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Cortando as asas da coruja

A infernet, ou lado mais infernal da web, onde as tais redes sociais, blogs e outros meios servem como ferramentas poderosas e simples para potencializar opinião e informação.

Até mesmo os boçais e energúmenos tem o direito a sua opinião, a ser crítico, a questionar a se expressar com uma tigela de macarrão na cabeça num vlog falando o que quiser sobre o aquecimento global deixar as mulheres mais molhadas. Mas esculachar por simples preconceito, ou por posições subideológicas não torna ninguém mais bacana.

Ainda mais se for com bases em informações falsas e de segunda mão repassadas por um subtipo do mesmo naipe.

Embora não devamos dar eco ao que vem de tão baixo, algumas questões colocadas de forma totalmente falsa me impelem a não ser tão low profile assim.

O famigerado Paulo Ghiraldellis  (e aqui cabe o s digno de Mussum) É um cara tão pluralista e bem informado que chega a ser minimente convincente para todos que buscam na internet um guru intelectual supremo e indubitável tais como o Chico Sofista procura e acha no Paulo Ghiraldelli.

Por sinal Chico Sofista que é ideologicamente afetado ao próprio Satanás,  inventou que este que vos escreve era contra Obama e fã do Mitt Romney ou adepto de cateirinha do Tea Party ou algum grupo fascista de classe média alta pedante tipo De Molay para o primeiro e este por sua vez sem checar nada acreditou piamente.

Paulo Ghiradelli acreditou no ato nessa mentira deslavada como se fosse uma sacrossanta verdade advinda dum maconheiro chapado ao ponto de dizer que eu juntamente do Mitt Romney e mais 47,9% do povo americano perdi geral e levei uma lição dele e quem pensa como ele e o idolatra como no caso Chico Sofista.

Arrematou salientando que obscurantistas, racistas, fundamentalistas, e intolerantes e, porque não olavistas, também perderam juntos. Daí questiono: O fato de não checar se sou ou não pró Romney  ou se apoio ou não gente desse naipe como Ghiraldelli fez revela o que?

Das duas uma: Ou que ele é um ser com poderes de prospecção da ideologia alheia sem igual no mundo todo ou que fala as coisas sem saber o real fundamento delas. E parece que esta segunda opção cai como uma luva no caso em tela e revela que a vasta legião de sofistinhas que rodam a internet em busca de mentores intelectuais precisam rever seus conceitos e deixar que proferir lorotas inverídicas pra puxar o saco do mestre.

Os comentaristas e formadores de opinião profissionais ou semi-profissionais como Ghiraldelli deveriam checar as fontes antes de sair soltando seus pareceres pra depois não reclamrem que estão sendo vítimas deste ou daquele cidadão.

Estes dias percebi nas redes sociais o contingente alvoroço que se formou sobre a notícia que se formou acerca da declaração que os Gurani-Kawioá iriam incorrer em suicídio coletivo. Achei aquela notícia extremista demais e um tanto duvidosa e incerta e quando tive algum fundamento de que era integralmente incorreta postei a versão correta dos fatos sobre isto aqui mesmo no blog.

Se eu que lanço opiniões por hobby e sátira checo a informação para ter credibilidade mínima porque o dito cujo do Ghiraldellis não pode fazer o mesmo antes de soltar seus palpites sobre Deus e o mundo?

Não estou aqui para dar lição de moral em ninguém, mas também não estou aqui dizendo que sou eu o dono da verdade como muitos como este senhor parecem se achar posando de “bam-bam-bams” duma massa e classe de alcoviteiros e propagadores de subideologias. Estas sim obscurantistas e intolerantes e porque não dizer infundadas muitas vezes.

E tenho dito!

 

Fuck Life (capítulo 97½)

Pessoas “normais” sempre esperam obter diversas coisas pouco realistas duma interação social:

Conversas estimulantes e reflexivas, contatos socais importantes e um sentimento de estar em contato com uma pessoa que se interesse por aquilo que você realmente é.

Tudo isso não passa de irracionalidade e estupidez, pois a experiência humana revela que na maioria das oportunidades de interação social as conversas se degeneram para um papo tosco sobre o clima da semana, sobre a vontade de emagrecer e dificuldade de fazer exercícios físicos e inúmeros outros padrões de reclamações ou fofocas sobre novelas ou a vida alheia.

Agora o que me chamou a atenção foi m engraçadinho, chamado Richard Neill, o qual postou na página duma empresa de absorventes no Facebook um recado indignado. Ele escreveu que sempre via nos comerciais de absorventes, as mulheres aproveitando a vida ao máximo, alegres, com uma trilha sonora maravilhosa.

Só que quando ele arranjou uma namorada, percebeu que o que era exibido no comercial não passava de uma mentira, e que o período menstrual nada tinha a ver com aquela magia toda.

Todo mundo está careca de saber que uma mulher na TPM é o cão chupando manga, que é pior que Tsunami ou briga de torcida organizada quando está “naqueles dias”.

O pior é perceber que além disso as pessoas como esse tal Richard estão criando expectativas sobre outros seres humanos baseados em comerciais de TV indecorosos que nada condizem com a realidade.

Uma coisa é certa na vida real não tem como evitar pessoas desagradáveis ou que mesmo sendo legais e bacanas não passem por fases de xaropisse.

Aprendam isso antes que passem a lotar ainda mais os consultórios de psicanalistas que faturam alto enrolando pessoas depressivas que não sabem lidar com esse tipo de tensão própria das interações do bicho chamado de humano.

Pragas, ameaças e ódio do mulheril

Eu acho… Aliás, tenho certeza absoluta que as ameaças e pragas destinam a minha pessoa são coisas de gente que no fundo me quer bem, mas que para manter o seu amor disfarçado prefere fazer de conta que me detesta… Posso estar enganado, mas creio piamente nisso de certa forma.

Dizem: “Um dia tu vais pagar muito caro por tudo que fazes Aloprado Alonso”.

Pagar caro é uma das coisas que mais são ditas. Pagar caro e à vista seria ótimo, pois a prestação com juros seria requinte de maldade da pessoa que deseja tal propósito.

Geralmente das mulheres eu ouço que irei levar um pé na bunda. Pé na bunda não é uma das melhores coisas de se receber… E acho que pior ainda ter de dar…um pé na bunda da mulherada, preferia ficar com todas elas acariciando seus traseiros.

Enfim, todo mundo paga por alguma coisa em algum tempo… No fundo todos se fodem, tudo é uma questão de tempo… Só esperar.

Tu vais ver… Vais encontrar uma mulher que não presta, que tu vais te apaixonar, ela vai fazer gato e sapato de ti… Ela vai te cornear tu vais ver…

Talvez na próxima vida. Nesta já estou calejado o suficiente e não é novidade também… Pensando bem, essa mulher está pra nascer (rindo) –

Algumas dizem assim: “Vou ter o prazer de te ver doente, implorando pra alguém te cuidar… Sofrendo e podre, o teu dia vai chegar ordinário… Podes ter certeza disso… Tenho tanta raiva de ti que te mataria agora se tivesse coragem…”. Pobre mulher desalmada, me odeia com todas as forças quando poderia me amar

Se eu fosse me preocupar com o futuro, com as ameaças e blábláblá maledicente não fazia nada na vida. Quem vive com ódio é cativo destas emoções… Fica tranqüila minha querida, já disse que todos se fodem no futuro. E para de lançar pragas, faça o que todas fazem, faz um despacho, macumba pra eu ficar broxa, não ter ninguém, ser triste e essas coisas… Com o tempo serás atendida. A fila é grande e quem sabe alguma de vocês será ouvida pela entidade.

Já estou esperando a desgraça acontecer sem dia e hora marcada, mas até lá ainda vou me divertir para caramba Hahahahahahahaha-ha

Fluxograma do créu

Visita de final de ano

Vejamos….

Hoje acordei com aquela sensation  “seria melhor se ficasse dormindo”. Em vez disso, olho pra cima, ainda deitado, vejo a hora no iphone, olho pra mulher babando do meu lado com bafo de Amarula amanhecida, e resolvo abrir a janela. Aquela luz clara e saio tropeçando nas roupas jogadas no chão procurando meus óculos de sol . Penso: “tem que fazer um café ainda pra essa safada”.

Acordar para trabalhar é sempre uma tarefa difícil. Mas acordar para não fazer absolutamente nada nesses dias de final de ano é uma arte. Não que não goste de trabalhar, pelo contrário. Gosto sim, de sair, ver as pessoas, fechar negócios etc e tal. Realizar desafios profissionais é muitas vezes melhor do que  realizar um desafio pessoal. Entretanto, parece  errado isso de ter um horário, de ter que sair de casa e trabalhar. É a porcaria do horário comercial que torna o trabalho tão difícil para muita gente, não é vero?

Hoje é diferente me levanto para fazer nada, uma dia de ociosidade, depois de um ano de labuta! Eu penso: “Ah eu mereço isso!” Tomo um banho, solto uns peidos, escovo os dentes, mato uma barata que não morreu na dedetização,  coisas normais desde que você não more numa favela. Faço o café naquele coador de pano e saboreio meu pão francês com queijo!  Tudo bem… agora estou pronto para pensar em que raios vou fazer o resto do dia todo!

Penso: “Se colocar o pé pra fora de casa, não tem quem me faça voltar”. “Se eu ficar aqui também posso ficar louco” Coisas banais, como  atender um telefone e conversar com uma tia chata que liga nos finais de ano para contar as tragédias da vida dela me deixam um tanto… é… me deixam…puto da vida…mas eu escuto aquilo como penitência para os meus pecados até o final.

Ver TV? Nem pensar! Não, não sou idiota, e ver TV no final de ano é atestado de morte mental e social. O mundo é feito de pessoas loucas e estranhas, e de pessoas que assistem TV e estão mortas.

Resolvo fumar um cigarro para me ajudar a bolar o que farei naquele dia. Vou para a varanda e fico a observar as pessoas na rua fumando meu cigarrinho. É divertido observar as pessoas da varanda, as vezes elas … bom não é muito divertido e elas só andam pra lá e pra cá…   Fico observando e aparace uma loira peituda, logo ali na frente do portão. Tipo de mulher comum, bonita e tesuda,dezoito aninhos mais ou menos,  mas comum, afinal. De repente a bela loira diz oi. É ela diz oi. Eu me pergunto: “quem será essa gostosa?” – mas respondo oi de volta. E para o meu maior espanto ela diz: “Tudo bem Alonso?” – Opa, peraí ela sabe o meu nome? – Eu digo Tudo e contigo…?(não ouso dizer um nome nem sei quem é oras!) Daí ela pergunta algo que me deixa mais confuso ainda:

– A minha mãe taí?

Logo me passa pela mente: Mãe? Aqui? Será que ela tá no lugar certo? Não tenho sua opção e tenho que perguntar totalmente sem jeito:

– Quem é a sua mãe?

– Ué, a mulher que você estava ontem na festa…

Nisso surge a mulher com a minha camiseta na varanda e berra: Sobe filhota!

Então a gente aproveita, coloca um som, algo como MPB ou nos dias de fúria um AC/DC, Motorhead, e tomamos café juntos, por que não tomar café junto de uma mãe e filha tesudas? A garota loira bonita, veste aquele típico traje de piriguete sabe? Daí observo a mãe e vejo que ela se veste igualzinho. Algo mais brega do que a filha é claro.

Nessa situação tem algo ali que não bate. Como a filha dela sabe o meu endereço?  Na boa, mas tem algo ali que não encaixa, como se  fosse um episódio do Seinfield. Fico escutando a conversa sem sentido das duas sobre manicure, viagem pra não sei onde, troca de presentes estragados de Natal. É até engraçado o papo pela forma estabanada que ambas conversam.  Nessa hora devo estar com cara de maluco, pensando como a filha tesuda sabia que mãe tesuda estava ali. Devo estar com aquele sorriso insano de tarado estampado na cara achando que poderia até comer a filha depois de pegar a mãe, pensando até na possibilidade de fazer um mènage à trois com mãe e filha. Seria uma novidade no meu currículo e se contasse para alguém, ninguém iria acreditar!

Era uma ideia boa para um dia como aquele. Eu achava que o destino estava conspirando ao meu favor, mas não, não iria rolar…

Continuo ouvindo a conversa das duas e bolando numa forma de fazer as duas ficarem ali para o almoço talvez e dar um porre nas duas. Talvez a filha seja geneticamente como a mãe e abra as pernas depois de um porre e se ambas estiverem bêbadas o meu mènage à trois estaria garantido!  É terrível admitir, mas pensei nisso mesmo! Mas quem não pensaria o mesmo no meu lugar diante de uma mãe e filha tesudas?

Era impossível ocorrer aquilo, mas a ideia estava se tornando fixa e um desafio diria que até profissional para um cafajeste de ofício como eu! Devo estar com o sorriso insano novamente. Não consigo pensar em outra coisa, olho pros peitos duma, pra bunda da outra que lavava a louça.

Nesse momento posso dizer que o meu bermudão era um atentado violento ao pudor se estivesse diante de uma mãe e filha conservadoras e certinhas. Mas não era diante de uma mãe filha piriguetes! A filha é bonitinha, mas parece ser ordinária. A mãe eu já sabia que era…

Quem tem “sexo” escrito na testa como eu deixaria passar em branco essa chance?  Óbvio que sim. Mas não antes de tentar e esforçar ao máximo para conseguir algo inédito: Mènage à trois com mãe e filha! O importante é tentar quando tentado. Entenderam?

O problema era como. Uma mulher como a mamãe tesuda é uma dessas que ela sabe que é gostosa, ela sabe que tem centenas de caras ali morrendo por uma chance de pegá-la. A filha idem.

Avaliar essas coisas com rapidez e bolar uma forma de levar essa ideia maluca até o final é um dom. Se ela vai dar certo é outra coisa. É uma atuação na verdade, é uma encenação digna de Oscar. A gente tenta de tudo um pouco, metralha alguns elogios, tenta achar alguma brecha para a proposta indecorosa, ataca  pelas beiradas.

Pois bem, lá iria eu tentar o meu plano maluco e indecoroso se desse certo seria o máximo do máximo, se desse errado… ah se desse errado ao menos eu tinha tentado…

Do nada a mamãe tesuda diz: Acho que você gostou da minha filha! Mas é claro que eu tinha gostado. Em seguida ela acrescenta: Acho que você está afim dela. Nesse ponto da conversa as coisas ficaram meio tensas devo admitir. Afinal de contas o que ela queria com aquele papo?

Daí ela arremata: Se você pagar o triplo a gente fica aqui e faz tudo que você quiser! Na lata ela disse isso! Daí eu perguntei: Pagar? Pois é, isso mesmo! Ambas eram garotas de programa. Até aí tudo bem a proposta da mamãe tesuda era tudo que pedi ao Papai Noel e nunca recebi.

Só que daí ao invés da tia chata ligar nesse final de ano ela resolveu aparecer ali e testemunhar aquilo e cair dura no chão!

Considerações sobre 2011

Tenho que confessar que odeio os finais de ano, e por vários motivos…

No final de ano somos forçados a reencontrar aqueles parentes insuportáveis na ceia de Natal e  comprar presentes para pessoas que não dão a mínima para você a maior parte do ano. Essa hipocrisia de final de ano deixou de ser algo realmente benéfico para a nossa sociedade desde que substituíram valores por atos desvairados de consumo propagados pela TV e mídia safada em geral. No fundo a culpa é nossa mesmo. Somos nós os próprios hipócritas que desencadeamos essa farsa natalina e de ano novo em troca de um suposto bem estar que de fato nem sequer existe.

Não se iludam meus caros com as falsas promessas de regimes, de planos espetaculares para o próximo ano, ou com esperanças de tudo vai melhorar. Tudo isso é pura perda de tempo. Criem vergonha nessa cara e façam o que tem de ser feito dia após dia para evoluírem como seres humanos e nos seus projetos pessoais. Não deixe que o tempo se encarregue de certas coisas, pois a maioria das coisas não se resolvem ou solucionam no próximo ano, mas sim através de nossa capacidade de consciência e superação cotidiana.

Este foi um ano foi  peculiar. No âmbito pessoal e profissional, mais pareceu uma montanha russa do que qualquer outra coisa. Novos desafios, novas encrencas com mulheres histéricas, novos negócios. Perdi tempo e dinheiro e a cabeça com certas coisas. Também ganhei novas amizades e grana e conheci mulheres fantásticas das quais vou sentir saudades.

Sinto muito, de todo o coração se magoei algumas mulheres depois de tê-las iludido com promessas falsas de casa, comida e roupa lavada e alguns amigos prometendo emprestar dinheiro e não emprestando porque o sou mão de vaca e prefiro ficar com a grana no meu bolso do que perder um amigo como devedor. Mas que se dane ninguém é perfeito não é mesmo?

Posso dizer também que não a ligo a mínima se não me enviarem presentes ou cartões. Não leio esses cartões e os presentes geralmente destino para uma obra de caridade que seja realmente caridade e não golpe de final de ano para tomar bens e grana de otários.

Devo confessar ainda que fraudei mais uma vez o imposto de renda e que mais uma vez a Receita Federal não me pegou nem na malha fina. Além disso, no mundo virtual, conheci um bando de pessoas idiotas que não passam de boçais e energúmenos que parasitam essas redes sociais. Por outro lado, conheci poucas pessoas realmente legais nesse meio as quais prestigiaram esse blog e que em 2012 espero que continuem a prestigiar. Estive em lugares que nunca estive antes, alguns bons e outros ruins. Bons como a cidade de Rio Grande no RS onde conheci uma gaúcha linda e formosa e lugares infernais como Itaberá no interior de SP que é uma terra de gente besta e que o sinal do celular é uma porcaria.

Em termos de política como sempre foi uma merda do meu ponto de vista. Elegemos uma bruxa para mandar nessa república de bananas e vimos o ano inteiro apenas corrupção ministerial e desvio do dinheiro público. Grande novidade em 2012 vai ser pior.

A economia quase falida do exterior só não ferrou as coisas por aqui por uma série de medidas que em 2012 não irão dar mais certo, e vamos certamente se lascar mais uma vez com aumentos de tributos uma hora ou outra. Bom isso já começou, mas em janeiro a coisa aparece mais escancaradamente. Portanto, aguardem e não passem muito desgosto antes da hora.

No golf participei de alguns torneios mas devido uma lesão no braço ocasionada por acidente de trânsito perdi dias de treino e com isso o meu segundo semestre foi por água abaixo. Não fiz nenhum hole one, e também não fiz mais birdies que no ano anterior.

Como disse odeio final de ano, pois somos obrigados a olhar para traz e ver que tudo poderia ter sido melhor ou diferente, e que agimos duma forma quando poderíamos ter agido diferente, e no fim das contas temos inúmeros arrependimentos e sentimos raiva mais do que alegrias reais que possamos nos recordar.  No entanto, é essa parcela de acertos e realizações que nos impulsiona para frente e nos faz buscar o amanhã. Embora isso seja clichê são essas pequenas conquistas diárias que levam as grandes conquistas ao longos dos anos.

Se fizermos uma estatística veremos que ao longo dos anos ganhamos mais do que perdemos. Então que nesse próximo ano todos sejam menos bestas quadradas e que todos sejam mais espertos pois é esse caminho para a felicidade e, é isso que desejo para os leitores e fãs de Aloprado Alonso.

Que 2012 nos leve para novos desafios e que a jornada nos permita sempre manter o coração aberto e firmes no caminho.

Abraços a todos e, como sempre digo, é isso aí brodi!

 

PS. Não vou mandar panetone pra ninguém.

 

Viva a terceira idade!

Ledo engano

Cometer gafes é algo não raro na vida de muitos, e as vezes é mais cômico que constrangedor. Quer dizer, engraçado depois, na hora é ridículo.

Certa vez, eu e minha prima estávamos num supermercado, quando de repente vejo um pessoal da divulgação de produtos distribuindo pacotinhos coloridos para às pessoas.Mãs, ao passar por eles, a mocinha esticou a mão com os pacotinhos coloridos e minha prima passou direto. Daí disse à ela:
-Ué, não vai pegar não?? É de graça! Volta lá e pega, pow!
-Eu não, q vergonha, volta vc, ora.
Aí, peguei ela pelo braço e voltei, e ao parar em frente da moça da divulgação ela perguntou “quer?”. “Dá um monte, se puder dar”, disse eu. Ela deu vários pacotinhos coloridos e os peguei feliz, já pensando em degustar as guloseimas no caminho de volta pra casa. Mas aí, vem a revelação…
– Que vergonha, pra que tu pegou isso???
– Pra comer, ora! vai dizer que tu num gosta desses chocolatinhos?
– Que chocolatinhos o quê!! Isso aí é modes, ô lesado!!

A loira fatal

Certo dia, apareceu um cara no boteco que jogávamos sinuca e perguntou:
-Vocês viram a besta do Alonso?
Um dos camaradas, que passava giz no taco, respondeu:
-Não vejo o Alonso faz trezentos anos!
Outro cara que vinha chegando, indaga:
-Hoje não é sexta-feira? Sexta Feira é o dia que sai com aquela quarentona mulher do delegado rapaziada!
– É mesmo! É mesmo! Confirma um dos presentes que era investigador de polícia e conhecia o delgado corno.

O fato era que, todas às sextas Alonso se aproveitava que o dr.delga estava de plantão no cadeião e se encontrava com a esposa dele, na casa de próprio xerife. A esposa do delegado era uma coroa enxuta, que ele conhecera no estágio na Vara Criminal do Fórum João Mendes, a fulana era advogada, uma tremenda loira, alta e magra, parecia aquelas dinamarquesas de filme do James Bond.

Seus amigos sabiam que o xerifão não era flor que se cheira, mas confiavam na capacidade do amigo em não deixar vestígios. Isso se deve terem presenciado um pega na japonesa na cozinha da pastelaria ao lado. Mesmo Alonso estando de roupa preta como um ninja e tendo agarrado a fulana numa mesa cheia de farinha, ele não se sabe como,saiu com roupa preta intacta, limpinha, sem qualquer sinal de farinha, logo que notou o pai da moça um japa gordo e bigodudo, apontando na porta da cozinha e sumiu como um Saci no pasto. Reapareceu segundos depois pedindo pastel no balcão do bar como se nada tivesse acontecido.

Voltando à Loira, era notório que vida com o delega não estava bem, o cara já estava afim de se aposentar, tinha ficado intratável e asqueroso depois de anos trabalhando com facínoras da pior espécie.

Alonso ainda fazia propaganda do caso dizia aos amigos:
-Tô pegando a mulher do delegado tigrada!

No bar, entre uma tacada e outra, um dos camaradas profetiza:
-Não se espantem se, qualquer dia o Alonso aparecer num rabecão, e nós precisarmos ir ao IML reconhecer o safado!
Pois bem, o dia de Alonso enfrentar a morte tinha chegado; e era aquela noite. Numa dessas fatalidades históricas havia ocorrido uma decisão de greve da Polícia Civil e o delega estava a caminho de casa feliz da vida, disposto a dar uma com a esposa tesuda. Tinha até pasado no sex shop e comprado bugigangas de sadomasoquismo.

O delegado chega em casa com a viatura, entra de fininho e feliz da vida e ao abrir a porta da sala logo vê Alonso como veio a este mundo em cima da loira que gemia coisas indizíveis ou indecifráveis.

O delega olha a cena de sexo explícito no seu carpete, e antes de deixar cair a sacola com bugigangas pederásticas no chão saca seu “trêis oitão niquelado” e dispara como se fosse um pistoleiro de bang-bang, e bum, tá la um corpo estendido no chão como diria Januário de Oliveira…

Nisso, a loira começa a berrar:
-Não, não, eu amava ele!… eu amava ele! – soluça e cai aos prantos no carpete ensanguentado.
Logo a muvuca se forma na casa do delegado, chega o rabecão recolhe o corpo do defunto, chega a vizinha leva a loira desconsolada para casa dela, e no bar chega Alonso branco como farinha de pastel com o cigarro tremendo na boca. Os camaradas lhe questionam:
-Ué o que aconteceu que você está tremendo e pálido Alonso?
-Mataram o delgado! diz Alonso com o olhar parado na bola da vez em cima da mesa de sinuca.
-O que mas como isso?!?! Fala sério rapá! Você tá de brincadeira!
-Não, não… é verdade, ele morreu! diz antonito Alonso
-Mas como isso? Conta loga isso!
-A loira matou ele! deu um tiro nele!
-O que??? a loira esposa dele???
-Não, nada disso, era a loira amante dele, ela me salvou deu um tiro nele pelas costas equanto eu trepava com a esposa dele…

Enquanto isso no IML no bolso do delegado havia um bilhete da amante escrito: ” Se essa loira você não quer, com aquela loira nunca você não fica mais!”

Maldita sinusite!

Queridos leitores a sinusite me assacou! Não quer dizer que ela pegou no meu saco como as vossas irmãs, mas, sim que estou de molho na minha mansão, recluso no sótão ajustando a luneta com uma cyber shot panoramica acoplada para tirar fotos a longa distância duma vizinha gostosa a duas quadras…Até agora tenho apenas essa imagem que valha a pena alguma menção tirada nesta tarde: