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“Inúteu”!A gente somos “inúteu”!

“Inúteu”!A gente somos “inúteu”!
 
“A gente não sabemos escolher presidente” – São 13 anos de atraso! A cada vez que a OCDE divulga o seu ranking mundial do ensino, elaborado a partir da aplicação do teste Pisa em mais de 70 países, o Brasil é confrontado com todo o seu atraso em relação à educação praticada no país. Neste último ranking, ficou evidente não apenas o nosso atraso, mas o quanto estamos regredindo, em vez de evoluir.
 
Depois de 13 anos de governos petistas, ainda estamos, no setor educacional, no mesmo patamar de quando eles assumiram o governo. E o PT e seus puxadinhos chamados de “movimentos sociais”, além de terem ficado em silêncio sobre o ranking da OCDE, ainda se mantém inflexíveis contra qualquer tipo de reforma no sistema de ensino. A esquerda não quer evolução do ensino, e sim a propagação da mediocridade. Por esse e outros motivos o Brasil gritou: Fora PT!
Kant dizia que a sociedade era mantida autoritariamente num estado a que chamou de “menoridade”, ou seja, a incapacidade de servir ao seu próprio entendimento, de pensar e agir a partir de sua própria análise crítica. Em outras palavras, era como se a sociedade não tivesse capacidade de tomar conta de si, conduzida por aqueles que tinham o poder político, econômico e social.
 
No entanto, o filósofo alemão também afirmava que deveríamos nos erguer diante disso e tentar sair do tal estado de menoridade. A forma pela qual isso se tornaria possível? Através da crítica, interrogando as “verdades” que nos são dadas.
 
De forma extremamente resumida, a crítica, segundo Kant, seria o exercício da autonomia frente àquilo que é imposto e, portanto, essencial à busca pela liberdade e por uma sociedade mais justa.
 
Bem mais tarde, Foucault formulou a seguinte questão: o que nos tem levado à atual organização social econômica, notoriamente cheia de problemas, após o exercício de tantas críticas durante tanto tempo? Seria a insuficiência da razão ou haveria poder contrário demais?
 
Como seres notoriamente orgulhosos de sua racionalidade, a insuficiência da razão não parece ser a opção mais adequada (por mais que pertinente), ainda mais diante da alternativa “poder contrário demais”. Sendo possível optar pelas duas opções, razoável escolher ambas.
 
Pois bem, agora, meio século depois, perguntamos: como exercer tal crítica num tempo em que a falta de representatividade popular é gritante em todas as instâncias do estado democrático, somado ao ensurdecedor silêncio dos instrumentos de comunicação (referindo-se a mídia tradicional e de grande alcance) diante das inúmeras tentativas de retirada de nossos direitos?
 
Como sair da menoridade que nos é imposta por decisões político governamentais e que parecem nos excluir do jogo político, como o andamento da medida provisória de reformulação do ensino médio ou o Projeto de Emenda Constitucional do teto dos gastos, entre tantos outros? Como se erguer diante de um judiciário que aparenta estar cada vez mais contaminado por posições políticas e que tem nos mostrado possuir, em inúmeros exemplos e nas mais diversas instâncias, mais intenção do que isenção em seus julgamentos e decisões?
 
É notável como a luta dos estudantes secundaristas e universitários e suas ocupações ganhou tamanha importância mesmo não ocupando o espaço que merece na mídia tradicional e nos debates na esfera pública: as ocupações são o mais puro exercício da crítica e da autonomia perante a força governamental e tem nos permitido perceber, de forma cada vez mais clara, as conexões entre os mecanismos de coerção entre o Estado e demais poderes.
 
Para ficar somente em alguns exemplos, como não lembrar do silêncio midiático do 4º Poder, que finge não ver aquele que já é, talvez, um dos maiores movimentos políticos protagonizados por estudantes, ou o uso exacerbado das forças repressoras do Estado personificado na brutalidade policial nas escolas ocupadas, ou uso de instrumentos legais claramente abusivos, como a ordem do juiz que permitiu que métodos e artifícios de tortura fossem empregados para desocupação de secundaristas de uma escola estadual, além da tentativa de individualizar e criminalizar quem ocupa, conforme solicitação e orientação formal do próprio Ministério da Educação às instituições ocupadas, entre tantos outros exemplos.
 
Mas se as mais diversas instituições demonstram estar em pleno exercício da “arte” pedagógica, econômica e política de como nos governar, os estudantes se permitiram e estão nos mostrando que é possível pensar em “como não ser governado” tão passivamente e por princípios, objetivos e formas dos quais discordamos ou julgamos injustos.
 
Num momento em que a PEC 55 (ex-241) é vendida como única solução para a economia do país e a reformulação do ensino médio desconsidera o diálogo com as partes mais interessadas (educandos e professores), posto que a melhor solução teria sido encontrada pelo atual governo, embalada e despachada como lei por medida provisória com pouco ou quase nada a discutir, estes jovens e suas ocupações têm nos mostrado que é possível erguer-se e tomar o direito de interrogar o discurso do Estado, que se impõe como verdadeiro tão somente pelo seu poder.
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(fonte: Observatório da Imprensa)

O underground intelectual brasileiro contra o mundo do mais do mesmo

“Pelo que me recorde e saiba os ambientes escolares não deveriam ser lugar para ideologias —nem de esquerda e, se você é de direita, muito menos de direita. Escola consiste no lugar privilegiado de estudar criticamente toda e qualquer forma de ideologia quando a aula for de história, sociologia e filosofia – disciplinas que merecem atenção especial por serem as mais susceptíveis por salteadores ideológicos. Para isso, o fundamental é propor aos alunos a leitura direta dos filósofos e nada de leitura mediada por comentadores duvidosos ou ideologicamente comprometidos. Escola deve ser “ideologicamente casta”.

Hoje em dia vemos que a pedagogia de Paulo Freire já escancarou as portas duma escola ideologicamente voltada para a esquerda castradora do intelecto e moral de crianças e jovens que detém em si a mesma mania das gerações anteriores que freqüentaram colégios ainda enviesados pela pedagogia do Estado Novo: Pensar através da masturbação mental alheia.  os Além disso, os alunos brasileiros não sabem ler. São analfabetos funcionais e pensadores cuja filosofia é advinda de telenovelismo e cultura nerd que se resume a idolatrar Star Wars nos melhores dos casos. Isso em qualquer país civilizado é hobby e subcultura no máximo e não eixo motor de pensamento culto para uma geração de pessoas. Até mesmo um nerd da laia de Bill Gates tem algo mais na cachola do que saber tudo sobre a armadura do Vader.

Se você é de direita e pretende combater a presença de ideologias de esquerda predominante no ensino de sua instituição escolar, lembre-se de não inverter a chave e fornecer aos alunos um pacote ideológico tão— e se não pior— ou mais repugnante quanto o que tenta combater. As disciplinas de filosofia, sociologia, história e geografia podem ser tão rigorosas quanto física, química e matemática, desde que se tiverem professores que saibam transmitir a matéria de forma adequada e equilibrada. A diferença dessas áreas está no fato de que as ciências humanas são mais fáceis de serem camufladas e distorcidas pela imaginação retórica dos professores, enquanto que nas ciências da exatas a natureza se encarrega de revelar o óbvio com base em leis bem solidificadas. Nas universidades de ciências sociais ocorre justamente o contrário: o picareta é facilmente visto como douto intelectual, dono de idéias efusivas e abundantes. O homem empírico nesse caso é um charlatão da laia de André Singer e tantos outros como Olavo de Carvalho, (sic) que nunca pisou numa faculdade e diz ser reconhecidamente o maior filósofo brasileiro vivo e fumante de todos os tempos”. (aut.cit. in fine)

Ontem conversei com um garoto, esse tal de Gabriel Brasileiro do Ceará, que vem mapeando caras que dão conta do recado fora das salas de aula convencionais e que ensinam coisas bem fundadas via vlogs, blogs e comunidades de debates políticos. O que me chamou a atenção para tese dele é de que existem intelectuais que estão numa espécie de zona cinza entre universidade e fora dos ambientes acadêmicos produzindo teses muito mais picantes e bem estruturadas do que qualquer professor de filosofia da USP ou sociologia ou até ciência política com pilhas de diplomas e livros publicados. Essa vibe ancap e libertária que tomou conta de alguns pólos das redes sociais e internet possuem sujeitos que estudam a fundo determinados assuntos e são jovens em sua maioria que detém aquele espírito do Steve Jobs em criar o novo e fazer do futuro um lugar onde caras desse time não podem ser desconsiderados. Esses seres pensantes são sobretudo libertos de influências do senso comum e sempre cultivam a dúvida e prestigiam o debate sem descartar novas hipóteses. São pessoas assim que geram confusão e reordenam o caos no mundo e estruturam novas teorias e fontes de conhecimento. Suas mentes sempre estão vasculhando o universo com sede de inovação e afrontando o status quo. Portanto, esses caras do submundo intelectual, são mais do que diletantes ou eruditos duma nova era, são uma geração que dispensa apresentações e age nas bordas da sociedade, no meio dela, e até mesmo fora dela, pois não são adequados aos rótulos de coxinhas, de reaças, de olavetes e nem de mortadelas com idéias prontas para repetir à exaustão.  Esses caras são o futuro da nação e não o comodismo intelectual que impera em nossas escolas dominadas por ideologias aniquiladoras do pensamento independente.

Fica a dica!

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Adaptado de F.Razzo e G. Koskol

A ditadura da inteligência estagnada no socialismo universitário

A doutrinação marxista nos diversos centros acadêmicos de ciências como Economia, Direito e Filosofia é um dos elementos que estão anulando a transmissão e geração de novos conhecimentos que permitiriam o Brasil e até mesmo Argentina criar uma sólida relação de inovação tecnológica, avanço social, político e econômico nesses países. O reflexo disso será uma geração centrada no pensamento burocratizante e estatizante de tudo que se refere as essas disciplinas e uma inversão de conceitos e valores que só atendem as expectativas dos leitores e fãs de Piketty.

Nos diversos grupos de estudos de universitários de Ciência Política, Sociologia também podemos notar o gradual avanço dessa tendência de mascaramento do livre pensamento e imposição de grades curriculares voltadas para uma forte gramscinização do pensamento dos alunos que por terem um cultura já bastante direcionada pelas escolas de ensino médio não conseguem escapar do esquema mental imposto em diversas faculdades.

Não estou propondo um tese de estudo anômala ou anárquica nas universidades, pois isso seria surreal, estou propondo libertação da dogmatização em larga escala que gera efeitos deletérios à cultura humana e social de qualquer país que tenha realizado esse mesmo expediente.

Notem só as chamadas dos grupos de estudo de alunos de André Singer da USP e outros congêneres: “Diálogos do Socialismo foi criado a partir da união de alguns grupos de debates  de esquerda, preocupadas com a crescente onda reacionária que vem se espalhando pelas redes sociais. O nosso propósito é o de estimular os debates e ajudar na formação política das pessoas, sempre em defesa do socialismo e da emancipação humana”. A proposta do debate unilateral que reforça o comportamento de manada resta evidente nesse caso. Ao visitar esse grupo e  citar Schumpeter e fui execrado quase a base de brados e vaias por outros membros grupo ao comprovar teses da estagnação econômica da URSS e fomento do avanço da tecnologia, força de trabalho como algo evidente no avanço do desenvolvimento social. Esse fato ocorreu no fordismo pós segunda guerra, e no EUA, e a história confirma seus avanços e retrocessos em face da economia estacionária da URSS no mesmo lapso de tempo. Eles nem quiseram ouvir a explicação, se citasse Marx ou Piketty ou até Guido Mantega seria louvado, mas como citei um autor de outra tendência fui rechaçado por pura ignorância. Sinto vergonha alheia de acadêmicos que agem desta forma, muito mais do que iletrados que não sabem uma simples tabuada ou assinar o próprio nome por extenso.

Esse é o sinal que estamos cirando geração de pessoas intolerantes, e inquisidoras sem a menor capacidade de aprender com idéias divergentes. O nosso camarada Nestor Filho, nítido eco desse tipo de conduta anos luz depois de formado nega isso de pés juntos, mas ele é amostra grátis do famigerado produto desse tipo de meio universitário.

O que chama a atenção é o comportamento desses alunos que não aderem a nada estranho aos seus dogmas já encalacrados em seus esquemas mentais pré-ordenados por concepções obscuras e facilitadoras de teses que aceitação em círculos onde a leitura da realidade é feita em recortes abstratos e não em dados brutos para serem lapidados. Se citamos por exemplo Xavier Zubiri aos mesmos desse estilo repressivo de ensino num curso de pedagogia ou Filosofia os mesmos entram em colapso e passam a demonizar o emissor de tais teses sem pensar dias vezes. Já os menos estáticos e mais abertos a escutar novas idéias sentem o grau de dificuldade em apreender conceitos e novos campos de silogismo. A dialética deles não comporta o real nem o verídico, tudo é abstração e dedução desconstrutivista e passam a vida pensando o mundo ao seu redor desta forma “relativimista”.

Um aluno da UFSM, propenso a ser filósofo de bares, nada contra o álcool, mas sim contra reduto diminuto e cerceador da liberdade de pensar por si mesmo sem ser massacrado no qual o mesmo está inserido, o já citado aqui Felipe Lopez, infelizmente parece ser incapaz de ler um livro fora da bibliografia marxista que lhe indicam. Quando me pediu um dica enumerei Michael Sandel e Alexandre Havard e ele sem saber do que se tratava de antemão já escorregou no jargão: “Bah mas isso não é socialmente viável de se ler!” – Socialmente viável? O que seria isso? Nem quis saber, pois a ladainha seria extensa e notadamente um encadeamento de pleonasmos dos alunos PSOListas do reduto sendo retransmitido em nonagésima mão.

Por essas e outras que recomendo, mandem seus filhos fazer graduação e pós no exterior, aqui o ambiente forma doutores que são uns dos outros há mais de trinta anos…Não há nada de novo no front universitário nacional, apenas um FEBAPA acadêmico com raros lampejos de neurônios iluminados em meio ao derramamento de bílis.

Volta e meia eu tenho conversado com alguns universitários que compartilham suas indignações com o fato de que suas universidades através dos seus professores os quais tem feito uma enorme apologia ao marxismo. Sei de casos de alunos que abandonaram seus cursos em virtude da pressão sofrida pelos adeptos desta conduta excludente que dizem rechaçar no tal do discurso inclusivo.  O interessante é que os professores das universidades públicas são os primeiros a meterem o pau no sistema, no capitalismo, na desigualdade social e blá, blá, blá. Todavia, são incapazes de abandonarem a vida burguesa que tem em detrimento a uma vida de privações. Pois bem, como sempre digo:A  burguesia fede,mas tem dinheiro para comprar perfume. É caso desses professores. Se ignorância fedesse e saber fosse perfume Channel com certeza eles enganariam bem usando Channel.

Ano após ano, os professores universitários fazem longas greves porque querem que seus salários sejam majorados. Ora, por acaso não são estes os defensores de uma vida simples? Por que então o desejo de aumento de salário? Controverso isso não? Ah sim, ser marxista não é fazer voto de pobreza, nem de castidade e sim liberar geral e aproveitar tudo conforme for possível. Bem Michel Foucault isso…

Sabem de uma coisa não estou cansado dessa “ditadura marxista”, o que me cansa de fato é a burrice sendo institucionalizada de forma latente e opressora sem à base de citações de Paulo Freire.  O colunista da Folha de São Paulo, Luiz Filipe Pondé publicou um texto que confirma aquilo que infelizmente tem acontecido nas principais universidades publicas do país, o qual compartilho abaixo:

“Muitos alunos de universidade e ensino médio estão sendo acuados em sala de aula por recusarem a pregação marxista. São reprovados em trabalhos ou taxados de egoístas e insensíveis. No Enem, questões ideológicas obrigam esses jovens a “fingirem” que são marxistas para não terem resultados ruins. 

Estamos entrando numa época de trevas no país. O bullying ideológico com os mais jovens é apenas o efeito, a causa é maior.  No cenário geral, desde a maldita ditadura, colou no país a imagem de que a esquerda é amante da liberdade. Mentira. Só analfabeto em história pensa isso. Também colou a imagem de que ela foi vítima da ditadura. Claro, muitas pessoas o foram, sofreram terríveis torturas e isso deve ser apurado. Mas, refiro-me ao projeto político da esquerda. Este se saiu muito bem porque conseguiu vender a imagem de que a esquerda é amante da liberdade, quando na realidade é extremamente autoritária. 

Nas universidades, tomaram as ciências humanas, principalmente as sociais, a ponto de fazerem da universidade púlpito de pregação. No ensino médio, assumem que a única coisa que os alunos devem conhecer como “estudo do meio” é a realidade do MST, como se o mundo fosse feito apenas por seus parceiros políticos. Demonizam a atividade empresarial como se esta fosse feita por criminosos usurários. Se pudessem, sacrificariam um Shylock por dia. 

Estamos entrando num período de trevas. Nos partidos políticos, a seita tomou o espectro ideológico na sua quase totalidade. Só há partidos de esquerda, centro-esquerda, esquerda corrupta (o que é normalíssimo) e do “pântano”. Não há outra opção. 

A camada média dos agentes da mídia também é bastante tomada por crentes. A própria magistratura não escapa da influência do credo em questão. Artistas brincam de amantes dos “black blocs” e se esquecem que tudo que têm vem do mercado de bens culturais. Mas o fato é que brincar de simpatizante de mascarado vende disco. 

Em vez do debate de ideias, passam à violência difamatória, intimidação e recusam o jogo democrático em nome de uma suposta santidade política e moral que a história do século 20 na sua totalidade desmente. Usam táticas do fascismo mais antigo: eliminar o descrente antes de tudo pela redução dele ao silêncio, apostando no medo. 

Mesmos os institutos culturais financiados por bancos despejam rios de dinheiro na formação de jovens intelectuais contra a sociedade de mercado, contra a liberdade de expressão e a favor do flerte com a violência “revolucionária”. 

Além da opção dos bancos por investirem em intelectuais da seita marxista (e suas similares), como a maioria esmagadora dos departamentos de ciências humanas estão fechados aos não crentes, dezenas de jovens não crentes na seita marxista soçobram no vazio profissional. 

Logo quase não haverá resistência ao ataque à democracia entre nós. A ameaça da ditadura volta, não carregada por um golpe, mas erguida por um lento processo de aniquilamento de qualquer pensamento possível contra a seita. 

E aí voltamos aos alunos. Além de sofrerem nas mãos de professores (claro que não se trata da totalidade da categoria) que acuam os não crentes, acusando-os de antiéticos porque não comungam com a crença “cubana”, muitos desses jovens veem seu dia a dia confiscado pelo autoritarismo de colegas que se arvoram em representantes dos alunos ou das instituições de ensino, criando impasses cotidianos como invasão de reitorias e greves votadas por uma minoria que sequestra a liberdade da maioria de viver sua vida em paz. 

Muitos desses movimentos são autoritários, inclusive porque trabalham também com a intimidação e difamação dos colegas não crentes. Pura truculência ideológica. 

Como estes não crentes não formam um grupo, não são articulados nem têm tempo para sê-lo, a truculência dos autoritários faz um estrago diante da inexistência de uma resistência organizada.  Recebo muitos e-mails desses jovens.”

Alguém já disse que o comunismo  no Brasil será implantado por um golpe suave, que nossa elite será burocrática, para isso uma educação redutiva e excludente de quem pensa desigual e diverge é uma das mais bem sucedidas armas satânicas dos últimos tempos para destruir a cultura de gerações inteiras. Já destruiu milhões de pessoas no mundo, a história afirma isso com dados fartos, os quais são distorcidos incutindo na mente de jovens e adultos tanto o ateísmo como o materialismo. O famoso primeiro ministro inglês Winston Churchill afirmou que o socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso. Martin Luther King chegou a afirmar que o comunismo existe por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão. Não sei se é bem isso ou se é simplesmente uma falta de decência em romper as limitações e pensar e agir diferente, como Eva ousou no Éden e nos causou graves problemas. Sim talvez precisemos de mais Evas nas universidades que provem da árvore do conhecimento proibido e cometam o pecado original do saber a verdade. Quem sabe isso salvará nossa cultura de vira lata  duma vez por todas…

Paz e amor e uma cruz quebrada de ponta cabeça é isso que sempre querem…

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Pátria educadora? Nunca serão!

A presidenta Dilma até certa altura da sua vida foi filhinha de papai dispondo de boa e refinada educação. Posteriormente quando ingressou na luta armada, no terrorismo assaltante da VAR-Palmares deixou de lado finesse, bons modos e educação intelectual de algum nível satisfatório. Dilma estudou no Colégio Sion, onde a convivência com freiras medievais deve ser a causa da cara amarrada de Dilma durante décadas. Ou é isso ou é uma vida sexual totalmente insatisfatória daquelas que nunca soube o que é um orgasmo. Enfim, Dilma jogou tudo que uma boa moça de família poderia querer de bom na vida para ser criminosa de carreira. Dilma apesar de ter estudado num colégio de freiras também nunca calçou as sandálias da humildade.

Até hoje com presidenta continua arroganta, prepotenta e mala sem alça. Dilma não se curvou ante a força dos fatos ao ponto de reconhecer-se como uma medíocre ignorante em economia, com idéias retrógradas e ideologicamente abalizadas na era do socialismo real soviético ou cubano. Falta-lhe estofo intelectual para enfrentar temas delicados da administraçãofinanceira estatal tais como ajuste fiscal e outros. Falta-lhe estofo moral também, desta vez para admitir que o TCU está coberto de razão sobre as pedaladas de sua equipe econômica na gestão Mantega, da qual Dilam era suserana e ele vassalo capacho da presidenta.
Sabem a razão pela qual confiscaram 7 bilhões da Educação este ano?

Está aqui a razão:

“Eu quero explicá uma coisa do ajuste. Todo mundo acha que o ajuste tira. O ajuste não tira, o reajuste…. o ajuste reajusta. Vou explicá o que é isso. O meu PSI do passado, estou falando o meu no sentido o seguinte: aquele PSI do passado, ele era 2,5%, 4%… Hoje, os juros são maiores. Porque se ele se mantivesse em 2,5%, 4%, o governu federal tinha de aguentá a diferença entre 2,5% e 12,5% mais um spread. Nós num vamus, nós não temus dinheiro prá aguentá isso. Temus dinheiro prá aguentá uma variação disso. Qual é a variação disso? 6% a 8%, 6% a 9%. É isso que nós temos recursos”.
Dilma Rousseff
Falemos propriamente de investimento em educação: O primeiro mandato do governo Lula (PT), entre 2003 e 2007, gastou menos com educação que o último governo de seu antecessor, FHC (PSDB) em seus dois governos, de 1995 e 2002. A porcentagem dedicada à educação no quadro de despesas da União caiu de 2,88% em 2003 – no início do governo petista – para 2,67% em 2004 e em 2005 e para 2,44% em 2006, voltando em 2007 ao mesmo patamar que ocupava no início do governo com 2,87%. Em termos objetivos, o financiamento da educação é a questão que mais precisa avançar sempre em qualquer país do mundo para gerar efetivo desenvolvimento.

Exemplo disso é China que investe pesado em educação há 40 anos e está onde está na economia e índices de educação internacional com alunos de ciências. O Partido Comunista chinês não é anômalo como os nossos da esquerda brasileira que pensam apenas em estatização e investimento em rendas sociais e toda sorte de malabarismo social para angariar novos currais eleitorais. Então culpemos as pessoas certas quanto a isso; a saber: partidos políticos em primeiro plano devido sua sanha por dinheiro público, Poder Executivo que arrebenta com a educação com esses cortes de 7 bilhões e Ministério da Fazenda que é quem faz o plano plurianual de investimentos. O MEC não determina o investimento em educação, isso é feito pela área econômica. Essa abordagem, nos ajuda a compreender sobre quem reclamar. Ou seja, com a equipe econômica que cobre os rombos do Executivo reivindicando diretamente à equipe da educação recursos que poderiam ser investidos em educação.

Quem conhece a saga republicana sabe que a ascensão ao poder dum iletrado ex-operário metalúrgico sindicalista pelego pau d’água só restabeleceu a rotina da anormalidade contínua que vigora até agora em todos os setores do governo federal ante a institucionalização da corrupção. Raramente no Brasil há tempos de boa gestão administrativa. Estamos habituados a curtíssimos intervalos de sanidade e decência na administração pública. Desde o fim do governo Juscelino Kubitschek temos visto: um gramático alcoólatra no poder, militares durões e desengonçados no governo, coronéis nortistas se aproveitando das brechas da história democrática, um arrogante alagoano, um engenheiro mineiro mulherengo, um sociólogo adestrado pela esquerda fabiana, sim o molusco e agora uma ex-terrorista. Todos estes sejam letrados ou não foram calamitosos para gestão da coisa pública, em especial no setor de educação. Quer conduta proba e ilibada na vida pública? Nem na santa madre Igreja isso se encontra em mais de 2000 anos de história, quanto menos num país de 500 anos de história lastreada pela dilapidação dos seus habitantes cuja maior capacidade é sambar e dominar bola de futebol.
Vivemos no caos educativo desde o Brasil colônia quando as escolas eram sediadas em vilarejos mais abastados onde padres jesuítas se encarregavam do ensino formal da época. Os mais abastados estudavam invariavelmente em Coimbra na era do Império e durante a velha República era moda estudar na França já há algumas décadas. Somente durante o Estado Novo se ouviu falar numa educação nacional forte e prevalente em caráter cívico, a qual rechaçava as idéias de João Penteado dentre outros teóricos da educação politizada que existiam na época. Hoje depois de tantas coisas vemos pedagogos pelegos freirianos endossando a ideologia do digamos assim, comunismo educativo, cuja complexidade de raciocínio faz sentido aos mais laureados professores doutorandos em educação das nossas universidades falidas que não geraram até hoje nenhum prêmio Nobel, nem mesmo um educador moderno isento de vestígios de ideologia social ou política.

Portanto, não investir na educação desse naipe causa certo alívio devido ser propriamente formação de massa de manobra inter geracional. Manter o povo na ignorância é projeto de todo governo, seja do passado ao presente todos sem exceção foram impecáveis nesse quesito. Pátria educadora é isto.

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Aos pedagogos com carinho uma maçã vermelha da bruxa da Branca de Neve

O título é de fábula e capcioso propositalmente…Pensem no enigma que está contido no título senhoras e senhores professores que por ventura cisquem os olhos nessa postagem…

Notem uma coisa, como diria, não me lembro quem: “presunção não qualifica a opinião de ninguém”. Na minha humilde opinião Clóvis de Barros Filho e Mário Sergio Cortella são ótimos professores, além do mais, possuem excelente oratória o que facilita e muito a admiração pelos mesmos. Não estou aqui citando o Pondé, que é aquele cara meio canastrão, que fala com careta de dor de barriga. Estou ante a isso apontando um fato: Esses professores são adeptos de ideologia de esquerda como outros não são, nada os impede de aderir a esta ou aquela fonte ou matriz ideológica, por mais nociva ou debalde que venha a ser como é o caso de muitas entronizadas na pedagogia.
Cabe aos professores não somatizar essas coisas pérfidas e ruins de toda sorte e não transformar o sistema educacional nessa palhaçada que vemos hoje em dia, onde muitos se acham com total direito de impor a racionalização das suas puras e doces verdades.

Para ser docente na PUC ou USP é pré requisito básico é ser esquerdista ou ter se emaranhado em toda sorte de bajulação acadêmica por anos a fio com pose de intelectual imensurável e engajado socialmente. Fernando Haddad é um exemplar desta realidade.

Provavelmente a maioria de vocês já simpatizou com algum desses dois (ou com os dois). Clóvis de Barros Filho e Mario Sergio Cortella. Ambos possuem a fala empostada, carisma e simpatia. Quem viu a entrevista do prof. Clóvis no Programa do Jô sem saber que é um esquerdista, vai achar que ele é ”o cara”. Mas depois que você começa a conhecer ambos melhor, percebe que os dois são grandes esquerdistas atuando na área educacional e perfilando idéias que muitos desaprovam. Abram os olhos galera, pois saber quais sãos as fontes dos nossos professores conta muito num sistema educacional que há décadas é corrompido por inúmeros sortilégios e malabarismos pedagógicos.

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Eu sei que neste Brasil do presente existem muitos professores que pastam devido serem pessoas dedicadas ao seu nobre ofício. Discordo da postura de muitos deles em relação a muitas coisas. Entretanto, isso não exime que os reconheçamos como peças chaves da engrenagem social. Essa realidade social conturbada que aí está nas ruas, na política e onde mais houver gente minimamente pensante é fruto da educação também. Educação aquém do que as pessoas merecem em termos de qualidade e quantidade. Por isto congratulações a quem faz o seu melhor em sala de aula sem perder a ternura.