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Todos contra Temer!

O costume da mídia usar os mesmos argumentos falaciosos diante de todas circunstancias é o que trouxe Marina Silva à tona novamente. Os beiçudos da imprensa precisam vender a divisão e intransigência de pontos de vista; e daí dão espaço e voz aos que agem irracionalmente movidos por razões torpes em busca de poder.
A imprensa vendida, assim como os manifestantes do MST que nada cultivam na agricultura, mas cultivam no seio social mais nada além da divisão e semeiam medo nas pessoas por onde passam, assim também é a imprensa de nossos dias. Sabem apenas bradar o mesmo discurso enfadonho e decrépito na mentira, sabem apenas empunhar suas foices e facões nas redes sociais, emissoras de rádio e TV. Marina Silva é um fantoche da mídia para eles darem o seu recado ao governo. Logo virão outros tendo o mesmo espaço na mídia.
 
Versa a Lei de Coulomb, que é uma lei da física que descreve a interação eletrostática entre partículas carregadas eletricamente, que as cargas iguais se repelem e as cargas opostas se atraem. Marina Silva é uma carga oposta aos interesses da sociedade, por isso ela é eleitoralmente viável, o povo não sabe votar, não sabe o que essa falsa evangélica seringueira representa, e ela fala o que uma parcela de desavisados quer ouvir. Cuidado com essa mulherzinha de voz de taquara rachada que nos últimos dias ocupou espaço na mídia pregando a teoria de renúncia, de novas eleições e se colocando na ordem do dia como pré-candidata novamente.
Hoje Marina Silva, estampa manchete do Estadão fazendo suas análises inoportunas sobre a cena política. Desta vez ela foi chamada a falar em face de Temer.
Qualquer pessoa minimamente sensata e racional, sem olhar movido por paixões estapafúrdias na política, sabia desde o início que em meio a acalorados acontecimentos políticos, principalmente com a batalha entre governo e oposição sobre impeachment, que muito se discutiu sobre as consequências que um processo como este traria ao país. Agora o impeachment é um ato concreto no espaço e tempo e seus efeitos já foram exauridos quando Temer assumiu o governo em definitivo. Marina Silva é uma das partes que não aceita essa realidade e agora reaparece falando suas habituais teorias aos interlocutores da imprensa. A mesma imprensa que ao invés de debater o governo Temer com base em verdades, prefere debater o panorama com meias verdades de acordo com toda avassaladora onda de delações da Odebrecht.
O problema da governabilidade de Temer será sempre afetado por conta dessa grave crise econômica, com dois anos de recessão que ele herda de Dilma. É necessário marcar um ponto no espaço e tempo e colocar o impeachment como ponto de partida duma herança que se impõe ao herdeiro do cargo. É sabido que Temer, até por ele mesmo, que ele não vai resolver por si só todos os problemas do quadro político em torno dele organizando sua base em torno de sua agenda para governar em paz. Tanto isso é verdade que, os bundamolengas teleguiados pela Globonews e colunistas da escória reinaldiana não estão relatando o fato do Aécio estar tramando a queda do Ministro da Fazenda de forma intencional, premeditada e sistemática por todos os meios que forem possíveis.
O PSDB está apostando no “quanto mais pior melhor” para eles aparecerem em 2018, ou antes disso, como mocinhos em meios ao vilões e incompetentes do governo Temer. Isso mostra que Meireles é apenas um alvo secundário, o principal é Temer. Fazer ruir a economia nas mãos do PMDB é meio caminho andado para atestar o óbito político de Temer e todo PMDB. Todos queremos a melhoria da economia em curto prazo, mas isso é inviável, é uma falsa esperança, as medidas tomadas por Meireles ainda não surtiram efeito concreto justamente porque a base aliada do Temer joga contra eles ao lado de petistas ensandecidos no Congresso e nas ruas. O tempo para os remédios de Meireles fazerem efeito demora e isso joga a favor de Aécio e seu plano de desestabilizar o governo Temer.
 
O clima hostil, de má fé entre pares e punhaladas nas costas é constante e chegou às ruas, mercado e opinião pública. Isso faz a imprensa vender o complô do afastamento de Temer e consequente justificação para tomarem uma medida extraordinária de eleições diretas implodindo a Constituição mais uma vez. Isso só favorece um sujeito chamado Aécio e seus patrocinadores da mídia globelzebu. Quem viver verá essa saga aeciana contra Meireles sendo levada a cabo em conluio com a mídia para desembocar no projeto de PEC de novas eleições ou algo parecido como a tese de renúncia já solta na mídia por Marina Silva.
 
No meio desse caldeirão, não podendo contar com uma voz petista que tenha autoridade e respaldo, a mídia chama Marina Silva para fazer eco as teses oposicionistas ao governo Temer. Isso é péssimo. Temer não terá tranqüilidade política ante um cenário tão conturbado, principalmente se a Lava Jato continuar trazendo essa “agenda negativa” para o Planalto. Negativa no sentido de não criar estabilidade, do ponto de vista político a quem tanto precisa dela nesse momento, isto é, Temer e seus fiéis escudeiros envolvidos até o talo nas delações da Odebrecht que vazam seletivamente segundo os detratores da operação da República de Curitiba. Destaque-se que a Lava Jato não tem compromisso com a estabilidade política alheia, nem do PT nem do PMDB ou PSDB. A Lava Jato tem compromisso com operar a justiça independente de qualquer mote ou clichê politizado que queiram colar na operação ou no juiz Moro.
 
Mesmo assim, a classe política, através de Renan e outros pares, não vê com bons olhos que a corrupção tenha finalmente virado pauta entre os diversos setores da sociedade e que isso pode acarretar em um amadurecimento maior sobre o assunto por parte da sociedade e órgãos judiciais. Renan ataca magistrados e procuradores, e tem aval de grande parte dos parlamentares que sabem ter rabo preso com caixa dois, propinas e lavagem de dinheiro investigadas pela Lava Jato. As pesquisas mais recentes tem mostrado como a corrupção é percebida como um dos maiores problemas do sistema político brasileiro e que a Lava Jato é apreciada por atacar esse problema em pontos nevralgicos. Isso somado ao esgotamento no papel dos partidos no diálogo com a sociedade é ponto de ignição para o desespero de políticos que querem alçar voo nas próximas eleições. 
Com um sistema complexo de acontecimentos, o processo de mudança ainda será lento e criticas ao governo Temer serão incentivadas pela imprensa devido ao seu histórico de político de ex-aliado do PT e delações da Odebrecht o colocarem na ordem do dia. Estruturalmente, o problema que estamos tratando é em como proteger o estado brasileiro deste perverso meio político querendo manter o poder, e de empresas tentando aproveitar do poder para ambas as castas terem enriquecimento ilícito. Política é basicamente poder, de quem decide e quem ganha, isso naturalmente vai gerar incentivo para grupos tentarem influenciarem o processo para uma nova eleição ou chegarem a 2018 com mais viabilidade política perante a opinião pública desinformada pela imprensa subserviente aos partidos e governos. 
Temer será posto a prova, e ele terá que mostrar dia após dia que tem o poder em suas mãos até 2018.
 

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Mais Marcela Temer menos mulher feia da esquerda canhão!

Para quem passou 13 anos vendo imagens grotescas da petulante dona Marisa, da “horripilanta” Dilma, da cara feia da Erenice Guerra, da cara de maracujá putrefado da Graça Foster, da beiçuda da Benedita da Silva, a cara de pau seco da Maria do Rosário e cara de travecão cavalo do Jandirão, e de ministra aborteira e outros tantos canhões da república, ver Marcela é uma bênção!

Como diz o Pondé: “O mundo respira melhor com mulher bonita por perto”

 

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Temer já tem todas as cartas na manga!

“Jornalismo militante e a multidão invisível” esse é o título de um texto produzidos por um líder MBL sobre sociedade civil e o papel da imprensa na cobertura política.
Num país onde o coronelismo midiático é expresso esse debate é bem vindo. O jornalismo chapa branca domina a pauta diária de informação para grande massa. Diariamente soterrados por opiniões de comentaristas da laia de Cristiana Lobo ou Airton Soares, não raro é do twitter que algum livre pensador, ou livre jornalista rebelde, que desembarcou dos grandes órgãos da imprensa diz algumas verdades sem ser coagido pelo editor de política controlador.
A censura hoje em dia mora dentro das redações da imprensa falada e escrita. Seu codinome é Beija Bunda do governo que lhe sustenta com verbas de propaganda como podemos notar pela Carta Capital e blogs sujos como o Brasil 247. Quem lê e acredita no que é manifesto nessas revistas e blogs é militante pelego do PT e seus aliados genuflexos ao lulopetismo decadente que precisam passar urgente por uma lobotomia moral.
Esses dias zapeando os canais da TV aberta, lá estava eu, no quarto dum hotel, camisa amassada desabotoada, ar condicionado no máximo, com uma bela dose de vodca com muito gelo e limão para ter que aturar William Bonner comentando a carta “vazada” de Michel Temer dizendo que a carta era indiscutivelmente um desabafo, porque, ora, estava descrito na própria carta que era um desabafo ora bolas do meu saco! Que lógica cartesiana impressionante!
Todavia o “dasabafo vazado” repercutiu no plenário da Câmara dos Deputados. A carta de Temer foi mais nitroglicerina pura num quebra pau homérico anunciado entre deputados governistas, soldadinhos de chumbo do Planalto, liderados por um almofadinha peemedebista carioca chamado Leonardo Picciani e outros Sibás Machados genéricos do baixo clero.
O que já fedia enxofre se tornou escandalosamente em mais um cenário de deputados cretinos mantidos à tributação excessiva numa farra em que os rumos do país são definidos por esses sacripantas calhordas corrompidos por dólares na cueca, como vem personifica o líder do governo na Câmara Federal e seus asseclas.
Um dia depois, vimos Eduardo Cunha emanar seus poderes sórdidos na Comissão de Ética em mais uma oportunidade barrando pela sexta vez o andamento do processo contra ele naquela comissão vendida aos interesses espúrios duma classe política corporativista. Evidente como batom no colarinho, Eduardo Cunha distribuiu ordens para rachar Fausto Pinato, um deputado meia sola paulista que está sendo acusado de receber propina do para foder com Cunha duma vez por todas. Certamente a grana preta iria parar nas cuecas do deputado do PRB que entraria na galeria de deputados famosos por usar esse método da ceroula endinheirada para fins nada lícitos.
Ao relatar as ofertas de propina, Pinato, porém, não deu nomes e diz que não sabia se as pessoas queriam que ele votasse contra ou a favor de Cunha. Ora bolas deputado! Acha mesmo que essa conversa furada contada para a grande imprensa cola?
Segundo Pinato, uma das vezes em que foi abordado para receber, ele estava em um aeroporto de São Paulo, local estratégico onde emissários petistas da ORCRIM adoram entregar malas cheias de pixulecos aos seus destinatários. Certa vez usaram um hotel e shopping em Curitiba para entregar o din-din deslavado para Gleisi Hoffmann e Requião; e daí vem o “santo” Pinato diz que não sabe de onde essa grana vem?
Pinato, para azar de Cunha, era um peão que cederia aos apelos da opinião pública com extrema facilidade. Para sorte dele, ou por manobra dele, acabou sendo destituído do cargo após a Mesa Diretora armar sua substituição na surdina. A troca foi realizada na sessão em que deveria ser votado o seu parecer preliminar, após sucessivos adiamentos, defendendo a continuação das investigações por suposta quebra de decoro parlamentar.
Cunha é acusado de não ter declarado contas bancárias na Suíça e de ter mentido em depoimento à CPI da Petrobras sobre a existência delas. Ele nega ser o dono das contas, mas apenas ter o usufruto de ativos geridos por trustes. Daí aparece o tal Fausto Pinato, um deputado sem traquejo, testa de ferro da Universal, e diz: “Nessas abordagens, essas pessoas, que eu não sei quem eram, diziam, fazendo sinal de dinheiro com a mão: ‘Você pode arrumar a tua vida’. Eu já desviava, não dava ‘trela’ para o assunto. Procurei ficar bem reservado.”
Enquanto o coro dele era tirado na Comissão de Ética, Picciani dava seus últimos suspiros de líder do PMDB na Câmara. Temer já tramava derrubar o garotinho seduzido pela pedófila política Dilma por outro deputado fiel aos seus interesses. O nome dum deputado ligado ao lobby da mineração, forte dentro da casa em diversos partidos era o nome mais indicado para fazer essa outra substituição para beneficiar outro peemedebista, ou seja, desta vez o próprio Michel Temer, taxado por Ciro Gomes como “capitão-do-golpe do impeachment”.
Resultado desse rolo foi que o desabafo de Temer na verdade foi uma bafão para todo Congresso Nacional sentir que o PMDB está predestinado ao poder quando o impeachment ronda o Planalto. Não será um aliado da Dilma como Ciro Gomes que irá ter capacidade e nem habilidade e muito menos meios de negociar com um cacique do PMDB como Eunício Oliveira – que odeia Ciro – para deixar de servir ao grande mestre peemedebista forjado sob medida para ser o segundo na linha de sucessão.
Renan Calheiros e outros tantos terão que se dobrar aos planos de Temer e sua trupe. Terão que seguir o mesmo destino de Eliseu Padilha e  destroçar o PT com requintes de ações mafiosas do Poderoso Chefão sob a batuta de Michael Corleone. Enquanto isso, Cunha barra pela sétima, oitava, nona ou décima vez o andamento do processo de quebra de decoro parlamentar contra ele, e coloca a casa em xeque para que tudo que Temer venha a tramar em conversas aqui e acolá se reflita positivamente ao seu favor.
O que vemos é Temer e PMDB esvaziando o poder do Planalto com apunhaladas certeiras nas costas de todos os aliados do PT. Temer retira passo a passo Dilma de cena e a coloca a presidenta em saias justas diante da opinião pública. Dilma cai feito um patinho e de quebra faz Jacques Wagner ser parceiro dela na tentativa desatinada de minar a reputação de Temer diante duma nação que está cansada dessa novela da usurpadora da república que usou dinheiro surrupiado da Petrobras para se eleger e reeleger.
Agora é a vez de Temer, como um dia foi de Itamar, e com carta ou sem carta de desabafo, o PMDB tem o baralho inteiro em suas mãos e é uma questão de tempo desinstalar Dilma do Planalto. As cartas marcadas estão na manga do paletó de Temer.
E o suposto “golpe” não vai passar na TV, pois o jornalismo da grande mídia perdeu a capacidade de ler na entrelinhas dos fatos…
E tenho dito!
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A situação temerária do governo Dilma

As tentativas de apaziguamento entre pares nesse descalabro todo através de acordos secretos não reduziram o medo, quase pânico, que sacode as glândulas sudoríparas de numerosos homens públicos do passado e presente. A miniaturização da política é tamanha que qualquer conversa entre dois parlamentares já é um risco de destronar qualquer pessoa nesse meio.

Muitos deles começam a buscar, na memória, frases ditas sem cuidados e sem malícia, pelo telefone, ou pessoalmente, a pessoas de pouca confiança. Teme-se, e com alguma razão, que a manipulação dos registros fiscais, patrimoniais de qualquer político ou ente relacionado aos mesmos que torne qualquer conversa um libelo do caos total. Não obstante o medo, e, provavelmente, o surgimento de suspeitas infundadas contra homens “honrados”, o vendaval será saudável para quem se aliou ao mal e quer redenção.

Resumo da ópera: A análise de cenário indicava que a Lava Jato chegaria até Eduardo Cunha sem dúvida mais cedo ou mais tarde. Sabendo do óbvio Mercadante apostou tudo nessa possibilidade, sem avaliar quando tempo levaria para isso ocorrer. Cunha seria eleito de qualquer maneira chefe da casa de achacadores e isso seria péssimo para quem está do outro lado da Praça dos 3 Poderes. Aos trancos e barrancos, Mercadante tentou rearticular a base e puxar o tapete de Cunha, coisa tal que foi a razão do esfacelamento da base aliada na Câmara.

Conselheiros próximos a Dilma convenceram-na a abrir espaço para o vice-presidente Michel Temer, ou seja, trata-se daquelas raposas velhas e sábias que ajudam a acomodar a base, seja qual for o governo, FHC, Lula ou Dilma. E aí que a porca torce o rabo, pois petistas não sabem ser coadjuvantes devido a arrogância ostensiva, um sentimento de superioridade que dificulta o relacionamento com mortais comuns, especialmente do meio político.

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As últimas informações sobre os conflitos com o vice-presidente Michel Temer não são animadoras. Temer é um político experiente, responsável, que, em função de sua carreira sem arranhões, tornou-se uma espécie de avalista da governabilidade. Jamais avançou além das suas atribuições e só se colocou em campo depois de convocado. Agora ele sabe que o mote da última intriga foi atribuir a ele ambições de voos autônomos, por sua afirmação de que há necessidade de se unir o país para superar a crise em torno de “alguma pessoa”.

Esse jogo inconsequente poderá jogar pela janela a última âncora de governabilidade do governo Dilma, que é o PMDB inteiro. Daí será o fim!

E tenho dito!

House of Cunha

Por que Eduardo Cunha não irá dar andamento aos pedidos de impeachment?

Ele pessoalmente não tem interesse particular nesse procedimento num primeiro momento, assim como seus colegas do PMDB devido todos estarem numa posição de onde quem dão as cartas na mesa são eles. A situação é cômoda e agradável. O PMDB já se estabeleceu no poder, governa como bem entende, não possui, nem sofre o mesmo ônus político do partido principal no poder quando as coisas saem fora de controle. Pelo contrário, se beneficiam delas como no caso de Cid Gomes e das manifestações de 15 de Março exemplificam.

Em vista disso, Dilma está se tornando cada vez mais uma mandante de fachada, não tem comando do Congresso Nacional que é dominado pelo PMDB, não tem liderança interna dentro do PT e caiu nas garras de assessores incompetentes e desleais, que ao primeiro sinal de que Dilma falha viram as costas e deixam ela a ver navios.

Já foi assim antes, e continua sendo assim agora. Ainda há outros pesos e contrapesos: os quase 40 ministros de Dilma não possuem interesse legítimo em defender a presidência nas saias justas que ela se mete. Fazem defesas do seu governo somente para manter as aparências, mas nos bastidores agem como bem entendem trabalhando em prol de interesses próprios. Eles não largam do osso também,  isso Cid Gomes se furtou a dizer em seus discurso de despedida do cargo de ministro do MEC. Portanto, não há coalizão de governo, há um bando de ratazanas que abandonará o navio quando ele estiver prestes a afundar.

A aliança política entre PT e PMDB é tão infiel e promíscua, tanto quanto é dependente e manipuladora que em pouco tempo a única maneira de Dilma continuar presidente será se filiando ao PMDB.

Piada a parte reflitam sobre o seguinte:

O PMDB se vale de sua postura de negociador e interlocutor com opositores e base aliada para também se destacar dentro da sua posição de comandante supremo do parlamento em relação as manifestações das  ruas. O PMDB não condena os manifestantes das ruas em momento algum, enquanto o PT demoniza o 15 de Março e a todos manifestantes como ligados a oposição. Prova disso, são as declarações de Miguel Rosseto na coletiva de imprensa onde cita que há vértices de golpismo por parte daqueles que não votaram em Dilma. Já Michel Temer em entrevista recente no programa de Roberto Dávila, diz que as manifestações são saudáveis, democráticas e vocalizam o poder que emana do povo, dizendo que a classe política está apenas no poder transitoriamente exercendo o poder que lhe foi conferido pela população. Quem escuta isso simpatiza com Temer e vê Rosseto como um subalterno arrogante que é porta voz de outra prepotente que envia um ministro dar recados ao povo quando o assunto é diretamente com ela.

São essas grandes diferenças e nuances que tornam o PMDB o partido que dá as cartas, que condiciona entendimentos, e manipula setores. Enquanto isso, o PT cria confusões e gera escândalos e ataca a todos como um cão raivoso acuado. Nessa escalada pelo poder vemos que o maquiavelismo, muito personificado na figura de Eduardo Cunha, traz a essência do político hábil que explora a virtú e fortuna para obter seus objetivos por meios ora velados ora expositivos. Tudo feito sob medida, na hora certa, com o tom forte e suave bem condensado, e com a retórica afinada tanto para o ataque como defesa

Dilma deveria tomar lições de como se influência políticos e de como aproveitar momentos ao seu favor no  House of Cards que se instalou entre Congresso e Planalto. Além disso, ela deve tomar cuidado para não se tornar inimiga declarada e frontal de seus “aliados”. Afinal de contas, a cabeça que pode rolar antes de qualquer outra é a dela e não a deles…

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