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A multidão nas ruas x paradigma da velha política

Sejamos coerentes com a situação de momento:

Acabei de chegar em BH reduto de Aécio Neves vindo do Paraná reduto do Àlvaro Dias. Em ambos os lugares a repulsa pelos mesmos é manifesta e indica que eles assinaram o atestado de óbito desse partido conivente com PT. A máscara caiu e ninguém tolera mais lideranças políticas duas caras num Brasil que precisa das ruas para ser visto como oposição séria do governo instalado no poder. A casa do PSDB desabou antes mesmo da do PT ruir totalmente. Graças a esse episódio do Fachin e daquele recuo do pedido do impeachment na última semana hoje conhecemos o verdadeiro PSDB.

A aprovação da primeira MP do ajuste fiscal na semana passada afastou as condições de se iniciar um processo de impeachment contra Dilma Rousseff. A avaliação é de um dos principais líderes da oposição: o presidente do PPS, Roberto Freire.

Para o deputado, a votação da última quarta mostrou que o governo ainda consegue formar maioria na Câmara, mesmo à custa de cargos e promessas. Ele afirma que a crise econômica não chegou ao clímax e que a oposição precisa ser “realista” ao medir as forças no Congresso.

Segundo Roberto Freire: “O impeachment não é produto do desejo individual de ninguém. Ele ocorre quando o governo não tem mais condições políticas de continuar”, diz Freire, que exerce o sétimo mandato na Câmara e votou contra os cortes no abono salarial e no seguro-desemprego. E disse ainda: “Um presidente só cai quando o país se torna ingovernável. Quem derrubou o Collor não foram os caras-pintadas nem a oposição. Foi a classe dominante, que percebeu que a permanência dele no poder estava atrapalhando o país”, afirma.
A situação atual é diferente, diz o oposicionista, porque o mercado financeiro e o empresariado se uniram a favor do ajuste. “Quem tem seus interesses atendidos pelo governo não vai trabalhar para derrubá-lo.”
Há apenas duas semanas, os deputados do PSDB se diziam prontos para protocolar um pedido de impeachment. Freire recorre a uma metáfora do boxe para explicar como o vento mudou em Brasília. “O governo estava nas cordas, mas essa votação o colocou de volta no ringue.”

Aécio Neves, Tasso Jereissati e José Serra, assim como Marina Silva estão em Nova York para cumprirem agendas distintas. Uns foram como séquito de FHC a outra participa na Universidade de Nova York, de uma série de debates sobre o tema sustentabilidade, organizados pela Rainforest Alliance, que desenvolve em todo o mundo ações para a promoção da agricultura sustentável, silvicultura e turismo. A atividade antecede a entrega do prêmio 2015 Sustainable Standard-Setter Award, que será entregue na noite desta quarta-feira no Museu de História Natural de Nova York. Marina teve seu trabalho na militância socioambiental reconhecido pela entidade.

Quando os tucanos voltarem ao Brasil encontrarão tão somente espólios e resquícios de suas bases eleitorais ainda acreditando na farsa oposicionista tucana, mas verão muitos batendo em retirada convencidos duma vez por todas que o PSDB é uma das lâminas da tesoura da qual o PT é a outra cara metade.
Aécio Neves sobrevive enquanto pode em meio a esse cenário misto de populismo petista em face da demagogia tucana por outro lado. O momento zumbi do PSDB que parece seguir ordens do PT ora do PMDB é evidente. Semana após semana temos visto a bancada tucana ladrar e depois recuar como um pinscher assustado ante as circunstâncias.

Ocupar espaço na mídia e redes sociais se tornou tática predileta do marketing psdbista para proclamar o que todos já sabem sobre o PT, mas fazem isso sem aprofundar o pensamento em idéia alguma, muito menos em atitudes concretas coerente com o discurso de fachada de Aécio.

Fazem isso sempre de olho na nova e única verdadeira oposição: a população que se veste de verde amarelo e vai às ruas gritar pelo impeachment de Dilma Rousseff.
Aécio Neves está ficando opaco e repetitivo, tem sido muito volúvel e tem dito coisas que não se tornam realidade. Sua carreira política parece chegar ao ponto de inflexão que o coloca definitivamente no rol daqueles políticos que fomentaram apenas uma promessa vazia devido suas ações nunca corresponderem aos seus discursos emblemáticos.
Tancredo Neves, seu avô, fez o que Aécio quer repetir como seu sucessor político, mas falta-lhe empenho tanto quanto veracidade com o rompimento com a velha politicagem.
Aécio caminha para o ostracismo junto de Jair Bolsonaro, Paulinho da Força, José Agripino Maia e outros tantos da dita oposição, os quais serão escorraçados da vida pública em breve devido a mesmice sádica de sua oposição fraca, covarde e meramente retórica.
Diante disso, o PSDB afunda, e olha desde já para o comedido Geraldo Alckmin como tábua de salvação, pois sabem que no Sudeste e boa parte do Sul e Centro-Oeste quer se ver livre do PT a todo custo e o governador paulista é uma opção para estes redutos eleitorais mais válida que Aécio.
A sobrevivência política de Aécio está em xeque mate. Nem mesmo ele com os votos que o levaram ao segundo turno da última eleição consegue firmar novas propostas e visão de longo alcance para que as ruas endossem seu nome como o líder da oposição. Nesse caso, vemos as ruas bradar contra o PSDB pela farsa oposicionista, pela falta de retidão de Álvaro Dias, pela incoerência dos deputados que calam-se diante da recusa do núcleo duro tucano levar adiante o pedido de impeachment na Câmara.
José Serra, aquele governador e prefeito combalido por greves da Polícia Civil e política de gabinete louvado com bolinhas de papel higiênico da tal gente diferenciada, é reflexo, nada mais nada menos, do que um político oportunista de longa data.
É perante esses tucanos sorumbáticos que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin ainda mantém sua aura de gestor responsável, de gestos comedidos e de experiência política consumada. Alckmin sabe muito bem que não se ganham eleições majoritárias com falas sem resultados práticos e efetivos, nem com bravatas pueris ou propaganda enganosa. Ao contrário, o famoso picolé-de-chuchu sabe por experiência própria com o eleitorado paulista, que o povão é arredio a factóides e a guinadas bruscas nos rumos administrativos e da economia.
Alckmin tem se portado com dignidade e correção de conduta: não alimenta seus inimigos com munição contra ele mesmo, não se deixa intimidar por palavras ofensivas de petistas e ainda faz elogios aos ex-petistas que abandonaram a nau corrupta do PT dizendo que estes são sóbrios e enxergam a realidade. Em São Paulo, o que se vê é Alckmin cumprir promessas de campanha e ser prestigiado por aquilo que ele faz e não por aquilo que fala ou dizem dele.

Aécio atualmente discursa para fãs, enquanto Alckmin mostra resultados práticos para pessoas que são desconfiadas de discursos e as convence com obras em andamento e uma política administrativa dura em cortes de gastos, que apesar do impacto são aceitas como uma medida responsável para manter o estado em andamento.

UFPR

Aécio entrou na fase do vale tudo idêntico ao de Lula que não engana a ninguém. Como pode alguém se dizer democrata quando é presidente dum partido que vê um de seus caciques apoiar abertamente com sangue nos olhos e faca nos dentes um apadrinhado político do PT evidentemente apoiador de grupos como MST e CUT e outras mazelas para o STF? Os eleitores do PSDB de São Paulo e Paraná e até mesmo em Minas Gerais assistiram a isso como um atentado aos seus votos na legenda tucana.
Nesse ponto, os eleitores de Marina Silva, admiradores da Rede Sustentabilidade, espalhados por todo o país, mas notadamente nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo colocam suas manguinhas de fora nesse momento para inventar novas propostas para atrair esses desiludidos com o PSBD.
Já o PSB que insuflou ao longo de 2013 e 2014 a candidatura do falecido líder pernambucano Eduardo Campos, o qual representava a dita terceira via na política brasileira começa a pensar em voltar a apoiar o PT por não ter mais liderança alguma para comandar o partido de forma eficaz. Além disso, pensam em dar um tiro no pé ao fundir-se com o PPS.
O eleitorado do Paraná e de Goiás, respectivamente de Beto Richa, Álvaro Dias e de Marconi Perillo, que foram os grandes responsáveis pela boa votação de Aécio nesses importantes estados, passam agora por desgastes de sua reputação política gerados por eles próprios. Isso mostra que o PSDB está fragmentado e numa situação de recorrer a alianças espúrias ao primeiro que acenar o chapéu à exemplo do PPS de Roberto Freire ou PSB do finado Campos.

Em 2018 certamente milhões de paranaenses e goianos votarão seguindo a guia de Dias e Perillo por serem fiéis aos contos da carochinha dos mesmos que se dizem opositores do PT, mas na verdade são mais como agentes duplos dentro do PSDB, o qual não faz nada a respeito, pois Aécio não lidera nada além de si próprio com ajuda de seus colaboradores de ocasião.

Resta assim para Aécio Neves algum contingente de votos dos mineiros que o idolatram e daqueles que se tornaram fãs dele durante as eleições de 2014, mas esses não formam maioria uma vez que são em muitos casos votos estratégicos contra o PT e nada mais do que isso.

Para alguém que ainda se acha dono de 51 milhões de votos reunir em todo o Brasil base eleitoral fiel se tornou uma mera ilusão. Os fatos comprovam isso: Segundo o Datafolha 83% dos que foram as ruas em protestos contra a corrupção e pedindo impeachment de Dilma Rousseff disseram que a Aécio não significa mais que isso – uma opção de momento para não reconduzirem o PT ao poder mais uma vez. Quem será a próxima opção do PSDB ainda não sabemos, mas que essa opção tende a sair derrotada nas próximas eleições é um horizonte bastante claro devido a militância cega do PT agir mais unificada em prol dos interesses do partido.

Para efeito de análise, na Argentina manifestações contra Cristina Kirchner ocorrem quinzenalmente, lotam com meio milhão pessoas a tradicional Avenida 9 de Julho em Buenos Aires. Esses manifestantes fazem muito barulho, mas assim como se congregam, se dispersam e a vida continua – Kirschner continua governando, enfrentando a alvoroçada mídia tradicional portenha, sofrendo duros golpes em sua combalida economia, mas continua de pé e, segundo consultorias de renome internacional, deverá eleger seu sucessor no próximo pleito presidencial.

No Brasil será que seria diferente? Manifestações na Avenida Paulista de São Paulo, na Atlântica do Rio de Janeiro, no Farol da Barra de Salvador, na Praça da Liberdade de Belo Horizonte e nas pontes coloniais do Recife antigo – será que todas elas juntas, na média de uma por mês (15/3/2015 – 12/4/2015 – 17/05/2015) e com números decaindo, será mesmo que isso será suficiente para derrubar um governo como o de Dilma Rousseff que detém o Estado amplamente aparelhado e corja política vendida ao seu lado nas votações do ajuste fiscal?

Reflitam sobre isso, pois o nosso sistema de representação política está falido e corroído pelo cupim da República que é a corrupção, coronelismo e alianças espúrias entre políticos. Não temos saída a não ser nos engajarmos mais profundamente numa luta contra um sistema que reforma política alguma solucionará. Nossa história política mostra que o povo unido não muda nada, mas sim a elite política e econômica são os que decidem os rumos de nossa história. Quebrar esse paradigma é a missão dos abnegados que vão às ruas, mas para isso eles precisam centrar suas vozes contra tudo e contra todos e passar esse país a limpo duma vez por todas.

Quais as opções que restam a nós brasileiros?

Vejamos uma prévia das possibilidades:
1) Aguardar ingenuamente que a elite psicopática mafiosa tome tenência e consciência, enquanto participamos do hilário circo da “democracia” brasileira PT + PSDB + PMDB + etc. Desse modo continuaremos xingando, valentemente como “bravos” cidadãos os agentes políticos, e pagando as contas das muitas farras como trouxas e otários estúpidos que sempre fomos. Também aguardando ingenuamente que o STF seja purificado do aparelhamento cínico e descarado que ofende cruelmente a nossa inteligência.

2) Jamais pensar na “execrável”, “odiosa” e “temível” idéia de engordar o movimento intervencionista constitucional, pois, como dizem os intolerantes e intransigentes direitistas politicamente incorretos que isso seria a solução, mas não será – seria isso apenas uma conclamação à ditadura, e portanto o melhor seria tirar o time de campo e levar a família para um abrigo no exterior. Ora! Vejam como são grandiosos esses “inteligentíssimos pensadores democráticos” do Brasil Varonil.
3) Aceitar resignados e cabisbaixos, como ovelhinhas dóceis e educadinhas, a implantação da tal “pátria grande” comunista por nossas goelas abaixo. E poderemos até mesmo mudar o nome do país de Brasil para “Brascú” ou “Cusil”, ou outra denominação qualquer que agradaria ao bom gosto da família Castro de Cuba.
O verdadeiro fato é que estamos frente a maior encruzilhada da história do Brasil. E com certeza os brasileiros serão responsáveis, para o bem ou para o mal, pelo que venha a acontecer com a Nação. Os brasileiros são responsáveis como nunca antes na história “destepaiz”

Como diria o poeta:

“Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz”

E tenho dito!

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50 tons de manifestação e nenhuma mudança à vista

Muito interessante e necessário analisar as motivações de quem irá participar dos protestos dos dias 13 e 15 de Março.

No primeiro grupo estão toda sorte de idiotas úteis; a saber pseudo-defensores dos trabalhadores que acham que é golpismo pedir impeachment, renúncia, seja lá o que for; mesmo diante dum estado tão corrupto e aparelhado ao ponto de colocar um ex-advogado do PT para chancelar jurisdicionalmente os trâmites pré-processuais do Petrolão em relação a quem detenha foro privilegiado. Há ainda os maconheiros de esquerda pré-moldados nas faculdades federais, os gayzistas à la  Jean Wyllys que acham que mãe Dilma irá criar uma lei generosa que permita que eles queimem a rosca em praça pública e puna quem for heterossexual que discorda de toda sorte de putaria nesse quesito. Para fechar a lista há movimentos de vagabundos de toda sorte como MST, ONGs ligadas ao governo, fundações de picaretas ligadas aos padrinhos políticos e demais avacalhadores que bebem da mesma fonte dos militantes que idolatram Chavez e defendem o agora “superpoderoso” Maduro.

Estes, apesar de se auto-taxarem de democráticos, não tem nada de democráticos, pois defendem com  patas e coices o continuísmo que no fundo é uma maneira de obstar avanços na democracia de qualquer país. Exemplos disso são nossos vizinhos Argentina, Uruguai, Venezuela, Equador. Todos dando continuidade ao grupo que se enraíza e quer permanecer no poder a todo custo. Quem perde com isso são setores da sociedade onde os direitos vão sendo limitados cada vez mais como salame fatiado e servido com azeite: reduz-se liberdades, direitos e condições de desenvolver atividades desde as econômicas e  sociais até atividades políticas e direitos fundamentais como o de livre expressão de pensamento.

Quem acompanha a situação do caso Nisman na Argentina e Ledezma dentre outros na Venezuela consegue entender essa correlação entre o continuísmo e o cerceamento de atividades fundamentais para a democracia no seio da sociedade. O discurso tanto do governo argentino como venezuelano em relação a quem não os apóie cegamente é que todos são golpistas e querem impedir os avanços conquistados pelo governo, que no fundo são avanços mínimos e setorizados que não se estendem a todos os cidadãos, pois visam apenas formar uma massa de manobra que corrobora a preço de pão e circo com o governo que se instalou e entranhou no Estado tornando-o mecanismo da vontade duma minoria, duma elite política corruptora e corrupta, intransigente e violenta quando for o caso para fazer valer sua vontade ameaçada pelos que ainda lutam contra o cerceamento da democracia.

No Brasil o PT tem feito desempenhado este mesmo papel ao longo dos anos. Ao dividir as pessoas gerando atritos entre camadas sociais, setores econômicos e distanciado a voz do cidadão dos seus representantes legítimos e formadores de opinião. Consegue com isso angariar apoio e votos duma parcela enquanto a outra que não aceita as teses, planos e ideologia são renegados ao título de reacionários, golpistas, elite branca de determinado estado etc. A discordância entre as duas partes é combustível para os militantes petistas e assemelhados fomentarem o discurso do idiota útil de vitimismo e ódio disfarçado de tolerante e democrático.

No segundo grupo de manifestantes que irão às ruas no dia 15 de março há dois subgrupos dentro duma massa de três correntes principais que são distintos uns dos outros na sua essência reivindicatória que merecem destaque: O primeiro são os que querem provocar de alguma forma a atuação das Forças Armadas em retribuição ao descaso das instituições e sua ineficiência em lidar com situações de corrupção e desaceleração econômica. Para estes a retirada forçosa do atual gabinete seria a única forma de reinstalar a ordem constitucional nos Poderes da República. Não levam em conta o risco secundário que isso representa para o povo, instituições e economia. Somente querem atingir o objetivo primário de retirar do poder quem está roubando e esfacelando com direitos e condições sociais da população e o que vier a posteriori após a retirada do cancro do poder é visto com ingenuidade como um mar de rosas.

A dimensão que não conseguem vislumbrar numa ação dessas é que toda ação tem uma conseqüência e quem paga pelas conseqüências são todos no caso de efetiva concretização de uso das Forças Armadas para readequar o Estado e cenário político. As conseqüências são sem dúvida mais desgastes políticos, econômicos e mais divisão social devido já haver uma polarização, e por este tipo de medida gerar inevitavelmente uma fragmentação ainda maior de grupos com espírito de revanchismo contra esta medida militarista ora defendida por incautos e despirocados sem noção das conseqüências imediatas disso no cenário nacional em todos os aspectos.

Há o segundo subgrupo que representa uma categoria moderada e sem grandes alvos políticos.  Essa categoria não está localizada apenas na faixa da classe média, mas também nas camadas mais baixas da sociedade que reivindicam a queda do continuísmo, mas sem convicção e base alguma para fazer ecoar suas reivindicações, pois são no fundo pessoas que estão tão somente preocupadas com o viés econômico; isto é, de manutenção do seu poder aquisitivo de bens e serviços e padrão de vida. Quando a situação melhora esse tipo de manifestante se contenta com supérfluos e como pode bancar planos de saúde privados, mudar de bairro de onde a violência bate às suas portas, ou conseguir melhores opções de renda e trabalho para estes não importa se o governo rouba e permanece o mesmo, se o sistema público de segurança, saúde e educação está deteriorado, o que importa é ter feijão no prato, churrasco e cerveja no final de semana e ter um carro ou moto para dar um rolê no shopping mesmo que seja para se endividar com as facilidades do sistema bancário que suga seu dinheiro.

O terceiro setor que se manifesta vai no mesmo sentido de ruptura do continuísmo, porém, estes tem maior afinidade com questões não apenas políticas de ordem da organização do Estado, desenvolvimentos social e econômico. Estes pedem que haja uma solução rápida e sensível ao clamor das ruas e honestidade no trato da coisa pública para que haja reais mudanças e benefícios econômicos e sociais que ensejem realmente mudança contra o regime de corrupção de valores e bens públicos ora noticiados em tantos escândalos. Pedem punição exemplar para os causadores dos desmandos como um eixo básico de extirpação do continuísmo e não se coadunam com as teses dos dois outros subgrupos, aqueles que de um lado querem o uso da força dos militares e outros que querem que a coisa apenas melhore para o seu bolso.

Como visto, o cenário é de extrema divisão e falta de diálogo entre diversas camadas e setores da sociedade civil. Essas manifestações só tendem a ter um poder de maior envergadura política e social no caso de unirem as principais teses defendidas numa mesma bandeira sem haver facções que rivalizam entre si de formas antagônicas. Diante desse espectro, ir às ruas nessas datas irá gerar mais do mesmo caso não se atentem para o poder que tem em mãos e que depende de comunicação e acordo em prol dum mesmo projeto de mudanças que soe mais afinado e uníssono em face do Poder. Caso contrário, será tão somente apenas barulho de panelas e buzinas descentralizados  sem repercussão útil e eficaz na história política e social do Brasil.

Dilma 2015 será um deja vu de 2014?

Quem sabe os esquerdistas insalubres mentais só irão se arrepender quando no Youtube do Brasil só tiver discursos da Dilma e funk no seu conteúdo…

No Brasil uma vez eleito, o Presidente raramente se julga no dever de explicar à Nação a situação do país, salvo quando tem a ganhar.

Ano passado foi assim:

Em janeiro o governo prometia um superávit de 116,1 bilhões de reais.

Em agosto, o superávit previsto já estava em 80,8 bilhões de reais.

Em setembro, criou-se a possibilidade de diminuir o superávit para 49,1 bilhões de reais.

Em dezembro, atropelando o Congresso Nacional, Dilma Rousseff reduziu o superávit para 10 bilhões de reais.

Resultado final 2014: déficit de 17,2 bilhões de reais.

Como podem os petistas fechar os olhos para esse discurso insultuoso à racionalidade e probidade administrativa? Simples: o fanatismo político do PT e da esquerda brasileira cega e torna seus militantes incautos em bonecos de ventríloquos partidários. Isso é uma amostra do que a falta de bom senso, civismo e imparcialidade dentre outras coisas faz com seres humanos com baixa ou nenhuma percepção da realidade.

Há sinais claros de que a chefe de Estado brasileiro não dispõe de plano de governo nem mesmo de pessoas minimamente lúcidas e compromissadas com o interesse público para aconselhá-la em situações de crise. Dilma nomeou ministros que a fizeram refém e isto é, nada mais nada menos, que fruto duma prática política indecorosa dum país que se julga pretensiosamente ainda democrático e com avanços significativos nessa seara.

Não nos iludamos, pois o voto de cabresto, coronelismo e conluio escuso de políticos por cargos e verbas está cada vez mais se tornando uma instituição pública nacional ante uma população omissa e que não se mobiliza como deveria para extirpar esse malfazejo político eivado de corrupção até os ossos.

Quando um ex-membro do governo Dilma se reúne com uma centena de militantes e diz claramente que: “Eles querem nos levar para as barras dos tribunais” – num discurso que defende José Dirceu e no qual ainda acusa a Operação Lava Jato de ser uma mera artimanha oposicionista para impedir a candidatura de Lula em 2018 nos vemos diante duma quadrilha bem formada e com lideranças evidentes. Gilberto Carvalho ao dizer isso distorce a verdade e faz brotar na mente mirabolante da militância repulsa pelo Poder Judiciário brasileiro justamente quando há sinais claros que a corrupção está começando a ser punida no Brasil.

Diante dos fatos ora citados vemos que a decadência econômica, política e da moralidade pública brasileira se encontra no ponto mais baixo e fatídico de toda história.

Apertem os cintos o Levy assumiu!

Vamos hablar de economia ahora…

O PIB do terceiro bimestre veio zerado como era esperado. Se o preço da sua cipirinha está mais barato nessa semana alegre-se talvez seja por pouco tempo. Segundo os dados mais recentes o consumo das famílias subiu a um nível elevado e estacionou nesse patamar. Isso significa também que a sua ceia natalina irá ficar mas muito, muito mais cara mesmo! Então nada de bacalhau norueguês para você da classe C ainda. Tadinhos!

Já os gastos do Governo Federal estão elevados e dependendo de malabarismos fiscais no Congresso para fechar a conta duma economia que na gestão Dilma I foi sem planejamento e inconsequente. Agora associem esse fato ao caso do Petrolão que  paga 3% de propina com base no preço da gasolina para empreiteiros e partidos da base aliada e se pergunte na frente do espelho: Meu cartão de crédito é uma navalha ou uma varinha mágica para o PT?

Os investimentos no país em 2015 também será menor do que o esperado… Bem menor, recomendo que pegue uma lupa… A demanda por investimentos no Brasil nesse segundo mandato é a herança de Dilma para Dilma irônico não é? E esse é um dos principais problemas de curto prazo a serem combatidos por ironicamente um Ministro da fazenda que segundo Aécio é um “agente do quadro da CIA na KGB”. A econometria mais tradicional indica que a tendência de investimentos é permanecer nessa linha de baixos investimentos e fluxos de capitais que se integralizem no país para o próximo ano mesmo com a taxa de juros num nível acima de 10%. Isso significa que mesmo com taxas de desemprego em um patamar baixo a industria não irá se recuperar tão rapidamente e gerar empregos nesse setor… A tendência é de aumento de demissões ainda nesse setor e outros setores do mercado.

A entrada do Levy no comando da economia é ao meu ver um acerto, isto é, ele é detém um estilo que pode trazer segurança ao setor empresarial e readequar a situação fiscal nos próximos anos desde que Dilma não seja intervencionista no trabalho do mesmo. Se em 2015 o superávit for mesmo realizado de forma sólida como alegado pelos novos gestores da economia nacional a taxa de juros pode regredir para até 10% ou menos até o final do mandato Dilma II. Além disso, o COPOM está renovado com esses novos nomes e diante disso essa tendência pode ser praticável pelo simples fato que de Guido Mantega ter ido embora e não venha mais dar pedaladas nos próximos quatro anos. Por outro lado os rombos deixados por ele caíram no colo do novo Ministro da Fazenda que deve acertar as contas sub-rogadas do Mantega.

Outro indicador que a coisa vai ser ainda crítica por um longo tempo é que o mercado com liquidez elevada no exterior com um Ministro da Fazenda ortodoxo aqui a coisa pode mudar gradualmente se fizerem as duras lições de casa e sobretudo se trouxerem o nível de confiança para investimentos internos mediante medidas de curto e longo prazo ante um mercado externo que atualmente anda desbancando os preços commodities e ainda derretendo o valor das ações da principal empresa nacional que é alvo de incertezas devido uma vasta rede de corrupção que também é investigada pelas autoridades estrangeiras, ou melhor, pelo CVM do Tio Sam.

A Petrobrás, na Bolsa de Nova York, fechou em US$ 8,44 – ou seja: como em setembro de 2004. Dez anos de investimentos dos acionistas hold on jogados no lixo. O Procurador-Geral-da-República, ou engavetador geral, quer a demissão de toda a diretoria da Petrobras. Assim é melhor nomear diretamente um curador de massas falidas do que uma diretoria. Já José Dirceu ganhou 886.000 reais da Camargo Corrêa. E a Camargo Corrêa ganhou 139.800.000 reais de José Dirceu então para o PT a coisa está tudo bem ainda… a não ser que o Sergio Moro não demore…

Vem pra rua antes que volte o Lula!

Os lulopetistas parecem estar até agora embriagados e entorpecidos com essa ilusão dum país democrático onde a miséria não mais reside ou persiste em diversos lugares de nosso país. Os petistas vivem nessa crença como se isso fosse um dogma de fé e não suportam serem contrapostos com os fatos.

Se algum deles tivesse personalidade e caráter ainda intactos para olhar o que está acontecendo na Venezuela veria que esse é o futuro que pode se avizinhar prematuramente do Brasil.

Hoje no país do futebol que também já não é mais o mesmo, pois tanto dentro como fora das quatro linhas dá vexame devido à falta de capacidade de pensar e refletir a realidade e aceitar os fatos. Falta ainda no Brasil organização política mais contundente contra o desmando. Quando testemunhamos que uma grande parcela da população ainda permanece adormecida enquanto outra desperta e antevê um pesadelo pouco a pouco se tornando realidade, notamos claramente o quanto é preciso mudar e nos unirmos por um bem maior.

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Nesse final de semana onde manifestantes pacíficos tomaram as ruas de diversas capitais de estados vimos que ainda subsiste um clamor por mudanças e espírito de luta contra a corrupção que alicia e corrompe até mesmo o senso crítico e o torna uma máquina de defesa do indefensável. Essas pessoas recusam a pensar por si mesmas, preferem crer que há bons motivos diversos para defender o governo do PT que pouco a pouco toma face dos regimes comunistas já instalados na América Latina. Essas pessoas se recusam abandonar as ilusões infantis, os interesses mais pessoais e mesquinhos, os sentimentos pueris desejosos de um Estado mãe com tetas inesgotáveis. Perante tudo isso, não posso deixar de me lembrar de Millôr Fernandes que, ácido, dizia que desconfiava de todos que lucravam com seus ideais. E hoje o que vemos é muita gente lucrar com seus ideais retirando do nosso bolso esse lucro advindo do locupletamento republicano.

Para os que não aceitam conviver mais com isso, não é chegada a hora de enrolar as faixas e de retirar-se dos debates políticos nas mídias sociais. É hora de intensificar esse processo de conscientização e buscar unir com cola democrática todas as vozes que se opõem ao governo que prospera com a miséria dos mais pobres e que com ajuda da riqueza dos mais poderosos se mantém forte nas entranhas do Estado que rouba a todos de diversas formas.

Para as ditaduras como da Venezuela democracia é algo deformado, pois para eles enquanto todos não cantarem em coro a mesma canção não há democracia. E desde quando isso foi democracia em qualquer lugar do mundo? Para Lula assim como Chaves o que interessa nesses momentos de divisão de idéias e conceber uma desunião que chegue até fatalidade de uns contra os outros. Diante disso, é que precisamos que as passeatas contra o poder podre do PT sejam todas, sem exceção, pacíficas e sem pedidos de intervenção militar. Esse modelo de vem pra rua é o correto e deve ser mantido até o próprio regime lulopetista se corroer e cair.

Pensem por que será que o governador Geraldo Alckmin disse que o pedido de intervenção militar é inaceitável? Por que o Ministro do STF Gilmar Mendes veio aos jornais advertindo que até 2016 o STF poderá possivelmente se tornar uma corte bolivariana? O que será que houve de tão importante para o governador dum estado que dizem ter a intenção de separatismo vir se manifestar a respeito de uma passeatazinha de supostas 2500 pessoas? Por que será que um Ministro do STF estaria preocupado com a ideologização do colegiado que ele integra? Por que raios a mídia nacional em peso não relatou a verdade sobre as manifestações sendo que foram pacíficas e sem incidentes? O que fez ou faz esse povo perder o sono e se preocupar é o povo na rua clamando por mudanças reais e não por pacotes de bondades que no fundo são paliativos!

O Brasil ainda tem um povo pacífico e unido, detém ainda instituições que não foram totalmente corrompidas pelo aparelhamento estatal do PT. Então é hora de continuar nessa luta por mudanças profundas em nossa sociedade e retomar a direção da verdadeira democracia onde não é a voz dos vendidos ao poder que deve imperar sobre as outras taxando-as de anti-democráticas.

Vem pra rua, sem máscaras, de peito aberto e cara limpa, unidos contra a corrução…

E tenho dito!

Dilma no país das maravilhas… SQÑ

Esse post vai deixar muito luleiro e dilmeiro pseudo-socialista com a cara de bunda, assim como Nelson Motta deixou Juca Kfouri na ESPN quando perguntando se ele era de direita. Vamos aos fatos!

Logo no primeiro dia de abertura do mercado após o governo corrupto ter sido reeleito na figura da assombrosa Dilma Yousseff tudo poderia acontecer, mas nem tudo aconteceu. O que vimos nos movimentos de  mercado financeiro foi  Dilma agindo conforme o mercado quer e recebendo ordens quase psicografadas que quem ela queria matar durante a campanha eleitoral, isto é, Armínio Fraga e toda política econômica do PSDB que já retirou o Brasil da hiperinflação e resgatou a credibilidade do cenário econômico brasileiro no exterior.

Governo Federal passou os últimos dois anos escondendo o rombo das instituições financeiras estatais e manipulando dados estatísticos sobre avanço social no campo da educação e redução da pobreza como se fosse aprendiz de ditador norte-koreano.

Menos de uma semana depois do final da campanha eleitoral, o governo da presidente Dilma passou a fazer tudo aquilo que atribuíam como intenção perversa dos adversários do PSDB.

Ingressaram com o pé no acelerador no pacote de “medidas impopulares”  usando a  tão criticada elevação da taxa de juros  – que, segundo o PT nos debates da TV era o que tira a comida do prato dos mais pobres – e depois disso ainda  aumentaram o preço dos combustíveis, e ainda planejam uma série de ações a serem anunciadas para tapar o o sol com peneira do até então camuflado rombo gigantesco nas contas públicas em especial do Tesouro Nacional e outras instituições tais como INSS e bancos estatais que eram os alvos prediletos das pedaladas de Guido Mantega.

Diante disso, ficou claro quem falou a verdade e quem falou a mentira na última campanha eleitoral. Infelizmente tinham razão aqueles que afirmavam que o governo petista tinha colocado a nação em enormes dificuldades e malabarismos financeiros que só serão resolvidas com sacrifício de grande parte dos brasileiros, principalmente dos mais pobres. A irresponsabilidade do PT na condução da economia só não é vista por cegos e caolhos fanáticos pelo partido e devotos de assistencialismo que se tornou mais uma vez garantidor do voto de cabresto do que mecanismo de avanço social.

Depois de represar dados e índices durante a última semana de eleição antes do segundo turno agora tudo se torna oficial: O déficit nas contas públicas brasileiras chegou a R$ 15 bilhões em setembro, o pior resultado nos últimos vinte anos quando o cenário ainda era de hiperinflação. O endividamento do país subiu de 33,6% para 35,9% apenas em 2014 o que de fato contribuiu para o crescimento nulo neste exercício.

A constante deterioração das contas públicas veio com a expansão das despesas que cresceram até setembro 13,2%. Já as receitas se elevaram apenas 7,2%. Para resolver o descompasso, o Brasil precisará fazer o que Dilma diversas vezes negou que fosse necessário durante a sua campanha: um ajuste fiscal rigoroso para combater gastos excessivos e isso no final das contas gera menos investimento em saúde, educação, segurança e infra-estrutura devido o cenário anterior ser a herança maldita deixada de Dilma para ela mesma. Quando o presidente do PT diz que o Bolsa Família já cumpriu o seu papel e que os gastos desse programa devem ser extintos ou reduzidos isso se deve a ineficácia da política econômica do PT nos últimos anos.

Na mesma semana após ganhar as eleições, o governo aumentou a taxa de juros numa clara alegação da realidade  de que a inflação não estava sob o controle, ou seja,  a inflação que hoje na ponta do lápis é de 6,84% já está fora do chamado teto da meta há semanas. Dilma que em toda a campanha eleitoral disse que não iria elevar taxa de juros mentiu e mais uma vez foi pega na sua incompetência na gestão econômica e fiscal do Estado. Ante esse cenário, resta evidente que o PT levou o país em direção ao abismo financeiro apenas para vencer as eleições. Não tinham como prioridade o interesse da população, mas apenas a obsessão em se manter no poder à custa do rombo no erário e de esquemas de cargos, propinas e mesadas para sua base aliada repleta de saqueadores e ladrões de legendas de aluguel.

A notória campanha de infâmias feita pelo marqueteiro João Santana do PT, marcada por acusações pessoais seja contra Marina Silva, seja contra Aécio Neves, era apenas uma vertente de um projeto eleitoral que visa manter no poder quem dele se locupleta. Pelo jeito, não importa que o país ficasse quebrado e próximo da bancarrota. O que importava era ganhar a eleição, a qualquer custo, pois no final das contas que recebe a conta é o povo e não o seu presidente eleito.

Após eleita, Dilma aparentemente consciente de suas dificuldades de governabilidade devido a redução da sua bancada de apoio para o próximo ano, Dilma pediu “diálogo” a todos os setores da base política de sustentação e oposição. Ora, como dialogar com quem há poucos dias difamou e atacou injustamente e, pior, escondeu dos brasileiros a real situação do país? Melhor continuar do lado de fora da porta. Pessoas que agem dessa maneira não merecem conversa séria e credibilidade seja de quem for.

Com base nesse cenário caótico da economia nacional torna-se evidente que o nosso modelo de desenvolvimento está esgotado e precisa ser mudado. Nos últimos anos, o crescimento brasileiro baseou-se no crescimento da classe média e seu potencial de consumo interno, e deixou setores como exportação e construção de infra-estrutura estacionados, ou melhor, construíram até um porto, mas lá em Cuba, compraram refinarias, mas pagaram preços exorbitantes além do valor de mercado e estes contratos de compra com cláusulas sem sentido são alvo da CPI da Petrobrás.

Até pode-se dizer que a expansão do consumo de massas em si é muito benéfica em termos econômicos e sociais,mas fica restrito a um certo limite de tempo até onde a demanda e oferta podem suprir isso sem gerar desníveis inflacionários. O problema é que esse modelo de política econômica e social não pode ser a única base de crescimento do país e tem sido justamente esta a causa da recessão que agora atravessamos. Se um país só estimula o consumo e não estimula a produção, acaba acontecendo um desequilíbrio entre forte crescimento da procura por produtos e serviços e crescimento menor da oferta destes produtos e serviços. O resultado é menor crescimento econômico, pressão inflacionária e piora da balança comercial devido à forte aumento das importações. Foi exatamente o que aconteceu no Brasil nesse período do final da era Lula e primeiro mandato de Dilma.

DILMA PENSA

Os dados econômicos não mentem: Desde 2011 o crescimento econômico tem decepcionado ano após ano e neste ano não foi diferente. Há um ano e meio, a maioria dos analistas mais otimistas acreditava que o PIB poderia crescer pelo menos 1%  em 2014. A esta altura quase no final do ano de 2014, sabe-se que o crescimento será nulo. Na economia, o vexame tem sido pior do que foi na Copa. O Brasil está tomando de 7 a 0, neste ano em diversos setores da economia que estão parando aos poucos, como evidencia a atividade industrial. A inflação está em quase 7% e o crescimento do PIB será próximo de 0%.

Isso por si só demonstra que é inevitável que uma mudança do modelo de desenvolvimento econômico seja implantada em curto prazo, favorecendo a produção e investimento em infra-estrutura sem isso o país dá o primeiro passo para se esborrachar no abismo. A própria presidente Dilma já reconheceu a necessidade de mudança, porém sabe que ela não dá o braço a torcer e tem concepções econômicas que remontam ao passado tanto quanto a sua mania de dormir de sapatos e guardar grandes somas em dinheiro em sua residência como se estivesse sempre pronta para fugir.

Em termos mais práticos, mudança significa que nos próximos anos deve ser feita uma economia de criação de soluções e não oneração tributária e de taxas de juros. O  foco deve ser em reduzir a carga e simplificar a legislação tributária, reformar leis trabalhistas, ampliar o ambiente de negócios reduzindo burocracia e estimulando investimentos privados.  Alia-se a isso  o  aumento nos investimentos em infra-estrutura e melhoria da qualidade da educação. Para que tudo isso seja possível, o governo deveria cortar seus gastos para liberar recursos,mas isso aprece que o PT não quer fazer de forma alguma, então o corte será fundo no bolso do povo até sangrar…e pagar a conta do governo Dilma que será cobrada com juros e correção monetária, quiçá como na Argentina.

Mamãe Dilma eu quero mandar no povinho também!

Pessoas nem um pouco ingênuas ainda nos representam no Congresso Nacional. Posso até admitir que Jair Bolsonaro, por mais espalhafatoso que venha a ser, é uma destas pessoas que representam homens e mulheres de bem com lucidez e sensatez política e social. Não é elogio, mas sim reconhecimento de que ele representa uma faixa do eleitorado que sejam coxinhas ou não, são pessoas com direito ao voto tanto quanto os empadinhas e petralhinhas que querem brincar de bolcheviques à moda latina na atual conjuntura política ora instaurada.

Certo de que na surdina as coisas mais detestáveis são feitas pelos que querem que o cupim da República continue no poder, não resta dúvida que os tais conselhos populares é um meio insidioso de colocar a militância dentro da estrutura de comando dentro da sociedade civil.

Ante a isso, o argumento central de quem defende o decreto bolivariano de Dilma Yousseff que regula os conselhos de participação popular – firmando no decreto de número 8.243/14 – é que isso aprimora a participação democrática da sociedade civil na formação de decisões políticas. A falácia e aparente verdade é essa, mas vamos aos pormenores do assunto:

Há de fato um estimulo legislativo para que todos os órgãos da administração federal instituam conselhos deliberativos de “representantes da sociedade civil”. O Brasil já conta com milhares de entidades desse estilo dentro todas as esferas de governo. Todavia, a experiência acumulada nesses conselhos não é nada favorável a democracia plena e participativa direta. Esses conselhos possuem em sua estruturação e funcionamento integral elementos nada democráticos e se aliam a um conceito restritivo de “sociedade civil”.

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O decreto bolchevique de Dilma assinado antes das eleições deste ano tem a clara pretensão de que uma “ nova política nacional de participação social” seja  implementada pelo Poder Executivo com base em parâmetros que devem ser definidos pelo próprio Executivo, sem aval do Poder Legislativo. Dilma como boa companheira de Evo Morales e Nicolas Maduro fez isso dando uma canetada que causou forte reação no Congresso devido à afronta velada ao princípio de separação de e contrapeso de poderes.

Logo que Dilma carimbou o decreto e enviou para o processo bicameral a oposição e até mesmo a base aliada ameaçaram barrar o decreto.  O governo por sua vez bateu de frente e resistiu até onde conseguiu. Valeu-se do fiel escudeiro Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e manobrista dos movimentos sociais no Planalto, alegando via de argumentos falacioso questões de princípio democrático o desejo de “fortalecer e articular os mecanismos e as instâncias democráticas” “para a população em geral”. Em face disso, operar tal expediente em ano eleitoral consuma nada mais nada menos que um evidente propósito de atrair e selar as pazes com Sindicatos, ONGs e outras organizações sociais que o PT necessita para fazer valer esse intento.

Para quem conhece as minúcias da falida história soviética, resta claro que esse tipo de conselho é o que juridicamente se chama de mecanismos de atos correspondentes administrativos, ou de política centralizadora de decisões, portanto esses comitês nada mais são que órgãos instalados em diversos espaços da estrutura da sociedade civil sem ter nada de democrático no seu senso funcional.

Em nossos municípios vemos muitos desses conselhos de setores como saúde, educação transporte, segurança sempre quebrando a cara em face de prefeitos e vereadores que se valem de suas prerrogativas de controle de verbas e fiscalização. No fundo esses conselhos ficam nas mãos de sub-celebridades das políticas locais e de militantes de partidos que não concorrem e não são eleitos nos pleitos das diversas esferas de governo. Assim sendo é mais do mesmo do que vemos nas casas Legislativas de toda sorte.

Por outro lado, os conselhos mais institucionalizados e organizados podem ser bastante influentes e autores de propostas de políticas públicas que podem ser adotadas pelo Poder Público. É o caso do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que é um dos colegiados consultivos mais enraizados na máquina da administração federal. O CONAMA não legisla, mas o que se delibera em suas pautas e reuniões tem ampla repercussão – e eventualmente força de lei. Desta forma o CONAMA é notório  também pelo grande número de conselheiros: 108 no total. Isto demonstra uma evidencia particular: O número de conselheiros é mais amplo que as vagas para o cargo de Senador (81) ou de membros da Assembléia Legislativa de São Paulo (94).  Em suma é um verdadeiro congresso fora do congresso.

A representatividade destes conselhos é influenciada por elementos diversos tais como militâncias de base políticas e sociais regionais, indicações de associações e entidades sociais e de classes profissionais dentre outras tantas. Há uma variação que torna o conselho popular uma espécie de Ministério da Militância Partidária, visto que seus integrantes possuem filiação partidária e forte tendência a uma ou outra ideologia política ou social.

Perante esse cenário os conselhos não significam que haja uma “sociedade civil organizada” de fato, mas sim uma militância política organizada que se valem desses espaços como meio de ocupar lacunas e vazios na participação política e social do resto da população. Eles não irão nas suas casas perguntar o que você acha disso ou daquilo, nem mesmo requerer uma reunião para ouvir a voz da população envolvida em determinado assunto. Simplesmente irão adotar as políticas já definidas pelo diretório de seus partidos nas instancias superiores de poder e dizer que isso está sendo uma espécie de participação democrática da sociedade civil.

Eis a farsa dos conselhos populares destrinchada e entregue de bandeja aos desavisados da nossa República de 30 milhões de abstenções!

Com isso a única forma de participação democrática direta, por mais capenga ainda que possa ser é o processo eleitoral com voto obrigatório. A adoção deslumbrada e ardilosa de conselhos populares e apoio ao decreto 8.243/14 é nada mais que um intento em fortalecer o atual comando da nação no poder e calar a real e verdadeira sociedade civil que não é em sua totalidade eleitora nem militância do atual governo.

Por mais esdrúxulo que seja o seu representante parlamentar, tais como os Bolsonaros da vida, são eles que te representam mais às claras dentro do processo político e social que vivemos. Cabe a cada um fiscalizar o seu representante e bater de frente com ele em casos de não honrar com o seu mandato ou não zelar pela confiança do eleitor que votou nele.

E tenho dito!

Briga de família é o que o PT quer!

Democracia! Sempre Democracia! É disso que o país hoje precisa urgentemente! Em casa, nas ruas, nas fazendas; em qualquer lugar!

Vou começar a jogar livros do Berthold Brecht na cabeça de vocês que me taxam de louco e me julgam profano ou contra a nossa república, democracia e federação ora combalida: “Aquele que não conhece a verdade é apenas um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira é um criminoso” E tenho dito!

Não nasci em berço de ouro nem em berço esplêndido como versa o Hino Nacional. Nasci num país que saia da ditadura rumo à democracia. Desde pequeno sei quem é Sarney, Maluf, Collor e tantos outros. Sei ainda o que foi a inflação e plano real, portanto sei mais ainda quem foi Lula e o Bolsa Família, Mensalão e Petrolão hoje em dia. Estive nas fileiras do PT quando o partido falava em ética e oposição ao poder estatal não comedido, mas não quis ficar lá por muito tempo. Quando notei que as tendências de doutrinação dos seus adeptos era de seguirem cegamente o grande eixo do núcleo duro, fiz como Eduardo Jorge e Sandra Starling, peguei o meu boné e fui procurar outros ares.

Em casa, meus pais se esforçaram o máximo para que eu estudasse e um dia tivesse um bom emprego, um bom lugar na sociedade sem depender de ninguém, seja do governo ou de outrem.  Alguns diplomas depois e diversos empregos na carteira desde mecânico, padeiro até o posto patrão ou melhor dizendo de empreendedor associado com outros do mesmo gabarito, não me envergonho de cada dia de camisa suada horas e horas e expediente que eram alongados além das oito horas comuns e muitas vezes tomavam finais de semana e feriados prolongados inteiros. Começamos pequenos como todos, com a cara e a coragem,  numa pequena sala com uma mesa e um computador e nenhum cliente. Batalhamos e ganhamos a vida com esforço pessoal e muito estudo e dedicação ao sonho de vencer apesar do sistema ser uma correnteza contra os peixes pequenos. Vencemos. Por isso, não me chamem de “elite branca” e que tais, não me atirem a pedra da hipocrisia marota eivada de inveja e depreciação. O que tenho é fruo do meu trabalho e esforço diário. Assim sendo, cuidado com o efeito bumerangue, pois o que vai volta, e se me taxam de playboy socialmente inconsciente ou bon vivant atroz ou de capitalista maldito isso pra mim é mero jogo de palavras de incautos maledicentes.

Meus amigos meus inimigos, em verdade vos digo: O governo não é pai de todos! Trabalhem, estudem e terão tudo que ambicionam na vida! Neste País, já diziam outrora: “Se plantando tudo dá!” – Não viciemos as pessoas carentes na dependência, ou o nosso Brasil se tornará uma imensa clínica de recuperação depois de alguns anos. Não  suportam a pobreza nem mesmo a riqueza no Brasil, e  queiram me desculpar a franqueza há sim pobres que odeiam os ricos e ricos que odeiam os pobres, mas eles não nos representam e nunca formaram nossas opiniões e desconhecem nossa luta por um pais mais justo socialmente e soberano. Falo da luta diária de cada um em cada canto desse país que é ordenhado por ladrões de bandeiras vermelhas e outras tantas coloridas com tons que nada tem da nossa bandeira nacional.

Ontem um desses ordenhadores das tetas do governo disse que é hora de tirar o Bolsa Família de circulação, pois o sistema de transferência de renda já cumpriu seu papel.  O destino agora seria implantar outros meios de garantir a estabilidade e manutenção no poder via conselhos participativos de cidadãos, mas essa proposta bolivarianista foi vencida ontem também na Câmara dos Deputados. O PT com isso vai rever sua bússola e os timoneiros irão buscar no mapa cartográfico do Manifesto novas direções para navegarem em águas turbulentas onde há muitas naus que agora estão cheias de novos marinheiros dispostos a combater os piratas saqueadores.

Me pergunto e pergunto a vocês caros leitores desse blog infernal:

Será que irão taxar Rui Falcão e Dilma de traíras? De empadinhas? De elite branca reacionária agora?
Deram ao PT aval nas urnas, mas nem todos votaram ou votaram no PT e na continuidade do projeto de ordenha da nação. Muitos querem um novo mundo, seja aqui dentro ou se debandando da federação via aeroporto ou separação, mas estamos casados com o Brasil e com a Democracia; e eu, como tantos outros, creio que esse casamento é até que a morte nos separe!  

Espero que o eleitor da Dilma se cale por um momento e reflita sobre o que irei versar agora: Vocês eleitores do Lula e Dilma não tem motivos para reclamar, nunca tiveram antes e muito menos agora. Se acham que o trabalhador tem de se aposentar com  mais de setenta anos beleza, se muitos pobres não tem mais necessidade do Bolsa Família, ótimo seja feita vossa vontade PT! Fazer o que, se vocês acham justo que todo político do governo, ou parente de político e amante de político do governo do PT deva ter um cartão coorporativo máster gold sem limites pra gastar direto do Tesouro Nacional pra evitar o trabalho e constrangimento de ter de desviar verba fazendo outras maracutaias. Sim vamos respeitar a vontade da “maioria” nas urnas! Se eles querem dividir para governar e antes nunca dialogaram então que engulam suas propostas agora e as realizem como prometeram em todas campanhas!

Sei que o masoquismo costuma atingir indiscriminadamente pessoas de alto coturno e de pés descalços, assim como algumas vítimas de sequestro, por síndrome psíquica, idolatram e isentam o sequestrador de responsabilidade penal. É a vida fazer o que? Se agora, e daqui pra frente a petezada vai sentir na pele e no lombo e na alma vermelha o que significa ter a obrigação de adotar medidas impopulares para conter inflação e aquecer a economia que seja feita a vontade do PT mais uma vez! Sei que dizer que petralha é burro é pleonasmo, porém que se repita a exaustão: O Pronatec e as cotas estão aí para lhes ajudar a ganhar uma vida nova!

A petezada deveria estar clamando louvores e odes poéticos em face das medidas já decididas no governo Dilma: Eis que o aumento da idade para aposentadoria e aumento do tempo de contribuição para o resto da vida será aumentado e o fator previdenciário mais uma vez vetado; não é o que queriam não era essa a promessa? O aumento da conta de luz é luz para todos no final do túnel? O aumento da gasolina fará o mercado de veículos zero km ser aquecido no próximo ano?  Me digam ainda se o fim dos conselhos populares MST e MTST e o fim gradual do Bolsa Família  já estava na promessa de campanha também? O PT cumpriu o seu papel mais uma vez: Enganou a nação e eleitorado e agora não precisa mais do aval deles nas urnas, precisa de dinheiro e este vem através dos tributos que irão sugar nossas rendas progressivamente daqui por diante.

Lembram-se quando os petralhas excomungaram FHC quando chamou os que se aposentam com menos de 50 anos de vagabundos? Ele não tinha razão, mas hoje isso, ora vejam, é a proposta do PT! A proposta é que as aposentadorias só sejam concedidas para mulheres após os 63 anos de idade e para os homens, após os 65, sem falar da farsa defendida pela CUT, Força Sindical e outras centrais governistas, o tal fator 85/95 que dá aposentadoria integral apenas quando a soma do tempo de contribuição e da idade der 85, para mulheres, ou 95, para homens. Há sim o Aécio era contra a escravidão e iria revogar a Lei Aurea, pois bem, o PT não irá libertar  nem os sexagenários da contribuição previdenciária, muito menos os mais idosos do fardo pesado de contribuir para os cofres públicos os quais ordenham e tomam litros e litros de nosso sangue em hospitais que estão sendo conduzidos pela eficiente doutrina cubana de saúde pública.

Nunca antes na historia deste país um partido político teve tantos pedidos de impeachment nas costas, e agora vemos Dilma desesperada e clamando por diálogo com Aécio, Marina e demais oposicionistas! Sabe a gerentona do PAC que não terá governabilidade nos próximos  anos. Tudo isso é fruto de seu jeito tirano, mau educado e egoísta de ser. Há quem negue e declare tara por Dilma, mas eu queria ver mesmo é uma primeira dama bela no Planalto, seja ela do PSDB ou PMDB.
Não meus caros, isso também não será motivo para separação, mesmo a locomotiva estando cansada de tanta ingratidão dos vagões sabemos que a inveja só destrói. E quem a incentiva para benefício próprio prepara rupturas insanáveis. É preciso muito cuidado para não se manipular a massa da discórdia entre irmãos

A esquerda rechaça o separatismo de alguns estados. Tudo bem, mas defender a unificação com a Venezuela e Bolívia, e criar a União das Republicas Socialistas Sul-Americanas é viajar na maionese totalmente! Isso sim apoiaria a tese de divisão e separatismo por via de consequencia. Assim URSS versão Latino Americana deveria ter um muro em Brasília para separar cubanizadores de liberais capitalistas malditos. Não é vero?

Antes que os abestados coisados me interpelem: Porra Alonso tu não cita fontes das coisas que fala! Ora bolas do meu saco! Leiam jornais de outros países seus semi-analfabetos lulopetistas! Mal se informam via a mídia nacional e amaldiçoam a liberdade de expressão como se todas as revistas fossem a revista de véspera de eleição e querem me dar lição de moral? Vão pra Bolívia e sentem no colo daquele ditadorzinho cocaleiro duma figa e não me torrem mais o saco com legalização da maconha, lá tem isso em cada esquina! Se gostou gostou, se não gostou “oda-se!”

BANDEIRA DO BRASIL COM FOGO E RAIOS

Posso não ser dos mais espertos, mas provado está que também não pertenço às  fileiras de militantes apedeutas do PT e PSOL que tem fidelidade canina aos seus deuses e heróis corruptos, e devoção incondicional aos dogmas do ultrapassado socialismo real e marxismo heterodoxo como se aquilo fosse uma seita.
O marxismo virou uma sub-espécie de religião. Os devotos fanáticos do marxismo e suas vertentes neo-lulopetista detém na maioria esmagadora dos casos um conhecimento superficial e direcionado para a liturgia dos seus cultos ao sagrado Estado Nação 100% embrutecidos e extirpados da razão. A manipulação que eles apontam e alegam ser dos outros é a que na verdade vigora neles.

Não precisa ir muito longe para entender o que certos conceitos sendo colocados em prática na sua integra podem desencadear. É só assistir o documentário da Guerra Civil Espanhola, para perceber que tanto o ideal dos movimentos trabalhistas, como o ideal dos anarquistas, entre outros inclusive as teorias do Marx na prática não deram certo. De certo modo se formos analisarmos friamente, posso alegar sem medo de errar que a coisa mais brilhante que o Lula fez, foi diferente de todos os outros no passado, dar continuidade aos projetos que estavam funcionando. Fazer isto em um país que tinha uma tradição, de que quando um partido fazia uma coisa, o que entrava depois desfazia tudo. Entretanto, o PT só sabe chacoalhar a árvore e recolher no chão seus frutos, mas não sabe plantar e semear árvores.

Por isso resta evidente com solar clareza o óbvio ululante visível até para os cegos:  Uma separação é, ao menos em curto e médio prazo, benéfica aos “povos do sul”.  Uma vez que a nossa grande carga tributária reverteria apenas aos estados contribuintes.  Doutrinariamente um federalista conviccto não consegue conceber tal coisa e rechaça de imediato dizendo que a Federação é una, indivisível, molécula constituída de átomos e por isso é matéria e assim deve continuar sendo.

Não existem dois  povos, todos são brasileiros, e não é como o Lula tem  tentado propalar que cá ou acolá odiamos estes ou aqueles. Não! Não é nada disso na realidade. A divisão é de convicções políticas apenas! Por isso que dividir para imperar faz parte da religiosidade petista, pois senão onde a não ser na cabeça de um ser inconsequente, irracional e com tamanha sede de poder que pouco se importaria em deflagrar um conflito social, de raças, de classes e um fatricídio em massa deletério a todos seria algo justo e coerente? Somente na mente dos lulopestistas isso subsiste.
Existe um Brasil, e sim, várias pessoas distintas dentro deste mesmo Brasil, único e indivisível até hoje. Em 514 anos de história somos índios dessa terra, negros que foram escravos nesse chão; e imigrantes brancos que povoam essa terra. Somos filhos filhas deles todos e não o contrário disso. Assim sendo, somos um povo misturado e oriundo dum pacto de vida comum com essa terra.
Diante disso, como ainda podem permitir que um ex-presidente com vocação caudilha, que se acha eterno, pois já está perto dos setenta anos e crê que irá governar para sempre, que nos afronta vindo comemorar a vitória de seu poste vestindo uma ‘guaybera’ (traje típico cubano) manipulando seu marionete dentuço nos incite a luta desmedida, versão mais remota das orientações maquiavélicas do dividir para reinar?
Se hoje pensamos nos votos das bolsas nos vem a uma questão que não quer calar: Por que após 12 anos de governos grandiosos da esquerda nossa população ainda não adquiriu sua independência financeira e deixou de precisar dos famigerados auxílios que lhes impingem diariamente a pecha de vagabundos e a vexatória condição de comandados?
Não precisamos de lutas sectárias, precisamos de uma só luta: a luta contra o comunismo! E esta cada vez mais se aproxima, disfarçada e sorrateira. Embutida na pseudo reforma política estão os mais deletérios elementos de controle das massas, da mídia, do total aparelhamento do Estado. O PNDH-3, uma vez já recusado pelo Congresso Nacional será novamente apresentado, pois para os comunistas que se alojaram no poder é chance de total controle do aparato do Estado. Eles querem as armas, que as polícias saiam da subordinação das Forças Armadas, criando-se uma milícia fundamentalista, ideologicamente determinada, não com esta Federação, mas com o partido vermelho do PT e Foro de São Paulo.
Não precisamos de mais divisões. Os verdadeiros necessitados aceitarão a ajuda venha de onde vier. O que mata o Brasil não é a comida para o carente, é o dinheiro para o corrupto, pois senão veja, apenas o que sabemos dos desvios da Petrobrás mataria a fome de quantas pessoas e por quanto tempo? Ajudaria a quantas famílias que querem plantar e colher seus frutos e permanecer na sua pequena propriedade rural?
Desde minha infância que ouço falar da integração econômica do nordeste. Já fizeram isto milhares de vezes, mas nunca chegou ao povo, sempre se deteve nas mãos dos caciques e coronéis do Norte e Nordeste. Ainda hoje é essa a mesma realidade! Quem passa por necessidade não tem tempo para elucubrações filosóficas, precisa achar o almoço de hoje seja onde for, até mesmo furtando ovos do mercado; porém, é irritante pensar em quanto tempo levarão para descobrir a política do te dou um tostão, te roubo um milhão!
Não, senhores, nossa luta não é fraticida, não é regionalista, não é de etnias. É para salvação da nação como um todo e de todos os seus filhos e filhas do Brasil varonil. É para que ninguém precise mais do auxílio do Estado, podendo prover a si e aos seus, recuperando assim sua dignidade e autoestima. E como bem diz o ditado da infantaria: Ninguém jamais ficará para trás!

O Brasil é maior! E a Democracia é mais forte que a aversão à verdade!

E tenho dito!

É um estado despótico o que querem? Então avante PT!

Os militantes em prol da manutenção do PT no poder deveriam fazer duas coisas primordiais: A primeira é estudar história do Brasil e do mundo sem recorrer a livros tendenciosos e a segunda é compreender que o setor público e político brasileiro é um ninho de ratos controlados por ratoeiras com dinheiro.

O nosso estimado país se continuar nas garras do PT e de sua péssima administração econômica e idiotismo ideológico ingressará numa fase de incontrolável desgaste social, político e financeiro. A história das nações que ingressaram nos regimes despóticos, totalitaristas e ditatoriais é farta em apontar traços semelhantes. A começar pelo fanatismo partidário nazi-fascista, pela economia instável, pela grande massa de manobra demagoga inserindo na população antagonismos e uma vibração de desconfiança com seus próprios compatriotas.

Se Dilma vencer o pleito eleitoral, investidores irão vazar, empresas irão fechar as portas porque os impostos vão aumentar progressivamente e os empregos no setor público serão disputados no tapa, o PIB irá negativar e nossa produção será dizimada por falta de investimentos em infra-estrutura moderna, a pobreza irá se instalar, os ricos poderão ir embora para onde suas fortunas os puderem levar, só ficarão os pobres e o PT no Brasil, o qual falirá e se tornará um país de terceiro mundo novamente. O socialismo bolivariano nos fará uma Venezuela maior com direito a morte e perseguições aos adversários políticos. Esse blog irá se evaporar dos servidores de internet nacionais, pois não irá endeusar ou idolatrar os falso heróis do PT.

O PT é tal qual uma praga que grudou de vez nas tetas do governo e vai sugar elas até secar e corromper a sociedade a ser conivente com seus crimes de prevaricação e peculatos que nunca antes na história desse país serão tantos. A corrupção irá se instalar até mesmo nas camadas dissociadas da política devido ser esse o sistema de manutenção social vigente no país. Igrejas e pastores irão ser donos de muitas coisas, e depois irão perder tudo. Grandes empresas serão motivadas a ceder direitos e propriedades ao todo poderoso aparato estatal em nome da reformulação econômica. O caos nas cidades será intenso, com crises constantes no setor de abastecimento e segurança. Querem tropas de choque nas ruas? Elas serão algo corriqueiro. É só esperar!

A confusão política e administrativa que fez o PT crescer dentro dos bastidores do poder irá ficar também incontrolável e serão esses espaços onde os ratos se escondem que chacina política irá começar a fazer sangrar a democracia e república. O Estado despótico irá reinar e determinar valores, medidas e contribuições e todos serão obrigados a baixar a cabeça e seguir as ordens.

Quando tudo isso acontecer insidiosamente e muitos ainda estiverem cegos para essas situações creio que será a hora de dizer: Adeus pátria amada! Agora tu és puta de quem o povo pagou para lhe fuder!