Arquivo mensal: maio 2015

A seita do astrólogo Olavo de Carvalho

O modesto grupo denominado “Seita do Astrólogo Olavo de Carvalho” tem realizado a louvável tarefa de desarticular todas as falácias e incongruências do pseudo-filósofo e a torpe mistificação olavete da realidade via seus adeptos que seguem Olavo de Carvalho com devoção típica de seitas nefastas.

Olavo de Carvalho é um espertalhão extremista cuja retórica ofensiva tem se disseminado entre pessoas que se julgam bem informadas, cultas e de educação mais refinada. No entanto, os adeptos de Olavo tais como Lobão e tantos outros, na verdade são pessoas extremistas que não dialogam civilizadamente com pessoas que pensam distintamente deles. Achar que sujeitos assim são democráticos e que suas idéias são um bem para nossa sociedade é um crasso erro.
Se Olavo de Carvalho não fosse filosoficamente pornográfico, grosseiro e desagradável no uso do vocabulário, correria o terrível risco de algum trapalhão abestado de algum Centro de Ciência Humanas de alguma universidade convidá-lo para um colóquio ou para uma mesa-redonda, onde ficariam evidentes a verdadeira profundidade do conhecimento filosófico e a capacidade de argumentação do crítico de Galileu, Newton, Einstein e tantos outros.

Trollando abertamente, Olavo sinaliza aos acadêmicos mais incautos que entrará em seus recintos vindo diretamente do chiqueiro, colocará as botas sujas de bosta de porco sobre o sofá da sala, dirá palavrões, ofenderá os convidados, soltará fumaça de cigarro na cara das pessoas e passará a mão na bunda da filha do dono da casa e talvez até do dono da casa, como se ele dissesse: “se vocês me convidarem, me obrigarão passar vergonha por fugir da raia ou por demonstrar minha ignorância, então não se arrisquem, ou nós veremos quem vai passar a maior vergonha por terem convidado para um evento acadêmico um cara como eu!”.
Ao mesmo tempo em que ele sinaliza isso, ele pode tranqüilamente desafiar quem quer que seja para um debate. Nenhum cientista sério ou filósofo de renome se dignaria a dividir um palco com ele. Ele, no entanto, pode até dizer abertamente que ninguém tem peito para enfrentá-lo, porque nenhum cientista sério ou filósofo de renome se dignaria também sequer a responder a um desafio desses.
Com base nesse exemplo de comportamento deletério, que é repetido à exaustão também pelos seus seguidores, os quais com orgulho e gaudio se denominam olavetes, os mesmos que promovem os livros de seu mestre como uma legião de garotos propaganda gratuitos, os mesmos que chegaram ao ponto de homenageá-lo com o movimento hedonista idólatra batizado de “Olavo tem razão” é que temos a dimensão do nível de boçalidade passivo agressiva que nossa sociedade está vivendo nos dias atuais em diversos outros lugares. Movimentos como Volta Lula, como Dilma Coração Valente possuem essa mesma dinâmica obsoleta e maniqueísta da realidade.
Atualmente o adepto mais famigerado do modus operandi do olavismo desenfreado é sem dúvida o senhor João Luiz Woerdenbarg Filho, conhecido pela alcunha de Lobão no rock nacional. Lobão se transformou no maior avatar dessa seita da ignorância olavista. Ele manifesta sua doutrinação olavete incondicional nas redes sociais, hangouts do youtube e programas de TV onde o entrevistador segue os mesmos movimentos e devoção de forma menos não menos evidente. Lobão, seja este elétrico ou movido a vapor, não esconde sua intolerância por aqueles que vez ou outra o desmascaram até mesmo em seus shows acústicos que andam escasseando devido à péssima qualidade do seu atual repertório e sanha em promover bate bocas por onde passa.
Lobão, tanto quanto Olavo, é rotineiro em despejar uma avalanche de impropérios contra quem discorde dele e o coloque em apuros retóricos que o obrigam a negar seu vasto pedantismo, arrogância e ignorância. Seja o interlocutor de esquerda, de direita, do rock, da MPB, ou sem ideologia política alguma ou desligado a movimento musical algum, o fato é que Lobão relincha comentários agressivos e desafios pitorescos impossíveis de serem consumados dada a insanidade das propostas em face dos seus interlocutores. Este molde de atitude é típico de pessoas que dizem que prezam o debate, porém na verdade não debatem, mas sim impõem seus pontos de vista por se acharem cobertas de razão a base de ponta pés e socos retóricos rodando a baiana.

Pior do que isso são os seguidores. Gente com conhecimento muito ralo e sem personalidade e caráter bem formado acaba aceitando esse tipo de conversa fiada e atitude primitiva como uma amostra de profunda legitimidade moral e intelectual destes grandes ícones do pensamento independente. O problema grave nisso é que esse tipo de admiração é advinda de gente tão extremista quanto os ícones que idolatram. No fundo isso massifica a intolerância, preconceitos e discriminação tanto quanto a tão criticada doutrinação de esquerda.
Isto posto, fica evidente que para qualquer debate ser produtivo e saudável é minimamente necessário que haja tolerância entres as partes e os ponto de vista divergentes que expõem dentro de suas concepções. Extremistas não geram debates, geram atritos, conflitos e empurram as suas idéias goela abaixo à base de falácias e depredação do seu adversário. Usam a retórica do escárnio, os argumentos do espantalho e bases intelectuais tão desconexas entre si que é risível ainda se auto intitulam de filósofos, sendo que nem o ensino médio se deram o trabalho de terminar.

Para os extremistas não existe o conceito de convergência de idéias e pontos de acordo de pensamentos, Existe somente o combate contra as idéias que eles se opõem. Ou aceitamos suas filosofias e pensamentos inteiramente sem fazer nenhuma ressalva e mansos como cordeirinhos ou devemos ser combatidos e execrados com toda sorte de maledicência e impropérios.

Dentro desse contexto não existe espaço para racionalidade ser exercida na sua forma mais lúcida e produtiva. Portanto, nota-se que sujeitos da pecha de Lobão e Olavo de Carvalho, bem como de seus fãs e seguidores, tudo se resume a briga, quebra pau e bater de frente contra quem não aceita a integralidade de suas falas. Esse espírito agressivo da parte deles só colabora com a divisão e caos da sociedade, em nada agrega valores e pessoas bem intencionadas em torno das mesmas idéias, pois apenas interagem entre si extremistas que agem como rebanho de ovelhas Dollys cegas mentalmente multiplicando um comportamento agressivo de manada.
O assédio que recebo dos idólatras desses senhores é sem dúvida algo que me provê dados fartos para comprovar isso que estou descrevendo. Seja aqui mesmo no blog, ou nas redes sociais em grupos e postagens. O ataque deles busca mexer com os meus brios, pautar a minha integridade moral e intelectual na mesma vileza e baixeza a qual a deles se encontra em estado de putrefação. Nunca caio nessa cilada. Sempre ironizo e jogo mais verdades na cara deles, até o ponto que vem o bloqueio, as denúncias em massa ao provedor do perfil para satisfação do ranço incontrolável contra seus desafetos de última hora. Portanto, esta é a prova de que gente que se vale deste modus operandi olavista não são nem de perto minimamente democráticas nem defensoras da liberdade de expressão. São zumbis que seguem comportamentos doutrinários com devoção de manada para auto afirmarem cada vez mais sua falta de civilização. Para nossa sociedade isso é algo sem dúvidas que gera maiores desgastes e retrocessos, pois esse grupo diz lutar pela mudança dos valores da sociedade ataca a raiz de qualquer coisa boa que possa gerar grandes e efetivas mudanças benéficas; a saber, a ética.
olavo

“Derrubar ídolos – isso sim, já faz parte do meu ofício”

Como blogueiro e cidadão sou dissidente – e não inimigo como eles acham – dessa laia que se acha dono da suprema verdade sobre o nosso quadro social, moral e político…

Vamos lá para que fiquem claras as razões pelas quais não dou moral para muitos que como Lobão que calados são poetas…

As manifestações de rua em todo o país contra a presidente Dilma e PT foi prolífica também em reunir pessoas cujo bom senso e autocrítica são no mais das vezes idênticos ao daqueles contra os quais protestam.

Exemplar nítido e cabal deste tipo de conduta são dos seguidores – assumidos ou não – de Olavo de Carvalho, que nunca comparecerá numa manifestação, pois prefere ficar no conforto do seu lar no EUA fumando adoidado e proferindo debates cheios de ranço e impertinências retóricas contra tudo e todos. Outro é Lobão seu garoto propaganda de última geração, que é quem leva o estilo olavete ao nível cataclísmico da demagogia em suas entrevistas de TV esporádicas e postagens em redes sociais diariamente.
Apesar de estarem do lado correto da trincheira da luta contra o governo, Lobão & Cia só atendem a estratégia da tesoura tucana e geram o contrafluxo necessário para a divisão social e de classes impetradas pelo inimigo. Em tese eles servem mais o PT e suas linhas de ação de articulação e unidade na luta do que propriamente a causa que dizem defender contrária ao PT.

Os amalucados que pedem impeachment e intervenção militar sem conhecer o fundamento formal e constitucional de ambas as coisas parecem não entender que o conceito de oposição qualificada não pode ser liderado por ufanistas e sujeitos psicologicamente afetados por manias de terem razão em tudo e contra todos pelo simples motivo disso ser anti-democrático e  sem função ética pertinente. Este tipo de gente odeia qualquer tipo de minoria, seja qual for, em especial aquelas que discordam deles, e não precisa ser um adepto do movimento LGBT, dos sindicatos pelegos, dos empadinhas ou mortadelas para que isto ocorra, pelo contrário, basta discordar duma vírgula da pauta imposta pelo olavismo que eles passam afazer um panelaço retórico boçal contra seus críticos com apoio da sua massa de fãs mais irracionais ainda.

Uns esbravejam por um golpe militar, outros cantam “Olavo tem razão” outros batem selfie com Lobão nas passeatas e o aplaudem como se ele fosse uma liderança política, social ou cultural de alto escalão, quando no fundo é um cidadão que se vale da sua fama para fazer um marketing anti-PT que atinge muitas pessoas que não fazem distinção de muitas coisas que ele profere sem embasamento algum, nem mesmo das falha clamorosas que acaba por jogar na lata do lixo e descrédito a figura do cidadão dito consciente que luta por seus direitos e melhorias no Brasil.

Pela internet, esses patéticos líderes das cruzadas contra o status quo se revelam pessoas tão cheias de sofismas superficiais e baratos que num país com educação de alto nível os faria ser desconsiderados como militância de primeira grandeza. O roqueiro Lobão como militante ou “artivista” que quer criar seus meios de cultura, não passa de engodo retórico e oportunista para vender mais seu peixe já apodrecido no espaço e tempo. Os motivos do seu discurso podem vir floreados de boas intenções e convencer milhares de pessoas, mas no fundo o que ele realmente manifesta é a imagem do cidadão que esperneia e nada contra a correnteza sem ter a menor direção e morre abraçado com suas certezas num ilha deserta. Seria melhor ele optar pelo ostracismo do que batalhar contra ele diariamente assim como Lula tem feito em outros fronts.

Ao que tudo indica, o movimento de mobilizações de rua está em declínio nessas últimas semanas e sofrendo uma espécie de catarse que muitos em estado de negação não querem reconhecer. Além da falta de poder de convencimento e manutenção do povo nas ruas de forma constante atraindo multidões descontentes, o que falta para os líderes do Vem Pra Rua, Movimento Brasil Livre, olaveiros e lobetes é uma autocrítica, um brain storm para canalizarem o que possuem de positivo que é união de pessoas em torno das mesmas idéias e eliminarem o que fizeram de trapalhadas e abordagens sem sentido com base nessa pauta do anti-petismo. A Marcha pela Liberdade foi uma espécie de ponto final nesse ciclo de manifestações lideradas por pessoas com espírito radical e contestador. Se serviu para alguma coisa além de propaganda de resistência contra esse governo corrupto do PT veremos.

Quando se olha para a sociedade brasileira de classe média e mais educada, e agora para as menos favorecidas em renda e educação já não contamos com a total simpatia deles com o PT nem ao PSDB ou PMDB. Os tucanos são acusados de sugarem o “bobão do posto” dos militantes de rua para os seus fins eleitorais e de oposição caduca ao máximo, ou de tê-los usado de camisinha do golpismo. Essa grande crítica os líderes dos movimentos de rua não conseguem desvincular da sua imagem por mais que queiram atualmente. Estão reféns de suas falhas passadas, pagando uma conta pelo amadorismo ativista ou pela tentativa de fazer algo bom e legítimo funcionar de forma independente.

Os mesmos negam suas disputas no ninho e nos eixos de comando desses movimentos, parecem padecer da síndrome de bicadas em descompasso entre Aécio Neves e Carlos Sampaio com seus eleitores ao engavetar pedidos de impeachment e outras coisas. A pauta de reivindicações não cria consensos entre os diversos setores da sociedade e ainda é vitimada por radicais que querem os milicos com tanques em Brasília para resolver a situação. Alia-se a isso olavetes e lobetes sem noção do que realmente se passa num país que vive estagnado por uma recessão que afeta diretamente a todos, em especial os mais pobres. Esse é o ativismo bagaceiro brasileiro, que surge como um leão e foge como um gatinho.
Segundo alguns jornais há tucanos como o deputado José Aníbal, famoso por sua truculência contra as forças de esquerda, o qual defende que o PSDB se afaste e repudie figuras como Lobão e Rogério Chequer e Kim Kataguiri. A razão é simples, muitos deles não se identificam com posições tão à direita. O vereador tucano Andrea Matarazzo também dimensionou o papel de Lobão ao que ele exatamente é: “Ele não é um símbolo, é só mais uma pessoa protestando”. Como sabemos a mídia e imprensa comprada e até mesmo a não vendida, traçam um perfil caricato e não distante da verdade do “músico João Luiz Woerdenbarg Filho, o Lobão, que se transformou no “muso” das manifestações contra o governo Dilma”. Nesse tipo de reportagem fica evidente que o músico que foi bom em outros tempos está alucinado em busca dos holofotes e foge duma virtude dos grandes líderes e pensadores que é omitir de proferir opinião sobre aquilo que desconhecem.

As reportagens deixam implícito que a própria mídia tucana prepara-se para descartar o “muso” e fazer coro com os MAVs-PT e demais pessoas que não suportam mais os excessos de pancadaria verbal, frases vociferadas em programas de entrevista em tom cômico, e demais deslizes dum cidadão que se não fosse o direito constitucional que lhe garante a fala deveria no mais ficar calado e prestar sua solidariedade ao povo de outra forma mais digna. Como Lobão detém certa fama e público cativo, esses sustentam ele como sustentam a megalomania do seu guru Olavo de Carvalho que sempre tem razão em tudo e em face de tudo no universo ao ponto de refutar físicos como Einstein. Eis aí o sinal da falta de integridade intelectual com a qual estamos lidando hoje até mesmo desse lado da luta contra o desmando e desvirtuamento da verdade mantido pela ideologia do PT e seus marqueteiros.

Quando notamos claramente as falácias de Lobão só seduzem figurinhas carimbadas da extrema-direita, como o raivoso “filósofo” Olavo Carvalho e seus congêneres, vemos que estamos perdendo a mão da luta séria e honesta contra os irresponsáveis e desonestos do PT com muita facilidade. Lobão e seus lobetes representam o engajamento de quem está cansado da roubalheira do governo e da passividade da oposição, que foi ausente ou fraca, diz Rodrigo Constantino, colunista da revista ‘Veja’ e também queridinho dos conservadores. Ele cita ainda a companhia do “empresário” Marcello Reis, líder do movimento Revoltados Online – tida pelos petistas como uma seita fascista que vomita preconceitos contra os nordestinos e prega a divisão territorial do Brasil. Ante a isso o próprio Lobão afirma, num lapso de lucidez, que ele o empresário trambiqueiro formam a dupla “Debi e Lóide”.

Está chegando a hora dos brasileiros medianos se conscientizarem duma vez por todas que devemos brigar contra um governo que transformou as instituições republicanas e meios democráticos em mera fachada. Diante dessa realidade brutal e desconexa que vivemos precisamos provar que somos pessoas sensatas e honradas que querem uma nova realidade para as próximas gerações de brasileiros. Há alguns meses o comportamento reaça de Lobão fez uma promessa ao país: Se Dilma Rousseff fosse reeleita ele se mandaria daqui. Será que precisamos de pessoas que agem assim para serem porta voz das nossas decepções com a política e vida social? Quem deu procuração para um sujeito que lança uma afirmação dessas na mídia e depois não a sustenta diante dos fatos? Não estamos pedindo para que Lobão vá embora do país, mas sim que pense muito no que fala, sem dúvida ele é escutado por muitas pessoas de boa fé, e o que ele anda dizendo só serve para desqualificar muitas dessas pessoas que o repetem e endossam sem checar em nada as bazófias exaustivas que o mesmo dispara dia após dia sem a menor responsabilidade com a ética.

As pessoas que seguem e idolatram Lobão fizeram essa mesma promessa do roqueiro-reaça que dizia-se apavorado com a ditadura do PT, que, à diferença dos regimes de que defendem, permite que ele vitupere tudo que passa por sua cabeça desconectada de muitas realidades sociais que ocorrem há tempos nos rincões do país. Seria excelente ver Lobão e seus adeptos calçarem as sandálias da humildade e irem no meio do nada do Brasil para ver se alguém dá crédito para alguma coisa do que eles metralham nas redes sociais. Visitar lugares sem recursos para tudo e conhecer a vida de pessoas sem instrução e sem oportunidade para mudar efetivamente de vida. Uma pessoa que precisa de água tratada, remédios básicos e oportunidades para ter um prato de comida não está interessada em discursos de gente que odeia ou ama esse governo. Essas pessoas estão interessadas em sobreviverem com o mínimo de dignidade na medida do que lhes é ofertado.
Ano passado, em entrevista ao Roda Viva, Lobão defendeu ardorosamente o golpe militar de 64. Segundo ele, graças à ditadura “A gente se safou de algo muito pior”. E defendeu a tortura – mesmo em tom jocoso isso é inadmissível – de militantes de esquerda: “Arrancaram só umas unhazinhas”. Portanto, caro leitor, quanta coisa boa pode resultar ao Brasil se além de não darmos créditos para Dilma que é uma personagem criada pelo marketing político-eleitoreiro que também elegeu Lula e tantos outros, se  também não darmos créditos e nem elegermos Lobão como porta voz de nossa consciência estaremos fazendo um enorme favor ao nosso país.Um voto bem como uma opinião deve ser fruto duma consciência individual bem formada e não cópia duma série de solecismos e pleonasmos retóricos cujas verdades se centram em seus próprios umbigos. Isso é sobretudo uma manifestação de anti-democracia muito mais corrosiva e perigosa do que temer ditaduras e lutar contra elas, pois esse tipo de discurso fomenta outras espécies de ditaduras, uma delas é a da perpetuação da ignorância, pois forma e baseia-se num senso comum aleijado de crítica racional da realidade onde devemos refletir sobre fatos antes de aceitar opinativos de qualquer pessoa graúda ou famosa.

A palavra que chega para milhares de pessoas via meios de comunicação precisa ser temperada e calibrada de ética e muito bom senso pelas pessoas com grande visualização e alta exposição na mídia e redes sociais. Aquilo que emana dessas celebridades ou pessoas públicas leva muitos a enxergarem fatos e coisas que não são assuntos dos quais detém conhecimento aprofundado. Se uma celebridade famosa bancando o médico diz algo inútil sobre medicina para um amigo fora da mídia ou rede social é um caso, se faz a mesma coisa dizendo algo deste naipe num programa de TV ou na sua fan page isso pode matar pessoas desinformadas que acreditam naquela dica de saúde sem pé nem cabeça. Em suma Lobão faz isso quando profere seus desatinos sobre política. Enche o peito raquítico de ar e aspira falácias das mais sortidas que alegram platéia patota desde os bolsonaristas intransigentes dos mais infames até os sádicos mais temerários que ainda votam no Maluf. O aprendiz de Olavo tanto como seu mestre sempre tem razão, e agora tem seu próprio séquito intragável de lobetes que dizem: “Lobão tem razão”. Este segue à risca a metodologia do “filósofo das estrelas” e compactua com táticas do marketing de João Santana que desconstruíram Marina Silva. Pois é, Lobão se tu ler isso, ou Ciro Pessoa ou Clau-cú-de-bono Tognolli (este copiou o look do Bono Vox) saibam que conseguiram implantar a censura travestida de opinião política bem intencionada em plena democracia. Se não entenderam procurem um psicanalista, não aqueles sakamotianos que analisam até a medula dos opressores burgueses alienantes das massas, mas sim um que trate dessa síndrome passivo agressiva dos militantes ensimesmados e idiotizados do Olavo de Carvalho.
Diante de tantas possibilidades nada alvissareiras na militância contra o PT, a minha veia poética do eu lírico de blogueiro pulsa com um verso que poderia virar mote de refrão nas marchinhas “rockambolescas” de Lobão: “Ouvindo Dilmão e Lobão todo mundo dá razão pro vilão”. Estou desde já pronto para rebater seja aqui, em outros blogs como o Jardim Eclético e no twitter os ataques pré-moldados no pensamento lobotomista-olaveiro e suas elucubrações no sense.

Da minha parte, não quero, ser nada além dum blogueiro sujo que não padece de miopia social e política, não quero ser também perfil desafinado com realidade com milhares de seguidores como Lobão e seus assemelhados são desde que tomaram conhecimento que Olavo de Carvalho é o deus da crítica da razão pura. Para mim, me basta anonimamente derrubar ídolos desmascarando suas falácias e condutas eivadas de irracionalidade com pose de lucidez, porém com pris parti de néscios incautos cuja cultura rasa e sabotada, ambas as coisas, são nada mais nada menos; que recheio da mesma linguiça ignorante de sempre que dá ibope na TV.

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A ditadura da inteligência estagnada no socialismo universitário

A doutrinação marxista nos diversos centros acadêmicos de ciências como Economia, Direito e Filosofia é um dos elementos que estão anulando a transmissão e geração de novos conhecimentos que permitiriam o Brasil e até mesmo Argentina criar uma sólida relação de inovação tecnológica, avanço social, político e econômico nesses países. O reflexo disso será uma geração centrada no pensamento burocratizante e estatizante de tudo que se refere as essas disciplinas e uma inversão de conceitos e valores que só atendem as expectativas dos leitores e fãs de Piketty.

Nos diversos grupos de estudos de universitários de Ciência Política, Sociologia também podemos notar o gradual avanço dessa tendência de mascaramento do livre pensamento e imposição de grades curriculares voltadas para uma forte gramscinização do pensamento dos alunos que por terem um cultura já bastante direcionada pelas escolas de ensino médio não conseguem escapar do esquema mental imposto em diversas faculdades.

Não estou propondo um tese de estudo anômala ou anárquica nas universidades, pois isso seria surreal, estou propondo libertação da dogmatização em larga escala que gera efeitos deletérios à cultura humana e social de qualquer país que tenha realizado esse mesmo expediente.

Notem só as chamadas dos grupos de estudo de alunos de André Singer da USP e outros congêneres: “Diálogos do Socialismo foi criado a partir da união de alguns grupos de debates  de esquerda, preocupadas com a crescente onda reacionária que vem se espalhando pelas redes sociais. O nosso propósito é o de estimular os debates e ajudar na formação política das pessoas, sempre em defesa do socialismo e da emancipação humana”. A proposta do debate unilateral que reforça o comportamento de manada resta evidente nesse caso. Ao visitar esse grupo e  citar Schumpeter e fui execrado quase a base de brados e vaias por outros membros grupo ao comprovar teses da estagnação econômica da URSS e fomento do avanço da tecnologia, força de trabalho como algo evidente no avanço do desenvolvimento social. Esse fato ocorreu no fordismo pós segunda guerra, e no EUA, e a história confirma seus avanços e retrocessos em face da economia estacionária da URSS no mesmo lapso de tempo. Eles nem quiseram ouvir a explicação, se citasse Marx ou Piketty ou até Guido Mantega seria louvado, mas como citei um autor de outra tendência fui rechaçado por pura ignorância. Sinto vergonha alheia de acadêmicos que agem desta forma, muito mais do que iletrados que não sabem uma simples tabuada ou assinar o próprio nome por extenso.

Esse é o sinal que estamos cirando geração de pessoas intolerantes, e inquisidoras sem a menor capacidade de aprender com idéias divergentes. O nosso camarada Nestor Filho, nítido eco desse tipo de conduta anos luz depois de formado nega isso de pés juntos, mas ele é amostra grátis do famigerado produto desse tipo de meio universitário.

O que chama a atenção é o comportamento desses alunos que não aderem a nada estranho aos seus dogmas já encalacrados em seus esquemas mentais pré-ordenados por concepções obscuras e facilitadoras de teses que aceitação em círculos onde a leitura da realidade é feita em recortes abstratos e não em dados brutos para serem lapidados. Se citamos por exemplo Xavier Zubiri aos mesmos desse estilo repressivo de ensino num curso de pedagogia ou Filosofia os mesmos entram em colapso e passam a demonizar o emissor de tais teses sem pensar dias vezes. Já os menos estáticos e mais abertos a escutar novas idéias sentem o grau de dificuldade em apreender conceitos e novos campos de silogismo. A dialética deles não comporta o real nem o verídico, tudo é abstração e dedução desconstrutivista e passam a vida pensando o mundo ao seu redor desta forma “relativimista”.

Um aluno da UFSM, propenso a ser filósofo de bares, nada contra o álcool, mas sim contra reduto diminuto e cerceador da liberdade de pensar por si mesmo sem ser massacrado no qual o mesmo está inserido, o já citado aqui Felipe Lopez, infelizmente parece ser incapaz de ler um livro fora da bibliografia marxista que lhe indicam. Quando me pediu um dica enumerei Michael Sandel e Alexandre Havard e ele sem saber do que se tratava de antemão já escorregou no jargão: “Bah mas isso não é socialmente viável de se ler!” – Socialmente viável? O que seria isso? Nem quis saber, pois a ladainha seria extensa e notadamente um encadeamento de pleonasmos dos alunos PSOListas do reduto sendo retransmitido em nonagésima mão.

Por essas e outras que recomendo, mandem seus filhos fazer graduação e pós no exterior, aqui o ambiente forma doutores que são uns dos outros há mais de trinta anos…Não há nada de novo no front universitário nacional, apenas um FEBAPA acadêmico com raros lampejos de neurônios iluminados em meio ao derramamento de bílis.

Volta e meia eu tenho conversado com alguns universitários que compartilham suas indignações com o fato de que suas universidades através dos seus professores os quais tem feito uma enorme apologia ao marxismo. Sei de casos de alunos que abandonaram seus cursos em virtude da pressão sofrida pelos adeptos desta conduta excludente que dizem rechaçar no tal do discurso inclusivo.  O interessante é que os professores das universidades públicas são os primeiros a meterem o pau no sistema, no capitalismo, na desigualdade social e blá, blá, blá. Todavia, são incapazes de abandonarem a vida burguesa que tem em detrimento a uma vida de privações. Pois bem, como sempre digo:A  burguesia fede,mas tem dinheiro para comprar perfume. É caso desses professores. Se ignorância fedesse e saber fosse perfume Channel com certeza eles enganariam bem usando Channel.

Ano após ano, os professores universitários fazem longas greves porque querem que seus salários sejam majorados. Ora, por acaso não são estes os defensores de uma vida simples? Por que então o desejo de aumento de salário? Controverso isso não? Ah sim, ser marxista não é fazer voto de pobreza, nem de castidade e sim liberar geral e aproveitar tudo conforme for possível. Bem Michel Foucault isso…

Sabem de uma coisa não estou cansado dessa “ditadura marxista”, o que me cansa de fato é a burrice sendo institucionalizada de forma latente e opressora sem à base de citações de Paulo Freire.  O colunista da Folha de São Paulo, Luiz Filipe Pondé publicou um texto que confirma aquilo que infelizmente tem acontecido nas principais universidades publicas do país, o qual compartilho abaixo:

“Muitos alunos de universidade e ensino médio estão sendo acuados em sala de aula por recusarem a pregação marxista. São reprovados em trabalhos ou taxados de egoístas e insensíveis. No Enem, questões ideológicas obrigam esses jovens a “fingirem” que são marxistas para não terem resultados ruins. 

Estamos entrando numa época de trevas no país. O bullying ideológico com os mais jovens é apenas o efeito, a causa é maior.  No cenário geral, desde a maldita ditadura, colou no país a imagem de que a esquerda é amante da liberdade. Mentira. Só analfabeto em história pensa isso. Também colou a imagem de que ela foi vítima da ditadura. Claro, muitas pessoas o foram, sofreram terríveis torturas e isso deve ser apurado. Mas, refiro-me ao projeto político da esquerda. Este se saiu muito bem porque conseguiu vender a imagem de que a esquerda é amante da liberdade, quando na realidade é extremamente autoritária. 

Nas universidades, tomaram as ciências humanas, principalmente as sociais, a ponto de fazerem da universidade púlpito de pregação. No ensino médio, assumem que a única coisa que os alunos devem conhecer como “estudo do meio” é a realidade do MST, como se o mundo fosse feito apenas por seus parceiros políticos. Demonizam a atividade empresarial como se esta fosse feita por criminosos usurários. Se pudessem, sacrificariam um Shylock por dia. 

Estamos entrando num período de trevas. Nos partidos políticos, a seita tomou o espectro ideológico na sua quase totalidade. Só há partidos de esquerda, centro-esquerda, esquerda corrupta (o que é normalíssimo) e do “pântano”. Não há outra opção. 

A camada média dos agentes da mídia também é bastante tomada por crentes. A própria magistratura não escapa da influência do credo em questão. Artistas brincam de amantes dos “black blocs” e se esquecem que tudo que têm vem do mercado de bens culturais. Mas o fato é que brincar de simpatizante de mascarado vende disco. 

Em vez do debate de ideias, passam à violência difamatória, intimidação e recusam o jogo democrático em nome de uma suposta santidade política e moral que a história do século 20 na sua totalidade desmente. Usam táticas do fascismo mais antigo: eliminar o descrente antes de tudo pela redução dele ao silêncio, apostando no medo. 

Mesmos os institutos culturais financiados por bancos despejam rios de dinheiro na formação de jovens intelectuais contra a sociedade de mercado, contra a liberdade de expressão e a favor do flerte com a violência “revolucionária”. 

Além da opção dos bancos por investirem em intelectuais da seita marxista (e suas similares), como a maioria esmagadora dos departamentos de ciências humanas estão fechados aos não crentes, dezenas de jovens não crentes na seita marxista soçobram no vazio profissional. 

Logo quase não haverá resistência ao ataque à democracia entre nós. A ameaça da ditadura volta, não carregada por um golpe, mas erguida por um lento processo de aniquilamento de qualquer pensamento possível contra a seita. 

E aí voltamos aos alunos. Além de sofrerem nas mãos de professores (claro que não se trata da totalidade da categoria) que acuam os não crentes, acusando-os de antiéticos porque não comungam com a crença “cubana”, muitos desses jovens veem seu dia a dia confiscado pelo autoritarismo de colegas que se arvoram em representantes dos alunos ou das instituições de ensino, criando impasses cotidianos como invasão de reitorias e greves votadas por uma minoria que sequestra a liberdade da maioria de viver sua vida em paz. 

Muitos desses movimentos são autoritários, inclusive porque trabalham também com a intimidação e difamação dos colegas não crentes. Pura truculência ideológica. 

Como estes não crentes não formam um grupo, não são articulados nem têm tempo para sê-lo, a truculência dos autoritários faz um estrago diante da inexistência de uma resistência organizada.  Recebo muitos e-mails desses jovens.”

Alguém já disse que o comunismo  no Brasil será implantado por um golpe suave, que nossa elite será burocrática, para isso uma educação redutiva e excludente de quem pensa desigual e diverge é uma das mais bem sucedidas armas satânicas dos últimos tempos para destruir a cultura de gerações inteiras. Já destruiu milhões de pessoas no mundo, a história afirma isso com dados fartos, os quais são distorcidos incutindo na mente de jovens e adultos tanto o ateísmo como o materialismo. O famoso primeiro ministro inglês Winston Churchill afirmou que o socialismo é o evangelho da inveja, o credo da ignorância, e a filosofia do fracasso. Martin Luther King chegou a afirmar que o comunismo existe por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão. Não sei se é bem isso ou se é simplesmente uma falta de decência em romper as limitações e pensar e agir diferente, como Eva ousou no Éden e nos causou graves problemas. Sim talvez precisemos de mais Evas nas universidades que provem da árvore do conhecimento proibido e cometam o pecado original do saber a verdade. Quem sabe isso salvará nossa cultura de vira lata  duma vez por todas…

Paz e amor e uma cruz quebrada de ponta cabeça é isso que sempre querem…

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Contra o bolivarianismo do Facebook!

Tenho sido alvo nesse última madrugada de ataques de hackers no meus perfis de Facebook, twitter e blog. Sinto em confirmar a suspeita que a rede social Facebook está sim mancomunada com os MAVs-PT, pois é a terceira vez que conteúdos contrários ao PT e PSOL são denunciados e excluídos sem real necessidade, pois em momento algum houve ofensas, mas sim argumentos e fatos de domínio público trazidos aos debate na minha timeline e grupos de política.

Um desses grupos o Política Democrática Independente, de origem do interior de São Paulo, na zona conhecida como ramal da fome, devido seu IDH ser semelhante ao das regiões mais hostis e pobres do sertão brasileiro, conta com agentes do MAV-PT como seus membros cuja função é disseminar a divisão social e reforçar o patrulhamento ideológico em face da direta ou conservadores ditos reaças e coxinhas da região. Se valem das falas à moda Paulo Betti, o qual já recebeu sua resposta de Tiago Lacerda em nota aberta via redes sociais.

Torna-se muito claro a cada dia que se passa, que cidadãos comuns estão sofrendo retaliações em seus ambientes de emprego, estudo e círculos sociais, em especial na internet, por se oporem abertamente ao governo federal e suas políticas transgressoras de direitos dos trabalhadores e sociedade civil em geral em nome dum ajuste fiscal que é mais um assalto ao bolso do cidadão. Não vamos nos dispersar como diria um suposto líder oposicionista, aquele que atualmente anda descumprindo suas palavras na época de eleição e pós eleição: Trata-se de Aécio Neves, cujo estado de origem está nas mãos do governo ditatorial e restringe a imprensa de falar abertamente e chegar até os seus destinatários como é o caso do Jornal da Cultura de Fundação Padre Anchieta já amplamente ventilado na mídia sem sucesso.

O Movimento Brasil Livre também tem sido alvos de ataques até mais violentos e diretos em face de seus militantes como a mídia internacional e nacional tem divulgado retratando  passo a passo a Marcha da Liberdade rumo à Brasília. Todos esses fatos diversos e aparentemente não concatenados entre si são fruto das ordens de Lula em dividir o Brasil e torná-lo com isso num caos social onde vizinhos adeptos do PT agridem vizinhos por causa do panelaço que expressa o descontentamento dos contrários ao governo Dilma e PT se manterem no poder trazendo o povo uma situação de dilapidação dos seus recursos financeiros e direitos sociais básicos.

A maior prova disso vem também do meio político onde Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados está quebrando as manobras do PT no parlamento é que pagina do perfil dele no Facebook há milhares de postagens da esquerda fazendo todo tipo de ofensas ao mesmo e nenhuma delas é deletada pelos fiscais dessa rede social por mais denuncias de calúnia sejam feitas. Ontem ele carimbou o atestado de cara de pau ou óbito do PSOL na votação da Reforma Política e hoje já fala em impeachment e isso com certeza irrita a militância unida das linhas auxiliares do PT.

O site O Antagonista de Mário Sabino e Diogo Mainardi também recebe ataques da escória petista que os servem na internet dia e noite propagando ofensas, ataques pessoais, falsas notícias contra a oposição e toda sorte de expedientes de hackeamento.

Há uma guerra mantida e propagada por uma lado da moeda, o perfil podre e hostil, enquanto outro buscar informar e conscientizar os brasileiros pela internet de que a nossa República faliu devido a extrema corrupção de seus eleitos e burocratas em conluio com seus militantes. O caminho disso é idêntico ao que ocorreu na Venezuela nas mãos do bolivarianismo e hoje sabemos onde isso desemboca e é contra isso que estamos lutando também no Brasil cada vez mais!

Se o Facebook ao menos é uma rede social com princípios do país onde liberdade de expressão e democracia são também parte da filosofia da empresa por que apenas os oposicionistas dos regimes bolivarianistas são achacados e impedidos de se manisfestarem pelos seus defensores via denuncias muito mais que o contrário?

O que aquele encontro de Zuckerberg e Dilma realmente representou? Censura? Será? Queremos respostas ou os fatos irão bradar mais alto!

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A guerra assimétrica contra os boçais energúmenos continua…

Caríssimos leitores deste blog onde digo sem restrições o que penso dando total liberdade para dizerem o que acham do que penso sem cerceá-los em sua liberdade expressão.

Fui impedido por um membro da direção do grupo Política Democrática Independente de postar essa nota a seguir numa afronta aos princípios de liberdade de expressão ditos existentes no referido grupo de debates políticos. Fui assim tolhido sumariamente de exercer o meu constitucionalmente e garantido direito de resposta aos ataques sofridos por um dos seus membros diretores naquele espaço e nas redes sociais via denúncias sem mérito as quais os estagiários do Facebook acataram sem conhecer o real teor e contexto dos fatos num ato de retaliação conjunta de seus comparsas MAVs-PT.

Segue  a nota onde a verdade é dita nua e crua, sobre meu antagonista que se vale de expedientes hipócritas típicos da luta virtual da esquerda contra a liberdade de expressão e implantação da censura nas redes sociais em prol de seus militantes e sobre meu reiterado nobre caráter em  lutar sempre até onde for possível pelas vias ordinárias da internet e movimentos aos quais apoio também fora dos meios virtuais pelas vias constitucionalmente legalizadas que visam preservar a livre expressão de pensamento e exercício da cidadania no Estado Democrático de Direito.

Eis a nota de repúdio  e acordo que propus para evitar novos desentendimentos por divergência ideológica a qual foi negada de ser publicada no grupo Política Democrática Independente e em outros espaços do Facebook devido aos MAVs-PT terem dominado o referido espaço virtual:

“Caros membros do grupo Política Democrática Independente:

Versa a  Lei de Coulomb, que é uma lei da física que descreve a interação eletrostática entre partículas carregadas eletricamente, que as cargas iguais se repelem e as cargas opostas se atraem. No mundo dos debates essa é uma regra que também é seguida à risca, afinal sem pontos de vista antagônicos não há debate.  Entendo que os pensamentos opostos, se atraem para gerar uma discussão sobre qualquer assunto, ainda mais política. Isso é um fato.

Estes dias me deparei com um tal de Nestor Filho, um rapaz aparentemente pacato e supostamente inteligente, porém de pavio curto e dado a não suportar contra-argumentos bem fundados em face de suas alucinações e baixo crivo dos seus argumentos repetitivos de lavra duma esquerda falida e mal vista por seus atos de corrupção. Ele provavelmente é professor, apesar da sua escrita ser dum semi-analfabeto, verifica-se com facilidade a sua infinita capacidade de empregar pleonasmos, e valer-se de vícios de linguagem tais como escrever que irá “repetir de novo”, ou que no “Brasil existe uma multidão de pessoas”; apesar de não conhecer regência verbal e nem concordância verbal o mesmo ainda parece não conhecer a diferença entre mau e mal, onde e aonde, nem sabe escrever sentenças diretas sem cometer vários erros ortográficos ou confundir-se com palavras parecidas no vernáculo mater.

Além do mais, e sem sombras de dúvidas, Nestor Filho ainda é redundante discursivamente e no comportamento, pois repete o mesmo arcabouço retórico e ideológico de partidos de esquerda intransigentes, tanto quanto o mesmo comportamento vitimista e insalubre quanto ao decoro típico de Maria do Rosário em face do Jair Bolsonaro, ou de Jean Wyllys em face do já citado quando é interpelado por alguma menção direta à sua pessoa. Tal jeito maroto de ser como canta talvez Alcione, é marca registrada do companheiro Nestor – seus próprios colegas o chamam assim devido sua verve em proferir postagens e defender enredos políticos oriundos dos ex-alunos do DCA de universidades federais até hoje alinhados com sindicatos de professores pelegos massa de manobra da CUT, Via Campesina e MST dentre outras mazelas a qual ele diz ter contato por ser um profundo conhecedor dos problemas sociais do Brasil ou testemunha ocular dos avanços da era Lula.

Em suma isso revela nítido o comportamento febril político de Nestor Filho sendo o fato que mais torna evidente suas raízes ideológicas ser o ranço notório e automatizado contra o PSDB. Basta citar PSDB ou estado de São Paulo numa manchete de jornal ou postagem para ele disparar alguma frase típica de militonto petralha contra o governo paulista há décadas nas mãos dos rivais.

Creio eu, que esse tipo de comportamento assemelha-se mais a dum fanático religioso pentecostal que é explorado no seu sentimento religioso por charlatães da teologia da prosperidade. Creio que Nestor Filho tenha ainda sido no passado ou até mesmo agora no presente possivelmente membro de alguma denominação religiosa onde a prática da lavagem cerebral conceitual seja práxis recorrente, pois seus argumentos justapostos emanam sempre um resquício de senso de medo do novo, seja de novas idéias ou conceitos, bem como refutações da sua base dogmática de crenças alucinadas. Resta claro que esse comportamento é recorrente em pessoas com baixa instrução e que passam muito tempo nesses ambientes onde o fanatismo é personificado com fulcro na lavagem cerebral através de conceitos distorcidos por dogmas obscurantistas seja da religião ou da política. Se Nestor Filho foi um dia filiado ao PT ou adepto de alguma denominação social ou até religiosa onde o fanatismo é característico desconheço o paradeiro, mas tudo aponta para essa realidade passada ou presente. O relevo da frágil personalidade do mesmo me parece bem preciso e atestável caso qualquer pessoa tenha o desprazer de observar e rastrear as fontes do comportamento psicossomático e fútil do rapazola.

Descrito o centro das nossas atenções e o seu uso de técnicas retóricas excessivas da esquerda no debate em redes sociais, tudo isso faz de Nestor Filho um sujeito indigesto de se ler ou dialogar em grupos de política.  Ao que tudo leva a crer ele é o centro das atenções no grupo do qual ele é membro e administrador. Casa de debates políticos batizada de Política Democrática Independente. De independente e democrático da parte de Nestor Filho ao menos esse grupo não possui nada. Explico: Em duas ou três ocasiões sucessivas Nestor Filho se indispôs contra meus argumentos, e depois de ser devidamente refutado cabalmente na pauta do debate ele passava a bater o pé posando de vítima das circunstâncias demonstrando seu comportamento pueril e dogmatizado pela sua biografia de vida passada nos cabrestos já delineados e supracitados como tudo nos leva a ponderar sobre seus modos e opiniões radicalmente defendidas com sangue nos olhos e facas nos dentes.

Rechaçado por mim mesmo e pelos seus colegas de plantão que o socorrem quando o debate perde o foco e se torna numa troca de postagens eivada de insultos, Nestor Filho num ato de supremacia do seu ser ontológico superior da raça humana disse-me para ser humilde e respeitar o currículo dele, o qual desconheço, e nem faço menção em conhecer por certamente ser professor pelego da CUT como já citado. Depois de me enxovalhar e querer até marcar um risca faca comigo num duelo pós bebedeira em botecos fura bucho, tornou a posar de vítima, e num ato de democracia e mui respeito ao livre pensamento alheio me denunciou para os estagiários da rede social para que fosse removidas minhas postagens do seu grupo, no qual ele pensa que reina absoluto como ponto de referência do pensamento político para a platéia que lê suas sandices políticas rasas e se depara com esse comportamento agressivo e maculado por hipocrisia de se dizer democrata e defensor da liberdade de expressão, porém quando se depara com a mesma faz de tudo para combatê-la por não aceitar a prática da mesma por outros cidadãos.
Como estamos carecas de saber eu não fujo dos bons debates virtuais e nem das pelejas retóricas menos dignificantes da minha persona non grata. Confesso que até me divirto com esses arranca rabos retóricos de longa data, pois os mesmos ocorrem contra minha pessoa quando o interlocutor imagina-se estar soterrado de razão em face dos meus argumentos sempre bem dispostos e alinhavados até mesmo em bibliografias pertinentes ao tema ora debatido. Devido a ser um expert em retórica pelo uso recorrente da mesma anos a fio seja por ofício ou por hobby, isto pode me fazer vencer alguém em determinado assunto que até eu mesmo desconheça razoavelmente, mas tratado-se de política detenho uma cultura e experiência pessoal bem sólida nesse campo que me faz ter vantagem já na largada.

Quando uma série de fatores desembocam na contramão nesses debates políticos e nosso entendimento bem fundamento sobre algum assunto gera mais do que meras polêmicas e sim fomentam a discórdia e o que há de pior nas pessoas, como é o caso do covarde Nestor Filho que jamais aceita ser contraditado em seus argumentos batidos e superficiais e recorre a chiliques similares de dondoca, ante a isso eu recorro ao expediente de provocar a outra parte ironizando a sua falta de conhecimento sobre a pauta e seu comportamento hostil e exacerbado emocionalmente. Nestor Filho, como um patinho, e não como uma pessoa cônscia da certeza dos seus argumentos e inteligência, que em nada somam a reputação do mesmo, caiu na minha lábia retórica e passou a esbravejar impropérios e vociferar contra moi ao ponto de me denunciar visto que ninguém dava pelota para sua sanha infantil de menininho mimado contrariado ou pirraça de marmanjo criado com a vó na pior das hipóteses em face da minha pessoa ao ponto de me expulsarem do grupo já referido.

Não estou me referindo ao mesmo tão somente por ter sido mais um na vasta lista de debatedores mal educados no lato sensu da acepção do termo, ou ansiosos e ignorantes da mesma laia do João Xavier, que jaz insepulto em algum lugar da grande São Paulo num sanatório. João Xavier o famigerado Big John, depois de anos quebrando o pau comigo nas redes sociais, tribunais, centros acadêmicos e até mesmo na rua em frente minha residência num ato de insânia persecutória sem limites para ter razão sobre nada. Os métodos de elucubração e locupletamento argumentativo de Nestor Filho são sem dúvida a dum corrupto e me lembram muito a figura tresloucada de João Xavier, rábula e motoqueiro, ex-milico da direita que era torturador nos anos de chumbo, o qual dizia que iria me chutar os fundilhos, mas nunca chegou as vias de fato.

Vejo em Nestor Filho, o João Xavier cuspido e escarrado com o diferencial que são ideologicamente opostos em política, um falava como generais da ditadura em suas falas, mas desta vez, o outro, fala, discursa e dialoga com ares de insanidade retórica possivelmente inspirado na biografia de seus heróis que cumpriram pena na Papuda ou estão na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.

Vocês bem sabem quando uma pessoa merece ou quando não merece vencer um debate, e há vitórias em que o adversário assume que nem acreditava, e derrotas que leva vocês a dizerem a mesma coisa. Isso é algo comum nos debates acadêmicos ou em reuniões de negócios onde muitas vezes a sua posição é tratorada por outra mais pujante ou razoável ou quando a sua é mais contundente e factível e vice-versa. Ceder aos argumentos e dobrar-se a verdade não é demérito para ninguém, porém para sujeitos como Nestor Filho, eivado de cinismo petista ou psolista, isso é o fim do mundo. Para pessoas dessa estirpe fanática por política de negociatas, de propagandismo demagogo e ideologias caudilhistas tudo nos leva a crer que os sujeitos adeptos dessa facção tem mentores políticos bem próximos que operam a manutenção da lavagem cerebral, isso se o mesmo não for um desses líderes ou coordenadores de movimentos sociais que ganham a sua vida em sindicatos e grupos como MST engendrando negócios suspeitos em conluio com seus padrinhos políticos.

A briga virtual que gente assim chega a causar é um grande barulho por pouca coisa. Tudo leva a crer que o esquentar dos ânimos dessa gente não é apenas por terem sido refutados, mas sim porque são pessoas cujas passagens de vida passam por sobre a urbanidade e até os bons modos, usando técnicas vulgares para baixar o moral do adversário no caso da resposta vir no mesmo tom. Dito isso, sabemos que é algo bem típico em políticos profissionais ou de pessoas com carreira profissional nas demandas sociais, política ou jurídicas da vida na maior parte dos casos. Corrobora com esse entendimento o fato ocorrido entre o deputado Roberto Freire no qual Jandira Feghalli disse ter sido agredida por ele no plenário após tentar interromper Roberto Freire com safanões, em sua argumentação em face do deputado Orlando Silva. Jandira Feghalli, que não é flor que se cheire, gerou maior bafafá em conluio com outros colegas, incluindo um choque contra deputado Alberto Fraga no episódio o qual disse na lata para todo plenário ouvir sobre Jandira que: “Ninguém pode se prevalecer da posição de mulher para querer agredir quem quer que seja. E eu digo sempre que mulher que participa da política e bate como homem, tem que apanhar como homem também”.  Do dito e feito ainda sobrou um cala boca moral no deputado Glauber Braga do PSB que resolveu pagar de bom moço defensor da ordem moral e bons costumes e taxando Alberto Fraga da fama de matador no DF.
Isso revela claramente que, até para fazer um debate político de alto nível é preciso ter o emocional sob controle, caso contrário o adversário pode destruí-lo de pronto por sua exclusiva ansiedade e maus modos como foi o caso do deputado Fraga ao quebrar Glauber Rocha no meio argumentando que ele era um moleque que não conhece os fatos e nada de política e que foi eleito puxado ao contrário do mesmo campeão de votos na sua circunscrição eleitoral e com muitos mandatos nas costas.

No entanto, se um destrói seu adversário, como se relacionará com ele amanhã? Qual a importância que você dará aquele que o venceu? Ou sairá da comunidade depois da vitória?  Sabemos que há intrigas em demasia no mundo dos debates, e nas redes sociais, no mundo político e social não é diverso, há indiretas porque há antipatias e rixas pessoais, há corporativismo, bairrismo, preconceitos, entre outras formas de formação de rivalidades entre grupos de pessoas que usam a ferramenta do parlamento das redes sociais idem.

Por isso, perder ou ganhar um debate não significa obrigatoriamente que o melhor venceu. De repente, tratava-se de um palmeirense, debatendo num grupo com grande quantidade de “verdes” ou dum corintiano sendo achacado no mesmo lugar. Mesmo debatendo pessimamente, por obrigação e amor a camisa, sagrar-se-á vencedor o palmeirense no hipotético debate por uma conjunção de fatores do espaço em que o debate ocorreu.

Mas o tempo é precioso e deveríamos aproveitá-lo para produzirmos mais e melhor, coisas de valor que agregassem informações importantes, principalmente no debate político. Certa vez no STF, na época em que Joaquim Barbosa ainda era membro, houve um bate boca do mesmo em face de Gilmar Mendes, e a repercussão foi grande. Todavia, naquele momento houve constrangimento ao ponto de encerrarem a sessão por falta de clima propício entre pares no plenário do STF. Diante deste fato decorre a questão: Será que o grupo Política Democrática Independente deseja passar pelo mesmo devido ações e dizeres impensados e imprudentes de algum de seus membros da direção? Sei que o grupo é na maioria freqüentado por pessoas polidas e muito bem educadas tanto em saber quanto em proceder, mas já vi alguns esquentadinhos, que devido serem inferiores nesses dois quesitos, preferem abordar os temas na base do “ad hominem” do que dialogar com base em idéias e argumentos bem alinhavados em teses, antíteses e sínteses.

Uma comunidade de debates só resulta em bons debates e resultados quando prospera o alto nível de conduta intelectual de seus participantes. Qualquer professor ou pedagogo seja de nível primário ou universitário conhece o teorema por de trás disso. Se um faz um tópico que muitos consideram excelentes as informações prestadas no transcorrer dos debates, porque um que denigre a opinião proveitosa de algum deles é mais destacado no meio dos debates mais do que o elogio quanto ao bom conteúdo? Visto a olho nu é isso que é recorrente no Nestor Filho e outros participes; a saber: o uso das falácias, ou dos argumentos do espantalho a todo momento. Isto posto questiono aos interessados em manter o bom nível dos debates do grupo: O que eles tem a dizer a respeito desse tipo de argumento ser o mais recorrente nesse grupo?

Seria importante fazer num debate sobre o grau de conduta dos debatedores ao meu ver nesse aspecto, pois estamos trilhando aqui mais o caminho da rixa verbal, dos debates contraproducentes, do que dos debates de elevado teor em seus conteúdos. Se porventura acusam outro grupo de não ter lhes dado liberdade de expressão, ora aqui falham por não elevar o bom nível dos debates inclusive mantendo a ampla liberdade de expressão e exercício do contraditório. Explico o motivo: O Nestor Filho ao me bloquear e denunciar resolveu o problema dele na teoria, não irá precisar me ler responder com suas falácias já refutadas, porém e certamente, ao fazer isso gerou um problema gravoso para o grupo por ser um dos seus fundadores com base em certos princípios, pois não é cabível que não possa haver contraditório num grupo que se preze a máxima liberdade de expressão entre seus membros.
A falta de contribuição de bom nível intelectual é até compreensível e hodiernamente aceitável dentro do nosso quadro social e educacional onde a ignorância é perene, mas o pensamento focado na disputa e destruição mútua, transforma as comunidades de debates em rinhas, e isso torna a finalidade do grupo com foco na rinha, que por consequência gera a destruição do grupo em curto espaço de tempo devido a falta de proveito que outros membros extrai do espaço e experiência ali contidos. Há que se por um ponto final nessas disputas, especialmente naquelas que são ofensivas aos olhos de quem as leia, em seu lugar, colocando criatividade e humor seria o ideal que é o que faz o nosso dia ser melhor e não pior. Dias já cheios de ameaças e contaminações de ordens diversas por todos os lados, seja pela mídia, pelas relações de trabalho ou sociais que confrontam nossa liberdade de expressão em muitos aspectos. Sendo este o mote do discurso e princípio basilar do grupo fica a questão: Onde está a garantia que a liberdade de expressão é de fato garantida nesse grupo? Se um dos seus membros é capaz de limitar o acesso as redes sociais por mecanismos de denúncia outrem isso comprova que estamos falando dum grave tormento a essa mesma liberdade de expressão.

O costume de se sentir vítima dos argumentos e das circunstancias é que o faz o beiço do Nestor Filho se tornar em atitudes desse porte mais gravoso. E eu nada tenho contra ele, bem como nada tenho contra alguém no referido grupo, o que sei é que beiçudos não dão bom exemplos e nem agem racionalmente e agem movidos por razões torpes. Como os manifestantes do MST que cultivam nada na agricultura, mas cultivam no seio social mais nada além da divisão e semeiam medo nas pessoas por onde passam, sabem apenas bradar o mesmo discurso enfadonho e decrépito na mentira, sabem apenas empunhar suas foices e facões nas longínquas estradas e cidades do nosso país, cuja sociedade é refém de desmandos e ações malévolas deste naipe em outros setores também. Se temos que dar o bom exemplo aos demais e satisfações à nossa própria consciência moral e ética, por que devemos tolerar que um membro do grupo haja como um manifestante do MST em nosso meio? O que me adianta todas essas considerações se o Nestor Filho adentrar aqui com um machado retórico na mão para me enxovalhar mais uma vez e me denunciar até impedir que meu perfil de rede social possa novamente se comunicar com a mesma rede ou grupo de debates? A divergência do mesmo é além da ideologia, é uma ataque a a liberdade de expressão de qualquer pessoa, hoje fui eu seu alvo e de seus asseclas, amanhã poderão ser outros! Atentem-se para isso! Como sou pacifista irei demonstrar cordialidade e desapego pessoal mantendo preservada a urbanidade, boas relações sociais entre cidadães cumpridores da leis, e princípios democráticos constitucionais os quais prezo como brasileiro igual ao meu desafeto propondo ao mesmo um acordo de paz em face de seus atos destemperados e irracionais. Caso contrário, se ele não aceitar essa premissa, de trégua e paz, creio que as reais intenções dele já foram bastante claras ao me denunciar via seus associados MAVs-PT ao Facebook me impedindo de usar a rede social temporariamente. As comprovações seguem em anexo com prints de diálogos e demais ônus probatório que comprovam ação nestoriana.

Um dia, uma hora, tudo isso haverá de acabar, haveremos todos de prestar contas de tudo que fizemos, pois, necessariamente, nossas vidas se cruzaram sobre os riscos dessas redações, alguém dirá que não, mas o tempo dedicado da alguns outros membros da casa, ou das casas pelas quais todos nós já passamos, excede, muitas vezes, o tempo que dedicam aos próprios familiares. Isso é fato, e quem em sã consciência achar isso algo normal está fadado a perder esposa, filhos, quiçá até o emprego do qual retira seu sustento. Não sei se o Nestor Filho chegará até mesmo a este ponto, pois creio que ocioso ele não é, talvez tenha a vida ganha, tempo de sobra, não o julgo nem o condeno por isso, pois estou aqui dando a cara à tapa sem dever nada para ele ou para alguém dentro ou fora das redes sociais. Estou tão simplesmente expondo meu ponto de vista por crer que os princípios da democracia e liberdade de expressão devem ser defendidos sob pena de omissão e recrudescimento da censura latente que já existe em nosso meio social e virtual como a ocasião preceitua o fato aponta a pessoa  que o realiza. Portanto, se o mesmo usa seu tempo para fechar o tempo – com perdão do trocadilho redundante – por onde passa e depois age com ato bloquear de denunciar outros que insulta ou depõe contra nitidamente com ações de impedi-los de acessar as redes sociais, isso me parece obviamente exercício dum censor que se julga dono da razão que age sob falsos pretextos de ter sido ofendido ou agredido ou de evitar maiores bate bocas.

Ora, se convivemos na mesma sociedade nacional, se leio tudo que escrevem sobre mim e me dou ao luxo de ignorar os despautérios redigidos ao meu respeito e outrem lê o que escrevo no mesmo sentido e teor e não os bloqueio nem denuncio, por hábito e por princípio resta evidente que prezo a liberdade de expressão e não saio por aqui e acolá desafiando ninguém para lutas de bar, ou citando as pessoas que me falam desaforos sem fartos e justos motivos, não vou em delegacias denunciá-los por injúria, calúnia ou difamação, nem mesmo via de cliques bloqueadores de redes sociais. Não vivo sob a temperatura do ânimo exaltado como muitos vivem e que os fazem tomar ações tolas como as que o Nestor Filho e tantos outros tomam. Em absoluto.  Estabelecida uma regra de convivência, que afaste a possibilidade de ocorrência dessas rinhas descontroladas eu tenho maior prazer em segui-las já de antemão como sempre faço, mas quando as quebram unilateralmente ou por ambos os lados o precedente é ter direito de resposta proporcional ao agravo com bem ordena a prática pública, mas nada posso fazer se o sujeito, se a outra parte, além de não ter senso de respeito, também não possui brios na cara comum aos do sexo masculino e age pelas costas em atos até de tentativa de invasão de contas de redes sociais, como aponta o caso em tela.

Se o Nestor Filho quer a emoção e adrenalina duma bebedeira e briga de bar que arrume outra companhia para realizar seus desejos etílicos e de violência gratuita e desordenada devido à falta de freios morais mais nobres. Recuso qualquer convite de resolução desse naipe porque me julgo altamente civilizado e uso as palavras e diálogo para me defender e leis, nunca ou mui raramente fiz uso da força bruta para tal ou garrafas para ter coragem de recorrer ao uso das minhas habilidades de defesa pessoal. Eu não me disponho a aceitar este tipo de convite de natureza sórdida que por si só já revela as intenções de rixa do mesmo com tom de afronta e jocosidade típico dos mal civilizados. Não mesmo. Se ele quer provar sua masculinidade, força física ou provar que tem razão em seus argumentos que arrume outro modo de fazer isso, pois este ora adotado pelo mesmo é nefando e grotesco, é o que lhe faz levar a pecha e fama de boçal e energúmeno por onda passa certamente.

Proponho que façamos um debate pontual com regras. Com introdução, réplica, tréplica e conclusões finais para ambas as partes em paridade de armas, de espaço redacional para expor cada um suas opiniões e linha argumentativa. Isso sim é civilizado e civilizatório, educado e educativo. Brigas de bar ou de palavras não são. Espero que Nestor Filho e seus admiradores aprendam ao menos isso e não repitam à exaustão a luta verbal e braçal que tanto os caracterizam em seus ditos e condutas já verbalizadas. Não é preciso ofender a mãe de ninguém, muito menos expor as suas fraquezas pessoais para comover o público para ganhar um debate meu caro Nestor, às vezes, esse ganhar transforma-se numa retumbante derrota, ganha sobre algumas linhas uma reputação de idiota e perde uma reputação de bom moço que poderia ser útil até mesmo para arrumar uma companheira de muitas empreitas na vida conjugal vivendo um grande laço afetivo de amor e afeição. Leia e aceite meu conselho para ser mais dócil ao autodomínio e não um servo vassalo do despeito e rixa agressiva em bares e rodas de embriagados como deve ser seu atual hábito já desde os tempos de mocidade. Tu és jovem, ainda tem certa saúde mental e anos de vida pela frente para desfrutar duma vida mais proveitosa e moralmente aceitável sem correr o risco da cirrose hepática. Quem sabe possa reverter esse quadro de intelecto combalido por teses “esquerdocidas” e na próxima eleição ao menos uma vez na vida votar conscientemente. Faço votos para que isso ocorra na sua biografia, afinal o valor do seu voto é igual ao meu, embora os motivos para votar neste ou naquele candidato sejam diversos bem como ser ébrio eventual também o sejam.

Evidentemente que, ao encaramos os mestres do debate, como eu, isso deixe marcas de inferioridade no sentimento das pessoas, mas veja o lado bom disso, se não fosse isso não teria motivo para exercer essa humildade que tanto prega caro colega Nestor e dar exemplo dela por si próprio.  Muitos que nos antecederam desde Sócrates até os mais atuais, já passaram por isso, não vemos baixarias nem covardias verbais como as suas sendo eternizadas pela história da humanidade com bons olhos. O que vemos são práticas como a minha de peito aberto em resolver tudo pela palavra amena e bem posta entre os homens tementes ao Nosso Senhor Jesus Cristo e seguidores de suas boas novas e paz de espírito sem nada a temer ou dever a não para a justiça divina.  Essa coisa capciosa e demoníaca da divisão, intuindo-se demonstrar inabilidades, fraquezas, bullying em outras palavras, atitude essa de cunho criminoso na atualidade digital, com a intenção de fazer as pessoas desistirem do debate sob intimidações de brigas de bar, ou restringir o direito de liberdade de expressão alheio sob práticas da agressividade vivaz ou falta discernimento lógico em denúncias sem pé nem cabeça ou cabimento nas redes sociais e até práticas de hacker é um tanto dantesco Nestor Filho. Denigre a sua casta e berço mais do que a si próprio, e coloca a sociedade em estado de alerta e suspeita de todos contra todos. Não torne isso, portanto uma sanha de agressão constante, e até delitiva, contra este ou aquele, agindo com tamanha disparidade de ética, ora conhecida como hipocrisia e corrupção de valores.

Não é preciso ler muita coisa sobre psicologia ou política, mas sim ter vivido muito em sociedade para perceber tais intenções deletérias em face justiça dos fatos. Por ora também não é preciso ser psicólogo ou psiquiatra para notar o momento exato em que a trama atroz duma lavagem cerebral de anos no seio de grupos políticos mal intencionados e com sanha pelo poder a qualquer custo se manifesta em seus militantes. Usando a primeira pessoa do plural, nós, demonstrando igualdade de uns contra a satanização da nossa pátria, contra esses que transmutam a República em antro de ladrões e covil de salteadores, devemos isolar e rechaçar em nossa sociedade o “divide et impera” de Lula, o qual toma suas formas mais corrosivas e corruptivas nos dias atuais.

Ora Nestor eu sei bem do que falo, fui filiado ao Partido dos Trabalhadores na minha juventude, na minha ingenuidade de universitário fui levado a crer que minhas origens interioranas no seio da industrial Sorocaba, filho de professora e comerciante, e ex-funcionário de oficina de tornearia mecânica como Lula, que o PT e sua ética alardeada fosse a tão sonhada solução para nossas mazelas sociais e políticas. Mas a ficha caiu. Ao estudar melhor conceitos de política e economia na faculdade e ver o que era tão pregado pelo partido da ética já era corrompido por ideais marxistas e leninistas, e que o dito e manifesto nos comícios não era realizado no comitê interno e que a jogatina era chegar ao poder pela faceta da hipocrisia, ao testemunhar tal teatro macabro caí fora do partido e fui militar em outras paragens sem sentir-me envergonhado de ter mudado de opção e sem negar o passado nas fileiras do PT.

Isso é uma conversa amigável Nestor, com exposição de fatos e biografias ou até do  tão valorizado currículo que tanto fala, mas se almeja dizer algo que diga de forma direta, sem se valer de denúncias na calada da noite, sem bloqueios, sem tentativas de hackeamento para destruir o meu perfil nas redes sociais e outros expedientes dos MAVs-PT.  Nestor, você não pode ser hipócrita o tempo todo, nem mesmo pode me taxar de burro a vida inteira, isso seria demais, isso fala mais de você do que sobre minha pessoa na verdade. Seria uma estratégia indigna de João Santana contra Marina Silva para manter essa rinha de galo ativa por tempo indefinido e jogar na lama assim como PT fez com sua reputação de integridade pela sanha megalomaníaca dum alcoólatra, isso será jogar também na lama a reputação do grupo Política Democrática Independe por suas mãos Nestor Filho!

Não acredito que necessitamos de alternativas cuja força e masculinidade precise ser provada num duelo ou debate, basta querermos e nos auto propor a não pelejar retoricamente sobre o que já foi dito e feito, uma pá de cal, um trato no fio do bigode entre cavalheiros de não agressão mútua basta para selar a paz. Caso contrário tenho minha ética nipônica aprendida no karatê intacta e me valerei dela para não ser achacado novamente pela sua pessoa. Serei como um daqueles 47 ronins que não descansa enquanto sua honra não for lavada com sangue de seus antagonistas. Não se assuste, não é uma ameaça de sangue sendo derramado e chumbo grosso sendo sepultado no couro de suas nádegas caro Nestor, isso é apenas uma amostra que meus valores são elevados e sei que o não uso da força é o poder que detenho em minhas mãos para não decepá-lo da vida em sociedade e colocá-lo atrás das grades pelos seus atos de violação das leis digitais que vigem em nosso país tão acostumando com a impunidade.  Aceite isso como um ato de clemência da minha parte.

Como um todo, respeitando-se mutuamente, e levando as discussões num nível de cordialidade que acho perfeitamente exeqüível, podemos mostrar para os demais desse grupo que somos pessoas que sabem conviver em sociedade democraticamente e sem acintes irracionais como os ora perpetrados por sua pessoa na calada da noite Nestor Filho.
Sei por experiência, que meu adversário não é dado a responder questões que lhe são dirigidas, portanto, farei apenas uma pergunta e a considero de máxima relevância: Qual sua proposta para urbanizarmos os debates virtuais nesse grupo, não deixando que rivalidades intelectuais influenciem negativamente, de modo a transformar o debate numa briga?

Obrigado aos membros da casa pelo espaço e atenção cedida aos meus apontamentos em face do forista Nestor Filho.

Aguardo a resposta do Nestor Filho ou imponho ao mesmo silêncio obsequioso em sinal de respeito à verdade dos fatos que me assistem razão”.

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O óbvio ululante que ninguém quer ver

Numa palestra, esta sim no College de France, mas não importa o lugar, com Alexandre Havard, mas também nem precisava ser ele, foi nos ensinado a pensar de forma magnânima e humilde em face aos descalabros da nossa sociedade moderna cuja sanha por respostas fáceis e deletérias não faz pessoas, como eu e você, meditarem sobre seus questionamentos de forma lenta, gradual e aprofundada. Em meio a tagarelice e muitos referenciais cômodos ao meu e seu estilo de vida acabamos por aderir a respostas falsas e apressadas no julgamento da realidade. Por que fazemos isso? Quais as conseqüências dessa atitude moral e intelectual? Não quero dar respostas, quero apenas apresentar o panorama no qual estamos imersos sem nos dar conta…

Definitivamente determinadas coisas não convencem. Hoje em dia estamos na era da informação, porém ainda há uma vasta camada de pessoas, especialmente as alinhadas com ideologias que vão desde o ateísmo ao paganismo, do jingoísmo ao chauvinismo, do cristianismo ao marxismo que realmente denotam ser pessoas totalmente ignorantes e preconceituosas quando expressam suas opiniões sobre os mais variados temas.

Esta semana, fui alvo duma mitomaníaca bisbilhoteira da vida alheia dessa espécie supracitada defendendo que a recusa da PUC em criar uma cátedra de cultura francesa se devia ao obscurantismo clerical ou cristão que emana daquela instituição com base num artigo que não cita muitas das coisas que decorrem nos bastidores universitários, tais como briga de ego por cargos de alto gabarito e reconhecimento. A dita cuja, de tão ensoberbecida por filósofos, esses sim obscuros, por preconceitos feministas ao cristianismo e Igreja Católica, disse ter compreendido as sagradas escrituras cristãs via notas de rodapé históricas da bíblia que leu em tenra idade. Notadamente que qualquer pessoa que realmente queira compreender um manuscrito de qualquer tradição religiosa deveria primeiramente recorrer às fontes primárias e tradição daquela vertente antes de incorrer num pseudo-estudo com base em fontes já contrárias e eivadas de deméritos ao que se estuda.

Exemplar disso, é que por muito tempo nas universidades houve uma briga de certos alunos mais conscientes, que se opunham a estudar tão somente a visão marxista das disciplinas que cursavam e solicitavam aos reitores e professores que também dispusessem da visão liberal clássica ao menos, sem emanar sobre as mesmas as críticas marxistas e vice-versa. Dessa peleja sobrevieram alunos que conhecem ambas as veredas e com maior independência ideológica sobre elas. Hoje em dia os mesmos que provaram da riqueza dessa fonte, depois de anos de leituras, não apenas de clássicos da filosofia antiga e contemporânea, mas também da literatura, ciência política e sociologia dentre outras áreas do saber humano. Hoje encontramos essa geração mais habilitada a opinar sobre muitos assuntos com maior embasamento do que estes paraquedistas que não sabem identificar as origens de muitos pensamentos dos seus autores prediletos; os quais citam e seguem cegamente sem questioná-los devido soar fácil e reconfortante ao ego ignaro e preconceituoso dos mesmos.

Por muito tempo tivemos averbado que liberdade intelectual é conhecer a verdade sabida pelos pensadores que defendem a liberdade de pensamento. Isso ressoa como uma base teórica falsa, pois pode ser manipulada como foco em toda idéia holista, que intenta recriar o mundo e costumes do nada, através de teses que seguem uma estrutura e superestrutura devendo, portanto, ser banidas sumariamente devido seu mérito ser insidiosamente fonte de manipulação. O Brasil que hoje vive esses caos entre os ditos reacionários obscurantistas e os iluminados que defendem a liberdade ampla geral e irrestrita sobre tudo, estão presos numa redoma que prega uma igualdade mentirosa que não leva em conta uma desigualdade justa que é inerente ao ser humano.

Questionar-se se são as idéias que geram os fatos ou os fatos geram as idéias é uma premissa primária metafísica para a qual não existe resposta, porém muitos se valem dessa premissa como articulação de convalidação de suas teses mais estapafúrdias e grotescas, seja na exegese ou na hermenêutica de algum assunto. O caso supracitado da incongruente que lê a bíblia a partir de notas de rodapé, sem se atentar para o valor espiritual do texto que lê, e muito menos sem aferir ao mesmo sua valoração transcendental, torna isso numa espécie de imanentismo corriqueiro digno de Bertrand Russel, Nietzsche, Karl Marx, Antônio Gramsci e do nosso Leonardo Boff no seu livro Tempo de Transcendência, que versa mais sobre filosofia imanente do que teologia transcendente e vende bem por isso, pois a idéia da sua magnus opus Carisma e Poder é sobreposta como Nietzsche faz em Crepúsculo dos Ídolos para convalidar o restante de seus escritos.

Distinção entre o fato e idéia, se algum dia fosse possível responder isso, estaríamos fadados à morte a filosofia e, junto dela, a própria humanidade. A razão é óbvia, pois despojar de qualquer mistério o homem seria transformá-lo numa cobaia do laboratório da história, que por sua vez quer produzir um mutante social a bel prazer dos seus teóricos mais proeminentes. Talvez seja este o sonho de todos os cientistas sociais fetichistas que se arvoram a engenheiros da alma humana e da sociedade moderna que um dia, quiçá,poderá ser livre e justa sem depender de normas reguladoras, pois a ética humana independerá de valores externo e prevalecerão os valores do ser em si mesmo como ápice da magnanimidade e humildade humana. Uma prova que isso é temerário é a obra de Alexandre Havard sobre liderança e trabalho, na qual clarifica que para haver liderança é necessário haver virtudes e caráter arraigados no ser humano em suas ações. Do contrário a falsidade e sedição geram manipulação e destruição de diversos projetos e ambientes que eram saudáveis.

Perante este escopo, o mais provável é que a relação entre fatos e idéias seja uma via de mão dupla — ao mesmo tempo em que são capazes de gerar fatos, pois as idéias não caem do céu podem ser influenciadas por fatos. A tese da ideologia pura e natural, sem amparo da mística social é idéia natimorta.  Caso exemplar disso é o da teoria heliocêntrica, segundo a qual, a Terra gira em torno do Sol. O heliocentrismo foi formulado, pela primeira vez, ainda na antiguidade clássica, pelo astrônomo grego Aristarco de Samos (310-230 a.C.). Mas como não tinha amparo em fatos mensuráveis na época, ancorando-se apenas na genialidade matemática de seu autor, ficou hibernando por 18 séculos, até ser retomado pelo padre polonês Nicolau Copérnico (1473-1543).

Outra tese engenhosa de Aristarco de Samos ilustra, com mais propriedade ainda, a impotência das idéias puras. Ao afirmar que a Terra e os demais planetas giravam em torno do Sol, ele não tinha como justificar o fato de as estrelas parecerem imóveis. A cada ano, quando a Terra completasse seu movimento de translação, a posição aparente das estrelas (paralaxe) teria de apresentar variações perceptíveis a olho nu. Para solucionar esse problema, Aristarco de Samos formulou a seguinte hipótese: essa variação, de fato, ocorria, mas não era perceptível devido à imensidão da esfera celeste, que colocava as estrelas muito distantes da Terra. “Sabemos agora que essa variação realmente ocorre, mas é extremamente pequena; para observá-la, há a necessidade de um telescópio e de uma técnica de observação muito refinada, tanto que ela não foi detectada até a década de 1830, ou seja, mais de dois mil anos depois” — escreve Colin Ronan, em sua História Ilustrada da Ciência, da Universidade de Cambridge.

Nessa mesma toada, coube ainda ao astrônomo, matemático e físico alemão Friedrich Wilhelm Bessel (1784-1846) realizar, em 1838, a primeira mensuração precisa da paralaxe estelar, ao medir a paralaxe da estrela 61 Cygni, da Constelação de Cisne, comprovando a tese que se perdera na Antiga Grécia. Se Aristarco estava certo, por que suas idéias não se impuseram vinte séculos antes, quando foram formuladas? Segundo Colin Ronan, porque a teoria do astrônomo grego, apesar de sua engenhosidade matemática, “parecia uma solução muito inverossímil para os problemas do movimento planetário”. Na época, a teoria geocêntrica de Cláudio Ptolomeu (c. 83-161 d.C.) mostrou-se muito mais eficaz. O fato de acreditar que o Sol é que se movia em torno da Terra não o impediu de descrever, com grande precisão, os movimentos dos astros, conseguindo calcular a data de futuros eclipses do Sol e da Lua. O geocentrismo de Ptolomeu podia estar errado, mas era mais crível e mais útil do que o heliocentrismo de Aristarco.

Eis o eterno dilema — Esses episódios da história das ciências mostram que o sociólogo Émile Durkheim (1858-1917) estava certo ao formular a seguinte tese no clássico “As Regras do Método Sociológico”; a saber: “A causa determinante de um fato social deve ser buscada entre os fatos sociais antecedentes e não entre os estados da consciência individual”. Durkheim defendia que os fatos sociais são externos ao indivíduo e exercem sobre ele uma forte coerção — tese violentamente combatida por marxistas e weberianos, irmãos siameses na mistificação sociológica. Mas “fato social” para Durkheim não significa algo necessariamente concreto, como a diferença entre riqueza e pobreza, as disputas entre patrão e empregado, a hierarquia entre pais e filhos. Pode ser também as representações sociais, que ele chamou de “consciência coletiva”. O que significa que as próprias idéias, apesar de nascidas na consciência individual, podem se tornar fatos sociais — desde que ganhem vida própria, fora do indivíduo que as formulou. Mas, para isso, dependem das circunstâncias, como ocorreu com as idéias de Aristarco de Samos. Ou seja, é a simbiose inextrincável entre idéias e fatos, o eu e as circunstâncias, diante da qual o próprio Durkheim se calava, por saber que é impossível determinar onde acaba o indivíduo e onde começa a sociedade dentro de cada um de nós.

Todavia, os mais renomados cientistas sociais contemporâneos acreditam ter superado Durkheim e resolvido o eterno dilema entre origem e fim, natureza e cultura, imanência e transcendência. Sociólogos como Pierre Bourdieu, Edgar Morin e até Anthony Giddens professam uma ciência social holística, que se julga apta a planejar não apenas a macroestrutura exterior ao indivíduo, mas também a microestrutura de cada consciência individual, devassando anseios, retificando condutas, induzindo concepções de mundo. A ideológica “luta de classes” de Marx cedeu lugar à subjetiva “ação social” de Weber, mas a ciência social continua a mesma desde Comte — seu objetivo é reformar o mundo. Com as rebeliões juvenis da década de 60, simbolizadas pelo Maio de 1968 em Paris, os principais intelectuais do século XX se tornaram lacaios da juventude. Pensadores tão díspares quanto o “vitoriano” Bertrand Russell e o hedonista Michel Foucault, passando pelo individualista Jean-Paul Sartre, renderam-se aos jovens — “esse povo que surgiu recentemente”, com a escolarização de massa, para usar a irônica expressão de Alain Finkielkraut, no livro “A Derrota do Pensamento”.

Renascia, assim, uma das mais recorrentes idéias da história do Ocidente — a de que “um outro mundo é possível”. Cunhada para o Fórum Social Mundial de Porto Alegre pelo jornalista e sociólogo Ignacio Ramonet, diretor eleito do “Le Monde Diplomatique” por mais duma década. Essa frase é apenas a nova veste de uma velha idéia — a utopia do Paraíso Perdido. Trata-se de um dos mais recorrentes mitos de origem, o mito de que o mundo foi criado perfeito e se degenerou depois. A Idade de Ouro, na Teogonia de Hesíodo, e o Jardim do Éden, no Gênesis bíblico, são as duas principais vertentes dessa utopia, que também ocorre entre culturas não ocidentais, como entre os índios guaranis e em segmentos do budismo. Na maioria dos casos, acalenta-se o sonho de reconstituir o Paraíso Perdido na terra, o que significaria alcançar mil anos de felicidade terrena, daí os nomes de milenarismo (do latim) ou quialismo (do grego) que são dados a essas utopias.

Desta forma o milenarismo socialista — sobre o qual versa o segundo volume de sua Historia del Paraíso (a edição brasileira está fora de catálogo), o historiador francês Jean Delumeau observa que “a nostalgia do Jardim do Éden deu lugar progressivamente à esperança de um novo Paraíso terreno” e sustenta que “essa esperança se há laicizado para dar corpo à noção de progresso”. Reclamando que nem sempre se reconhece o legado da utopia milenarista na história do Ocidente. A partir disto, Delumeau aponta a efervescência do milenarismo em torno de Oliver Cromwell (1599-1658), o ditador parlamentar que consolidou a moderna Inglaterra, e lembra que os Pais Peregrinos que desembarcaram na América do Norte em 1620 também eram milenaristas e sonhavam em converter aquela parte do Novo Mundo numa Nova Canaã, marcando indelevelmente os Estados Unidos, que surgiriam no século seguinte. A idéia de um progresso inevitável do mundo se consolida em diferentes pensadores, como Francis Bacon, Adam Smith, Leibniz, Hume, Kant e perpassa até a obra do pessimista Pascal.

Todavia  é por meio da utopia socialista que o milenarismo ganha nova força. Enquanto a idéia de progresso dos filósofos citados limitava-se a crer numa melhoria inevitável e paulatina do mundo, a utopia socialista — influenciada pela Revolução Francesa — já nasceu tentando apressar, através da violência, esse “outro mundo possível”. Jean Delumeau salienta que “Marx, Lênin, Mao e Pol Pot (como tantos outros hoje) resultam incompreensíveis se não se lhes reintroduz dentro da tradição milenarista em sua versão exacerbada: a que insistia na necessidade de uma ruptura brutal para entrar na era da felicidade”.

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Já o filósofo brasileiro Heraldo Barbuí (1914-1979) também denuncia o caráter milenarista da doutrina de Marx, em seu livro “Marxismo e Religião” cuja citação merece ser lavrada: “Marx disse, mais de uma vez, que o que nós chamamos História não passa de pré-história. Marx põe a sua história numa época posterior à nossa História: e sua história não há de ser uma história de luta de classes, nem de batalhas, nem de impérios que vão e vêm, nem dos Estados, nem de heróis. (…) Essa história marxista há de ser uma história extratemporal, posta num reino mítico, fabuloso, fora de todos os tempos conhecidos e cognoscíveis (…) E o proletariado, classe messiânica, negação de tudo quanto existiu até hoje, há de instaurar esse reino edênico, dialeticamente previsto pelo socialismo científico de Marx e Engels”.

Para Jean Delumeau, o marxismo representa a “culminância mais notória” do milenarismo. E não se pode esquecer que a geração que hoje governa e pensa o mundo é toda ela influenciada pela idéia de revolução — quando não é revolução econômica, é revolução dos costumes. Nem George W. Bush e sua mulher Laura Bush escaparam da mística do Maio de 1968: eles também usaram drogas na juventude, segundo relatos de uma biógrafa não autorizada da família Bush (a norte-americana Kitty Kelly), parte deles confirmada pelo jornal The New York Times. Graças a essa geração de eternos militantes estudantis, a imaginação não chegou ao poder, mas o poder chegou à imaginação. Cada vez mais, em todo o mundo ocidental, a vida privada vem sendo objeto de devassa pública. Ancorada em ONGs esquerdistas patrocinadas pela ONU, uma expressiva corrente do direito contemporâneo já não se contenta em regular as condutas — que antecipá-las, normatizando intenções. Daí as enxurradas de leis que se arvoram a criminalizar “preconceitos”, instaurando a força o maior dos preconceitos — o fascismo politicamente correto. É o “outro mundo possível”, cada vez mais provável no campo dos costumes.

Nessa esteira de fatos do mito-gerador – mesmo não tendo qualquer razoabilidade – as idéias do Maio de 1968 se tornaram fatos sociais na concepção durkheimiana, uma vez que se constituíram numa espécie de “consciência coletiva” das classes letradas, influenciando, profundamente, áreas como educação, saúde, lazer, comunicação e segurança pública. A idéia de que “um outro mundo é possível” é uma espécie de mito-gerador, que engendra uma série de outros mitos específicos, cada um encarregado de corroer uma parte da sociedade, até destruí-la por inteiro. Um desses mitos diz que todas as pessoas nascem iguais em tudo, inclusive na inteligência, e que basta dar-lhes educação para que elas se tornem brilhantes, até geniais.  Ao contrário do pensamento de Ivan Ilich, toda a educação brasileira pública e privada, baseia-se nessa idéia errônea, que não encontra sustentação nos fatos, apesar do esforço que a academia faz para distorcer pesquisas no sentido de comprová-la. Graças a esses mitos, até os deficientes mentais são empurrados para classes comuns, onde aprendem bem menos do que aprenderiam em classes especiais e ainda atrapalham o desenvolvimento intelectual dos demais alunos.

Outro mito nefasto, derivado do mesmo milenarismo revolucionário, é a idéia de que é preciso educar as pessoas para a tolerância, extraindo delas –  à força de leis intolerantes como as que vemos serem aprovadas hoje nos parlamentos do mundo inteiro – todo e qualquer preconceito. Trata-se da mais pura eugenia social. Uma pessoa sem qualquer preconceito não é pessoa. Nem chega a ser animal, porque eles também têm preconceitos. Talvez seja uma ameba ou uma pedra. O preconceito é imprescindível para a sobrevivência física e moral de qualquer pessoa e qualquer povo “autêntico”. O ser humano não é papel em branco para cientista social escrever o que quer. Talvez isto soe webberiano, mas vamos lá: Cada pessoa é um feixe de impressões e sentimentos desde quando ainda está no útero materno. E, ao longo da vida, como é impossível conhecer tudo o que nos cerca, vamos formando impressões sobre o mundo, muitas vezes incorretas.

Entretanto, é melhor assim do que não ter impressão nenhuma. O automatismo da maioria dos nossos hábitos, imprescindível para a boa convivência em sociedade, só é possível porque formamos conceitos prévios sobre as coisas, independente de corresponderem ou não ao que elas são.

Tendo em vista o ora exposto, o preconceito, como o próprio nome diz, é só um “pré-conceito” necessário diante de uma situação inusitada, para que não se fique totalmente desarmado diante dela. Se o pai não inculca na criança um “pré-conceito” sobre o perigo da tomada elétrica, ela acaba levando choque. Mas o preconceito se dobra a fatos e circunstâncias: depois de crescida, a criança se torna apta a entender o “conceito” de eletricidade e pode dispensar o “pré-conceito”. Assim também são os preconceitos culturais, inclusive o preconceito racial, que não se confunde com racismo. Diante de uma etnia desconhecida, de uma cultura estranha, não é possível não ter preconceito. O preconceito entre portugueses e índios, portugueses e negros e negros e índios era mútuo. Havia até preconceito entre as próprias tribos indígenas, uma vez que o termo “índio” é uma ficção conceitual inventada pelos europeus, que não corresponde à profusão de povos do Novo Mundo, muitos deles inimigos entre si.

Nesse ponto o racismo e preconceito são formas de preconceito racial defensivo. O racismo que hoje dominante é mais do que um preconceito; é um sistema arraigado de idéias que, confrontado com os fatos, prefere expurgar a própria realidade a ter que aceitá-los. Por isso, alguns acadêmicos defendem que nunca houve racismo no Brasil, nem mesmo durante a escravidão. Se tivesse havido racismo, a miscigenação seria impossível. Enquanto o português preconceituoso rendia-se às tentações da carne diante das negras, o anglo-saxão racista era capaz de subjugar o próprio desejo para não confrontar seu sistema de idéias. Hoje, segundo as pesquisas sobre racismo, o brasileiro mais racista costuma ser o nordestino pobre, sobretudo o baiano, quase sempre mulato. Ora, seu preconceito racial não pode ser confundido com racismo: trata-se de estratégia de sobrevivência, num meio em que, mesmo depois da abolição, o negro continuou escravo, já que não tinha para onde ir. O preconceito racial ainda existente no Brasil é resquício dessa trágica complexidade humana relativamente recente, que não será corrigida pela imposição de leis raciais. Pelo contrário, a política de cotas pode transformar em racismo o que é apenas preconceito.

Se houvesse mesmo racismo no Brasil e as cotas raciais conseguissem extirpá-lo, teríamos, então, “o outro mundo possível”? De jeito nenhum. Ainda restariam os feios, por exemplo, mais vítimas de preconceito do que os negros. Tanto que negro bonito, assim como negro rico,  e talentoso não sofrem preconceito, como está evidente na figura do Pelé em ralação aos seus fãs brasileiros e quiçá do mundo inteiro. Na verdade, não existe mundo perfeito, igualitário e feliz. Temos que nos contentar com o que existe e ir consertando seus defeitos pontuais, conscientes de que eles são teimosos e voltam sempre, ainda que com nova cara. O Eclesiastes bíblico já sabia disso, séculos antes de Cristo; por que a filosofia e a ciência esqueceram essa verdade? Toda idéia holista, totalitária, que intenta recriar o mundo do nada, deve ser banida sumariamente. O que o Brasil precisa não é de uma igualdade mentirosa, mas de uma desigualdade justa.

O mérito tem que voltar aos bancos escolares, premiando os melhores alunos. O professor tem de resgatar sua autoridade, recompondo a hierarquia social. A inconsequência juvenil — que emana até de homens e mulheres de cabelos brancos de sorriso e dentes falsos — deve ser derrubada do poder. É preciso resgatar a hierarquia. Ela é o oxigênio da vida. Sempre foi assim: uns mandam, outros obedecem; uns sabem, outros ignoram; uns têm muito, outros têm pouco. O ter, o poder e o saber só se tornam problema quando não são acompanhados de um senso maior do dever. Como ocorre no Brasil: um país em que diploma universitário dá direito a cela especial, como se o crime se tornasse menos grave justamente quando seu autor tem mais consciência dele. Eis aí uma boa pauta para os arautos do “outro mundo possível” — cortar seus privilégios nesse Brasil real, antes de fantasiar igualdades em mundos imaginários.

Diante dessa realidade onde se prefere a mitomania, e outras espécies de chauvinismo e auto-proteção preconceituosa em face  de outrem, vemos pessoas boas serem tidas como más, vemos os malévolos arrastarem multidões para o enfrentamento com seus pares. Estamos diante dum sistema social que verbaliza e prega a discórdia sob a falsa égide de que todos devem ser iguais a todo custo.  Não adiante negar o inegável, recorrer às velhas ideologias travestidas de inovação e superação de suas falhas e antagonismos contraditórios. Ninguém aqui pode mais ser alvo desses insultos a nossa vã inteligência que aprende mais com erros cometidos do que com sucessos obtidos. Muitos não estão dispostos a relegar seus valores e padrões de vida conquistados por merecimento próprio com outros que não respeitam sua integridade moral e intelectual, e estão no direito deles, pois a liberdade de ser e fazer acontecer não existe apenas para quem mora em bairros nobres e frequenta os melhores colégios, estas oportunidades e possibilidades não amputam no pobre e favelado o seu potencial pessoal de crescer e seguir com determinação até conquistar seus mais altos sonhos. É preciso resgatar a magnanimidade e humildade das pessoas e recondicioná-las a serem humanamente viáveis, e não socialmente ou economicamente viáveis. Não podemos aceitar a ditadura dos vitimistas, dos fracassados e invejosos, pois aceitar isso seria assinar a sentença de subserviência aos ditamos de quem não ousa ser  aquilo que pode ser nem mesmo por um minuto e vende-se ao comodismo e vaidades vis que corrompem qualquer ser humano. A realidade está aí bem a nossa frente para comprovar isto, basta encará-la face a face e enxergar o óbvio ululante.

A máfia do Petrolão e a máfia da Plim-Plim tudo a ver!

Um dos fatos importantes da última quarta-feira dia 6 de maio 2015 nas investigações em face dos políticos envolvidos no Petrolão foi o cumprimento de um mandado de busca e apreensão no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A diligência foi solicitada pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, e autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, dentro do inquérito que investiga o suposto envolvimento de Cunha na Operação Lava Jato.

Hoje Alberto Youssef disse ao juiz Moro que Cunha era destinatário final de propinas via Fernando Baiano, o qual valeu-se do direito de ficar calado na oitiva da CPI da Petrobras esta semana em Curitiba. Vale a pena dizer que o que foi visto em todos os depoimentos da CPI em Curitiba foi uma amostra grátis do termo máfia literalmente. Recomendo que assistam no youtube as duras que o Deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) dá nos mesmos quando eles se calam.

Enquanto isso, Cunha esta sendo acusado de ter arquitetado a elaboração de dois requerimentos de informações sobre uma empresa contratada pela Petrobras que, segundo delação do doleiro Alberto Youssef, teriam sido feitos como forma de pressão para o pagamento de propinas. Os pedidos foram apresentados na Câmara em 2011 pela hoje prefeita de Rio Bonito (RJ), Solange Pereira de Almeida, na época suplente de deputado. Os registros eletrônicos mostram Cunha como autor desses requerimentos. Enquanto o Deputado nega tais acusações, provas contra eles são juntadas pelos investigadores da Polícia Federal.

Durante a delação premiada, Youssef afirmou que Cunha receberia propinas sobre um contrato de aluguel de navio-plataforma das empresas Samsung e Mitsui com a Petrobras.  Disse ainda que quem intermediaria o pagamento ao PMDB seria Júlio Camargo, representante das empresas. E que as empresas suspenderam o pagamento da comissão a Camargo, o que interrompeu os pagamentos ao PMDB.  Youssef disse que Eduardo Cunha pediu diretamente: “a uma comissão do Congresso para questionar tudo sobre a empresa Toyo, Mitsui e sobre Camargo, Samsung e suas relações com a Petrobras, cobrando contratos e outras questões. Este pedido à Petrobras foi feito por intermédio de dois deputados do PMDB”. Segundo o doleiro, seria para fazer pressão sobre as empresas para retomar os pagamentos.

O que reforçou as suspeitas do Ministério Público Federal foi o fato de que os requerimentos mencionados por Youssef de fato foram apresentados na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara por  Solange Almeida. Ela assumiu ser a autora do requerimento, mas demonstrou não dominar o assunto, parecendo não ser ela a mentora do requerimento. Tanto Solange como Cunha admitiram que assessores do atual presidente da Câmara ajudaram a elaborar e redigir o documento.

As propriedades digitais do arquivo com o texto do requerimento que estava no site da Câmara, onde aparecia o nome do autor do documento: Eduardo Cunha. Esta notícia levou Cunha a demitir o diretor do Centro de Informática da Casa, Luiz Antonio Souza da Eira. Já ex-diretor, Eira prestou depoimento ao Ministério Público, que teria sido a gota d’água para pedir o mandato de busca e apreensão.

Essa é a notícia, e seria salutar que o Jornal Nacional, depois de narrar os fatos, objetivamente ouvisse a versão de Cunha. No entanto, o jornal inverteu as bolas. Colocou como protagonista da notícia não o fato, mas a defesa de Cunha, a começar pelo título “Presidente da Câmara classifica busca de documentos desnecessária”. O texto sucinto, bastante ameno, foi apenas lido batido pelo apresentador William Bonner, sem infográficos explicativos que contextualizem os fatos, sem imagens da operação de busca, sem declarações de viva voz de Cunha, nem de nenhum membro do Ministério Público.

Na prática, o jornal minimizou a notícia e praticamente fez o texto que a assessoria de imprensa do deputado faria. Um vexame jornalístico. A diferença de tratamento no noticiário para fatos idênticos – e que teriam maior dimensão pelo cargo que Cunha ocupa –, conforme o alinhamento político com os interesses da emissora, demonstra a clara parcialidade do jornalismo da Rede Globo favorecendo este ou aquele político. Sustenta-se que a Globo persegue os desafetos que pensam e agem diferente dos interesses da emissora, enquanto protege os amigos, alinhados com os interesses empresariais, econômicos do grupo. Entretanto, isso serve como argumento primordial aos petistas de nutrem verdadeiro ódio mortal pela emissora devido a mesma ser o principal canal de informações da velha e nova classe média tão mal falada pelos petistas.

Cunha tornou-se amigo da mídia dita oligárquica ao declarar-se contrário a qualquer marco regulatório para “democratizar as comunicações”. Fora isso, atribuem ao mesmo ter colocado em votação a pauta conservadoras e ditas reacionárias, como o Projeto de Lei 4.330, da terceirização ilimitada, que segundo a CUT aliada ao PT retira direitos dos trabalhadores garantidos pela CLT.  Tal conversa é uma falácia dos apadrinhados pelo PT, mas todavia, Eduardo Cunha  promoveu uma sessão solene na Câmara para bajular os 50 anos de fundação da TV Globo; e dias depois pautou as MPs do ajuste fiscal e votou em peso nelas com a bancada do PMDB passando a tesoura nos direitos de trabalhadores e pensionistas.

O fato é que não é a primeira vez que o JN protege Cunha nem outros políticos da base aliada e também do PT e PSDB de desgastes políticos, minimizando uma notícia desfavorável a ponto de praticamente retratá-los como vítimas das circunstâncias acima de qualquer suspeita. Na noite do último dia 28, quando a Folha de S. Paulo publicou o documento supracitado,  enquanto o telejornal global deu vexame semelhante em uma matéria com o título: “Cunha nega autoria de requerimento sob suspeita na Operação Lava Jato”.

O que o Jornal Nacional também excluiu da sua pauta foi a notícia de que FHC telefonou para Luiz Fachin garantindo ao mesmo apoio dos senadores tucanos na sabatina ocorrida nessa semana na qual o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) chamou de esquizofrênicos, idiotas e oportunistas aqueles que se opunham a indicação de Dilma de Fachin ao STF.

Além disso, o jornalismo da Globonews que é tipicamente defensor de teses anti-impeachment via comentaristas como Cristiana Lobo e outros, tem apesar dessa tendência feito um excelente trabalho com Fernando Gabeira que revela os bastidores do Congresso e das ruas em suas matérias. Ao contrário do que é o programa de William Waack, o Painel Globonews, que nas últimas semanas trouxe economistas e advogados alinhados com o PT e PSDB que também não defendem o pedido de impeachment. Dentre estes destaques para o Sérgio Fausto, do Instituto FHC, que rechaçou com veemência a tese de extinção do PT, mesmo em casos de comprovada ilicitudes envolvendo o sistema partidário. Alega o mesmo que isso seria um atentando contra a democracia. Para fechar o programa ainda contou na última semana com a presença do tendencioso em seus comentários Pierpaolo Bottini, advogado de causas petistas no passado, e atualmente patrocina a causa de Dalton Avancini, da Camargo Côrrea indiciado na Lava Jato.

Por  estas e outras é que a mídia nacional se encontra entregue totalmente aos interesses de lobbys e compadrios políticos da pior natureza tornando o cidadão mal informado e alienado do que realmente decorre nos bastidores do poder ora corrompido de todos os lados.

Charge-08-09-2014

A multidão nas ruas x paradigma da velha política

Sejamos coerentes com a situação de momento:

Acabei de chegar em BH reduto de Aécio Neves vindo do Paraná reduto do Àlvaro Dias. Em ambos os lugares a repulsa pelos mesmos é manifesta e indica que eles assinaram o atestado de óbito desse partido conivente com PT. A máscara caiu e ninguém tolera mais lideranças políticas duas caras num Brasil que precisa das ruas para ser visto como oposição séria do governo instalado no poder. A casa do PSDB desabou antes mesmo da do PT ruir totalmente. Graças a esse episódio do Fachin e daquele recuo do pedido do impeachment na última semana hoje conhecemos o verdadeiro PSDB.

A aprovação da primeira MP do ajuste fiscal na semana passada afastou as condições de se iniciar um processo de impeachment contra Dilma Rousseff. A avaliação é de um dos principais líderes da oposição: o presidente do PPS, Roberto Freire.

Para o deputado, a votação da última quarta mostrou que o governo ainda consegue formar maioria na Câmara, mesmo à custa de cargos e promessas. Ele afirma que a crise econômica não chegou ao clímax e que a oposição precisa ser “realista” ao medir as forças no Congresso.

Segundo Roberto Freire: “O impeachment não é produto do desejo individual de ninguém. Ele ocorre quando o governo não tem mais condições políticas de continuar”, diz Freire, que exerce o sétimo mandato na Câmara e votou contra os cortes no abono salarial e no seguro-desemprego. E disse ainda: “Um presidente só cai quando o país se torna ingovernável. Quem derrubou o Collor não foram os caras-pintadas nem a oposição. Foi a classe dominante, que percebeu que a permanência dele no poder estava atrapalhando o país”, afirma.
A situação atual é diferente, diz o oposicionista, porque o mercado financeiro e o empresariado se uniram a favor do ajuste. “Quem tem seus interesses atendidos pelo governo não vai trabalhar para derrubá-lo.”
Há apenas duas semanas, os deputados do PSDB se diziam prontos para protocolar um pedido de impeachment. Freire recorre a uma metáfora do boxe para explicar como o vento mudou em Brasília. “O governo estava nas cordas, mas essa votação o colocou de volta no ringue.”

Aécio Neves, Tasso Jereissati e José Serra, assim como Marina Silva estão em Nova York para cumprirem agendas distintas. Uns foram como séquito de FHC a outra participa na Universidade de Nova York, de uma série de debates sobre o tema sustentabilidade, organizados pela Rainforest Alliance, que desenvolve em todo o mundo ações para a promoção da agricultura sustentável, silvicultura e turismo. A atividade antecede a entrega do prêmio 2015 Sustainable Standard-Setter Award, que será entregue na noite desta quarta-feira no Museu de História Natural de Nova York. Marina teve seu trabalho na militância socioambiental reconhecido pela entidade.

Quando os tucanos voltarem ao Brasil encontrarão tão somente espólios e resquícios de suas bases eleitorais ainda acreditando na farsa oposicionista tucana, mas verão muitos batendo em retirada convencidos duma vez por todas que o PSDB é uma das lâminas da tesoura da qual o PT é a outra cara metade.
Aécio Neves sobrevive enquanto pode em meio a esse cenário misto de populismo petista em face da demagogia tucana por outro lado. O momento zumbi do PSDB que parece seguir ordens do PT ora do PMDB é evidente. Semana após semana temos visto a bancada tucana ladrar e depois recuar como um pinscher assustado ante as circunstâncias.

Ocupar espaço na mídia e redes sociais se tornou tática predileta do marketing psdbista para proclamar o que todos já sabem sobre o PT, mas fazem isso sem aprofundar o pensamento em idéia alguma, muito menos em atitudes concretas coerente com o discurso de fachada de Aécio.

Fazem isso sempre de olho na nova e única verdadeira oposição: a população que se veste de verde amarelo e vai às ruas gritar pelo impeachment de Dilma Rousseff.
Aécio Neves está ficando opaco e repetitivo, tem sido muito volúvel e tem dito coisas que não se tornam realidade. Sua carreira política parece chegar ao ponto de inflexão que o coloca definitivamente no rol daqueles políticos que fomentaram apenas uma promessa vazia devido suas ações nunca corresponderem aos seus discursos emblemáticos.
Tancredo Neves, seu avô, fez o que Aécio quer repetir como seu sucessor político, mas falta-lhe empenho tanto quanto veracidade com o rompimento com a velha politicagem.
Aécio caminha para o ostracismo junto de Jair Bolsonaro, Paulinho da Força, José Agripino Maia e outros tantos da dita oposição, os quais serão escorraçados da vida pública em breve devido a mesmice sádica de sua oposição fraca, covarde e meramente retórica.
Diante disso, o PSDB afunda, e olha desde já para o comedido Geraldo Alckmin como tábua de salvação, pois sabem que no Sudeste e boa parte do Sul e Centro-Oeste quer se ver livre do PT a todo custo e o governador paulista é uma opção para estes redutos eleitorais mais válida que Aécio.
A sobrevivência política de Aécio está em xeque mate. Nem mesmo ele com os votos que o levaram ao segundo turno da última eleição consegue firmar novas propostas e visão de longo alcance para que as ruas endossem seu nome como o líder da oposição. Nesse caso, vemos as ruas bradar contra o PSDB pela farsa oposicionista, pela falta de retidão de Álvaro Dias, pela incoerência dos deputados que calam-se diante da recusa do núcleo duro tucano levar adiante o pedido de impeachment na Câmara.
José Serra, aquele governador e prefeito combalido por greves da Polícia Civil e política de gabinete louvado com bolinhas de papel higiênico da tal gente diferenciada, é reflexo, nada mais nada menos, do que um político oportunista de longa data.
É perante esses tucanos sorumbáticos que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin ainda mantém sua aura de gestor responsável, de gestos comedidos e de experiência política consumada. Alckmin sabe muito bem que não se ganham eleições majoritárias com falas sem resultados práticos e efetivos, nem com bravatas pueris ou propaganda enganosa. Ao contrário, o famoso picolé-de-chuchu sabe por experiência própria com o eleitorado paulista, que o povão é arredio a factóides e a guinadas bruscas nos rumos administrativos e da economia.
Alckmin tem se portado com dignidade e correção de conduta: não alimenta seus inimigos com munição contra ele mesmo, não se deixa intimidar por palavras ofensivas de petistas e ainda faz elogios aos ex-petistas que abandonaram a nau corrupta do PT dizendo que estes são sóbrios e enxergam a realidade. Em São Paulo, o que se vê é Alckmin cumprir promessas de campanha e ser prestigiado por aquilo que ele faz e não por aquilo que fala ou dizem dele.

Aécio atualmente discursa para fãs, enquanto Alckmin mostra resultados práticos para pessoas que são desconfiadas de discursos e as convence com obras em andamento e uma política administrativa dura em cortes de gastos, que apesar do impacto são aceitas como uma medida responsável para manter o estado em andamento.

UFPR

Aécio entrou na fase do vale tudo idêntico ao de Lula que não engana a ninguém. Como pode alguém se dizer democrata quando é presidente dum partido que vê um de seus caciques apoiar abertamente com sangue nos olhos e faca nos dentes um apadrinhado político do PT evidentemente apoiador de grupos como MST e CUT e outras mazelas para o STF? Os eleitores do PSDB de São Paulo e Paraná e até mesmo em Minas Gerais assistiram a isso como um atentado aos seus votos na legenda tucana.
Nesse ponto, os eleitores de Marina Silva, admiradores da Rede Sustentabilidade, espalhados por todo o país, mas notadamente nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo colocam suas manguinhas de fora nesse momento para inventar novas propostas para atrair esses desiludidos com o PSBD.
Já o PSB que insuflou ao longo de 2013 e 2014 a candidatura do falecido líder pernambucano Eduardo Campos, o qual representava a dita terceira via na política brasileira começa a pensar em voltar a apoiar o PT por não ter mais liderança alguma para comandar o partido de forma eficaz. Além disso, pensam em dar um tiro no pé ao fundir-se com o PPS.
O eleitorado do Paraná e de Goiás, respectivamente de Beto Richa, Álvaro Dias e de Marconi Perillo, que foram os grandes responsáveis pela boa votação de Aécio nesses importantes estados, passam agora por desgastes de sua reputação política gerados por eles próprios. Isso mostra que o PSDB está fragmentado e numa situação de recorrer a alianças espúrias ao primeiro que acenar o chapéu à exemplo do PPS de Roberto Freire ou PSB do finado Campos.

Em 2018 certamente milhões de paranaenses e goianos votarão seguindo a guia de Dias e Perillo por serem fiéis aos contos da carochinha dos mesmos que se dizem opositores do PT, mas na verdade são mais como agentes duplos dentro do PSDB, o qual não faz nada a respeito, pois Aécio não lidera nada além de si próprio com ajuda de seus colaboradores de ocasião.

Resta assim para Aécio Neves algum contingente de votos dos mineiros que o idolatram e daqueles que se tornaram fãs dele durante as eleições de 2014, mas esses não formam maioria uma vez que são em muitos casos votos estratégicos contra o PT e nada mais do que isso.

Para alguém que ainda se acha dono de 51 milhões de votos reunir em todo o Brasil base eleitoral fiel se tornou uma mera ilusão. Os fatos comprovam isso: Segundo o Datafolha 83% dos que foram as ruas em protestos contra a corrupção e pedindo impeachment de Dilma Rousseff disseram que a Aécio não significa mais que isso – uma opção de momento para não reconduzirem o PT ao poder mais uma vez. Quem será a próxima opção do PSDB ainda não sabemos, mas que essa opção tende a sair derrotada nas próximas eleições é um horizonte bastante claro devido a militância cega do PT agir mais unificada em prol dos interesses do partido.

Para efeito de análise, na Argentina manifestações contra Cristina Kirchner ocorrem quinzenalmente, lotam com meio milhão pessoas a tradicional Avenida 9 de Julho em Buenos Aires. Esses manifestantes fazem muito barulho, mas assim como se congregam, se dispersam e a vida continua – Kirschner continua governando, enfrentando a alvoroçada mídia tradicional portenha, sofrendo duros golpes em sua combalida economia, mas continua de pé e, segundo consultorias de renome internacional, deverá eleger seu sucessor no próximo pleito presidencial.

No Brasil será que seria diferente? Manifestações na Avenida Paulista de São Paulo, na Atlântica do Rio de Janeiro, no Farol da Barra de Salvador, na Praça da Liberdade de Belo Horizonte e nas pontes coloniais do Recife antigo – será que todas elas juntas, na média de uma por mês (15/3/2015 – 12/4/2015 – 17/05/2015) e com números decaindo, será mesmo que isso será suficiente para derrubar um governo como o de Dilma Rousseff que detém o Estado amplamente aparelhado e corja política vendida ao seu lado nas votações do ajuste fiscal?

Reflitam sobre isso, pois o nosso sistema de representação política está falido e corroído pelo cupim da República que é a corrupção, coronelismo e alianças espúrias entre políticos. Não temos saída a não ser nos engajarmos mais profundamente numa luta contra um sistema que reforma política alguma solucionará. Nossa história política mostra que o povo unido não muda nada, mas sim a elite política e econômica são os que decidem os rumos de nossa história. Quebrar esse paradigma é a missão dos abnegados que vão às ruas, mas para isso eles precisam centrar suas vozes contra tudo e contra todos e passar esse país a limpo duma vez por todas.

Fachin o Pachukanis do PT no STF

O que ocorreu hoje nessa sabatina do “jurista” Luiz Edson Fachin no Senado é a prova de que Álvaro Dias e todo PSDB estão integrados ao PT como um mero antagonista e oposição de fachada.

As ausências de Aécio Neves, Tasso Jereissati e José Serra na sabatina de Fachin são lamentáveis e prova que traíram seu eleitorado. Se FHC tivesse dignidade, entenderia a ausência dos senadores na sua homenagem em NY, ou melhor, insistiria para que os senadores não fossem a NY e sim participassem da sabatina que é muito mais importante para o Brasil. Mas FHC é vaidoso. Não abre a mão dos paparicos e também viu nesse evento uma ótima oportunidade para proteger seus três miquinhos amestrados. Os tucanos não honram suas atribuições como opositores e muito menos respeitam a população que colocou neles a esperança de mudança. De forma mais direta: Não prestam. Não passam de petralhas acanhados e com medo de sair do armário. Na realidade, os três patetas que estão indo para NY estão fugindo do enfrentamento.

Com Barroso o STF aprendeu o que é “determinismo sociológico” segundo Joaquim Barbosa ao distorcer o conceito de quadrilha que deveria imputar ao PT naquele julgamento o que é a realidade de fato. Com Fachin irão aprender o que é “problematizar princípios” na corte suprema e isso será a base de diversas decisões judiciais mirabolantes ao extremo e em nível recorde no STF. Dada a leviandade das respostas de Fachin nessa sabatina teatral montada no Senado em conluio com a desfaçatez de quase todos senadores; e dado ao contorcionismo retórico e jurídico de Fachin ora endossado pelos senadores petistas como Gleisi Hoffman e Humberto Costa dentre outros; resta evidente que o STF é hoje um domínio partidário do PT como a CUT e MST são e sempre serão. Sendo assim, os senadores apenas chancelam o domínio do PT sobre o último grau de jurisdição recursal do Poder Judiciário nacional, dotando-o de mais servo integral da política de balcão de negócios sujos e não da Justiça isenta, imparcial e sem suspeição.

O STF é refém do aparelhamento do Estado como qualquer instituição comandada pelo PT.  Álvaro Dias numa defesa acalorada de Fachin, ao ponto de taxar de boçais esquizofrênicos os que opuseram a Fachin nas redes sociais, ele assinou com essa declaração arrogante seu atestado de óbito político e recebeu o diploma  estelionatário eleitoral idêntico ao de Dilma. Resta inegável que o demente e esquizofrênico que não enxerga uma verdade sobre os fatos é o próprio senador tucano; e não os leigos em direito como grande parte do povo e Caiado.

Coube ao Senador Ronaldo Caiado impor questionamentos plausíveis e contrários ao suposto doutor e professor em Direito Luiz Edson Fachin, o qual, por sua vez, repete sempre o mesmo, ou seja, aquilo que qualquer jurista soviético já disse desde Pachukanis até o determinismo sociológico, principiológico de Barroso e outros operadores do Direito adestrados para distorcer direitos difusos e coletivos, garantias fundamentais constitucionais e toda sorte de enquadramento jurídico que não atendam os interesses da causa partidária e ideológica do socialismo do PT. Em suma: O PT hoje tornou o STF duma vez por todas no seu escritório público de advocacia, dos interesses de todos associados ao petismo na federação e contra os diretos de todo e qualquer cidadão que não se encaixa nesse esquadro.

Parabéns aos supra-sumos da inteligência jurídica deste país, que um dia acreditaram que o PT tinha aderido aos pilares básicos da Constituição Federal de 1988. Hoje ela está sendo rasgada e posta na lata do lixo com o consentimento de senadores e classe econômica de alto escalão; a saber banqueiros e empreiteiros, com aval de toda classe politica e social que compactuaram com o PT e toda classe de advogados omissos que ainda estão associados a OAB em seus respectivos estados agindo como meros office boys encartados contra um Estado que não é mais Democrático e nem de Direito!

“Ninguém respeita a Constituição e todos acreditam no futuro da nação”. Estamos diante da falência das instituições da Justiça brasileira, com o PT tentando melar a Lava Jato e com o STF nas mãos de mais um Pachukanis petista convicto que não nega a raça com pedigree de apadrinhado político e nem a grife de subserviente aos interesses palacianos e partidários do PT.

fachin

Quais as opções que restam a nós brasileiros?

Vejamos uma prévia das possibilidades:
1) Aguardar ingenuamente que a elite psicopática mafiosa tome tenência e consciência, enquanto participamos do hilário circo da “democracia” brasileira PT + PSDB + PMDB + etc. Desse modo continuaremos xingando, valentemente como “bravos” cidadãos os agentes políticos, e pagando as contas das muitas farras como trouxas e otários estúpidos que sempre fomos. Também aguardando ingenuamente que o STF seja purificado do aparelhamento cínico e descarado que ofende cruelmente a nossa inteligência.

2) Jamais pensar na “execrável”, “odiosa” e “temível” idéia de engordar o movimento intervencionista constitucional, pois, como dizem os intolerantes e intransigentes direitistas politicamente incorretos que isso seria a solução, mas não será – seria isso apenas uma conclamação à ditadura, e portanto o melhor seria tirar o time de campo e levar a família para um abrigo no exterior. Ora! Vejam como são grandiosos esses “inteligentíssimos pensadores democráticos” do Brasil Varonil.
3) Aceitar resignados e cabisbaixos, como ovelhinhas dóceis e educadinhas, a implantação da tal “pátria grande” comunista por nossas goelas abaixo. E poderemos até mesmo mudar o nome do país de Brasil para “Brascú” ou “Cusil”, ou outra denominação qualquer que agradaria ao bom gosto da família Castro de Cuba.
O verdadeiro fato é que estamos frente a maior encruzilhada da história do Brasil. E com certeza os brasileiros serão responsáveis, para o bem ou para o mal, pelo que venha a acontecer com a Nação. Os brasileiros são responsáveis como nunca antes na história “destepaiz”

Como diria o poeta:

“Não sou escravo de ninguém
Ninguém, senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E, por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz”

E tenho dito!

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