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Trump fechou o cerco!

Sejamos honestos e sensatos. Desde que o Sarkozy levou um pau na França com a eleição do Hollande, devido o povo lá ser anos luz mais politizado rejeitando os erros da situação e votando na oposição ao governo em peso, foi desse momento em diante que a possibilidade, mesmo que remota, do Trump ser eleito passou a ser desenhada pelos estrategistas eleitorais.
 
Depois disso ainda houve referendo na Colômbia e Brexit e outros eventos onde a opinião que o fechamento ao contexto interno nacional em todos os sentidos se tornou uma grande tendência. Se voltar a se repetir na França com o eleitorado retirando Hollande, elegendo Le Pen, e deixando Sarkozy chupando o dedo mais uma vez não será novidade.
 
Trump foi eleito explorando erros do governo Obama, aproveitando a insatisfação do americano obeso, branco, armamentista, que vive no interior do país. Foi justamente esse tipo de cidadão que votou em Trump em massa. Essa parcela da população não convive com a insanidade dominante dos grandes centros urbanos onde pautas da economia doméstica são deixadas de lado dando maior espaço para ideologias canastronas propagadas pela mídia de aluguel. Foi um cerco que foi sendo fechado e não contabilizado pelos métodos de pesquisas eleitorais falhos e ultrapassados.
 
Os democratas contavam com votos dos estados do Centro-Oeste, por causa do tradicional apoio dos negros e dos trabalhadores brancos. Mas muitos dos brancos dessa região, especialmente sem formação universitária, decidiram votar em Trump. A importância dessa classe para os democratas tinha sido subestimada em projeções feitas antes do pleito, segundo o jornal “The New York Times”. Analistas dizem o apoio desses trabalhadores a Obama já tinha sido menor em 2012, principalmente pelo receio de perder o emprego para outros países. Os trabalhadores rurais de estados centrais e do Norte também escolheram em peso o republicano e fizeram diferença no resultado.
 
Hillary não ter consistência eleitoral na Florida, Michigan e Pensilvânia e até mesmo Vírginia abriu caminho para Trump encaixar colégios eleitorais importantes no resultado final e enterrar de vez a candidata democrata. Em Utah, Hillary estava empatada com o candidato independente McMullin, isso revela o quanto ela não soube explorar em campanha estados onde poderia ter vencido, mas sucumbiu deixando Trump vencer com ampla vantagem.
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Trump make history again

A vitória de Donald Trump representa a vitória do inesperado! Confesso que preferia a Dona Clinton por motivos econômicos mais fáceis de serem contabilizados em curto prazo dada a influência do poder político do EUA interferir diretamente no mercado mundial.
 
 
No entanto, em médio a longo prazo os mercados tendem a precificar a vitória de Trump e tudo voltará a ter um ponto de equilíbrio dentro dos padrões aceitáveis a longo prazo. Se isso não acontecer se preparem para um crise econômica afetando diretamente todos os ajustes fiscais feitos no Brasil no presente momento.
 
Trump não é vitória da civilização ocidental contra a suposta diabólica máquina de destruição da liberdade referendada pela chamada elite globalista do politicamente correto. Ele apenas representa, ao mesmo tempo, uma vitória do povo americano contra os políticos tradicionais ligados ao establishment americano e contra a mídia tendenciosa que cria gargalos de massas de manobra e enfoques distorcidos da realidade. Em face desses dois pontos chaves a vitória do movimento trumpista é estupenda, mas não significa que será algo concreto ao decorrer do tempo, pois o sistema irá se regenerar e retornar ao epicentro do cenário com força em breve, ainda mais devido a polarização inegável que existe no EUA nesse momento.
 
O Tio Sam não é nenhuma republiqueta bananeira onde um único político e seus adeptos irracionais será capaz de arruinar as estruturas institucionais duma vez por todas como os pessimistas anti-Trump acham em cumplicidade com o jornalismo de aluguel. Se vitória de Donald Trump representa a derrota do establischment, especialmente da grande mídia e dos institutos de pesquisa que mentiram de forma desavergonhada no EUA, isso é tão somente uma amostra grátis que o cidadão mediano ainda é facilmente manipulável por discursos demagogos e bem posicionados dentro do contexto eleitoral, político e econômico.
Aqueles que se informaram por meio da mídia independente sem se deixar levar pelas grandes emissoras de comunicação têm agora a prova concreta de que houve um revés inesperado contra a grande mídia. E isso é muito saudável para qualquer democracia se tornar mais consistente e crítica quanto ao seus governantes e sistemas administrativos.
 
O resultado final da eleição americana demonstra que o Partido Republicano fez barba, cabelo e bigode. Além da Presidência o partido tem maioria ampla tanto na Câmara dos Representantes (deputados) como no Senado. Agora é deixar a história continuar a ser escrita no EUA, no Brasil e no mundo sem se deixar levar por achismos e conclusões apressadas. Enquanto isso, Hillary Clinton chora histericamente e seu velório político terá o cortejo fúnebre dos democratas que deixam o poder sem deixar um legado consistente a ser seguido.
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Hillary wins!

Dentre todas as corridas presidenciais americanas, a de 2016 talvez entre para a História como marca da infâmia e da falência do processo eleitoral dos Estados Unidos: os dois piores candidatos lideram as intenções de voto praticamente isolados. Pelo Partido Republicano, está Donald Trump, a cara do corporativismo e do protecionismo que destroem os valores essenciais dos Founding Fathers, enquanto, do outro lado, coloca-se, pelo Partido Democrata, Hillary Clinton, símbolo da corrupção e do belicismo imperialista. Infelizmente, o candidato Gary Johnson, do Partido Libertário, pontua não mais que 10% das intenções de voto em vários estados – o que, portanto, é insuficiente para vencer o pleito.

Hillary Clinton acabará sendo eleita.

A eleição de Hillary não é mero palpite (tampouco uma esperança do autor). Mas dados não podem ser ignorados: existe uma pesquisa de 2011 sobre a influência da mídia nas eleições americanas que embasa essa afirmação.

Seguindo os pressupostos e a conclusão trazida por uma pesquisa de Chun-Fang Chiang e Brian Knight, Hillary Clinton venceria as eleições americanas porque conta com o apoio de veículos midiáticos com credibilidade e maior neutralidade. E não é porque a CNN, por exemplo, é um polo de clara influência democrata e faz propaganda para Hillary.

A pesquisa de Chiang e Knight foi feita 2011, mas enquadra perfeitamente a realidade atual dos Estados Unidos. Trata-se de uma investigação da relação entre o viés da mídia e a influência da mídia em um contexto de recomendações de voto por parte desses canais midiáticos. O modelo econométrico considera que muitos eleitores confiam em fontes melhores informadas – como jornais – para balizar seu voto. Mas, como jornais e mídias em geral já assumem um viés favorável ou contrário a determinado candidato, os eleitores filtram esses apoios ou rejeições com base na credibilidade do apoiador. E a realidade, por sua vez, demonstra recomendações de voto por parte de veículos midiáticos influencia, sim, a decisão de eleitor, bem como o grau dessa influência depende do nível de credibilidade do emissor da mensagem.

Entretanto, vale notar que o apoio a candidatos democratas por parte de um canal tradicionalmente mais de esquerda não tem tanta influência como o apoio de um canal neutro ou mais tendente à direita. E o mesmo vale para um candidato republicano: maior será a influência sobre a decisão de voto das pessoas se a recomendação vier de um canal neutro ou de esquerda. Ou seja, se a CNN apoiar Hillary, o efeito sobre os eleitores não será tão expressivo quanto um apoio do The Wall Street Journal. Da mesma maneira, se a FOX News apoiar Donald Trump, o efeito não será tão significativo quanto um apoio do The New York Times.

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Segundo um levantamento feito pela The Economist, a maioria dos veículos midiáticos apoia Hillary Clinton. Além disso, veículos tradicionalmente mais tendentes aos republicanos recomendaram voto não em Trump, mas em Hillary, como Columbus Dispatch, Arizona Republic and Richmond Times-Dispatch, que haviam apoiado republicanos nas últimas nove eleições. E o próprio quadro editorial da The Economist, extremamente respeitado por sua credibilidade e afinco aos dados da realidade, recomendou voto na democrata. O USA Today, que nunca fez recomendações eleitorais, mesmo não apoiando Clinton, lançou uma campanha “não vote em Trump”.

As recomendações de voto por parte dos jornais tendem a favorecer o partido de oposição. Em 2008, na primeira eleição de Obama à Presidência dos Estados Unidos, o candidato contava com o apoio de 71% da mídia. Já em sua segunda eleição, esse apoio caiu para 56%. Entretanto, esse não é o contexto em uma eleição com Donald Trump: sua rejeição pesou muito mais. A grande mídia está com Hillary Clinton.

Evidentemente que a eleição de Hillary Clinton não é uma certeza. Entretanto, tudo indica que a candidata democrata deverá vencer o pleito e se tornar a próxima Presidente dos Estados Unidos da América. Imprevistos, naturalmente, podem acontecer: todas as intenções de voto em Hillary podem não refletir a ida do eleitor às cabines de votação, enquanto o eleitor de Trump coloca-se como um agente engajado e comprometido com a campanha do republicano. Mas os dados históricos apontam: Hillary vai levar.

Trump é o candidato dos tapados!

 

Jornal da Klu Klux Klan é pró Trump. E sim a KKK é cristã, eles se autodenominam: “Voice of White Christian America”. Num mundo cheio de extremistas religiosos e demagogos econômicos colocar um sujeito que represente essas duas tendência (além de outras nocivas ao livre mercado e liberdade social) no assento da Casa Branca parece ser modinha bem aceita pela maioria…

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Trump defende coisas do tipo: Mesquitas vigiadas, suspeitos torturados. Trump defende que mesquitas em solo americano sejam postas sob vigilância dos serviços de inteligência como parte de esforços para combater a radicalização de muçulmanos. O bilionário também defende que suspeitos de terrorismo sejam torturados para confessar seus supostos planos. E argumenta que o que classifica como “métodos rigorosos” de interrogação são mais brandos, por exemplo, que as execuções levadas a cabo por militantes do grupo extremista autodenominado “Estado Islâmico”. Ao que tudo indica Trump não preza a liberdade de culto e acha que todo e qualquer muçulmano venha ser um terrorista em potencial.

Trump promete, se eleito, construir um muralha na fronteira dos EUA com o México para conter a imigração ilegal no país. Para ele e seus fãs a construção serviria também para combater o crime organizado no país. Se já é questionável sob vários aspectos, a muralha de Trump causou ainda mais furor por conta do argumento de que a conta da obra, girando em torno de US$ 2 bilhões a US$ 13 bilhões, a qual teria que ser paga, pasmem, pelo governo mexicano.

Além de culpar imigrantes ilegais pela criminalidade nos EUA, Trump propõe deportar 11 milhões deles – uma iniciativa criticada por ser considerada xenofóbica e de custos proibitivos, estimados em mais de US$ 100 bilhões. Além disso, o candidato republicano quer revogar a lei que dá cidadania americana automática a filhos de imigrantes ilegais nascidos em solo americano. Para Trump se você não é “white american citzen” você só pode ser um “la cucaracha” com tendências para criminalidade.

Trump no setor econômico e comercial ainda promete impor precondições à China para que continue fazendo negócios com os EUA. Se eleito, ele diz que fará Pequim abandonar a política de desvalorização do yuan e que forçará o país a adotar melhores condições de trabalho e melhores políticas ambientais. Mas ao mesmo tempo em que defende “água e ar limpos” como pontos importantes para os outros, o candidato considera “fraudes” as pesquisas sobre mudanças climáticas. Trump é contrário a restrições ambientais a atividades econômicas, sob o argumento de que isso torna as empresas americanas menos competitivas no cenário global.

Trump quer reduzir impostos e isentar de tributação americanos que ganhem menos de US$ 25 mil por ano. Ele também defende que a alíquota de imposto para grandes empresas seja de 15% e oferece para multinacionais a chance de repatriar seu dinheiro para os EUA a uma taxa de apenas 10%. No entanto, analistas financeiros alegam que alguns pontos de sua política fiscal farão com que ricos paguem menos impostos.

Daí virão os bolsominions e dirão que esse argumento não cola. Mas sabe o que não cola, é o argumento que não cola, geralmente quem defende o Trump cegamente, também defende o Bolsonaro cegamente achando que ele é um genérico do Trump made in Brazil ou vice versa. Essa concepção tacanha e idolatria a personagens políticos sempre terminou em regimes ditatoriais ou totalitaristas ou no mínimo em excrescências que ofendem a dignidade das pessoas de várias formas através dos governos quando eleitos.

 

Papa Francisco – Um hipócrita em três atos

– O Papa foi a Cuba, país de 11,4 milhões de habitantes, que matou desde 1959 estimados quase 10 mil cidadãos (média 178/ano e total de 1,56 a cada 100 mil habitantes/ano), na imensa maioria inocentes, que simplesmente pensavam diferentemente do governo. O Papa não falou nada sobre essas mortes.
– O Papa foi aos EUA (na sequencia), país de 316,4 milhões de habitantes, que matou desde 1976 um número aproximado de 1.755 (média de 45/ano e total de 0,014 a cada 100 mil habitantes/ano) de condenados por crimes dolosos contra a vida pelo judiciário americano (tecnicamente muito capaz e imparcial).
 
– O Papa enche a boca para falar sobre a pena de mortes imposta aos condenados por crimes no EUA, mas não diz absolutamente nada sobre os mortos pelo regime de Fidel Castro sem devido processo legal e nenhuma garantia constitucional de direitos humanos pelo fato de serem contrários a uma ideologia que a própria Igreja condenou no passado com excomunhão pelo Papa Pio XII? Sim, exatamente isso!
O Papa Francisco não é um comunista, é um hipócrita!
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Brasil – o anão político criado por Lula

A maioria dos comentaristas da mídia ocidental afirmam categoricamente que há apenas alguns poucos países comunistas que restam no planeta.

Este enorme erro ocorre  porque essas almas ingênuas não conseguem distinguir políticas econômicas que servem nitidamente aos objetivos de política externa e objetivos estratégicos de longo prazo de diversos modelos de governo que estão sendo implantados mundo a fora.

A lógica tradicional:  “Se país X ou Y é governado por marxistas – leninistas e esquerdistas, mas eles estão perseguindo “mercado” e permitindo políticas econômicas livres esse país não  intenciona ser socialista ou comunista, portanto, não são realmente um perigo e mesmo que tenham essa tendência evidente, se mantivermos a negociar com eles, podemos eventualmente converter-los para a maneira de pensar liberal e progressista”. Essa lógica não se aplica a realidade pré-existente em muitos países. Um deles é o Brasil.

A realidade mais observável do ponto de vista econômico é que comunistas sempre utilizaram políticas de “livre mercado”.  Há uma clara adaptação e uso de políticas econômicas estritamente capitalistas  que visam construir a  base econômica dum governo comunista, financiamento externo seguro, ou para fins de desinformação estratégicos.

O elemento-chave aqui é que enquanto um determinado país pode operar via alguma aparência de uma economia de livre mercado, sem parecer marxista e mesmo assim continuar a controlar todas as alavancas fundamentais do poder e da política externa é completamente voltada para ajudar o movimento comunista internacional em seus planos estratégicos de longo prazo.

Quando olhamos para a economia e modelos de estado da China , Vietnã , Laos, Mongólia , Moçambique, Laos e Angola, vemos que esses países são exemplos óbvios desse mecanismo político econômico hibrido. Devemos  acrescentar nesse time de economias e políticas pró-comunismo a Venezuela, Cuba (apenas começando nesse processo) África do Sul , Rússia e várias das repúblicas da Ásia Central e certamente o Brasil. Desta forma vemos o Brasil inserido no bloco dos BRICS e com relações externas bem próximas a Cuba e Venezuela não por acaso.

O ex-presidente presidente Lula sem dúvida sempre foi e é ainda um revolucionário marxista comprometido.  Quando Lula fez sua sucessora no governo de nosso país, ele encarregou uma ex- líder terrorista de ser a nova testa de ferro do plano o qual ele lidera no Brasil via Foro de São Paulo. A função de Dilma não foi outra senão aplicar com mais celeridade as táticas do método sócio-politico e econômico de esquerda radical em patamares mais elevados da estrutura republicana brasileira. Hoje quando vemos os decretos dela querendo constituir conselhos populares, regulação da mídia, plebiscitos e outros meios de “democracia direta” isso tudo já está previamente estipulado nos planos de longo prazo de consolidação da ideologia comunista dentro da sociedade, que ainda assim se entende e vê como sendo população duma democracia ocidental livre e representativa, quando na verdade estão sendo aliciados a viverem numa ditadura comunista sem notarem o seu gradual avanço. Chamam isso de golpe suave.

Notoriamente  percebemos que a América Latina está cada vez mais se transformando em um desafio geo-político e internacional. Por um lado, a Venezuela  sob a liderança de Hugo Chávez e agora de Maduro, continua a apoiar irrestirtamente o grupo guerrilheiro colombiano narcotraficante conhecida como a FARC. Já o atual governo do  Brasil via MST firma acordo com equipes revolucionárias socialista da Venezuela. Como sabemos as FARC protegem as atividades dos cartéis de drogas, e ainda cooperam com grupos terroristas como o Hezbollah. Por outro lado, uma série de países do Cone Sul, ora liderados pelo Brasil (e apoiado por Argentina e Uruguai ) não vai tão longe como a Venezuela em implantar a golpes de espada o seu plano de governo ditatorial comunista. Por outro lado, o Brasil desde a era Lula têm conduzido uma política externa que é prejudicial para democracias num aspecto geral.     Brasil sob o governo de Lula aproveitou o crescimento econômico do país (que foram o resultado cumulativo de anos de políticas econômicas e de desenvolvimento que começou antes de Lula assumir o cargo) para flexionar seus músculos na arena regional e internacional sob a alegação de soft power.      Quando o presidente Lula surpreendeu o mundo – apesar de ter um fundo de esquerda além de ter sido co-fundador juntamente com Fidel Castro do Foro de São Paulo – nomeando figuras conservadoras para seu gabinete a coisa serviu apenas como camuflagem. Esse movimento político teve como objetivo essencial manter a continuidade do desenvolvimento econômico do Brasil  praticamente baseado no papel forte e cooperação da comunidade empresarial. O PT que antes era contra a Constituição Federal e os pilares de liberdade individual e economia manifestos nessa carta teve que se valer disso para ter aceitabilidade internacional e manter o aparato estatal com os cofres cheios via onerosos tributos.  O fato do governo Lula não ter ido imediatamente para as políticas tradicionais de esquerda dentro do cenário doméstico e na economia levaram muitas pessoas detentoras do poder no exterior acreditar que posição do Brasil no cenário internacional seria semelhante às das grandes potencias econômicas mundiais. Isso na verdade era mera fachada ou coisa para inglês ver como diz o ditado.

Um fato que chama a atenção foi quando os políticos de Washington procuraram o Brasil como um aliado para combater a crescente influência malicioso do presidente venezuelano Hugo Chávez. No entanto, o EUA ficaram ao mesmo tempo muito desapontados e surpresos com o fato de que Lula não só não conseguiu desempenhar um papel tão esperado como também tornou-se um facilitador da agenda revolucionária e expansionista de Chávez. Seria com base nesse jogo duplo que o governo Lula teria sua sustentabilidade. Por um lado mantinha oculta sua personalidade ideológica ferrenha de esquerda para adoçar os olhos e ouvidos dos liberais do grande mundo livre que em 2008 sofreriam um baque com a crise econômica mundial.

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Nas próprias palavras de Lula notamos seu apreço aos camaradas latino-americanos:  “Chávez tem sido o melhor presidente da Venezuela em 100 anos “. Nesse sentido vemos Lula crescer e se destacar dentro da ideologia das práticas anti-democráticas empregadas pelo governo venezuelano, as quais não pertencem apenas ao reino da soberania venezuelana, mas sim a um plano maciço de dominação social implacável do Foro de SP . Em determinada época, quase no final do ano de 2010, o Brasil e seus aliados do Cone Sul apoiaram a inclusão da Venezuela no Mercosul. A inclusão dum país já com mergulhado na perspectiva socialista contradizia as regras de inserção de novos membros no mercado comum sul-americano. No entanto, apesar das nítidas práticas anti-democráticas de Chávez que contradiz cláusula do grupo que as condições de filiação devem ser prioritariamente fundadas existência de instituições plenamente democráticas no país que pleiteia entrar no Mercosul.     Além disso, Lula ajudou a contrabandear o deposto ex-presidente de Honduras pró- Chávez volta para Tegucigalpa e acolhê-lo lá na Embaixada do Brasil. Lula logo após isso, se recusou a reconhecer o governo eleito do presidente hondurenho  Porfirio Lobo e deu sinais que o suas intenções não eram bem aquelas que as  agora economias achatadas  pela crise previam ser anteriormente.  Lula passou a colaborar a Venezuela e outros países formando uma espécie de fundo de resgate econômico para retirar a ilha embargada do seu ostracionismo econômico a pedido de Fidel. Hoje vemos um porto levantado com capital brasileiro sendo construído em tempo recorde em Cuba, enquanto obras essenciais de infra-estrutura no Brasil não saem do papel.  Se isso não é crime de lesa pátria em favor dos camaradas comunistas latino-americanos o que é então?      Além desses aliados regionais, nessa mesma época o Brasil juntou forças com a Turquia para fazer um acordo com o Irã que não só não impediram o Irã de desenvolver uma bomba nuclear, mas também incentivou-a a desenvolver mais. Da mesma forma, o Brasil votou contra sanções ao Irã impostas pelo Conselho de Segurança Nacional da ONU. Assim, descobrimos que o Brasil teve e continua a ter a sua própria política externa distinta, pois recentemente Dilma foi a ONU e declarou ser um grande erro  bombardear o Estado Islãmico, o qual mata e oprime pessoas sem dar a mínima para os direitos humanos.

Nesse cenário, o Brasil  em conjunto com China , Índia e Rússia busca um mundo multi-polar, onde os Estados Unidos e países da Europa Ocidental não são as únicas superpotências. De acordo com o seu pensamento, o poder mundial está melhor compartilhada entre vários países. Este cenário não é necessariamente um mau se a cooperação máxima é atingida entre esses pólos políticos diferentes . Pode-se questionar por que os Estados Unidos, sozinho e isolado deve ser o único envolvido em cada caso de país que deseja desenvolver armas nucleares. Por que os EUA é o único país que se preocupa com os acontecimentos no mundo, enquanto o resto do mundo espera de braços cruzados o surgimento duma nova potencia nuclear? Por que os EUA é o único país a levantar preocupações quando a democracia ou direitos humanos são violados, enquanto o resto das nações apenas para satisfazer os seus interesses nacionais? De fato, não há nada de errado com a cooperação multi- lateral, porém há outros riscos.

O comportamento internacional do Brasil durante o governo Lula foi guiado por uma forte dose do obsoleto anti-americanismo trazido diretamente de formação política esquerda radical de Lula. O Brasil realmente não quer buscar um mundo multi-polar de cooperação.  Afinal de contas, a noção de multi-polaridade de Lula é baseada em sua oposição ao poder e políticas de os EUA. Assim, o Brasil tem cooperado com a agenda de desenvolvimento de armas nucleares do Irã e deu presidente iraniano  Mahmoud Ahamdinejad uma recepção de herói quando este visitou o Brasil. O Brasil também reconheceu as eleições fraudulentas que deram a vitória a Ahmadinejad, em junho de 2009, sem se importar com a violência com que as manifestações anti-governo que foram violentamente reprimidas. Esta insensibilidade se reflete em repetidas declarações feitas por Lula naquela época segundo o qual o Irã “tem direito a um programa nuclear para se defender”.

Neste contexto, é fácil entender por que o presidente brasileiro foi o primeiro a reconhecer unilateralmente a criação de um Estado Palestino, enquanto que os EUA estavam fazendo sérios esforços para um tratado de paz com israelenses e palestinos. Anos depois Israel taxa o Brasil de anão diplomático, por esse reconhecimento unilateral de Lula não ter surtido efeito algum no mundo inteiro.  Hoje quando a Suécia fez esse reconhecimento, o mundo inteiro tomou conhecimento disso, enquanto naquela época aquilo era mais um mero golpe de marketing diplomático para ficar bem na foto no mundo árabe.  Lula não estava só dando um passe livre para os palestinos em troca de nada, mas também tentando mostrar simbolicamente sua independência e oposição aos Estados Unidos e seu aliado Israel.     A lógica da política externa de Lula é incorporada não só no fato de que o Brasil ser hoje um grande país entre as dez maiores economias do planeta, portanto, devido a isso exige um lugar no mundo com mais destaque. Essa política também é guiada por um forte desejo de diminuir a influência dos EUA, não só na América Latina, mas em todo o mundo. A política de Lula é amoral e está privada de qualquer responsabilidade global, pois apóia governos ditatoriais em todos os recantos do mundo e lhes dá gordas contribuições com dinheiro do seu povo.

Jorge Castañeda, ex- chanceler mexicano, observou que o Brasil sob gestão do PT é parte de um grupo de países que se opõem de forma “mais ou menos explícita e mais ou menos ativamente” aos direitos humanos, pilares da democracia e não-proliferação de conflitos armados. Castaneda destacou a política externa do Brasil da era Lula é mais próxima ao da autoritária China (com o qual Lula aumentou astronomicamente relações comerciais e políticas) do que para o Ocidente.

Lógica de Lula é basicamente de natureza não econômica e política. Como seus companheiros da esquerda radical, ele sonha com um mundo com pouca influência americana e reivindica um papel de liderança sem oferecer quaisquer ideias que contribuem para a paz no mundo, como por exemplo estabilidade de relações conflituosas entre países árabes, direitos humanos, oposição ao terrorismo internacional e a proliferação de armas nucleares , ou  qualquer problema moral que têm sido tradicionalmente a preocupação do Ocidente. O Brasil de Lula e Dilma representa uma outra versão do Terceiro Mundo obcecados e ultrapassada anti- colonialismo. Sob um véu de sofisticação o Brasil de Lula tornou-se uma força negativa na região ao ponto de atrair Argentina e Uruguai, os países agora executados por dois líderes que compartilham atitude triunfalista de Lula.

Como o Brasil é amplamente visto pelos países ocidentais como uma potência econômica emergente, porém não é visto necessariamente como um ator político confiável. Sob a gestão de Dilma Rousseff  nenhuma alteração dessa agenda já realizada por Lula foi alterada. Dilma apenas acelerou ainda mais o desgaste institucional interno e de relações diplomáticas e até mesmo comerciais com antigos parceiros brasileiros.

O estilo duro e combativo de ex-guerrilheira de Dilma, como tal, é susceptível de reforçar as políticas de seu antecessor e elevar o grau delas ao extremo.  Não é por acaso que logo que foi reeleita ela contraria sua natureza centralizadora e autoritária e pede enganosamente um diálogo com a sociedade. Isso a fará ter uma aparência mais cordial e pacífica como de alguém que quer conversar sim, mas só para impor seus ditames e regras aos interlocutores numa clara amostra que nada mudou em sua natureza pessoal e nem nos planos do seu partido. Em meio a isso a PT lança planos de regulação da mídia, convoca seus militantes a combater ferozmente a oposição nas ruas para evitar que o clamor de impeachment venha ser um duro golpe nos planos de implantação de ao menos mais quinze anos de manutenção no poder.

Enquanto isso, lá fora os EUA e as potências ocidentais devem continuar a bloquear as tentativas do Brasil em jogar papéis maiores em assuntos internacionais, incluindo as suas exigências para se tornar um membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, e daqui pra frente irão tratar o Brasil com a suspeita em todos os setores devido a má fama que ganhou nos últimos anos no cenário internacional devido apoiar ditaduras e planos de armamento nuclear de governos totalitaristas e ainda mais devido a economia que fraqueja e desmorona a passos largos.

Não sejamos estúpidos!

Olá caros reaças, coxinhas e petralhas sórdidos leitores desse blog irrefutável!

Vamos a mais um episódio do nosso diário eleitoral do segundo turno pró Aécio Neves tendo em vista uma primeira dama loira e uma economia que saia da cova ressuscitada pelo carequinha barbudinho e suas fraguices macro e micro econômicas que demoram a funcionar devido o processo gradual ser lento e degradê, mas quando funcionam dão melhores resultados do que as pedaladas inconsequentes do Mantega.

Essa é a minha aposta tendo em vista uma avaliação prévia da atuação de ambos no cenário econômico nacional em quadros de crises ou supostas crises internacionais que se arrastam como é o caso do Guidão; o qual anda muito de bicicleta e por isso pedala muito querendo dar volta na França e FMI, mas até hoje só passou a Grã-Bretanha e voltou para posição anterior.

Nas eleições presidenciais americanas de 1992 o então candidato à reeleição George Bush (pai) era o favorito. O discurso patriótico baseado no fim da Guerra Fria e no sucesso da Guerra do Golfo uniu o país em torno do presidente. Entretanto os gastos militares e o desequilíbrio fiscal estavam abalando a economia dos Estados Unidos, provocando desemprego e queda do consumo. Foi nesse ponto que a campanha do Partido Democrata atirou.

Sempre que questionados sobre o que se baseavam as propostas e o futuro governo Clinton, ele e seus correligionários diziam sem muitos rodeios: It’s the economy, stupid! Deu certo. Clinton foi eleito e reeleito, zerou o déficit público e fez o país crescer vigorosamente.

O slogan da campanha de Bill Clinton costuma ser utilizado muitas vezes como uma forma de explicar o sucesso ou o fracasso dos governos, independentemente de onde eles sejam. No Brasil há 40 anos, mesmo sem existir o tal slogan, a relação entre política e economia está diretamente interligada. É algo natural e inseparável, pois não só o mundo gira em torno do dinheiro como o próprio instinto do ser humano o leva à competição em busca de uma evolução social.
No início dos anos 70, auge do regime militar, a população apoiava o governo que chegou a fazer o país crescer 14% em um único ano. Era o milagre brasileiro de Delfim Neto. Com o choque do petróleo o mundo inteiro foi afetado e o Brasil, que crescia baseado na importação do produto, desacelerou. A inflação aumentou, os investimentos sumiram junto com o apoio popular.
Com uma economia em frangalhos, Figueiredo abriu o país e entregou o governo ao civil José Sarney em 1985. Sem legitimidade popular por ter sido eleito vice do falecido Tancredo Neves pelo Congresso Nacional, Sarney precisou construir a sua própria imagem. E assim o fez. Em 1986 criou o Plano Cruzado, um congelamento de preços acompanhado de uma nova moeda. A popularidade do civil que apoiava os militares foi à 80%. Só por alguns meses. Depois das eleições de 86, onde o seu partido PMDB elegeu mais de 20 governadores, a inflação virou hiperinflação e o povo que se dizia “fiscal do Sarney” desapareceu. Resultado: o maranhense entregou a faixa presidencial a Fernando Collor com uma aprovação pífia.
Collor, por sua vez, aplicou uma política econômica meio atabalhoada. Seu governo até conseguiu diminuir um pouco a inflação, mas era baseado numa política econômica recessiva ao cortar o consumo das famílias com o confisco das poupanças.

Com problemas econômicos aliados às denúncias de corrupção, encerrou o seu governo com cerca de 15% de apoio popular. Itamar, o homem do fusca, assumiu o país sem muitas esperanças. Chegou a ter apenas 8% do apoio popular no final de 93. Com o início do Plano Real sua popularidade foi às nuvens e ele encerrou o governo com a avaliação positiva de 41% dos brasileiros.

Já Fernando Henrique Cardoso foi o presidente que mais sentiu as variações da economia, para o bem ou para o mal. No seu primeiro mandato, quando o Real foi consolidado através das privatizações e do controle da inflação, a taxa de miséria caiu de 40% para 30% da população brasileira. O país, apesar de não ter um crescimento que possamos classificar como ótimo em virtude das sucessivas crises internacionais, vivia momentos de otimismo e de modernização.

Consequentemente a aprovação do Presidente da República sempre ficou no azul, na casa dos 40% de ótimo e bom. Eis que logo no primeiro mês do segundo mandato (1999), o Real foi desvalorizado e os reajustes de telefone, combustíveis e energia elétrica traumatizaram os brasileiros. FHC chegou a ter apenas 13% de aprovação da população. Mas veio o ano 2000, a economia se estabilizou, o país cresceu mais de 4% e o presidente voltou a sorrir.

As curvas das pesquisas demonstravam que ele terminaria o seu mandato bem aprovado graças à economia. Eis que, em 2001, São Pedro fechou a torneira das chuvas. Sem água nas hidrelétricas o governo foi obrigado a convocar a população para um racionamento de energia. E a economia que ia bem novamente sofreu levando morro abaixo o presidente sociólogo. Nada desesperador. Com a criação de mais de 1 milhão de empregos em 2 anos Fernando Henrique viu novamente a sua popularidade subir em 2002, mas com uma pequena queda diante da crise eleitoral.

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Eis que assume Lula, que logo tratou de acalmar os mercados que tinham medo do seu discurso. Colocou o peessedebista Henrique Meirelles no comando do Banco Central e aplicou uma política econômica ainda mais ortodoxa que a do seu antecessor. O crescimento a princípio ficou estagnado e a sua popularidade foi caindo lentamente até as denúncias do Mensalão em 2005. O ano de 2006 iniciou com a dita auto-suficiência do petróleo e com os resultados de pesquisas que demonstravam a diminuição da pobreza no país aliado ao aumento do consumo. Tudo isso aproveitando a bonança mundial, coisa que seus antecessores não puderam fazer, levaram-no à reeleição.

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O segundo governo veio com um crescimento econômico vigoroso na casa dos 5% ao ano e a popularidade do presidente sindicalista bateu todos os recordes. Entretanto o início de 2009 reservou a este governo o primeiro desafio em mais 6 anos. Quase 1 milhão de pessoas ficaram desempregadas, o consumo caiu e o crescimento do PIB pode até ser negativo este ano. E adivinhe o que aconteceu com a popularidade do presidente? Caiu cerca de 10% em apenas 3 meses e  continuou despencando enquanto os problemas econômicos daquela época até hoje não foram solucionados.
Lula talvez seja o maior comunicador sócio-político que este país já viu graças a João Santana marketeiro do PT que sou usar o talento e carisma de Lula nesses quesitos. O povo gosta do que ele fala e por isso ainda o apóia. Mas, quando o assunto chega ao bolso de cada um, a avaliação muda. Lula não é imune ao desemprego e à estagnação da economia. Sua popularidade, assim como a dos seus antecessores, sofreu variações conforme o humor dos mercados e da geração de empregos.

Quando Lula promoveu um corte de 25 bilhões de reais no orçamento de 2009 que atingiu o turismo, a educação, a agricultura, a saúde, previdência social, e principalmente os investimentos em infra-estrutura através do Ministério das Cidades isso tudo passou batido aos olhos de seus apoiadores das camadas mais baixas que recebem benefícios sociais, mas os aposentados sentiram o reflexo disso no bolso devido não haver possibilidades de reajustes e aposentadorias mais abastadas a partir de então. Sem falar nos altos preços de medicamentos, alimentos, e tarifas das mais variadas.

Essa informação ainda não chegou aos ouvidos dos brasileiros até hoje, mas com certeza será sentida ao longo dos próximos anos, quando os investimentos estiveram parados nas mãos das pedaladas do Guidão que encheu os bancos estatais de grana e fez o país continuar estagnado em crescimento abaixo da média da América Latina.

Hoje vemos Argentina e Venezuela sofrendo duramente com políticas, ideologias e processos econômicos alarmantes, e diante desse cenário comparar a nossa economia e situação política com a desses dois países é uma forte tendência, visto que aqui estão sendo empregados os mesmos métodos políticos e ideológicos lá vigentes de forma insidiosa.

Dizer que 2009 e 2011 e consequentemente os anos posteriores até o presente momento são anos perdidos para economia controlada pela esfera petista é algo natural devido os números inexpressivos de crescimento do PIB e descontrole da inflação gerada nesse período. Guido Mantega deveria tratar de trabalhar para reestabelecer a economia nacional em 2010, ano de eleições que Dilma venceu, mas não está conseguindo fazer isso devido suas falhas e posições tomadas depois dessa fase serem um veneno que  ele  mesmo administrou na economia interna e o qual ele mesmo deve tomar e sucumbir.

Trocar de Ministro da Fazenda não basta também. Precisa-se alterar a filosofia de abordagem na macro e micro economia nacional tendo em conta saneamento de fatores fiscais, contas públicas, e empréstimos subsidiados para grandes empresários que poderiam recorrer a fundos privados e não ao BNDES inflado de dinheiro do contribuinte. Além disso, o cenário econômico internacional já deu demonstrações que se recupera gradativamente, e obviamente devemos pegar carona nessa recuperação gradual e crescer bem mais que zero vírgula alguma coisa visando buscar um patamar acima da média da América Latina em termos de crescimento e investimento econômico interno.

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Se não debatermos economia a fundo nessas eleições de 2014, seremos estúpidos, e se continuarmos com a atual política econômica da era Lula e Dilma, seremos estúpidos ao quadrado e cubo.

Pibinho-abaixo-da-meta-por-Alpino

E tenho dito!