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“Inúteu”!A gente somos “inúteu”!
O underground intelectual brasileiro contra o mundo do mais do mesmo
“Pelo que me recorde e saiba os ambientes escolares não deveriam ser lugar para ideologias —nem de esquerda e, se você é de direita, muito menos de direita. Escola consiste no lugar privilegiado de estudar criticamente toda e qualquer forma de ideologia quando a aula for de história, sociologia e filosofia – disciplinas que merecem atenção especial por serem as mais susceptíveis por salteadores ideológicos. Para isso, o fundamental é propor aos alunos a leitura direta dos filósofos e nada de leitura mediada por comentadores duvidosos ou ideologicamente comprometidos. Escola deve ser “ideologicamente casta”.
Hoje em dia vemos que a pedagogia de Paulo Freire já escancarou as portas duma escola ideologicamente voltada para a esquerda castradora do intelecto e moral de crianças e jovens que detém em si a mesma mania das gerações anteriores que freqüentaram colégios ainda enviesados pela pedagogia do Estado Novo: Pensar através da masturbação mental alheia. os Além disso, os alunos brasileiros não sabem ler. São analfabetos funcionais e pensadores cuja filosofia é advinda de telenovelismo e cultura nerd que se resume a idolatrar Star Wars nos melhores dos casos. Isso em qualquer país civilizado é hobby e subcultura no máximo e não eixo motor de pensamento culto para uma geração de pessoas. Até mesmo um nerd da laia de Bill Gates tem algo mais na cachola do que saber tudo sobre a armadura do Vader.
Se você é de direita e pretende combater a presença de ideologias de esquerda predominante no ensino de sua instituição escolar, lembre-se de não inverter a chave e fornecer aos alunos um pacote ideológico tão— e se não pior— ou mais repugnante quanto o que tenta combater. As disciplinas de filosofia, sociologia, história e geografia podem ser tão rigorosas quanto física, química e matemática, desde que se tiverem professores que saibam transmitir a matéria de forma adequada e equilibrada. A diferença dessas áreas está no fato de que as ciências humanas são mais fáceis de serem camufladas e distorcidas pela imaginação retórica dos professores, enquanto que nas ciências da exatas a natureza se encarrega de revelar o óbvio com base em leis bem solidificadas. Nas universidades de ciências sociais ocorre justamente o contrário: o picareta é facilmente visto como douto intelectual, dono de idéias efusivas e abundantes. O homem empírico nesse caso é um charlatão da laia de André Singer e tantos outros como Olavo de Carvalho, (sic) que nunca pisou numa faculdade e diz ser reconhecidamente o maior filósofo brasileiro vivo e fumante de todos os tempos”. (aut.cit. in fine)
Ontem conversei com um garoto, esse tal de Gabriel Brasileiro do Ceará, que vem mapeando caras que dão conta do recado fora das salas de aula convencionais e que ensinam coisas bem fundadas via vlogs, blogs e comunidades de debates políticos. O que me chamou a atenção para tese dele é de que existem intelectuais que estão numa espécie de zona cinza entre universidade e fora dos ambientes acadêmicos produzindo teses muito mais picantes e bem estruturadas do que qualquer professor de filosofia da USP ou sociologia ou até ciência política com pilhas de diplomas e livros publicados. Essa vibe ancap e libertária que tomou conta de alguns pólos das redes sociais e internet possuem sujeitos que estudam a fundo determinados assuntos e são jovens em sua maioria que detém aquele espírito do Steve Jobs em criar o novo e fazer do futuro um lugar onde caras desse time não podem ser desconsiderados. Esses seres pensantes são sobretudo libertos de influências do senso comum e sempre cultivam a dúvida e prestigiam o debate sem descartar novas hipóteses. São pessoas assim que geram confusão e reordenam o caos no mundo e estruturam novas teorias e fontes de conhecimento. Suas mentes sempre estão vasculhando o universo com sede de inovação e afrontando o status quo. Portanto, esses caras do submundo intelectual, são mais do que diletantes ou eruditos duma nova era, são uma geração que dispensa apresentações e age nas bordas da sociedade, no meio dela, e até mesmo fora dela, pois não são adequados aos rótulos de coxinhas, de reaças, de olavetes e nem de mortadelas com idéias prontas para repetir à exaustão. Esses caras são o futuro da nação e não o comodismo intelectual que impera em nossas escolas dominadas por ideologias aniquiladoras do pensamento independente.
Fica a dica!
Adaptado de F.Razzo e G. Koskol
Pátria educadora? Nunca serão!
A presidenta Dilma até certa altura da sua vida foi filhinha de papai dispondo de boa e refinada educação. Posteriormente quando ingressou na luta armada, no terrorismo assaltante da VAR-Palmares deixou de lado finesse, bons modos e educação intelectual de algum nível satisfatório. Dilma estudou no Colégio Sion, onde a convivência com freiras medievais deve ser a causa da cara amarrada de Dilma durante décadas. Ou é isso ou é uma vida sexual totalmente insatisfatória daquelas que nunca soube o que é um orgasmo. Enfim, Dilma jogou tudo que uma boa moça de família poderia querer de bom na vida para ser criminosa de carreira. Dilma apesar de ter estudado num colégio de freiras também nunca calçou as sandálias da humildade.
Até hoje com presidenta continua arroganta, prepotenta e mala sem alça. Dilma não se curvou ante a força dos fatos ao ponto de reconhecer-se como uma medíocre ignorante em economia, com idéias retrógradas e ideologicamente abalizadas na era do socialismo real soviético ou cubano. Falta-lhe estofo intelectual para enfrentar temas delicados da administraçãofinanceira estatal tais como ajuste fiscal e outros. Falta-lhe estofo moral também, desta vez para admitir que o TCU está coberto de razão sobre as pedaladas de sua equipe econômica na gestão Mantega, da qual Dilam era suserana e ele vassalo capacho da presidenta.
Sabem a razão pela qual confiscaram 7 bilhões da Educação este ano?
Está aqui a razão:
“Eu quero explicá uma coisa do ajuste. Todo mundo acha que o ajuste tira. O ajuste não tira, o reajuste…. o ajuste reajusta. Vou explicá o que é isso. O meu PSI do passado, estou falando o meu no sentido o seguinte: aquele PSI do passado, ele era 2,5%, 4%… Hoje, os juros são maiores. Porque se ele se mantivesse em 2,5%, 4%, o governu federal tinha de aguentá a diferença entre 2,5% e 12,5% mais um spread. Nós num vamus, nós não temus dinheiro prá aguentá isso. Temus dinheiro prá aguentá uma variação disso. Qual é a variação disso? 6% a 8%, 6% a 9%. É isso que nós temos recursos”.
Dilma Rousseff
Falemos propriamente de investimento em educação: O primeiro mandato do governo Lula (PT), entre 2003 e 2007, gastou menos com educação que o último governo de seu antecessor, FHC (PSDB) em seus dois governos, de 1995 e 2002. A porcentagem dedicada à educação no quadro de despesas da União caiu de 2,88% em 2003 – no início do governo petista – para 2,67% em 2004 e em 2005 e para 2,44% em 2006, voltando em 2007 ao mesmo patamar que ocupava no início do governo com 2,87%. Em termos objetivos, o financiamento da educação é a questão que mais precisa avançar sempre em qualquer país do mundo para gerar efetivo desenvolvimento.
Exemplo disso é China que investe pesado em educação há 40 anos e está onde está na economia e índices de educação internacional com alunos de ciências. O Partido Comunista chinês não é anômalo como os nossos da esquerda brasileira que pensam apenas em estatização e investimento em rendas sociais e toda sorte de malabarismo social para angariar novos currais eleitorais. Então culpemos as pessoas certas quanto a isso; a saber: partidos políticos em primeiro plano devido sua sanha por dinheiro público, Poder Executivo que arrebenta com a educação com esses cortes de 7 bilhões e Ministério da Fazenda que é quem faz o plano plurianual de investimentos. O MEC não determina o investimento em educação, isso é feito pela área econômica. Essa abordagem, nos ajuda a compreender sobre quem reclamar. Ou seja, com a equipe econômica que cobre os rombos do Executivo reivindicando diretamente à equipe da educação recursos que poderiam ser investidos em educação.
Quem conhece a saga republicana sabe que a ascensão ao poder dum iletrado ex-operário metalúrgico sindicalista pelego pau d’água só restabeleceu a rotina da anormalidade contínua que vigora até agora em todos os setores do governo federal ante a institucionalização da corrupção. Raramente no Brasil há tempos de boa gestão administrativa. Estamos habituados a curtíssimos intervalos de sanidade e decência na administração pública. Desde o fim do governo Juscelino Kubitschek temos visto: um gramático alcoólatra no poder, militares durões e desengonçados no governo, coronéis nortistas se aproveitando das brechas da história democrática, um arrogante alagoano, um engenheiro mineiro mulherengo, um sociólogo adestrado pela esquerda fabiana, sim o molusco e agora uma ex-terrorista. Todos estes sejam letrados ou não foram calamitosos para gestão da coisa pública, em especial no setor de educação. Quer conduta proba e ilibada na vida pública? Nem na santa madre Igreja isso se encontra em mais de 2000 anos de história, quanto menos num país de 500 anos de história lastreada pela dilapidação dos seus habitantes cuja maior capacidade é sambar e dominar bola de futebol.
Vivemos no caos educativo desde o Brasil colônia quando as escolas eram sediadas em vilarejos mais abastados onde padres jesuítas se encarregavam do ensino formal da época. Os mais abastados estudavam invariavelmente em Coimbra na era do Império e durante a velha República era moda estudar na França já há algumas décadas. Somente durante o Estado Novo se ouviu falar numa educação nacional forte e prevalente em caráter cívico, a qual rechaçava as idéias de João Penteado dentre outros teóricos da educação politizada que existiam na época. Hoje depois de tantas coisas vemos pedagogos pelegos freirianos endossando a ideologia do digamos assim, comunismo educativo, cuja complexidade de raciocínio faz sentido aos mais laureados professores doutorandos em educação das nossas universidades falidas que não geraram até hoje nenhum prêmio Nobel, nem mesmo um educador moderno isento de vestígios de ideologia social ou política.
Portanto, não investir na educação desse naipe causa certo alívio devido ser propriamente formação de massa de manobra inter geracional. Manter o povo na ignorância é projeto de todo governo, seja do passado ao presente todos sem exceção foram impecáveis nesse quesito. Pátria educadora é isto.