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Um anômalo que coloca os pingos os is…

A política brasileira está cheia de coelhos do Bambi que gritam desarvorados: “Fogo, fogo na floresta”. Aliás, não só na política. Na imprensa também, especialmente na imprensa chapa branca.
Alguns lobos velhos da imprensa, desdentados de tanto rancor, enxergam golpe até na própria sombra. É alguém ameaçar seja Lula ou o Palácio do Planalto com a lei, com a Constituição, com as instituições, e eles tossem suas ignomínias: “Golpe… Cof, cof, cof… Golpe!” ou “Deixa o homem trabalhar!” ou chegam ao cúmulo que colocar a Lava Jato em xeque tecendo comentários sem nexo com a realidade. Alguns estão mais para vampiros com sede de sangue. Sangue do povo nas ruas!
Nos últimos dias, devido o STF ter se aliado aos corruptos de plantão mais uma vez, e terem se irmanado para fazerem deboche institucional contra a lei e contra o povo, ficou evidente que o jornalista da Jovem Pan e VEJA, o famigerado Reinaldo Azevedo, tomou ares de constitucionalista de boteco e resolveu afrontar, tanto quanto Renan, decisões judiciais, mas não com desobediência, e sim com teses jurídicas sub-ginasianas emitidas via rádio, colunas , blogs, por simplesmente discordar delas e porque isso faria um petista insignificante do extrato do pelego acreano Jorge Viana chegar a presidência do Senado por algumas semanas colocando mais gasolina na fogueira contra um governo que sucumbe ante a própria incompetência e trapalhadas.
Uma coisa é certa, seja Marco Aurélio ou Renan Calheiros, todos ali juraram defender a Constituição, contudo fazem dela uma prostituta e a usam da forma que lhes bem convém e praticam estupro coletivo. Todos, sem exceção, desde o presidente da República, que mandou acatar o que diz “o livrinho”; subjugam a Carta Magna a um pedaço de papel de pão que só vale quando lhes convém. A imprensa mentecapta segue a mesma toada: inflama o povão a pensar de acordo com aquilo que os mentores do alto clero tucano querem para poderem ter argumentos úteis em face dessa quizumba. Ou seja, há idiotas úteis de todos os lados hoje em dia.
Ao que parece os críticos da lavra de Reinaldo Azevedo, escolhem suas vítimas com precisão cirúrgica sob ordens de algum partido, os quais ordenam para a peãozada da imprensa bater firme ora no Cunha, ora na Dilma, ora no desafeto de ocasião e babar ovo pra Aécio, FHC ou fazer vista grossa para as trapalhadas dos ministros de Miguel Temer e outros escroques do PMDB, PSDB e suas linhas auxiliares no governo de coalizão temerário.
Desmistificando Reinaldo Azevedo fica nítido que ele é um personagem criado pela Veja para substituir o Diogo Mainardi, que foi defenestrado da revista para capitalizar em cima de um projeto jornalístico muito mais louvável, e não me refiro ao Antagonista, mas sim a um ensaio dele sobre paralisia cerebral pela editora Record. Sendo Mainardi fã de FHC, e Reinaldo seu substituto imediato, dotado da mesma personalidade histriônica, fica nítido que a VEJA optou em trazer mais um sub-tucano arruaceiro da imprensa para versar sobre como o PT, e seus aliados, são o que há de pior na face da terra.
É risível atestar que Reinaldo Azevedo tenha fãs de carteirinha, tanto quanto seu desafeto maioral, a saber; o astrólogo Olavo de Carvalho. Os fanáticos por ambos não arredam o pé de suas posições utilitaristas, seja em prol dum Bolsonaro ou de um Aécio de ocasião. De um lado, seguem os devaneios esboçados em podcasts e livros de um, do outro, creem piamente nas falácias transmitidas todo final de tarde pela rádio Jovem Pan, no programa sensacionalista, ao estilo Aqui Agora travestido para política, o qual Reinaldo diz que coloca os pingos nos is como bom professor de gramática que é, porém como jornalista e comentarista político e aventureiro em análises jurídicas, não passa de um embusteiro de marca maior com espaço na indigitada emissora de rádio e revista.
É típico de Reinaldo Azevedo errar crassamente sobre fatos, e por sorte acertar outros fazendo futurologia barata em seus textos, onde jaz sepultado o bom senso do jornalismo informativo, e donde exala a falsa modéstia da crônica opinativa por vezes desconectada da veracidade dos fatos. Essa é forma taxá-lo de embusteiro, mentiroso e inventor de falácias mais suave possível, pois ao lermos os textos, ouvirmos os comentos da lavra do douto jurista culto e pop star da rádio Jovem Pan, ficamos estarrecidos, nos perguntando como é que pode uma emissora apostar num formador de opinião sensacionalista daqueles cujo maior interesse é manter a fama barata de sub-celebridade da imprensa crítica, ao passo que existem jornalistas sérios e mais abalizados que poderiam ocupar aquele horário discorrendo com sobriedade e concretude factual sobre os temas da vida cotidiana da República.
Como se não fosse muito, ou não bastassem as falácias que Reinaldo se vale, fica nítido que ele é o canal de informação predileto dos militantes anti-petistas de última hora, ou seja, dos coxinhas que começaram a ter opiniões políticas pós protestos de 2013 entrando na modinha e oba-oba das manifestações de rua. Esse tipo de público, sequer entende muito bem como funcionam as instituições e leis do pais, mal sabem como são os bastidores de Brasília, mas creem piamente em tudo que o oráculo da VEJA e Jovem Pan assevera com devoção “PTfóbica”. Inequivocamente resta óbvio que Reinaldo Azevedo é um farsante manipulador de incautos. Apesar do bom humor dele, das imitações do Lula, ele tem momentos de chiliques que atestam sua personalidade histriônica. São momentos nos quais ele ataca com as piores vulgaridades a quem discorde de suas falácias tratando com verborragia os divergentes de suas opiniões.
No mínimo isso é deselegante, e revela um sujeito suburbano, dotado do espírito encarnado das fofoqueiras barraqueiras dos confins das vilas paulistanas; que hoje, graças a Reinaldo de Azevedo, Olavo de Carvalho, Jair Bolsonaro e outros dão a tônica nos debates nas redes sociais. O cidadão que acha que a política e imprensa precisa de melhores práticas, de mais racionalidade, de menos populismo e emocionalismo barato passa ao largo desses sujeitos. Se os cidadãos, mesmo os que tenham pouca instrução e capacidade de abstração, compreendessem que a política vai além das figuras que a usam em benefício próprio, comportando um padrão de modernidade e debates mais civilizados, isso tornaria todo esse emaranhado de opiniões falaciosas de sub-jornalistas um ponto fora da curva.
Desafortunadamente é o contrário disso o que ocorre hoje em dia. Por fim, ante esta visão, está muito claro para muitos que Reinaldo Azevedo pertence ao grupo dos jornalistas espalhafatosos eivados de truculência quando criticados e que reagem com o ego inflado quando aplaudidos.
Por outro lado, Reinaldo Azevedo detesta quando lhe taxam de tucano. Ele dá pitis homéricos nos microfones e blogs se dizem que ele é cego irracional ao ponto de defender o indefensável em prol até de um Renan Calheiros da vida em face de um Marco Aurélio Mello já combalido com a pecha de serviçal petista no STF. Isto aponta, com vasto conteúdo probatório, que o único mote jornalístico do destemido Reinaldão é vociferar contra o PT. Em tese, Reinaldo Azevedo age realmente como um tucano do baixo clero ensimesmado, prepotente e arrogante que não acata nada além do ódio incondicional ao PT.
Por isso que Reinaldo possui fãs, por isso ele é idolatrado pelos coxinhas reinaldetes de última hora, pois nutrir ódio incondicional ao PT é fácil, mas o difícil para essa gente abitolada é enxergar que o PT não vale nada e manter-se desligado emocionalmente desse fato sem pagar mico seja onde for repetindo o que esses jornalistas desmiolados dogmatizam nas cabeças de seus leitores devotos.
Reinaldo e os reinaldetes tiveram seu ápice justamente na época em que o PT estava cambaleando, sendo posto nas cordas, sendo combatido de todas as formas de todos os lados, e para alicerçar a postura anti-PT era preciso elogiar as Forças Armadas, ir em todas as manifestações de rua, bradar palavras de ordem, e incluir no seu menu informativo Olavo de Caravalho, Reinaldo Azevedo como gurus de seitas de coxinhas desavisados que votaram em Aécio Neves, solapando Marina Silva e Dilma nas urnas, mas ao final, graças a Toffoli, Dilma levou e os tucanos ficaram sem eira bem beira. Foi nessa fase que Reinaldo Azevedo se revelou como tucano convicto nas entrelinhas de seus textos e no tom de suas palavras na Jovem Pan. Quem puder analisar os textos e programas dessa época verá isso com clareza.
A tese que Reinaldo seja tucano ainda é alicerçada, pelo fato dele durante o impeachment, ser o mote inspirador do Movimento Brasil Livre, cujos militantes são filiados nas linhas auxiliares tucanas e tem logrado êxito em repetir copiosamente a mesma linha tendenciosa do mestre Reinaldo em suas publicações e conduta política desaforada em alguns momentos. Para eles o PT tem que ser combatido com exorcismo caso as leis e instituições do país falhem.
Esses argumentos acima postos podem até serem alvo de discordância ou causarem dor de barriga nos fãs de carteirinha de Reinaldo Azevedo, mas uma coisa é certa, o jornalismo que ele representa é de péssima qualidade e só tem espaço porque os leitores e ouvintes precisam de entretenimento e sensacionalismo para suportar a podridão da política brasileira ao ponto de fazerem piada de tudo. Para esse público, Reinaldo Azevedo serve como uma luva, mas para quem quer pensar num país de acordo com princípios éticos e legais bem fundamentados, o recomendável é que fuja desse tipo de jornalismo caricatural e busque outras bases para formar opinião e obter conhecimento. Façam isso antes que se contaminem com conceitos errôneos, principalmente no campo do Direito, o qual emana todo ordenamento jurídico pátrio que rege toda a sociedade e instituições.
Em suma, não deixe um serviçal tucano da imprensa adestrar vocês!
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O voto de cabresto de Celso de Mello

Quando mudamos de ideia a respeito de qualquer coisa na vida, há muitas vezes por de trás disso a intenção de corrigir falhas, redimir erros ou render-se a razão. Podemos chamar isso de “animus corrigendi”

Mas quando a própria noção de corrigir um erro, sanar um gravame, ou agir com falsa retratação é comprometida dando lugar a uma mudança de paradigmas para observar  interesses escusos isso se chama: “animus abutendi”, ou seja, intenção de abusar.

Foi essa segunda postura que o ministro decano Celso de Mello tomou ontem no STF ao mudar seu voto na ADPF que deu causa a lide de ontem no STF. Celso de Mello vindo posteriormente a rejeitar a liminar do colega vice-decano Marco Aurélio Mello em face do senador Renan Calheiros obrou com “animus abutendi” e precipitou o STF para além da falta de credibilidade. O decano da Suprema Corte jogou o STF no abismo da falta de legitimidade.

Quem está com a verdade do seu lado, do ponto de vista axiológico jurídico, jamais mudaria de opinião acerca das conclusões que os postulados jurídicos que formaram anteriormente a convicção decisória, para em seguida, numa outra situação particular, dar lugar a um arremedo de voto, ou voto de cabresto, em favor dum réu que nitidamente manipulou a opinião do julgador com subterfúgios extra-legais.

Juízes não podem ser pessoas que alteram suas opiniões e conclusões jurídicas, por mais genéricas que possam ser; ao sabor dos acontecimentos. Celso de Mello, ontem, no julgamento da liminar desobedecida por Renan, obrou exatamente isso da forma premeditada; e para usar palavras do próprio Marco Aurélio foi algo: inconcebível, intolerável e grotesco Celso de Mello ter agido desta forma.

O decano do STF tende a divergir de Marco Aurélio e pela praxe do colegiado, conforme regimento interno, o decano deve ser o último a votar, mas se decide antecipar o voto, isso pode influir os demais pares a segui-lo. Foi exatamente isso que ocorreu ontem, mas não por força dos argumentos do decano, e sim pela chantagem de bastidores à qual determinados ministros cederam da noite para o dia em favor de um réu no próprio tribunal, no qual, dizem zelar pela Carta Magna e sua interpretação.

Mesmo Marco Aurélio tendo dito que o STF incorreria em “deboche institucional” caso não fosse enérgico quanto aos fatos desencadeados pela desobediência de Renan em face duma ordem judicial emanada por um membro da mais alta corte judicial do país, mesmo assim, os seis ministros que acompanharam Celso de Mello, em seu voto de cabresto, levaram a cabo o acovardamento do STF em face de um senador que é investigado em mais de uma dúzia de processos criminais.

A máxima marcoaureliana de que “processo não tem capa, tem conteúdo”; uma citação clássica do eminente ministro flamenguista, apreciador de motocicletas e cavalos puro sangue, nunca foi tão veraz quanto ontem. Uns apreciaram a matéria olhando e temendo o nome contido na capa da lide, outro, desferiu um julgamento em face de um réu que ocupa um cargo de presidente do Senado, podendo ser assim censurado e até sacado do cargo por ser réu em processo crime no STF; isso desde que sejam bem observados os axiomas constitucionais numa exegese mais escorreita.

Num primeiro momento a decisão monocrática de Marco Aurélio teria efeitos concretos como qualquer outra ordem judicial acatada e cumprida à risca. Mas não foi isso que aconteceu. Renan, agindo de forma desaforada, burlou por duas vezes o oficial de justiça do STF, dando-lhe um chá de cadeira, agindo de forma evasiva através de assessores parlamentares, ou seja, foi uma amostra gratuita de quanto Renan não respeita a lei em momento algum.

Após a liminar expedida, e sem efeitos ante a realidade dos acontecimentos, o artigo 5º da lei 9.882 diz ordenava o seguinte: “O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida liminar (…). Em caso de extrema urgência ou perigo de lesão grave, ou ainda, em período de recesso, poderá o relator conceder a liminar, ad referendum do Tribunal Pleno”. E foi isso o que processualmente aconteceu. A cautelar foi apreciada em no pleno colegiado, e foi aí que as manobras insidiosas de Renan sobre meia dúzia de togados supostos guardiões da Constituição deu razão aos dizeres de Lula quando chamou o STF de um bando de acovardados.

Apesar de Marco Aurélio ser arrogante e narcisista, sua decisão tinha que ser no mínimo apreciada com base nos postulados constitucionais pelos ministros divergentes, simplesmente por ele ser investido de poderes jurisdicionais para tal finalidade. Teriam de operar isso por respeito ao julgador e muito mais pela Constituição e instituições que servem. Mas desde o começo Marco Aurélio, que é só uma peça do STF, já foi atacado e execrado publicamente pelo colega de toga; a saber: Gilmar Mendes, um dos aliados de Renan no STF. Isso já insinuava que o STF tinha se tornado num puxadinho onde as ordens de congressistas do alto clero corrupto dão as cartas e são obedecidos cegamente pelos ministros da Suprema Corte brasileira.

O presunçoso Marco Aurélio achou que tinha bala na agulha. Deve ter achado que teria o corporativismo do STF ao seu lado, ao menos para proteger a classe de magistrados, a qual nenhum corrupto de alto escalão desse país nutre mínimo respeito ao ponto de lavrar leis contra os mesmos desmoralizando-os também com “animus abutendi” no foro legislador. No entanto, Marco Aurélio foi dilacerado apesar de ter acertado a mão dessa vez, e assim o STF recheou uma pizza à moda alagoana feita sob pedido expresso do próprio réu.

Celso de Mello, o decano, e Carmen Lúcia, atual presidente do STF, participaram dessa chicana mantendo aquela pose de santidade que cultivam sempre. Celso de Mello, com auxílio explícito de mais cinco pares, incluindo a presidente do STF, “recolocou” Renan de volta ao cargo que ele nunca perdera na prática. Isso sim foi um verdadeiro golpe contra a lei, contra as instituições e contra o povo. Testemunhamos um réu de grande envergadura mandar nos juízes instância judicial maior do país e nos poderes da República na tarde de ontem.

O voto do Celso de Mello foi contraditório, para dizer o mínimo. Ele repudiou que qualquer ente ou sujeito desacate uma ordem judicial, e depois, lavrou um voto alternativo predefinido extra lei. Daí ficou fácil, até para Dias Toffoli votar acompanhando ele, sem fundamentar nada, cair fora da sessão alegando que tinha mais o que fazer, e ainda pior foi Teori Zavascki, ele se acovardou aderindo à tese costurada nos bastidores, a qual Celso de Mello foi porta voz mor. Zavascki, justo ele, que tinha afastado Eduardo Cunha do mandato, consequentemente do cargo, se rendeu ao jogo de sombras e cordas perpetrado por Renan e lavado a cabo por Celso de Mello e demais pares que acompanharam a divergência.

Resumo da ópera: O voto de cabresto de Celso de Mello safou Renan Calheiros. Agora aguardemos o voto de cabresto dos eleitores alagoanos que deverão reconduzi-lo a mais um mandato, ao menos que haja um juiz nesse país capaz de colocar esse senador cangaceiro atrás das grades antes da próxima eleição.

renan

Por que não evitaram essa idiotice?

Acho compreensível que muita gente não tenha entendido o rolo do fatiamento da Lava Jato que passará a ter vários relatores no Supremo, e, por consequência, o mesmo acontecerá na primeira instância — o que significa que o juiz Sérgio Moro tende a perder a jurisdição de alguns casos. É o fim da Operação Lava Jato? Não.

Se fosse, ninguém mais seria condenado, todos os presos já estariam soltos, haveria absolvições em massa etc. Há, no entanto, o risco de pessoas acusadas pelos mesmos crimes, com igual grau de comprometimento, terem sentenças distintas, já que julgadas por tribunais diferentes? Há. Isso é bom? Não! Ainda que sejam cortes distintas, o Estado acusador é o mesmo.

Por que isso aconteceu? Vamos lá: Há acusados que são investigados e julgados na primeira instância, e há aqueles com foro especial por prerrogativa de função. Senadores, deputados e presidente da República, por exemplo, são processados pelo Supremo. Voltemos ao Mensalão: Por que o caso todo ficou no STF, e nada menos de 38 pessoas foram julgadas pelo mesmo tribunal?

Ora, 35 delas não tinham direito a foro especial e poderiam ter sido julgadas pela Justiça comum. Sabem quem arrastou aquelas 35 para o STF? Apenas três deputados que também eram investigados: João Paulo Cunha (PT), Valdemar Costa Neto (PR) e Pedro Henry (PP).

Márcio Thomaz Bastos, então advogado de José Roberto Salgado, diretor do Banco Rural, tentou desmembrar o processo. O Supremo negou. E por que negou? Porque a denúncia do Ministério Público demonstrou que todos eles estavam unidos numa teia; que os crimes, mesmo quando tinham lateralidades específicas, obedeciam a uma centralidade.

 

Desta feita, no Petrolão e no bojo da Lava Jato, como observou o ministro Teori Zavascki, foi a Procuradoria-Geral da República quem escolheu o caminho do fatiamento, encaminhando pedidos de abertura de inquérito ora para o próprio Teori, ora para Sérgio Moro. QUEM FAZ ISSO ELIMINA, DE SAÍDA, A IDEIA DE QUE OS FATOS ESTÃO RELACIONADOS E SÃO CONEXOS. É uma obviedade.

Ao contestar o fatiamento ao qual ele mesmo aderiu, Rodrigo Janot afirma agora: “Não estamos investigando empresas nem delações, mas uma enorme organização criminosa que se espraiou para braços do setor público”.

O que se tem é uma organização criminosa que abarca também as empreiteiras — que não tinham como estar na chefia porque não são elas as portadoras das leis. Mas também não quer dizer que sejam vítimas.

Como trata-se duma organização criminosa por que a Procuradoria-Geral da República, constatada a existência de acusados com fórum especial, não encaminhou, desde antes, tudo ao STF? Se os casos estavam umbilicalmente ligados, e estavam, por que Sérgio Moro proibia os depoentes de citar nomes de políticos com foro especial? A resposta, todo mundo conhece: porque isso o obrigaria a mandar o caso para o Supremo. E ele queria manter tudo com ele em Curitiba.

Quantos, nesse meio do caminho, erraram de boa-fé, de má-fé, por ignorância ou por ingenuidade?
O fatiamento traz, sim, riscos à equanimidade da Justiça? Traz! Mas não foi por falta de advertência. Só agora doutor Janot vem falar que “não se trata de investigar empresas, mas uma enorme organização criminosa”? Ora… E como compatibilizar isso com a tese do cartel? Com a devida vênia, o excesso de rigor pode resultar, a depender do caso, em absolvições injustas e impunidade.


A imprensa, na média, terá boa parte da culpa. Preferiu ouvir corporações e juristas sempre aplaudindo o trabalho do Moro, que sim fez exemplar trabalho, mas em muitas outras deixou de tapar brechas que existem nas tortas leis brasileiras que sempre favorecem os donos das bancas advocatícias mais caras e tribunais repletos de juízes indicados politicamente como é o caso do STF e STJ o tapetão do PT. Pior: erros assim já aconteceram antes. Os criminosos sempre torcem por isso porque eles contam sempre com isso! Então se a equipe da Lava Jato já sabia disso por que não evitaram isso?

 

E tenho dito!

lalal

A falência do Poder Judiciário no Brasil

O Judiciário brasileiro é totalmente cooptado por politicagem. Quem duvida disso basta ver que as filhinhas de Luiz Fux e Marco Aurélio Mello operando jurisdicionalmente com a mesma capacidade dum Dias Toffoli na magistratura brasileira.

Para piorar esse quadro há uma leva significativa de professores de Direito que se interpretam a legislação pátria à base de marxismo heterodoxo achando que deturpar a legislação com determinismo sociológico é algo digno de mestrado ou doutorado. Na verdade são massa de manobra com diploma universitário e pós graduação com alguma alfabetização, mas independência intelectual e moral não está incluso no curriculum acadêmico dessa laia.

Além do mais, depois do cultuado decisório que extinguiu doações de campanha no STF, que permitiu que um juiz – Barroso – atuasse numa causa na qual ele atuou como advogado, não há mais do que se falar em respeito às normas processuais vigentes no país. O STF fez questão de rasgar numa tacada só Constituição, códigos processuais e mais uma miríade de normas regimentais do seu próprio tribunal e outras regras do ordenamento jurídico.

Como se não fosse o suficiente, o STJ está prestes a dar um sinal à sociedade brasileira de que existe meios legais para manter os corruptos e canalhas que estão destruindo o Brasil no poder. É o fim do mundo! Os Odebrecht e PT estão apostando todas as fichas no poder econômico que tem, diga-se de passagem, hoje, todos nós sabemos como foi conseguido; para manipular as decisões daquele tribunal, pois o STF já se tornou adendo jurídico da assessoria jurídica do PT há tempos!

Não é por acaso que Gilmar Mendes é uma voz que destoa do silêncio e omissão de togados canalhas e corruptos vendidos ao PT e empresas com juízes no bolso.

E tenho dito!

A multidão nas ruas x paradigma da velha política

Sejamos coerentes com a situação de momento:

Acabei de chegar em BH reduto de Aécio Neves vindo do Paraná reduto do Àlvaro Dias. Em ambos os lugares a repulsa pelos mesmos é manifesta e indica que eles assinaram o atestado de óbito desse partido conivente com PT. A máscara caiu e ninguém tolera mais lideranças políticas duas caras num Brasil que precisa das ruas para ser visto como oposição séria do governo instalado no poder. A casa do PSDB desabou antes mesmo da do PT ruir totalmente. Graças a esse episódio do Fachin e daquele recuo do pedido do impeachment na última semana hoje conhecemos o verdadeiro PSDB.

A aprovação da primeira MP do ajuste fiscal na semana passada afastou as condições de se iniciar um processo de impeachment contra Dilma Rousseff. A avaliação é de um dos principais líderes da oposição: o presidente do PPS, Roberto Freire.

Para o deputado, a votação da última quarta mostrou que o governo ainda consegue formar maioria na Câmara, mesmo à custa de cargos e promessas. Ele afirma que a crise econômica não chegou ao clímax e que a oposição precisa ser “realista” ao medir as forças no Congresso.

Segundo Roberto Freire: “O impeachment não é produto do desejo individual de ninguém. Ele ocorre quando o governo não tem mais condições políticas de continuar”, diz Freire, que exerce o sétimo mandato na Câmara e votou contra os cortes no abono salarial e no seguro-desemprego. E disse ainda: “Um presidente só cai quando o país se torna ingovernável. Quem derrubou o Collor não foram os caras-pintadas nem a oposição. Foi a classe dominante, que percebeu que a permanência dele no poder estava atrapalhando o país”, afirma.
A situação atual é diferente, diz o oposicionista, porque o mercado financeiro e o empresariado se uniram a favor do ajuste. “Quem tem seus interesses atendidos pelo governo não vai trabalhar para derrubá-lo.”
Há apenas duas semanas, os deputados do PSDB se diziam prontos para protocolar um pedido de impeachment. Freire recorre a uma metáfora do boxe para explicar como o vento mudou em Brasília. “O governo estava nas cordas, mas essa votação o colocou de volta no ringue.”

Aécio Neves, Tasso Jereissati e José Serra, assim como Marina Silva estão em Nova York para cumprirem agendas distintas. Uns foram como séquito de FHC a outra participa na Universidade de Nova York, de uma série de debates sobre o tema sustentabilidade, organizados pela Rainforest Alliance, que desenvolve em todo o mundo ações para a promoção da agricultura sustentável, silvicultura e turismo. A atividade antecede a entrega do prêmio 2015 Sustainable Standard-Setter Award, que será entregue na noite desta quarta-feira no Museu de História Natural de Nova York. Marina teve seu trabalho na militância socioambiental reconhecido pela entidade.

Quando os tucanos voltarem ao Brasil encontrarão tão somente espólios e resquícios de suas bases eleitorais ainda acreditando na farsa oposicionista tucana, mas verão muitos batendo em retirada convencidos duma vez por todas que o PSDB é uma das lâminas da tesoura da qual o PT é a outra cara metade.
Aécio Neves sobrevive enquanto pode em meio a esse cenário misto de populismo petista em face da demagogia tucana por outro lado. O momento zumbi do PSDB que parece seguir ordens do PT ora do PMDB é evidente. Semana após semana temos visto a bancada tucana ladrar e depois recuar como um pinscher assustado ante as circunstâncias.

Ocupar espaço na mídia e redes sociais se tornou tática predileta do marketing psdbista para proclamar o que todos já sabem sobre o PT, mas fazem isso sem aprofundar o pensamento em idéia alguma, muito menos em atitudes concretas coerente com o discurso de fachada de Aécio.

Fazem isso sempre de olho na nova e única verdadeira oposição: a população que se veste de verde amarelo e vai às ruas gritar pelo impeachment de Dilma Rousseff.
Aécio Neves está ficando opaco e repetitivo, tem sido muito volúvel e tem dito coisas que não se tornam realidade. Sua carreira política parece chegar ao ponto de inflexão que o coloca definitivamente no rol daqueles políticos que fomentaram apenas uma promessa vazia devido suas ações nunca corresponderem aos seus discursos emblemáticos.
Tancredo Neves, seu avô, fez o que Aécio quer repetir como seu sucessor político, mas falta-lhe empenho tanto quanto veracidade com o rompimento com a velha politicagem.
Aécio caminha para o ostracismo junto de Jair Bolsonaro, Paulinho da Força, José Agripino Maia e outros tantos da dita oposição, os quais serão escorraçados da vida pública em breve devido a mesmice sádica de sua oposição fraca, covarde e meramente retórica.
Diante disso, o PSDB afunda, e olha desde já para o comedido Geraldo Alckmin como tábua de salvação, pois sabem que no Sudeste e boa parte do Sul e Centro-Oeste quer se ver livre do PT a todo custo e o governador paulista é uma opção para estes redutos eleitorais mais válida que Aécio.
A sobrevivência política de Aécio está em xeque mate. Nem mesmo ele com os votos que o levaram ao segundo turno da última eleição consegue firmar novas propostas e visão de longo alcance para que as ruas endossem seu nome como o líder da oposição. Nesse caso, vemos as ruas bradar contra o PSDB pela farsa oposicionista, pela falta de retidão de Álvaro Dias, pela incoerência dos deputados que calam-se diante da recusa do núcleo duro tucano levar adiante o pedido de impeachment na Câmara.
José Serra, aquele governador e prefeito combalido por greves da Polícia Civil e política de gabinete louvado com bolinhas de papel higiênico da tal gente diferenciada, é reflexo, nada mais nada menos, do que um político oportunista de longa data.
É perante esses tucanos sorumbáticos que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin ainda mantém sua aura de gestor responsável, de gestos comedidos e de experiência política consumada. Alckmin sabe muito bem que não se ganham eleições majoritárias com falas sem resultados práticos e efetivos, nem com bravatas pueris ou propaganda enganosa. Ao contrário, o famoso picolé-de-chuchu sabe por experiência própria com o eleitorado paulista, que o povão é arredio a factóides e a guinadas bruscas nos rumos administrativos e da economia.
Alckmin tem se portado com dignidade e correção de conduta: não alimenta seus inimigos com munição contra ele mesmo, não se deixa intimidar por palavras ofensivas de petistas e ainda faz elogios aos ex-petistas que abandonaram a nau corrupta do PT dizendo que estes são sóbrios e enxergam a realidade. Em São Paulo, o que se vê é Alckmin cumprir promessas de campanha e ser prestigiado por aquilo que ele faz e não por aquilo que fala ou dizem dele.

Aécio atualmente discursa para fãs, enquanto Alckmin mostra resultados práticos para pessoas que são desconfiadas de discursos e as convence com obras em andamento e uma política administrativa dura em cortes de gastos, que apesar do impacto são aceitas como uma medida responsável para manter o estado em andamento.

UFPR

Aécio entrou na fase do vale tudo idêntico ao de Lula que não engana a ninguém. Como pode alguém se dizer democrata quando é presidente dum partido que vê um de seus caciques apoiar abertamente com sangue nos olhos e faca nos dentes um apadrinhado político do PT evidentemente apoiador de grupos como MST e CUT e outras mazelas para o STF? Os eleitores do PSDB de São Paulo e Paraná e até mesmo em Minas Gerais assistiram a isso como um atentado aos seus votos na legenda tucana.
Nesse ponto, os eleitores de Marina Silva, admiradores da Rede Sustentabilidade, espalhados por todo o país, mas notadamente nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo colocam suas manguinhas de fora nesse momento para inventar novas propostas para atrair esses desiludidos com o PSBD.
Já o PSB que insuflou ao longo de 2013 e 2014 a candidatura do falecido líder pernambucano Eduardo Campos, o qual representava a dita terceira via na política brasileira começa a pensar em voltar a apoiar o PT por não ter mais liderança alguma para comandar o partido de forma eficaz. Além disso, pensam em dar um tiro no pé ao fundir-se com o PPS.
O eleitorado do Paraná e de Goiás, respectivamente de Beto Richa, Álvaro Dias e de Marconi Perillo, que foram os grandes responsáveis pela boa votação de Aécio nesses importantes estados, passam agora por desgastes de sua reputação política gerados por eles próprios. Isso mostra que o PSDB está fragmentado e numa situação de recorrer a alianças espúrias ao primeiro que acenar o chapéu à exemplo do PPS de Roberto Freire ou PSB do finado Campos.

Em 2018 certamente milhões de paranaenses e goianos votarão seguindo a guia de Dias e Perillo por serem fiéis aos contos da carochinha dos mesmos que se dizem opositores do PT, mas na verdade são mais como agentes duplos dentro do PSDB, o qual não faz nada a respeito, pois Aécio não lidera nada além de si próprio com ajuda de seus colaboradores de ocasião.

Resta assim para Aécio Neves algum contingente de votos dos mineiros que o idolatram e daqueles que se tornaram fãs dele durante as eleições de 2014, mas esses não formam maioria uma vez que são em muitos casos votos estratégicos contra o PT e nada mais do que isso.

Para alguém que ainda se acha dono de 51 milhões de votos reunir em todo o Brasil base eleitoral fiel se tornou uma mera ilusão. Os fatos comprovam isso: Segundo o Datafolha 83% dos que foram as ruas em protestos contra a corrupção e pedindo impeachment de Dilma Rousseff disseram que a Aécio não significa mais que isso – uma opção de momento para não reconduzirem o PT ao poder mais uma vez. Quem será a próxima opção do PSDB ainda não sabemos, mas que essa opção tende a sair derrotada nas próximas eleições é um horizonte bastante claro devido a militância cega do PT agir mais unificada em prol dos interesses do partido.

Para efeito de análise, na Argentina manifestações contra Cristina Kirchner ocorrem quinzenalmente, lotam com meio milhão pessoas a tradicional Avenida 9 de Julho em Buenos Aires. Esses manifestantes fazem muito barulho, mas assim como se congregam, se dispersam e a vida continua – Kirschner continua governando, enfrentando a alvoroçada mídia tradicional portenha, sofrendo duros golpes em sua combalida economia, mas continua de pé e, segundo consultorias de renome internacional, deverá eleger seu sucessor no próximo pleito presidencial.

No Brasil será que seria diferente? Manifestações na Avenida Paulista de São Paulo, na Atlântica do Rio de Janeiro, no Farol da Barra de Salvador, na Praça da Liberdade de Belo Horizonte e nas pontes coloniais do Recife antigo – será que todas elas juntas, na média de uma por mês (15/3/2015 – 12/4/2015 – 17/05/2015) e com números decaindo, será mesmo que isso será suficiente para derrubar um governo como o de Dilma Rousseff que detém o Estado amplamente aparelhado e corja política vendida ao seu lado nas votações do ajuste fiscal?

Reflitam sobre isso, pois o nosso sistema de representação política está falido e corroído pelo cupim da República que é a corrupção, coronelismo e alianças espúrias entre políticos. Não temos saída a não ser nos engajarmos mais profundamente numa luta contra um sistema que reforma política alguma solucionará. Nossa história política mostra que o povo unido não muda nada, mas sim a elite política e econômica são os que decidem os rumos de nossa história. Quebrar esse paradigma é a missão dos abnegados que vão às ruas, mas para isso eles precisam centrar suas vozes contra tudo e contra todos e passar esse país a limpo duma vez por todas.

Fachin o Pachukanis do PT no STF

O que ocorreu hoje nessa sabatina do “jurista” Luiz Edson Fachin no Senado é a prova de que Álvaro Dias e todo PSDB estão integrados ao PT como um mero antagonista e oposição de fachada.

As ausências de Aécio Neves, Tasso Jereissati e José Serra na sabatina de Fachin são lamentáveis e prova que traíram seu eleitorado. Se FHC tivesse dignidade, entenderia a ausência dos senadores na sua homenagem em NY, ou melhor, insistiria para que os senadores não fossem a NY e sim participassem da sabatina que é muito mais importante para o Brasil. Mas FHC é vaidoso. Não abre a mão dos paparicos e também viu nesse evento uma ótima oportunidade para proteger seus três miquinhos amestrados. Os tucanos não honram suas atribuições como opositores e muito menos respeitam a população que colocou neles a esperança de mudança. De forma mais direta: Não prestam. Não passam de petralhas acanhados e com medo de sair do armário. Na realidade, os três patetas que estão indo para NY estão fugindo do enfrentamento.

Com Barroso o STF aprendeu o que é “determinismo sociológico” segundo Joaquim Barbosa ao distorcer o conceito de quadrilha que deveria imputar ao PT naquele julgamento o que é a realidade de fato. Com Fachin irão aprender o que é “problematizar princípios” na corte suprema e isso será a base de diversas decisões judiciais mirabolantes ao extremo e em nível recorde no STF. Dada a leviandade das respostas de Fachin nessa sabatina teatral montada no Senado em conluio com a desfaçatez de quase todos senadores; e dado ao contorcionismo retórico e jurídico de Fachin ora endossado pelos senadores petistas como Gleisi Hoffman e Humberto Costa dentre outros; resta evidente que o STF é hoje um domínio partidário do PT como a CUT e MST são e sempre serão. Sendo assim, os senadores apenas chancelam o domínio do PT sobre o último grau de jurisdição recursal do Poder Judiciário nacional, dotando-o de mais servo integral da política de balcão de negócios sujos e não da Justiça isenta, imparcial e sem suspeição.

O STF é refém do aparelhamento do Estado como qualquer instituição comandada pelo PT.  Álvaro Dias numa defesa acalorada de Fachin, ao ponto de taxar de boçais esquizofrênicos os que opuseram a Fachin nas redes sociais, ele assinou com essa declaração arrogante seu atestado de óbito político e recebeu o diploma  estelionatário eleitoral idêntico ao de Dilma. Resta inegável que o demente e esquizofrênico que não enxerga uma verdade sobre os fatos é o próprio senador tucano; e não os leigos em direito como grande parte do povo e Caiado.

Coube ao Senador Ronaldo Caiado impor questionamentos plausíveis e contrários ao suposto doutor e professor em Direito Luiz Edson Fachin, o qual, por sua vez, repete sempre o mesmo, ou seja, aquilo que qualquer jurista soviético já disse desde Pachukanis até o determinismo sociológico, principiológico de Barroso e outros operadores do Direito adestrados para distorcer direitos difusos e coletivos, garantias fundamentais constitucionais e toda sorte de enquadramento jurídico que não atendam os interesses da causa partidária e ideológica do socialismo do PT. Em suma: O PT hoje tornou o STF duma vez por todas no seu escritório público de advocacia, dos interesses de todos associados ao petismo na federação e contra os diretos de todo e qualquer cidadão que não se encaixa nesse esquadro.

Parabéns aos supra-sumos da inteligência jurídica deste país, que um dia acreditaram que o PT tinha aderido aos pilares básicos da Constituição Federal de 1988. Hoje ela está sendo rasgada e posta na lata do lixo com o consentimento de senadores e classe econômica de alto escalão; a saber banqueiros e empreiteiros, com aval de toda classe politica e social que compactuaram com o PT e toda classe de advogados omissos que ainda estão associados a OAB em seus respectivos estados agindo como meros office boys encartados contra um Estado que não é mais Democrático e nem de Direito!

“Ninguém respeita a Constituição e todos acreditam no futuro da nação”. Estamos diante da falência das instituições da Justiça brasileira, com o PT tentando melar a Lava Jato e com o STF nas mãos de mais um Pachukanis petista convicto que não nega a raça com pedigree de apadrinhado político e nem a grife de subserviente aos interesses palacianos e partidários do PT.

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O povo quer honestidade mas Eduardo Cunha não quer ser honesto

O deputado Eduardo Cunha do PMDB é um político que vive mergulhado no submundo da politicagem. Ele não possui a menor boa fé e nem mesmo honradez para fazer tramitar o processo de impeachment contra a presidente Dilma. Ele está mais do que mancomunado com essa escória política e fatos escabrosos que infestam a República.

Caso ele fosse um assíduo cumpridor da lei faria tramitar os processos de impedimento que estão na sua gaveta de gabinete, ora já investigado pela Polícia Federal sob ordens do Procurador Geral da República e STF que detém a tarefa de atender o desejo visceral da presidente de destruí-lo antes que ele tenha uma epifania moral ou a mínima sanidade ética de cumprir à risca a Lei de Crimes de Responsabilidade.
Como o deputado é maníaco por criar suas próprias regras e por ser um sujeito eivado de conduta escorregadia, Cunha está até agora conseguindo se esquivar e safar das garras da lei se mantendo na cadeira de chefe do Legislativo, isto é, na Câmara Federal onde corporativismo e compadrio reinam absolutos. Se houvesse um grupo de deputados eticamente ilibados, sem a menor mácula nessa quadra do parlamento, com toda certeza Eduardo Cunha seria guilhotinado ou ao menos deposto do seu cargo de mandachuva congressual.
Dilma Rousseff por sua vez, para eliminá-lo logo de vez, deveria cometer mais atos estranhos à função de Presidente da República encomendando um atentado contra o deputado maquiavélico, sabotador do regimento interno da casa legislativa federal e profanador da Lei de Crime de Responsabilidade.

Deveria enviar algum integrante miliciano do MST passar a estrovenga, facão ou foice na cabeça do deputado ímprobo duma vez por todas sem a menor cerimônia como nos velhos tempos de VAR-Palmares. Ou ao menos intentar operar algo mais ameno numa espécie de atentado da Rua Tonelero da era Vargas contra o mesmo. Ninguém suporta mais Eduardo Cunha cagando regras do seu próprio entendimento na Câmara e arrotando caviar com bafo de cebola podre da suposta moralidade e correção da sua pessoa.

Enquanto as investigações abertas pelo Ministério Público Federal não enquadram Cunha de vez; ele fica livre, leve e solto à sanha de seus inimigos tornando o legado de improbidade administrativa e corrupção de todos ainda mais extenso tendo em vista a impunidade. Sem a menor sombra de dúvidas a rede conspiratória do PMDB possui noção bem clara dos riscos que corre ao dar andamento a qualquer procedimento de impeachment. Os interesses escusos de seus subalternos e projeto de impunidade geral e irrestrita estaria comprometido caso Eduardo Cunha resolvesse ao menos uma vez na sua carreira ser honesto, de boa fé operando a lei de forma assídua.

Se ele fizesse o processo de impeachment ser levado a cabo estaria ainda mais na mira da latrocida Dilma, mas ao menos faria a coisa certa ao menos uma vez na vida como já repetido à exaustão.

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O reino da impunidade não prosperará

Luis Inácio Lula da Silva é um corrupto safado encartado de alto calibre, sempre protegido pelo seu partido miliciano e Estado aparelhado. Lula é o grande patrão da máfia petralha. Por que não rolaram ainda os processos na Justiça contra ele? Por que está tudo minado no Brasil e na magistratura de alto escalão do STF não é diferente e raras são as exceções e uma delas se chama Juiz Sérgio Moro e sua equipe. Saibam que Lula é um escroque que tem se safado sempre. Tudo isto faz com que o Brasil seja também conhecido como o Reino da Impunidade

O que as pessoas menos informadas não parecem entender é que a esquerda quase sempre é um convite ao crime e à corrupção. Justamente porque ela defende poder e recurso demais concentrados no Estado, o que já representa enorme incentivo à corrupção.

Um dia a casa cai, o dinheiro acaba, os velhos “cumpanheiros” vão em cana, o povo os desmascara e o PT sai estilhaçado e destroçado pela vontade do povo que é nação e não massa de manobra de partido político que traiu suas bandeiras.

No entanto, mesmo depois que o PT sair do poder e perder todos os dedos, mão e braços e demais partes do seu corpo corrupto, resta ainda o Estado e a República destroçados na UTI. Como poderá o Brasil sair da crise institucional e pagar aquilo que deve ao povo brasileiro ainda com tantos proxenetas a mamar nas tetas do Estado? É IMPOSSÍVEL! Temos que acabar com todos eles e daí será o momento de lutar contra o PMDB e outros partidos. Agora neste momento o nosso foco deve ser na máfia petista, e depois devemos centrar fogo no PMDB de Temer, Renan e Eduardo Cunha e nos partidos da velha base aliada desarticulados pela queda da sua matriz.

A escória política deve ser extirpada pela raiz das nossas instituições públicas vitimadas pela corrupção e aniquilamento da moralidade pública. O STF deve ser faxinado, higienizado como se fosse um mictório e latrina por onde passaram as decisões mais fecais em prol dos corruptos da nação.

Não vamos cessar até tudo ser devidamente posto em ordem e progresso como versa o lema da flâmula nacional! Não vamos desistir de lutar jamais contra corruptos e ladrões do colarinho branco. O Brasil não será reinado duma dinastia de enxovalhadores da boa fé do povo!

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Do STF direto para o asilo ou cemitério

Juro que não entendo essa celeuma em torno à PEC da Bengala, e muito menos a declaração ressentida e imbecil do senador Renan Calheiros, segundo a qual Dilma ou futuramente Temer teriam perdido muito de seu poder ao perderem o poder de indicar 5 novos ministros para o STF‬.

Segundo esse discurso, confirma-se que Lula é o idiota mais completo e acabado da política mundial, já que não teria conseguido acertar uma indicação ao STF. Pelo contrário, indicou nomes que passaram anos tentando devorá-lo, bem como ao PT caso nítido de Joaquim Barbosa, vingou somente Dias Toffoli. Enfim coisas da política. Escolheu um membro do Ministério Público, buscando suprir uma imperdoável lacuna nos tribunais superiores tornando um negro ministro do STF. O fato de ser negro, somou-se às credenciais curriculares de Joaquim Barbosa para levá-lo ao STF. No STF Joaquim fez um bom trabalho não sendo subserviente aos desígnios do PT. Se fosse pra Dilma indicar mais cinco ministros como Zavascki, Barroso ou Fachin, melhor mesmo passar ao próximo, ou seja, para o próximo ‪‎presidente da república essa chance.

Esse papo de taxar o Poder Judiciário, em especial ao STF e STJ de paus mandados do PT é uma coisa nítida devido o aparelhamento do estado propiciado pelo PT em todas suas esferas administrativas. Sinais do compadrio, corrupção, e coronelismo petralha mais nítido que esse não existe. Ministros do STF em tese, nessas últimas quadras, são sim senhores, um bando de paus-mandados, atrelados a seus protetores políticos.

Vou contar uma coisa. Sou completamente favorável à PEC da Bengala, e, no fundo, pra não misturar os assuntos, torcia por ela. Realmente não faz sentido, nos dias de hoje, um profissional das leis, ultra preparado, ser constrangido a suspender as atividades aos 70 anos. Em outras atividades intelectuais também não.

E a prova disso é que quase todos os ex-ministros do STF saem do tribunal e abrem bancas milionárias de advocacia ou de consultoria, e usam tudo o que sabem sobre intestinos do poder, colocando tal expertise a serviço de interesses milionários.

Em suma, recebo a sacanagem do Eduardo Cunha contra a Dilma, com grande alívio. E não estou inventando desculpinhas para uma derrota, que não foi derrota para o PT choramingar suas lamúrias. Eduardo Cunha mostrou que sabe muito bem onde atacar e quando atacar e como causar danos ao Palácio do Planalto e PT. Ponto pro Cunha mais uma vez!

Gilmar Mendes o Protetor do Petrolão!

O ex-Ministro do STF Joaquim Barbosa certa vez disse na cara do Ministro Gilmar Mendes:”Vossa Excelência está destruindo a Justiça desse país! Saia às ruas!”

Lembrem-se que foi Gilmar Mendes quem liberou o Daniel Dantas e avacalhou com o restante do processo e operações da Satiagraha. O aspecto mais grave foi a interdição da investigação, a impossibilidade de as autoridades levarem a apuração inteira até o final.

Em termos gerais, a regra do jogo do processo penal no Brasil é simples: o delegado aponta evidências, o procurador acusa ou não, o juiz julga. Ao longo do processo, o réu se defende. Em caso de inocência, após o processo o réu pode buscar a punição dos responsáveis por um eventual erro judicial. Mas no caso da Satiagraha, o delegado foi proibido de investigar e o juiz foi impedido de julgar. O sistema foi brutalmente bloqueado, de modo a não funcionar, a não concluir sequer a apuração inicial.
Se isso acontecer com a Lava Jato a culpa mais uma vez é do STF que zela pela impunidade e não pela Justiça e devido processo legal e liberdade das instituições de investigação republicanas. O Procurador Geral da República Rodrigo Janot e demais ministros nomeados na era Lula e Dilma também se enquadram nesse rol de colaboradores da impunidade com folga; a saber: Lewandowsky, Barroso, Zavascki e o eterno advogado do PT Dias Toffoli, além de Edson Fachin que deve ser o novo integrante do tribunal que de supremo não tem nada em termos de justiça, mas sim de pizza. Como diria Joaquim Barbosa mais uma vez: “Determinadas coisas não convencem”.

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