos principais líderes da oposição: o presidente do PPS, Roberto Freire.

Para o deputado, a votação da última quarta mostrou que o governo ainda consegue formar maioria na Câmara, mesmo à custa de cargos e promessas. Ele afirma que a crise econômica não chegou ao clímax e que a oposição precisa ser “realista” ao medir as forças no Congresso.

Segundo Roberto Freire: “O impeachment não é produto do desejo individual de ninguém. Ele ocorre quando o governo não tem mais condições políticas de continuar”, diz Freire, que exerce o sétimo mandato na Câmara e votou contra os cortes no abono salarial e no seguro-desemprego. E disse ainda: “Um presidente só cai quando o país se torna ingovernável. Quem derrubou o Collor não foram os caras-pintadas nem a oposição. Foi a classe dominante, que percebeu que a permanência dele no poder estava atrapalhando o país”, afirma.
A situação atual é diferente, diz o oposicionista, porque o mercado financeiro e o empresariado se uniram a favor do ajuste. “Quem tem seus interesses atendidos pelo governo não vai trabalhar para derrubá-lo.”
Há apenas duas semanas, os deputados do PSDB se diziam prontos para protocolar um pedido de impeachment. Freire recorre a uma metáfora do boxe para explicar como o vento mudou em Brasília. “O governo estava nas cordas, mas essa votação o colocou de volta no ringue.”

Aécio Neves, Tasso Jereissati e José Serra, assim como Marina Silva estão em Nova York para cumprirem agendas distintas. Uns foram como séquito de FHC a outra participa na Universidade de Nova York, de uma série de debates sobre o tema sustentabilidade, organizados pela Rainforest Alliance, que desenvolve em todo o mundo ações para a promoção da agricultura sustentável, silvicultura e turismo. A atividade antecede a entrega do prêmio 2015 Sustainable Standard-Setter Award, que será entregue na noite desta quarta-feira no Museu de História Natural de Nova York. Marina teve seu trabalho na militância socioambiental reconhecido pela entidade.

Quando os tucanos voltarem ao Brasil encontrarão tão somente espólios e resquícios de suas bases eleitorais ainda acreditando na farsa oposicionista tucana, mas verão muitos batendo em retirada convencidos duma vez por todas que o PSDB é uma das lâminas da tesoura da qual o PT é a outra cara metade.
Aécio Neves sobrevive enquanto pode em meio a esse cenário misto de populismo petista em face da demagogia tucana por outro lado. O momento zumbi do PSDB que parece seguir ordens do PT ora do PMDB é evidente. Semana após semana temos visto a bancada tucana ladrar e depois recuar como um pinscher assustado ante as circunstâncias.

Ocupar espaço na mídia e redes sociais se tornou tática predileta do marketing psdbista para proclamar o que todos já sabem sobre o PT, mas fazem isso sem aprofundar o pensamento em idéia alguma, muito menos em atitudes concretas coerente com o discurso de fachada de Aécio.

Fazem isso sempre de olho na nova e única verdadeira oposição: a população que se veste de verde amarelo e vai às ruas gritar pelo impeachment de Dilma Rousseff.
Aécio Neves está ficando opaco e repetitivo, tem sido muito volúvel e tem dito coisas que não se tornam realidade. Sua carreira política parece chegar ao ponto de inflexão que o coloca definitivamente no rol daqueles políticos que fomentaram apenas uma promessa vazia devido suas ações nunca corresponderem aos seus discursos emblemáticos.
Tancredo Neves, seu avô, fez o que Aécio quer repetir como seu sucessor político, mas falta-lhe empenho tanto quanto veracidade com o rompimento com a velha politicagem.
Aécio caminha para o ostracismo junto de Jair Bolsonaro, Paulinho da Força, José Agripino Maia e outros tantos da dita oposição, os quais serão escorraçados da vida pública em breve devido a mesmice sádica de sua oposição fraca, covarde e meramente retórica.
Diante disso, o PSDB afunda, e olha desde já para o comedido Geraldo Alckmin como tábua de salvação, pois sabem que no Sudeste e boa parte do Sul e Centro-Oeste quer se ver livre do PT a todo custo e o governador paulista é uma opção para estes redutos eleitorais mais válida que Aécio.
A sobrevivência política de Aécio está em xeque mate. Nem mesmo ele com os votos que o levaram ao segundo turno da última eleição consegue firmar novas propostas e visão de longo alcance para que as ruas endossem seu nome como o líder da oposição. Nesse caso, vemos as ruas bradar contra o PSDB pela farsa oposicionista, pela falta de retidão de Álvaro Dias, pela incoerência dos deputados que calam-se diante da recusa do núcleo duro tucano levar adiante o pedido de impeachment na Câmara.
José Serra, aquele governador e prefeito combalido por greves da Polícia Civil e política de gabinete louvado com bolinhas de papel higiênico da tal gente diferenciada, é reflexo, nada mais nada menos, do que um político oportunista de longa data.
É perante esses tucanos sorumbáticos que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin ainda mantém sua aura de gestor responsável, de gestos comedidos e de experiência política consumada. Alckmin sabe muito bem que não se ganham eleições majoritárias com falas sem resultados práticos e efetivos, nem com bravatas pueris ou propaganda enganosa. Ao contrário, o famoso picolé-de-chuchu sabe por experiência própria com o eleitorado paulista, que o povão é arredio a factóides e a guinadas bruscas nos rumos administrativos e da economia.
Alckmin tem se portado com dignidade e correção de conduta: não alimenta seus inimigos com munição contra ele mesmo, não se deixa intimidar por palavras ofensivas de petistas e ainda faz elogios aos ex-petistas que abandonaram a nau corrupta do PT dizendo que estes são sóbrios e enxergam a realidade. Em São Paulo, o que se vê é Alckmin cumprir promessas de campanha e ser prestigiado por aquilo que ele faz e não por aquilo que fala ou dizem dele.

Aécio atualmente discursa para fãs, enquanto Alckmin mostra resultados práticos para pessoas que são desconfiadas de discursos e as convence com obras em andamento e uma política administrativa dura em cortes de gastos, que apesar do impacto são aceitas como uma medida responsável para manter o estado em andamento.

UFPR

Aécio entrou na fase do vale tudo idêntico ao de Lula que não engana a ninguém. Como pode alguém se dizer democrata quando é presidente dum partido que vê um de seus caciques apoiar abertamente com sangue nos olhos e faca nos dentes um apadrinhado político do PT evidentemente apoiador de grupos como MST e CUT e outras mazelas para o STF? Os eleitores do PSDB de São Paulo e Paraná e até mesmo em Minas Gerais assistiram a isso como um atentado aos seus votos na legenda tucana.
Nesse ponto, os eleitores de Marina Silva, admiradores da Rede Sustentabilidade, espalhados por todo o país, mas notadamente nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo colocam suas manguinhas de fora nesse momento para inventar novas propostas para atrair esses desiludidos com o PSBD.
Já o PSB que insuflou ao longo de 2013 e 2014 a candidatura do falecido líder pernambucano Eduardo Campos, o qual representava a dita terceira via na política brasileira começa a pensar em voltar a apoiar o PT por não ter mais liderança alguma para comandar o partido de forma eficaz. Além disso, pensam em dar um tiro no pé ao fundir-se com o PPS.
O eleitorado do Paraná e de Goiás, respectivamente de Beto Richa, Álvaro Dias e de Marconi Perillo, que foram os grandes responsáveis pela boa votação de Aécio nesses importantes estados, passam agora por desgastes de sua reputação política gerados por eles próprios. Isso mostra que o PSDB está fragmentado e numa situação de recorrer a alianças espúrias ao primeiro que acenar o chapéu à exemplo do PPS de Roberto Freire ou PSB do finado Campos.

Em 2018 certamente milhões de paranaenses e goianos votarão seguindo a guia de Dias e Perillo por serem fiéis aos contos da carochinha dos mesmos que se dizem opositores do PT, mas na verdade são mais como agentes duplos dentro do PSDB, o qual não faz nada a respeito, pois Aécio não lidera nada além de si próprio com ajuda de seus colaboradores de ocasião.

Resta assim para Aécio Neves algum contingente de votos dos mineiros que o idolatram e daqueles que se tornaram fãs dele durante as eleições de 2014, mas esses não formam maioria uma vez que são em muitos casos votos estratégicos contra o PT e nada mais do que isso.

Para alguém que ainda se acha dono de 51 milhões de votos reunir em todo o Brasil base eleitoral fiel se tornou uma mera ilusão. Os fatos comprovam isso: Segundo o Datafolha 83% dos que foram as ruas em protestos contra a corrupção e pedindo impeachment de Dilma Rousseff disseram que a Aécio não significa mais que isso – uma opção de momento para não reconduzirem o PT ao poder mais uma vez. Quem será a próxima opção do PSDB ainda não sabemos, mas que essa opção tende a sair derrotada nas próximas eleições é um horizonte bastante claro devido a militância cega do PT agir mais unificada em prol dos interesses do partido.

Para efeito de análise, na Argentina manifestações contra Cristina Kirchner ocorrem quinzenalmente, lotam com meio milhão pessoas a tradicional Avenida 9 de Julho em Buenos Aires. Esses manifestantes fazem muito barulho, mas assim como se congregam, se dispersam e a vida continua – Kirschner continua governando, enfrentando a alvoroçada mídia tradicional portenha, sofrendo duros golpes em sua combalida economia, mas continua de pé e, segundo consultorias de renome internacional, deverá eleger seu sucessor no próximo pleito presidencial.

No Brasil será que seria diferente? Manifestações na Avenida Paulista de São Paulo, na Atlântica do Rio de Janeiro, no Farol da Barra de Salvador, na Praça da Liberdade de Belo Horizonte e nas pontes coloniais do Recife antigo – será que todas elas juntas, na média de uma por mês (15/3/2015 – 12/4/2015 – 17/05/2015) e com números decaindo, será mesmo que isso será suficiente para derrubar um governo como o de Dilma Rousseff que detém o Estado amplamente aparelhado e corja política vendida ao seu lado nas votações do ajuste fiscal?

Reflitam sobre isso, pois o nosso sistema de representação política está falido e corroído pelo cupim da República que é a corrupção, coronelismo e alianças espúrias entre políticos. Não temos saída a não ser nos engajarmos mais profundamente numa luta contra um sistema que reforma política alguma solucionará. Nossa história política mostra que o povo unido não muda nada, mas sim a elite política e econômica são os que decidem os rumos de nossa história. Quebrar esse paradigma é a missão dos abnegados que vão às ruas, mas para isso eles precisam centrar suas vozes contra tudo e contra todos e passar esse país a limpo duma vez por todas.

Sarney a sarna da República

“Uma população que não sabe escovar os dentes vai saber votar? O povo é uma besta que se deixa levar pelo cabresto!”. Essa frase é do general João Batista Figueiredo, presidente do Brasil entre janeiro de 1979 a outubro de 1988. Seu governo tinha apenas 12 ministérios (hoje são 39) e negou a Copa do Mundo ao Brasil pelo excesso de gastos.

Evidentemente que não estamos aqui para defender Figueiredo que foi último presidente da era da Ditadura Militar, considerado o período mais negro da história brasileira e que com a criação do Ato Institucional (AI-5), cassou mandatos políticos de opositores ao regime militar e tirou a estabilidade de funcionários públicos. Entretanto, algumas coisas, têm que ser ponderadas.
Em 1984, políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros da sociedade civil participam do movimento das Diretas Já. O movimento era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira que garantiria eleições diretas para presidente naquele ano. Em janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral escolheria o deputado Tancredo Neves, que concorreu com Paulo Maluf, como novo presidente da República.
Tancredo fazia parte da Aliança Democrática – o grupo de oposição formado pelo PMDB e pela Frente Liberal. Era o fim do regime militar. Porém Tancredo Neves fica doente antes de assumir e acaba falecendo. Assume o vice-presidente e poderoso chefão do estado do Maranhão, José Sarney. É aí que eu queria chegar. Esse cidadão é uma das piores coisas da política nacional de todos os tempos.  Em toda sua trajetória política com mais de cinqüenta anos dedicados à vida pública, ele se eterniza no poder e deve morrer abraçado a ele e, além disso, logicamente, já deve estar bilionário.
Iniciaram em sua gestão os mais escabrosos casos de corrupção do país, que perduram até hoje como um imenso e incurável câncer cada vez mais nocivos ao povo e administração pública. Vivemos na ditadura da corrupção. Não que nos governos anteriores era tudo um mar de rosas, mas Sarney profissionalizou a corrupção e as negociatas espúrias entre políticos do Congresso Nacional e fez com que passassem fazer parte do cotidiano do Brasil. Falar em corrupção hoje é o mesmo que discutir um capítulo de novela; uma jogada de futebol ou comentar um filme. A profissionalização da corrupção começou no governo Sarney de fato.

Por todos esses anos de política que vivi até hoje posso assegurar, sem medo de errar que para o Brasil, Sarney foi excelente para ele mesmo como todos os que sucederam. Conseguiu tudo que queria e fecha o ciclo com a filha Roseana (ex-governadora do Maranhão) fundando um museu financiado com dinheiro público. Aliás o Maranhão, reduto dos Sarney, é um dos estados mais pobres do Brasil.

Na minha humilde avaliação o senhor José Sarney foi o pior presidente de todos os tempos depois de Dilma Rousseff, e foi o pior político do Congresso Nacional. No quesito corrupção só é precedido por Lula e Dilma. Sarney depois que foi substituído na presidência do senado por Renan Calheiros deixou seu legado de acordos desonestos ainda em andamento, mesmo não mais adentrando o plenário do Senado para votar e discutir projetos, quando está em Brasília Sarney, sempre previamente amparado por Dr.Kakay seu advogado, não sai do luxuoso gabinete de Renan e certamente ainda está envolvido com tudo de podre que anda acontecendo.

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O povo quer honestidade mas Eduardo Cunha não quer ser honesto

O deputado Eduardo Cunha do PMDB é um político que vive mergulhado no submundo da politicagem. Ele não possui a menor boa fé e nem mesmo honradez para fazer tramitar o processo de impeachment contra a presidente Dilma. Ele está mais do que mancomunado com essa escória política e fatos escabrosos que infestam a República.

Caso ele fosse um assíduo cumpridor da lei faria tramitar os processos de impedimento que estão na sua gaveta de gabinete, ora já investigado pela Polícia Federal sob ordens do Procurador Geral da República e STF que detém a tarefa de atender o desejo visceral da presidente de destruí-lo antes que ele tenha uma epifania moral ou a mínima sanidade ética de cumprir à risca a Lei de Crimes de Responsabilidade.
Como o deputado é maníaco por criar suas próprias regras e por ser um sujeito eivado de conduta escorregadia, Cunha está até agora conseguindo se esquivar e safar das garras da lei se mantendo na cadeira de chefe do Legislativo, isto é, na Câmara Federal onde corporativismo e compadrio reinam absolutos. Se houvesse um grupo de deputados eticamente ilibados, sem a menor mácula nessa quadra do parlamento, com toda certeza Eduardo Cunha seria guilhotinado ou ao menos deposto do seu cargo de mandachuva congressual.
Dilma Rousseff por sua vez, para eliminá-lo logo de vez, deveria cometer mais atos estranhos à função de Presidente da República encomendando um atentado contra o deputado maquiavélico, sabotador do regimento interno da casa legislativa federal e profanador da Lei de Crime de Responsabilidade.

Deveria enviar algum integrante miliciano do MST passar a estrovenga, facão ou foice na cabeça do deputado ímprobo duma vez por todas sem a menor cerimônia como nos velhos tempos de VAR-Palmares. Ou ao menos intentar operar algo mais ameno numa espécie de atentado da Rua Tonelero da era Vargas contra o mesmo. Ninguém suporta mais Eduardo Cunha cagando regras do seu próprio entendimento na Câmara e arrotando caviar com bafo de cebola podre da suposta moralidade e correção da sua pessoa.

Enquanto as investigações abertas pelo Ministério Público Federal não enquadram Cunha de vez; ele fica livre, leve e solto à sanha de seus inimigos tornando o legado de improbidade administrativa e corrupção de todos ainda mais extenso tendo em vista a impunidade. Sem a menor sombra de dúvidas a rede conspiratória do PMDB possui noção bem clara dos riscos que corre ao dar andamento a qualquer procedimento de impeachment. Os interesses escusos de seus subalternos e projeto de impunidade geral e irrestrita estaria comprometido caso Eduardo Cunha resolvesse ao menos uma vez na sua carreira ser honesto, de boa fé operando a lei de forma assídua.

Se ele fizesse o processo de impeachment ser levado a cabo estaria ainda mais na mira da latrocida Dilma, mas ao menos faria a coisa certa ao menos uma vez na vida como já repetido à exaustão.

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O reino da impunidade não prosperará

Luis Inácio Lula da Silva é um corrupto safado encartado de alto calibre, sempre protegido pelo seu partido miliciano e Estado aparelhado. Lula é o grande patrão da máfia petralha. Por que não rolaram ainda os processos na Justiça contra ele? Por que está tudo minado no Brasil e na magistratura de alto escalão do STF não é diferente e raras são as exceções e uma delas se chama Juiz Sérgio Moro e sua equipe. Saibam que Lula é um escroque que tem se safado sempre. Tudo isto faz com que o Brasil seja também conhecido como o Reino da Impunidade

O que as pessoas menos informadas não parecem entender é que a esquerda quase sempre é um convite ao crime e à corrupção. Justamente porque ela defende poder e recurso demais concentrados no Estado, o que já representa enorme incentivo à corrupção.

Um dia a casa cai, o dinheiro acaba, os velhos “cumpanheiros” vão em cana, o povo os desmascara e o PT sai estilhaçado e destroçado pela vontade do povo que é nação e não massa de manobra de partido político que traiu suas bandeiras.

No entanto, mesmo depois que o PT sair do poder e perder todos os dedos, mão e braços e demais partes do seu corpo corrupto, resta ainda o Estado e a República destroçados na UTI. Como poderá o Brasil sair da crise institucional e pagar aquilo que deve ao povo brasileiro ainda com tantos proxenetas a mamar nas tetas do Estado? É IMPOSSÍVEL! Temos que acabar com todos eles e daí será o momento de lutar contra o PMDB e outros partidos. Agora neste momento o nosso foco deve ser na máfia petista, e depois devemos centrar fogo no PMDB de Temer, Renan e Eduardo Cunha e nos partidos da velha base aliada desarticulados pela queda da sua matriz.

A escória política deve ser extirpada pela raiz das nossas instituições públicas vitimadas pela corrupção e aniquilamento da moralidade pública. O STF deve ser faxinado, higienizado como se fosse um mictório e latrina por onde passaram as decisões mais fecais em prol dos corruptos da nação.

Não vamos cessar até tudo ser devidamente posto em ordem e progresso como versa o lema da flâmula nacional! Não vamos desistir de lutar jamais contra corruptos e ladrões do colarinho branco. O Brasil não será reinado duma dinastia de enxovalhadores da boa fé do povo!

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A distinção entre povo corrupto e servidor público corrupto

A Polícia Federal prendeu conselheiros da Receita Federal que participaram duma fraude de 19 bilhões de reais. Em outras palavras, isso significa que a própria administração fiscal rouba dinheiro do contribuinte.

Como se não bastasse isso, muitos defensores da tese que o “Brasil é um país de corruptos” valem-se do discurso que a corrupção no Brasil é estrutural, isto é, que toda população é corrupta em maior ou menor escala. Isso é uma falácia usada no mais das vezes para distorcer a correlação dos delitos cometidos por servidores públicos ímprobos e desonestos em face do particular que não é obrigado por força de lei e cumprimento do seu dever funcional a ser honesto e seguir estritamente a lei e regulamentos da suas funções administrativas públicas.

Qualquer bom aluno de concursos públicos atento aos fatos e conceitos jurídicos que oriundos do direito penal e administrativo é capaz de reconhecer essa correlação de distorção do discurso de diversos jornalistas, juristas e historiadores que alegam que o brasileiro é um ser eminentemente corrupto devido uma suposta tradição social e histórica de nosso povo se comportar de tal forma quanto à corrupção. Isso não passa duma grande falácia que serve para distorcer o foco sobre aqueles que realmente são corruptos, passivos e ativos, que estão no serviço público e se valem do desempenho de suas funções para lograr vantagens ilícitas que o cidadão comum não detém sequer oportunidade de cometer na maior parcela dos casos.

Em vista da leva atual de escândalos e novas denúncias contra governo e entidades púbicas, está ocorrendo o recolhimento de assinaturas para a instalação de uma CPI dos Fundos de Pensão das Estatais, tarefa urgente que o senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB, tomou para si e na qual deveria ser apoiado inclusive pela parte do PMDB que ainda não foi infectada diretamente pela roubalheira em mais esse campo. Caso seja instalada, a CPI vai demonstrar que o grande traidor dos trabalhadores, irá apontar o vendilhão dos interesses públicos que usa da sua gente para angariar dinheiro visando um projeto de poder e não de atendimento do interesse público.

Não obstante a isso ora referido, nota-se com riqueza de detalhes que este governo chegou ao fim. Quem testemunha os bastidores do poder confirma que é questão de tempo a derrocada total do PT e seus aliados. Embora isto esteja acontecendo nesse exato momento, há ainda por parte dos mandantes – tanto quanto por parte de seus patrocinadores e lacaios – há a concepção distorcida e atrasada de que a voz das ruas que pedem a retirada do mandante corruptível e corruptor do poder são um bando de golpistas.  Isto sim é uma concepção anti-democrata. O fato de clamar pela retirada dos podres que apodrecem o poder é um pedido que está na consciência daqueles que não aderiram ao pacto de perpetuação da corrupção ora instalado na República.

Os fatos atestam a alegação, pois deveras quando o Poder Executivo lança um pacote anti-corrupção e coloca a CGU para influir em investigações e acordos que são de competência do Ministério Público e Poder Judiciário isso ora feito, por si só, revela que o Executivo interfere abertamente e também encobre em outras esferas, como no caso da cúpula do TCU, que via Poder Legislativo, não julga e condena devidamente processo com fulcro em dados confirmados de fraudes administrativas em estatais. Nesse tocante, os casos confirmados pela ala técnica do TCU acerca de irregularidades de contratos da Petrobrás com empreiteiras é farto, porém falta honestidade de aplicar a lei por parte dos Ministros ou Conselheiros indicados politicamente aos casos concretos desta estirpe.

O caso da Receita Federal é mais um dentre tantos outros. Isto comprova que o presente não tão somente repete o passado, mas revela com nitidez que existem mecanismos de manutenção da prática da corrupção na administração pública valendo-se de compadrio político como método. Isso sim é a corrupção nos seus moldes estruturais.

Portanto, confundir ou esboçar comparações distorcidas com o restante da população que não é servidora pública, mandatário político ou administrador da coisa pública não perfaz o requisito que todos são corruptos no Brasil. São corruptos ou ao menos cúmplices da corrupção, aqueles do povo que fazem vista grossa mesmo testemunhando os desmandos. São corruptos os que além de fazer vista grossa ainda votam em políticos de ficha suja ou defendem os corruptos no poder.  Para estes sim cabe a carapuça de corruptos populares devido estarem corrompendo a realidade dos fatos indevidamente ao defender quem deveria servir honestamente ao povo e não furtá-lo no desempenho de suas funções públicas.

O trabalho não dignifica o homem segundo os manifestantes da CUT

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O cartaz do rapaz é realmente de ridículo. Faz-nos lembrar da palhaçada imbecil do “Ame-o o deixe-o” da direita militar nos anos de chumbo. Enfim, a mesma coisa.

Alguns fatos sobre trabalhar no EUA no setor de faxina: Tem alguns trabalhos aqui de limpeza que chegam a tirar U$ 72 por dia x 3.20 = R$ 230,00 por 8 horas diárias x 6 dias na semana $ 432 x 3.20 = $ 1.382,40 x 4 semanas = $ 1.728 x 3,20 = R$ 5.529,60 ou até um pouco mais… Já no Brasil os garis cariocas estão em greve e ganham para limpar as ruas na faixa de R$1.100 por 44 horas de jornada semanais e mais alguns embutidos como ticket refeição de RS 20,00.

Queria falar para esse “camarada” da foto duas coisas: Ninguém que odeia o Brasil luta contra o país, como parece ser o caso do mesmo. Quem quer o país melhor luta pela educação, saúde e segurança etc. Quem odeia o Brasil e seu povo defende quem rouba a Petrobras, rouba os impostos, quem corta benefícios dos trabalhadores assalariados e de baixa renda etc.
Segunda coisa: Inspire-se em Joaquim Barbosa, que um dia foi faxineiro de latrinas, e estudou e sem dúvidas se tornou um homem que com o seu esforço e méritos pessoais venceu na vida numa sociedade onde há muitos ainda que preferem viver encostados no governo como se fossem paralíticos inválidos.

Aos manifestantes da CUT que se solidarizam com a causa trabalhista nossos sinceros votos de: Arrumem um emprego para terem algo melhor que fazer do que defender e propagar mentiras numa sexta feira em pleno horário comercial. Afinal de contas, não é todo dia que tem manifestação para receber o cachê de R$35,00 e uma marmitinha bancada pelo dinheiro do contribuinte né?

O tiro que saiu pela culatra – Manifesto contra a corrupção do povo brasileiro

O tiro que saiu pela culatra é isso aqui…

Entidades ligadas ao governo federal patrocinou em meados de 2013 uma manifestação via Movimento Passe Livre e algumas lideranças sindicais um protesto para atormentar o Alckmin e tentar desestabilizar a política de São Paulo visando dividir a opinião pública paulista para angariar votos nas eleições do ano seguinte.

Apostando alto na mão pesada do governador paulista em lidar com atritos públicos nas ruas usando a truculência policial como foi no caso do Pinheirinho a pretensão era ferrar com Alckmin nesse sentido e criar uma celeuma em torno disso. Essa estratégia montada falhou, pois não foram às ruas apenas os pseudo-militantes ligados aos movimentos sindicais de classe e manifestantes do Movimento Passe Livre. Saíram às ruas massas difusas como a classe média e classes mais baixas reivindicando medidas contrárias a impunidade em casos de corrupção e pautas referentes ao aumento do custo de vida de um modo geral entre outras reivindicações como melhoria na educação, saúde  e segurança pública. Portanto, a coisa toda não ficou apenas nos R$0,20 lema do MPL. Foi muito além disso, fazendo o tiro sair pela culatra.

De lá pra cá, o descontentamento geral com a classe política em geral emergiu e alastrou-se pela população de forma mais orgânica e desvinculada de ideologias partidárias, de classe ou segmentos econômicos. A insatisfação com a péssima qualidade da política nacional ressoava de norte a sul do país como um recado que fez as instituições políticas lançarem algumas medidas que pretendiam atender as reivindicações das ruas logo em seguida as manifestações daquele período.

Hoje dois anos depois e após uma eleição nacional marcada por jogo sujo no marketing eleitoral e discurso político que quase nada teve de propositivo, e por outro lado exacerbou em técnicas de desconstrução do adversário das urnas mediante acusações de todos os moldes. Destaca-se nisso a campanha da situação em face aos oposicionistas; devido contar com a máquina pública ao seu favor como foi no caso dos Correios e outras formas de propaganda indevida e negativista.

Terminadas as eleições no meio de trocas de farpas entre situação e oposição devido escândalos de corrupção gravíssimos intimamente ligados à gestão do governo aliado ao fenômeno da forte polarização eleitoral, tudo isso fez com que houvesse rumores de que uma falsa legitimação eleitoral estivesse também ocorrendo para atender ao sistema de manutenção do poder que evita a renovação dos quadros políticos e mantém o continuísmo dos mesmos atores políticos no comando da República.

Sem dúvidas foi dentro dessa situação de atos e fatos que surgiram os contornos mais evidentes e aspectos mais contundentes de que há um fingimento ou uma crença fundada em discursos de divisão com base na tese que há uma elite de direita ou classe média organizada que quer retirar direitos sociais e avanços econômicos da população mais pobre a todo custo caso esse governo não tivesse sido eleito novamente apesar dos números e índices sociais e econômicos que mascaravam a derrocada da política dos mandatos anteriores. Essa foi a tese encabeçada pela militância que apóia o governo e que hoje taxa de golpista e anti-democrática qualquer livre manifestação em face do governo, que por pior que possa parecer, se funda em dados factíveis concretos e contrários a administração atual. Disso conclui-se que a crítica ao atual status quo não nasce e permanece num discurso calcado em acusações sobre o passado meramente, mas sim revela um presente e passado pouco recente desastroso alicerçado em fatos para formular essa crítica que é tida como golpista e anti-democrática.

Une-se a isso uma tradição sócio-econômica maléfica que assola o Brasil há décadas e séculos. Fenômenos sociais, políticos e econômicos ligados a baixa escolaridade e cultura política do cidadão mediano, ao apadrinhamento e coronelismo político, a uma economia sustentada por mão de obra assalariada que depende da estrutura do governo para atender todas suas necessidades mais básicas. Isso se deve na esmagadora parte dos casos ao próprio Estado e governos personificarem uma entidade que atravanca o desenvolvimento social e econômico dos setores produtivos da sociedade e do cidadão comum servindo a todos com péssimos serviços e condições de vida niveladas por baixo, as quais ainda pesam mais por serem onerosos para todas as classes e camadas da população via tributação excessiva.

Nenhum governo avançou o prometido, bem como, em nenhuma fase dos governos recentes houve de fato respeito à dignidade da cidadania de qualquer pessoa independente de classe ou condição econômica no Brasil. Há uma reiterada falácia repetida à exaustão que a miséria foi erradicada e que os níveis de distribuição de riqueza aumentaram devido aos planos sempre eficientes do governo nesse sentido. O que houve na realidade foi um mundo que ficou mais rico devido iniciativas privadas eficientes e excessivamente tributadas e não um governo que tornou mais próspera a economia particular do cidadão mais pobre através do trabalho e emprego desempenhado por este. O governo não funcionou como deveria e sempre andou de mãos dadas com os setores de grande produção de bens e riquezas por pura conveniência. Sempre existiu no fundo um interesse mútuo em diversos casos para que o poder fosse dividido com os grandes espectros mediante troca de favores.

Enquanto isso o cidadão incauto e desavisado crê piamente que existe um político apto a compreender suas necessidades mais básicas, porém o político até se passa por compreensivo e até entrega o que o seu eleitor sempre desejou, mas não é por bondade é porque o sistema se funda até mesmo nessa relação eleitor-eleito na base da troca de favores e interesses influenciados pelo que se ganha em troca. Essa é a face da corrupção estrutural que reina no Brasil. Uma corrupção fundada em valores oriundos duma tradição que remonta as suas bases do colonialismo, do coronelismo, do caudilhismo e de tantas outras facetas da nossa trajetória política como nação.  O brasileiro na maior parte dos casos não possui uma identidade política profunda e história de grandes lutas que visam tornar eficiente a coisa pública para todos, mas sim tornar a coisa pública servidora dos seus próprios interesses isolados. Nesse ponto há que se entender, e hoje grande parcela da população parece ter acordado para essa realidade óbvia, que para a coisa pública servir a todos indistintamente a coisa pública precisa ser administrada honestamente para depois sim se tornar eficiente.

Governar para setores e camadas se valendo de suas necessidades ou interesses não é uma democracia é uma grande farsa chamada ainda de Estado Democrático de Direito, onde na realidade ninguém possui direitos efetivos, mas sim interesses atendidos enquanto continuarem os corruptos sendo eleitos por aqueles que se corrompem por qualquer coisa. Seja uma doação eleitoral ou uma promessa feita pessoalmente ao eleitor que confia naquele político que promete mundos e fundos para todos, tudo isso é uma trama e jogo de interesses e não gera benefícios para a população, pelo contrário vicia o povo ainda mais nas antigas formas de se fazer política e manter pessoas públicas desonestas no poder.

Hoje nas ruas nas manifestações do dia 13 de março vimos muito disso ainda. Noticiou-se que militantes defensores do governo, ou melhor dizendo, do partido que  governa, recebiam dinheiro para participarem da manifestação em defesa da democracia e reforma política e outros tantos jargões coringas falaciosos que iludem apenas pessoas sem discernimento da verdade dos fatos.  Isso é a amostra, é o retrato cabal que uma parte da população ainda é cúmplice do sistema de desmandos, falcatruas e corrupção institucional que se mantém no poder.  Hoje sexta feira 13 de março de 2015 o tiro saiu pela culatra mais uma vez…

Domingo dia 15 de março de 2015 – e quantas vezes for preciso – aguarda-se que gente honesta saia às ruas para comprovar que nem todos são como estes que se manifestaram na data de hoje no Brasil. Antes que digam ou acusem que isso é um discurso de ódio, perseguição ou divisão, lembrem-se por favor: Não estamos sendo pagos para proteger a própria honra e liberdade, pois isso não tem preço. Estamos contra os crimes de lesa pátria que atingem a todos, inclusive àqueles que ainda se vendem por ninharia para defender o que já se tornou indefensável há tempos…

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50 tons de manifestação e nenhuma mudança à vista

Muito interessante e necessário analisar as motivações de quem irá participar dos protestos dos dias 13 e 15 de Março.

No primeiro grupo estão toda sorte de idiotas úteis; a saber pseudo-defensores dos trabalhadores que acham que é golpismo pedir impeachment, renúncia, seja lá o que for; mesmo diante dum estado tão corrupto e aparelhado ao ponto de colocar um ex-advogado do PT para chancelar jurisdicionalmente os trâmites pré-processuais do Petrolão em relação a quem detenha foro privilegiado. Há ainda os maconheiros de esquerda pré-moldados nas faculdades federais, os gayzistas à la  Jean Wyllys que acham que mãe Dilma irá criar uma lei generosa que permita que eles queimem a rosca em praça pública e puna quem for heterossexual que discorda de toda sorte de putaria nesse quesito. Para fechar a lista há movimentos de vagabundos de toda sorte como MST, ONGs ligadas ao governo, fundações de picaretas ligadas aos padrinhos políticos e demais avacalhadores que bebem da mesma fonte dos militantes que idolatram Chavez e defendem o agora “superpoderoso” Maduro.

Estes, apesar de se auto-taxarem de democráticos, não tem nada de democráticos, pois defendem com  patas e coices o continuísmo que no fundo é uma maneira de obstar avanços na democracia de qualquer país. Exemplos disso são nossos vizinhos Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador. Todos dando continuidade ao grupo que se enraíza e quer permanecer no poder a todo custo. Quem perde com isso são setores da sociedade onde os direitos vão sendo limitados cada vez mais como salame fatiado e servido com azeite: reduz-se liberdades, direitos e condições de desenvolver atividades desde as econômicas e  sociais até atividades políticas e direitos fundamentais como o de livre expressão de pensamento.

Quem acompanha a situação do caso Nisman na Argentina e Ledezma dentre outros na Venezuela consegue entender essa correlação entre o continuísmo e o cerceamento de atividades fundamentais para a democracia no seio da sociedade. O discurso tanto do governo argentino como venezuelano em relação a quem não os apóie cegamente é que todos são golpistas e querem impedir os avanços conquistados pelo governo, que no fundo são avanços mínimos e setorizados que não se estendem a todos os cidadãos, pois visam apenas formar uma massa de manobra que corrobora a preço de pão e circo com o governo que se instalou e entranhou no Estado tornando-o mecanismo da vontade duma minoria, duma elite política corruptora e corrupta, intransigente e violenta quando for o caso para fazer valer sua vontade ameaçada pelos que ainda lutam contra o cerceamento da democracia.

No Brasil o PT tem feito desempenhado este mesmo papel ao longo dos anos. Ao dividir as pessoas gerando atritos entre camadas sociais, setores econômicos e distanciado a voz do cidadão dos seus representantes legítimos e formadores de opinião. Consegue com isso angariar apoio e votos duma parcela enquanto a outra que não aceita as teses, planos e ideologia são renegados ao título de reacionários, golpistas, elite branca de determinado estado etc. A discordância entre as duas partes é combustível para os militantes petistas e assemelhados fomentarem o discurso do idiota útil de vitimismo e ódio disfarçado de tolerante e democrático.

No segundo grupo de manifestantes que irão às ruas no dia 15 de março há dois subgrupos dentro duma massa de três correntes principais que são distintos uns dos outros na sua essência reivindicatória que merecem destaque: O primeiro são os que querem provocar de alguma forma a atuação das Forças Armadas em retribuição ao descaso das instituições e sua ineficiência em lidar com situações de corrupção e desaceleração econômica. Para estes a retirada forçosa do atual gabinete seria a única forma de reinstalar a ordem constitucional nos Poderes da República. Não levam em conta o risco secundário que isso representa para o povo, instituições e economia. Somente querem atingir o objetivo primário de retirar do poder quem está roubando e esfacelando com direitos e condições sociais da população e o que vier a posteriori após a retirada do cancro do poder é visto com ingenuidade como um mar de rosas.

A dimensão que não conseguem vislumbrar numa ação dessas é que toda ação tem uma conseqüência e quem paga pelas conseqüências são todos no caso de efetiva concretização de uso das Forças Armadas para readequar o Estado e cenário político. As conseqüências são sem dúvida mais desgastes políticos, econômicos e mais divisão social devido já haver uma polarização, e por este tipo de medida gerar inevitavelmente uma fragmentação ainda maior de grupos com espírito de revanchismo contra esta medida militarista ora defendida por incautos e despirocados sem noção das conseqüências imediatas disso no cenário nacional em todos os aspectos.

Há o segundo subgrupo que representa uma categoria moderada e sem grandes alvos políticos.  Essa categoria não está localizada apenas na faixa da classe média, mas também nas camadas mais baixas da sociedade que reivindicam a queda do continuísmo, mas sem convicção e base alguma para fazer ecoar suas reivindicações, pois são no fundo pessoas que estão tão somente preocupadas com o viés econômico; isto é, de manutenção do seu poder aquisitivo de bens e serviços e padrão de vida. Quando a situação melhora esse tipo de manifestante se contenta com supérfluos e como pode bancar planos de saúde privados, mudar de bairro de onde a violência bate às suas portas, ou conseguir melhores opções de renda e trabalho para estes não importa se o governo rouba e permanece o mesmo, se o sistema público de segurança, saúde e educação está deteriorado, o que importa é ter feijão no prato, churrasco e cerveja no final de semana e ter um carro ou moto para dar um rolê no shopping mesmo que seja para se endividar com as facilidades do sistema bancário que suga seu dinheiro.

O terceiro setor que se manifesta vai no mesmo sentido de ruptura do continuísmo, porém, estes tem maior afinidade com questões não apenas políticas de ordem da organização do Estado, desenvolvimentos social e econômico. Estes pedem que haja uma solução rápida e sensível ao clamor das ruas e honestidade no trato da coisa pública para que haja reais mudanças e benefícios econômicos e sociais que ensejem realmente mudança contra o regime de corrupção de valores e bens públicos ora noticiados em tantos escândalos. Pedem punição exemplar para os causadores dos desmandos como um eixo básico de extirpação do continuísmo e não se coadunam com as teses dos dois outros subgrupos, aqueles que de um lado querem o uso da força dos militares e outros que querem que a coisa apenas melhore para o seu bolso.

Como visto, o cenário é de extrema divisão e falta de diálogo entre diversas camadas e setores da sociedade civil. Essas manifestações só tendem a ter um poder de maior envergadura política e social no caso de unirem as principais teses defendidas numa mesma bandeira sem haver facções que rivalizam entre si de formas antagônicas. Diante desse espectro, ir às ruas nessas datas irá gerar mais do mesmo caso não se atentem para o poder que tem em mãos e que depende de comunicação e acordo em prol dum mesmo projeto de mudanças que soe mais afinado e uníssono em face do Poder. Caso contrário, será tão somente apenas barulho de panelas e buzinas descentralizados  sem repercussão útil e eficaz na história política e social do Brasil.

Mais 4 anos de mentiras do PT

É lamentável chegar a este ponto, mas é a realidade: A Presidente da República mente o tempo todo. Sempre mentiu. Mente em todos os momentos e de todas as formas. Ano passado, quando afirmou que não iria realizar uma política econômica fundada em aumento de tributos, cortes de benefícios sociais, e ainda mentiu ao dizer que o governo iria deixar a energia elétrica e combustível mais baratos. Mentiu nisso e mentiu sobre muito mais durante a campanha eleitoral. Esta semana, enviou uma mensagem mentirosa ao Congresso Nacional afirmando que o seu governo cumpriu 100% das metas de erradicação da miséria, ou seja, Dilma mentiu que exterminou com a miséria graças aos programas assistenciais do governo, quando todos sabem que a miséria ainda se prolifera em nosso país apesar dos programas assistenciais.

Dilma não age como estadista, ela reage como marionete a uma série de interesses do seu partido e seus associados. Se coloca do lado da opacidade, dos negócios sujos e das dinastias políticas que mandam no país há décadas e que lutam com todas as armas para não perderem o poder. Dilma nunca esteve ao lado da transparência, da justiça e dos brasileiros. Sempre foi uma guerrilheira dos interesses dos partidos, dos grupos golpistas e da falta de compromisso com o povo.

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Tal qual como Lula, aliás, o máximo representante desta casta espúria de servidor dos interesses partidários e dos aliados do poder, Dilma tanto quanto Lula pôs o Estado a servir os grandes interesses privados, nomeadamente os bancos, os empreiteiros, os políticos de colarinho branco em vez de servir os cidadãos. Ou seja, são os governantes do PT os expoentes desse arco da corrupção que tem atirado milhares para a pobreza e miséria. E é este grupelho de gente perigosa que tem que ser rapidamente afastado do poder. Está visto que é uma questão de sobrevivência: ou eles ou nós.

Onde Dilma visita Brasil a fora é um festival de vaias, xingamentos, povo destilando seu ódio contra a presidente e seu partido e a corrupção que assola as instituições e empresas públicas. Não é possível ela ter ganho as eleições com uma popularidade tão em baixa. De fato, tudo parece ainda indicar que o TSE fez bem o seu trabalhinho fraudulento entre quatro paredes apurando as urnas eletrônicas.

Enquanto nada é feito, Dilma continua a mentir…