Arquivo mensal: maio 2014

O fundamentalismo cretino

A revolução dos cretinos fundamentais está aí. E chegou para cagar tudo de vez.

revolucaocretinos

Para quem não sabe, cretino fundamental é um conceito elaborado por Nelson Rodrigues, para descrever um tipo de pessoa que é muito fácil de reconhecer, embora seja difícil de descrever se não com qualificativos óbvios, sempre ditos em certo tom de desabafo.

Pessoalmente, acho a definição de Nelson perfeita: para ele, cretino fundamental é aquela pessoa capaz de deturpar o que é óbvio.

Fantástico, só um cretino fundamental teria a coragem de distorcer a obviedade com plena convicção. Só um bobalhão perfeito e acabado pode distorcer a verdade óbvia de que “Copa se faz com estádios, não com hospital“, para deturpar o fato de que a saúde pública no Brasil está em estado emergencial e é uma distorção de prioridades o gigantesco investimento público com um campeonato de futebol.

Só um idiota, e do tipo fundamental, pode deturpar a obviedade de que a homossexualidade não é uma doença, a ponto de proporem uma suposta cura gay. Só um abobado fundamentalmente incurável pode distorcer o absurdo que é a agressão a menores para afirmar que menino só vira homem se levar um couro do pai.

Mas Nelson Rodrigues não parou por aí. Na verdade, ele fez uma previsão apocalíptica. Em sua opinião, o maior evento de nossa época não seria a ida do homem à Lua e tampouco a descoberta da fissão nuclear. Para Nelson, “o maior acontecimento do século XX é a rebelião dos cretinos fundamentais”.

Segundo sua previsão, eles dominariam o mundo em breve, possivelmente oprimindo os “não-cretinos”.

Esse vaticínio é bem retratado pelo filme Idiocracy. É uma comédia americana, puro besteirol que, para minha surpresa, recebeu nota 7,9 no Rotten Tomatoes, o melhor site compilador de críticas cinematográficas.

Apesar de ter uma história meio abobada (mas hilária), a premissa do filme é ótima: um americano médio de nossa época, um pouco tapado mesmo para os padrões atuais, é congelado vivo e só acorda 500 anos depois. Ao despertar cinco séculos no futuro, ele tem duas enormes surpresas.

A primeira é que a televisão e a alimentação fast food provocaram, com o passar dos séculos, uma diminuição radical da inteligência humana, de modo que todos ao seu redor são imbecis, e do tipo fundamental. A segunda surpresa, decorrente da primeira, é que ele se tornou ser humano mais inteligente do planeta, para seu desespero.

E aí ele dá de cara com um mundo totalmente caótico, em que o meio ambiente foi praticamente destruído. Um mundo em que falar de um modo educado e utilizando um vocabulário com mais de cem palavras é considerado coisa de homem “afeminado”, objeto de chacota.

Como toda distopia, esse filme fantasia sobre o futuro para, na verdade, analisar a sociedade atual. No fundo, sua história fala da Revolução dos Cretinos Fundamentais que estamos testemunhando neste exato momento e que foi prevista por Nelson Rodrigues, que se autodefinia como “um anjo pornográfico”.

Nelson, com tom profético, previa que essa revolução não tardaria acontecer. E como ela ocorreria? Simples, os cretinos fundamentais dominariam o mundo pela simples vantagem numérica e, também, por sua incrível capacidade de auto-organização.

Como disse o anjo pornográfico em uma entrevista:

“Ponha um cretino fundamental em cima da mesa e você manda ele falar, ele dá um berro e imediatamente, milhares de outros cretinos se organizam, se arregimentam e se aglutinam.”

Qualquer semelhança com o que está ocorrendo hoje no Congresso Nacional não é mera coincidência. Auxiliados por um sistema eleitoral que privilegia a aglomeração dos votos de maiorias distribuídas em um grande território, os cretinos fundamentais se reúnem, elegem seus representantes e começam a predominar.

E se você, leitor, ao assistir o Idiocracy e acompanhar as desventuras do protagonista, identificar-se com ele ao ponto de pensar “pô, mas é exatamente assim que eu me sinto no dia-a-dia!”, isso não é um mero acaso.

Trata-se do que chamo de efeito cretinatório.

O efeito cretinatório, fenômeno aparentado com o efeito Dunning-Kruger, é frequentemente experienciado pelos não-cretinos fundamentais: você sabe que não é particularmente inteligente, mas, cada vez mais, tem a impressão de que é um cara muito, mas muito esperto, ao menos na sua experiência cotidiana.

Essa ilusão ocorre porque, graças aos meios de comunicação de massa e a um sistema educacional que adestra consumidores ao invés de formar cidadãos, o número de cretinos fundamentais cresce de forma exponencial, a ponto de a distância entre duas pessoas medianamente (e põe medianamente nisso!) inteligentes ampliar-se de modo significativo

Isolada em um mar de cretinice, a vítima do efeito cretinatório pode ter a impressão de que realmente é um prodígio de genialidade, quando não passa de um sujeito meio mané.

Não é difícil concluir que nós estamos diante de uma luta em dois fronts. De um lado, temos de lutar contra a tola vaidade de acreditar que somos realmente muito inteligentes, pois isso não passa de, digamos, um truque de ótica decorrente do efeito cretinatório. De outro, precisamos lutar para não sermos oprimidos pelos cretinos fundamentais e por sua revolução tão silenciosa quando catastrófica.

Claro, a saída mais fácil é, também, a mais covarde. Quem quiser que se deixe levar pelo fluxo e se misture com os cretinos. Será necessário algum esforço, mas creio que a maioria de nós logo conseguirá substituir suas próprias opiniões pelas manchetes e editoriais dos principais jornais do país.

Felizmente, ainda não precisamos apelar para a estratégia maria-vai-com-as-outras. Temos a nosso favor um grande recurso: a internet, caótica tal como ela é (ao menos até que algum cretino fundamental decida regulamentá-la) une as vítimas da revolução silenciosa dos cretinos fundamentais, que podem solidarizar-se mutuamente por suas mazelas através de blogs, sites, twitters, grupos de discussão, fóruns e sites.

É verdade que esses mesmos instrumentos são utilizados pelos cretinos fundamentais para enviarem por email arquivos power points com mensagens de auto-ajuda, ou para publicarem no Facebook correntes do tipo cada compartilhamento curará o Zé das Couves de seu bicho-de-pé.

Porém, não fosse a internet, nós, indivíduos não muito espertos mas distantes da cretinice fundamental, teríamos de estabelecer comunicação por meio de sinais de fumaça, sob pena de enlouquecermos esmagados pela mediocridade operante ou por nossas presunções arrogantes.

Mas, claro, nada é tão simples assim. Talvez exista um pequeno cretino fundamental dentro de todos nós, e todos os dias escolhemos se vamos alimentá-lo, fortalecê-lo ou, antes, se vamos manter vigilância para que ele se enfraqueça e suma de nossas cabeças.

nelsonrodrigues

Portanto, o front dessa guerra talvez passe exatamente no meio de nossos corações, e a primeira batalha contra a imbecilização geral da humanidade comece por revisar todas as nossas atitudes cotidianas. O primeiro golpe contra o inimigo é perguntar-se, em um exercício de humildade, em quais de nossas ações diárias podemos estar agindo como espiões duplos dessa guerra e, nos comportando como cretinos fundamentais amadores, dando artilharia para o inimigo.

 

Fonte: Foda-se a Fonte!

Dar a bunda é indecente Bolsonaro Presidente

Olá reaças de plantão, coxinhas mal amados, black blocs que usam calcinha, militantes fedorentos do MAV-PT, tucanada escrota, torcida do Cúrinthians e quem mais estiver por aí…

Esse post com toda certeza irá despertar a fúria de reaças arruaceiros adeptos do olavismo, do falso moralismo coxinha da Rachel Sherazade, e de todos os outros setores adeptos da sub-argumentação fundada em jargões coringa falaciosos da galera de punheteiros da direita e dos homossexuais enrustidos da esquerda.

Se este post não for alvo de vandalismo ou até mesmo de possessão demoníaca eu me dou por satisfeito! Sem mais delongas vamos ao assunto: Jair Bolsonaro candidato a presidente será a maior cagada em cima da cara do eleitorado brasileiro dos últimos tempos. Como se já não bastasse tentar reeleger a Dona Poste, Mãe do PAC, Madrasta do Real, Gerentona da Corruplândia, ou tentar eleger um daqueles dois marionetes (um cheirado e outro sempre com o cabelo bem arrumado) ainda temos que aturar o Jair Bolsonaro se candaditar? PQP! Certamente o slogan de campanha será: “Dar a bunda é indecente. Bolsonaro Presidente”.

O fato do Bolsonaro ser candidato para presidente não é tão absurdo assim, o que vai ser intolerável e altamente absurdo na verdade vai ser o bando de viadinhos em todo território nacional zoando a campanha desse protótipo de fascista ao ponto dessas eleições se tornarem mais parada gay do que campanhas eleitorais propriamente dita.
Imaginem todo dia um bando de bichas ensandecidas protestando contra o Bolsonaro e com faixas e cartazes do Jean Willys, do Clodovil, do Clóvis Bornay nas ruas… Imagine se essa gayzada encontra com a tropa de choque é aí que o pau vai comer mesmo!

A Justiça Eleitoral deveria proibir que o Bolsonaro concorresse para o bem da família brasileira que já está cansada de ver gays nas novelas se beijando, de ver casal de sapatas querendo colar o velcro no horário nobre. Não sou eu quem está contra essa putaria gayzista que assola o Brasil é a família brasileira heterossexual que procria fazendo papai e mamãe e que cada dia mais está sendo achincalhada pelos movimentos gayzolas de todos os tipos.

Imagine um cidadão de bem, pai de família, católico devoto ou evangélico dizimista que está voltando para casa depois dum dia duro de trabalho se deparar com um comício do Bolsonaro e aquele bando de viados protestando. Imaginou a cena? A algazarra e estardalhaço? É claro que o ver aquele bando de gay zoando um cara supostamente todo certinho como o Bolsonaro é voto ganho pro mesmo porra! Ainda mais se a Rachel Sherazade estiver junto com ele no palanque! Tá na cara que o Bolsonaro tem eleitores em potencial porque a grande maioria dos brasileiros não são homofóbicos como esses viados descarados querem impor via ditadura gayzista alegam. Na verdade, essas pessoas são decentes e não querem saber de forma alguma que seus filhos passem a dar bunda achando que isso é a coisa mais normal e pura do mundo! Só isso!

No meu entender se o Bolsonaro concorrer e for eleito presidente da república a culpa vai ser dos baitolas! Então peço encarecidamente que a população gay desse país caso esse fascista concorra fique caladinha com seus bofes queimando a rosca bem longe da campanha do Bolsonaro senão esse país vai pro buraco de vez! E pelo jeito é isso que esses gays querem não é mesmo? Que o país vire um buraco para eles entrarem lá e levarem todo mundo junto com eles numa suruba!

E tenho dito!

 

 

 

Quem tem boca vaia a Dilma

 

Com tanta coisa mais importante para fazer o Senado discute em regime de urgência o projeto de lei, de autoria da madame senadora Gleisi Hoffman, do PT, que proíbe vaias nos estádios durante a copa do mundo. Segundo a autora da proposta: “o objetivo é evitar que a chefe do poder executivo sofra constrangimento diante de todo o planeta durante o evento”.

Ô dó né?

Segundo a senadora: “caso aprovada a proposta, quem for flagrado vaiando poderá perder o Bolsa Família e pegar de 20 a 50 anos de cadeia”. Isso porque a Constituição permite que o sujeito fique apenas 30 anos da cadeia, e isso ainda por cima depois do devido processo legal levando em conta a presunção de inocência até a condenação.

Confesso que a única coisa salutar do projeto lei é o fato da possibilidade, mesmo que remota, de perder o Bolsa Família devido a um ato de liberdade de expressão. Quando um beneficiário do Bolsa Família reclama que o din-din é pouco em off, quiçá lá no assossego de seu lar, digo, do Minha Casa Minha Vida, nada acontece com o vagabundo, melhor dizendo, pobre coitado, melhor dizendo ainda, do eleitor da Dilma.

Agora projeto de lei bão pacas mesmo seria o de legalizar a corrupção. Não acham?

No Brasil corrupção é costume, e como os costumes são fontes do direito está na hora do Brasil legalizar a corrupção e criar duma vez por todas a atividade laboral do corrupto com carteira assinada.

O movimento de legalização da corrupção é legítimo, pois manter uma forma de agir corriqueira em todo território nacional ainda ilegal é sem sombra de dúvida um pensamento retrógrado e garantista da impunidade. Com a legalização de todo processo de corrupção, seja na esfera pública ou privada, as entidades poderiam criar um órgão fiscalizador que poderia se denominar Ordem dos Corruptos do Brasil e duma vez por todas moralizar a política brasileira e outros setores como o Judiciário, burocracia e na CBF dentre outros setores.

Desde a era colonial brasileira é sabido que a corrupção torna os serviços à comunidade menos eficientes. Com a legalização da corrupção não haveria mudança nesses quadros de eficiência, mas ao menos estimularia os governantes e sociedade civil a buscar outros métodos de desenvolvimento social sem perda de tempo com debates inúteis sobre casos de corrupção que atolam a mídia nacional sempre com os mesmos escândalos e sempre sem solução.

Tá bom sei que exagerei nessa, mas essa da dona Gleisi é pior ainda porque é real!

Mandar prender 50 anos um cidadão, dentro dum estádio, sendo ou não este beneficiário do Bolsa Família é querer capar de vez a liberdade de expressão e implantar a censura do cala a boca povão na maior cara de pau digna de aplausos por qualquer general linha dura do finado regime militar!

Acho que muito técnico de futebol vai se sentir menosprezado com isso, até porque eles são chamados de burros e incompetentes pela própria torcida e não tem lei que impeça isso! Tadinhos vão precisar de cotas para serem beneficados com alguma lei!

 

Teori Zavascki: O juiz sem juízo

Ontem recebi um e-mail com um link do programa “Entre Aspas” apresentado pela Mônica Waldvogel – belo nome para uma apresentadora do Globonews – ainda que reste imperdoável o seu ataque histérico em face aos ciclistas e vegetarianos. Quem desconhece o feito da mesma veja isso: http://eco4planet.com/blog/2012/02/ciclistas-e-vegetarianos-sao-motivo-de-piada-para-monica-waldvogelgnt/

Nesse programa ela recebeu o ilustre professor Vilhena da FGV e o magistrado Fausto De Sanctis os quais reputo grande respeito pelas suas biografias profissionais. Pena que eles pegaram leve com os malabarismos jurídicos acometidos pelo Ministro do STF Teori Zavascki, o qual protagonizou mais um dos tantos desatinos ocasionados por juízes rabos preso com o petralhismo judiciário que assola o STF e transforma essa instituição numa bella pizzaria.

Ao que tudo indica a operação Lava Jato da Polícia Federal foi pelo ralo e parece mais um episódio da operação “Solta e Agarra” numa alusão jocosa daquela outra investigação comandada pelo delegado Protógenes Queiroz num passado não tão distante assim…

Ao que tudo indica ainda o telefone do gabinete do Ministro Zavascki tocou e algum estagiário de direito do PT deu todas as instruções de como o juiz sem juízo deveria proceder ao tomar sua decisão estranha de livrar in totum uma corja da cadeia para depois restringir a decisão tomada apenas ao figurão que é visto pela mídia como homem bomba caso seja chamado na CPI da Petrobrás. Aliás, os tucanlhas ainda fizeram um grande favor ao PT não comparecendo no depoimento do ex-presidente da Petrobrás José Sérgio Gabrielli, o qual defendeu a gerentona Dilma Rousseff e sua afilhada Gracinha Forster atual chefona da máfia que se instalou na Petro.
Pois bem, em primeiro lugar ninguém compreendeu a decisão desvairada do Ministro Zavascki em mandar soltar todos os presos a mando do juízo paranaense; parece que depois que ele tomou um cafézinho com o Lewandowiski, Dias Toffoli e Barroso a sua mente ficou mais clara tendo em vista o aparelhamento do Estado para profanar a independência da Polícia Federal e do Poder Judiciário regional nesses casos e com isso Teori deu mais uma canetada absurda 24 horas depois da primeira que já ressoava na mídia e mundo jurídico como algo incompreensível.
Nesse manda e desmanda do ministro a questão que se levantou foi a da falta de critérios para esse tipo de decisões do STF que são recorrentes em casos similares. Numa hora desmembram o processo, pegam um pedaço dele para o STF e deixam outra fatia menos suculenta para a jurisdição de origem tratar, no outro querem abocanhar o processo integralmente desfazendo do trabalho da PF e do juízo “a quo” ao desconsiderar todos os atos processuais já levados a cabo concedendo suspensão do processo para “melhor compreensão da matéria” sob o argumento da prerrogativa de foro privilegiado e outras alegações. Nesse vai e volta fica claro que não há entendimento colegiado sobre essa matéria que é de fundo constitucional sobre como aplicar a regra que já existe na Constituição ao processo em tramitação fora da própria alçada originária do STF. O que há é apenas a decisão que foge a um entendimento geral e sólido e passa a ser uma decisão monocrática que leva em conta apenas ao que tudo revela ao atendimento dos interesses extra-processuais dada a repercussão dessa investigação no epicentro do Poder Executivo Federal. Assim sendo, se o Legislativo já está de cócoras, o Judiciário pelo visto ficou de quatro nesses últimos tempos…
A corrente doutrinária dos juízes petralhas já fez um estardalhaço no processo do Mensalão ao alterar o entendimento sobre a real natureza do crime de quadrilha valendo-se de determinismos sociológicos e outras mazelas doutrinárias estranhas aos limites da lei. Dessa vez o caso é ainda mais grave. A cada decisão do STF tomada em face dum caso de grande repercussão e que envolva direta ou indiretamente parlamentares, sejam estes de quais partidos forem, cria-se uma nuvem negra de insegurança jurídica que pode gerar num futuro próximo, até mesmo em casos de julgamento de matérias eleitorais, danos irreparáveis para o senso de democracia republicana e segurança jurídica.

Levando em conta quem foi em cana na operação Lava Jato, e quem o Ministro Zavascki mandou soltar e depois manter no xadrez, somente Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras ficou livre, leve e solto e com isso o Palácio do Planalto parece ter tirado uma cruz das costas livrando um possível Judas do seu encalço. Então fica evidente que soltar especificamente tão somente apenas o sujeito que estava destruindo provas e que possui certos laços com membros do PT tem algo de muito estranho e escabroso.

Meio a este embrólio de decisões, todos os advogados dos deputados André Vargas (PT-PR), Luís Argôlo (Solidariedade – BA e Cândido Vacareza,(PT SP) bateram na tecla do foro privilegiado e com isso deram início a atuação do STF nesse caso, no qual Zavascki acata a argumentação da defesa e decide então requisitar o envio de todos os autos da operação Lava Jato ao STF para tomar conhecimento integral do processo. Entretanto, antes desse envio ser levado realmente a cabo, antes mesmo de ter o processo em mãos, o ministro simultaneamente a isso, resolve suspender toda investigação e suspender o processo e todos seus atos já levados a feito, desfazendo com isso a decisão do juiz anterior acerca dos mandados de prisão preventiva de todos indiciados, para depois manter a decisão de soltura restrita apenas ao figurão que destruía provas sobre operações da Petrobrás. Enquanto isso, os demais continuariam encarcerados após uma manifestação do juiz do Paraná sobre tal decisão ao argumentar a possibilidade de fuga dos demais presos. Esses elementos por si só já demonstram a atuação isolada e temerária do Ministro Zavascki nesse caso pela sua falta de cuidado e praticidade com a questão judicializada fora da alçada do Tribunal do qual atua. Sendo exatamente sobre isso que o Plenário do STF deveria ser acionado para debater critérios de como o próprio STF deve proceder em matéria dessa natureza penal, visto que, o STF tem como principal função julgar matérias constitucionais e não matérias penais que envolvam pessoas sem prerrogativa de função que concedem aos mesmos o dito foro privilegiado.

Nesse ponto entra a questão de fato sobre os investigados da operação Lava Jato serem pessoas sem o dito direito ao foro diferenciado, mas que por estarem relacionadas a outros indivíduos que detém essa regalia processual passam a atrair todo procedimento para a jurisdição onde essa investigação passaria a ser conduzida pelo STF. Nessa linha de entendimento Zavascki, manda e desmanda, determina depois do leite derramado que todos fiquem em cana, menos um: Paulo Roberto Costa. O que torna tudo risível e suspeito é que o Ministro faz isso sem arrazoar motivos para manutenção dessas prisões após ter desfeito a ordem de prisão beneficiando todos e depois apenas mantendo livre um único indiciado que estava em cana. Tal fato se torna mais suspeito e risível se confirmarem os boatos de que o Ministro Zavascki fez o que fez motivado apenas pelo fato de que foi o advogado desse indiciado o único ingressar com tal pedido de soltura.

Para Paulo Roberto Costa a liberdade e possibilidade de fuga, aos demais a cadeia e suspeita que fujam para o exterior por serem bandidos com recursos que possibilitem isso? Ao que tudo indica são dois pesos duas medidas. Levando em conta que Paulo Roberto Costa é um dos integrantes do grupo que tomou decisões sobre a refinaria de Pasadena e que poderia ter até mesmo ligações sobre as propinas de empresa holandesas para funcionário da Petrobrás, e ainda, como se não fosse muito, devido a sua relação com o PT tudo fica mais suspeito ao passo que tudo parece ser varrido para debaixo do tapete através de canetadas de um juiz sem juízo.

Tendo todos esses ingredientes fica cada vez mais claro que a doutrina jurídica lulopestista se instalou no STF de forma a impedir com mais força que episódios como os processos envolvendo petistas sejam levados até o final de forma legalmente razoável, com segurança jurídica integral e sem interferências de ministros que estão no STF apenas para servir ao PT e não a letra da lei.

A discussão jurídica que envolve o foro privilegiado por prerrogativa de função deve ser amplamente debatida e modificada na medida do possível. Conjuntamente disso, deveria se criar mecanismos que impeçam membros do Poder Judiciário rabo presos com partidos de agir minando investigações e processos envolvendo parlamentares, visto que muitos desses procedimentos alvo de interesses alheios ao da justiça.

 

Carta aberta aos meus desafetos

Aos parvos boçais energúmenos que assolam esse blog e outros da mesma laia,

Em verdade vos digo:

Ao que tudo indica Big John (Joãozin Xavier) abdicou de ser o presidente do fã clube dos seres inferiores que me odeiam e querem me expulsar das redes sociais e me banir da internet. Entretanto, a missão bigjohnsiana continua através de seus pseudo-discípulos tais como Júnior Ferreira, Leo S.Oliver, Roberto Toledo e outros que nutrem o mesmo ranço e ódio pela minha ilustre pessoa… Nem mesmo os famigerados Roger D’André e Hanger Bartholomeu seguiram nessa sanha joanina por tentar me destruir a todo custo e hoje são pessoas que encontraram a iluminação depois de ver alguns episódios de Surtadas na Yoga.

A lógica que rege a cabecinha deturpada desses seres é sempre a mesma: Eles negam que são pessoas indolentes, maledicentes e deletérias ao convívio social e seus arroubos de falso moralismo e ares de superioridade digna de um anão depressivo para cima de moi fazem com que eles tenham doses diárias auto-satisfação egocêntrica ao me atacarem diariamente. Quer coisa mais deplorável do que isso? Será que esses sujeitinhos ignominiosos não tem algo de últil para fazer de suas vidinhas toscas repletas de carnês das Casas Bahia?

Cada vez mais creio que depois do desaparecimento do Big John “da face do face” o seu vírus de inveja, ressentimento e loucura passou a ser disseminado mundo afora como dengue em poças de cabeças ocas que geralmente nos remetem aos habitantes do interior com baixa auto-estima e nenhuma cultura. Se eu disser aqui o velho bordão romano “Alium silere quod voles, primum sile” tenho certeza que nenhum deles irá compreender, nem mesmo subentender a lição de moral que estou dando neles por pura generosidade da minha pessoa. Pelo contrário, eles irão vociferar mais e mais descalabros em face da minha pessoa que terá que se valer da linguagem dos mesmos e da habitual boçalidade dos mesmos para vencê-los no campo que eles dominam: A ignorância. Porém, todavia, entretanto, como já dizia Mark Twain: “Vamos agradecer aos idiotas. Não fosse por eles não faríamos tanto sucesso”. Deveras, creio que devo agradecê-los também, pois se não fosse esse bando de boçais e trogloditas da estirpe de Big John o meu nome e renome seria desconhecido fora dos círculos da alta sociedade, bancas acadêmicas ficando restrito apenas ao mundo de pessoas civilizadas com pós-graduação e educação refinada à mesa dentre outros méritos e qualidades em quantidade comuns as pessoas de boa índole.

Infelizmente sou obrigado purgar meus pecados em meio aos porcos dando-lhes pérolas, em decorrência disso exacerbo o meu léxico requintado, a minha galhardia e preeminência intelectual e destroço com a pouca auto-estima que restam aos devotos do bigjohnsionismo, fulmino esses seres um a um pelo simples fato da minha presença nesse mundo ser – sem a menor sombra de dúvida – superior a deles. Ademais, sinceramente reconheço que mandar cada um deles para a puta que pariu é engraçado, pois dizer isso é o mesmo que mandá-los à merda, de onde não deveriam ter saído, mas como bóiam nesse mar de lama que é a sociedade brasileira com baixa cultura devo amargamente reconhecer que eles possuem certa locomoção social da merda de onde nasceram para o esgoto no qual hoje vivem.

Vejam só o acinte de um desses ditos cujos no meu in box: “Alonso você é um desgraçado de marca maior. Tenho raiva de gente como você seu imoral a minha vontade é matar pessoas como você!!!”. Então eu questiono aos botões do meu terno Armani: O que leva tal ser a afrontar a minha pessoa ao ponto de não ocultar o seu animus necandi? A resposta é desenganadamente óbvia e ululante: Eles são víboras invejosas. Sim são seres rastejantes que ao se depararem com meu poder e glória social ficam cheios de malsinações quanto a qualquer coisa eu diga, mesmo que tais coisas em nada tenham a ver com os mesmos, eles fazem questão de vestir a carapuça e ficarem ofendidinhos. Tamanha e vasta é a ignorância dos mesmos que eles passam dias a fio tentando me desmoralizar em fóruns de debates, blogs, redes sociais, numa espécie de guerra santa insólita nas quais eles julgam como inquisidores ou exorcistas contra o próprio demônio, como se fossem paladinos da justiça ou meramente donos da verdade cuspida e escarrada de forma torpe e vil.

A propósito, pedir aos mesmos a gentileza de me esquecerem é algo impossível, pois reconheço de antemão que sou uma pessoa inesquecível. Prova disso são os inúmeros telefonemas de ex-namoradas e ex-amantes que recebo todos os dias e me levam todas as noites a leitos diferentes entre pares de pernas diferentes para reviver momentos de pura luxúria. Essa rotina de amor e paixão que esses parvos desconhecem, que nunca saberão o que é o ardor duma fêmea cheia de lascívia pelo seu corpo bem definido, isso é sem sombra de dúvida outra faceta que desperta o ódio e ranço desses sujeitinhos. Isso nos leva a crer que são sujeitos obesos e mal banhados, de nenhuma masculinidade e charme capazes de fazer uma mulher ficar aos seus pés. Quanto a mim exalo mel que atrai essas mulheres como abelhas ao favo.

Imodéstia à parte… devo reconhecer que sou uma pessoa benevolente com esses rapazolas mal amados e afeminados, ao ponto de dar-lhes alguma atenção, por mais que isso venha em forma aniquilamento do pouco que resta de dignidade aos mesmos. De fato, não poderia ser diferente disso ante aos despautérios que esses seres levantam contra a minha ilibada pessoa. Fico pasmo como esses estafermos oligofrênicos se amontoam ao meu redor como abutres onde apenas existe perfume e beleza e não fétido odor e lixo. Eis que aqui me parece digno de nota que esses sujeitos não passam de oportunistas tais como Big John que querem pegar carona no meu nome e renome, fama e sucesso, e por isso não se colocam no seu devido lugar. Espero que compreendam a parábola, pois sem isso o sarro que estou a tirar da cara horrenda dos mesmos não seria de cabal proveito aos demais leitores quanto ao riso coletivo que esses sujeitos geram quando jogo torta na cara deles.

Agora, se me permitirem ao menos um dia de trégua, eu tenho mais o que fazer do que corresponder esses sujeitos deletérios que assolam as redes sociais. Estou em Lisboa e daqui alguns dias estarei presenciando o clássico madrilheno que definirá que será o próximo campeão europeu de futebol na companhia duma bela portuguesa. Embora creia piamente que esse relato irá gerar nesses seres das trevas mais razões para seus descalabros contra minha pessoa, eu rogo aos mesmos que se esforcem para ficarem calados na minha presença como cães adestrados de algum pedigree, pois deveras, quando um soberano passa os inferiores se curvam em silêncio obsequioso e apenas o reverenciam… Então, façam isso seus vassalos da ignorância e me poupem de suas atrocidades verbais!

E tenho dito!

Shakespeare era ele mesmo?

Intrigas, paixões, discórdias… O que parece descrição de uma peça de William Shakespeare é, ironicamente, parte dos tons shakespearianos do debate sobre a identidade do autor de sua obra.
Duvidar que o filho de um fabricante de luvas de Stratford-Upon-Avon é o mesmo gênio por trás de clássicos como Henrique V, Hamlet e Romeu e Julieta não é novidade. Mas os últimos anos trouxeram uma intensificação de argumentos. Em 2011, Hollywood embarcou de vez na onda cética com o filme Anônimo. Pelo argumento do filme, Shakespeare era apenas o testa de ferro do verdadeiro escritor talentoso, Edward de Vere, o Barão de Oxford. Em abril do ano passado, o contra-ataque veio na forma de Shakespeare Sem Sombra de Dúvida, uma coleção de ensaios reunindo alguns dos mais renomados estudiosos da obra do bardo na forma de um detalhado desmanche dos argumentos dos que duvidam da versão oficial dos fatos.

Assim como Montéquios e Capuletos, a questão da autoria também se divide em clãs tão passionais como os dos amantes da tragédia. Stratfordianos são os que defendem o status quo. Os oxfordianos advogam a causa de De Vere. O cenário se complica porque existem subdivisões entre os céticos, desde os que acenam com candidatos mais polêmicos a autor das peças e sonetos, como o poeta Francis Bacon, a acadêmicos que apenas levantam dúvidas sobre a história oficial – como é o caso de Bill Leahy, coordenador de um programa de pós-graduação em estudos autorais de Shakespeare da Universidade de Brunel, em Londres. “Existem razões suficientes para questionarmos se William Shakespeare de Stratford-Upon-Avon foi capaz de produzir esse imenso volume de peças e sonetos. Isso por si só é uma razão para estimularmos o debate e o estudo, cumprir nosso dever como acadêmicos”, afirma o expert em literatura do Período Elizabetano (o reinado de Elizabeth I, entre 1558 e 1603).

O problema é que colegas de Leahy não costumam receber com seriedade argumentos questionando a linha oficial. Stanley Wells, presidente do Shakespeare Birthplace Trust, a ONG que cuida do legado do poeta em Stratford-Upon-Avon, classifica o ceticismo como mera teoria conspiratória. Wells guardou mágoa especialmente do grupo de acadêmicos, atores e intelectuais que assinaram um manifesto online com apoio às teorias anti-stratfordianas. “Esse questionamento absurdo deixou de ser obra de amadores para se infiltrar em círculos mais sérios e isso é preocupante”, afirma Wells, autor de vários livros sobre a obra de Shakespeare.

Mas há razão para dúvidas? O problema é a falta de documentos sobre William Shakespeare. O pouco que se sabe sobre o homem que nasceu em Stratford é que viveu entre 1564 e 1616 e ganhou dinheiro trabalhando como ator, sócio do Globe Theatre em Londres e até como comerciante de grãos. Nenhum de seus manuscritos sobreviveu. O mais importante documento ligado a ele é o Primeiro Folio, uma antologia impressa de 36 peças publicadas em 1623 com a assinatura de Shakespeare e o mais antigo retrato do homem de Stratford.

Para alguém tão prolífico com a pena, a ausência de uma profusão de documentos ajuda a alimentar o ceticismo. Ainda mais porque um dos poucos registros deixados por William Shakespeare são seis assinaturas em que seu sobrenome, por sinal, é soletrado de maneiras diferentes, o que faz com que muitos anti-strat-fordianos usem as discrepâncias como evidência de que o filho do fabricante de luvas não teria cacife para produzir tamanho material. “Há estudos mostrando que o autor das peças e sonetos teria um vocabulário composto de 17 mil a 29 mil palavras. Me parece um pouco improvável que alguém com origens mais humildes no Período Elizabetano tivesse capacidade intelectual de produzir tamanha obra”, afirma o jornalista Mark Anderson, autor de Shakespeare by Another Name (“Shakespeare com outro nome”, em tradução livre), livro de 2006 que defende a causa de De Vere.

Oxfordianos têm boas suas razões para defender o barão. O argumento principal é que só alguém como De Vere, com enorme trânsito na corte, poderia exibir o conhecimento sobre bastidores da nobreza que tanto permeia as peças de Shakespeare envolvendo reis e aristocratas. Mais interessante é o fato de que o barão viveu na mesma Itália que é palco de alguns dos mais populares textos shakespearianos, como a Verona de Romeu e Julieta e a cidade de O Mercador de Veneza, funcionando como uma espécie de embaixador de Elizabeth I.

“Parece-me um nível de conhecimento fora de comum para alguém que, de acordo com o que há de registros oficiais, jamais saiu da Inglaterra, enquanto existe extensa evidência da passagem de De Vere pela Itália. Ele esteve nas dez cidades que Shakespeare cita em sua obra”, diz Anderson. O barão também foi um notório mecenas das artes, dono de duas companhias teatrais, além de escrever poemas. Mas De Vere morreu em 1604 e as peças continuaram aparecendo. Uma delas foi A Tempestade, que de acordo com estudiosos se baseou em um famoso naufrágio de 1609, envolvendo uma missão de povoamento enviada aos territórios hoje conhecidos como Estados Unidos.
Céticos também apontam para a mediocridade do testamento de Shakespeare. Escrito em linguagem nada poética, o documento sequer menciona livros, poemas ou as 18 peças que ainda não tinham sido publicadas na época de sua morte. Seu funeral tampouco foi registrado com grandes demonstrações públicas de emoção, e a primeira homenagem escrita só veio justamente na capa do Primeiro Folio.

“É essa falta de conexões do homem com a obra que tem de ser abordada. Todos os autores importantes contemporâneos de Shakespeare deixaram o que se pode chamar de trilha de papel. Cristopher Marlowe é um exemplo, embora sua produção tenha sido bem menor que a do bardo. Também incomoda que um homem tão letrado como Shakespeare não tenha escrito um grande volume de cartas, ainda mais quando foi morar em Londres e deixou a família em Stratford”, diz Bill Leahy. No entanto, o próprio Leahy concorda com uma questão crucial. Diferentemente dos tempos modernos, o papel no século 16 não era um produto barato, apesar de a invenção da imprensa por Gutemberg ter derrubado em mais de 300 vezes os custos de produção de um livro. Documentos e afins eram “reciclados”, o que também ajuda a explicar, por exemplo, a ausência de materiais como o histórico escolar de Shakespeare.

Isso porque para alguns acadêmicos também há um conflito de classes na discussão. Paul Edmondson, um dos diretores do Birthplace Trust e que coeditou Shakespeare Sem Sombra de Dúvida, critica o que vê como preconceito na causa oxfordiana. “O que mais me incomoda em tudo isso é termos que combater o argumento de que alguém da classe trabalhadora não poderia ter produzido literatura de alto nível. Isso não é apenas historicamente incorreto, mas preconceituso”, diz Edmondson.

 

Uma das experts recrutadas para o livro foi Carol Chillington, pesquisadora da Universidade de Warwick especializada na história do sistema educacional do Reino Unido. É dela que vem uma preciosa análise do currículo das escolas secundárias do Período Elizabetano. De acordo com seus estudos, alunos desses estabelecimentos não só tinham uma grade de disciplinas que incluía o latim, mas também uma lista de leitura de obras clássicas que hoje equivaleria a de uma ementa universitária.
Outro trunfo dos stratfordianos é uma análise feita pelo linguista David Kathman, especialista em dialetos arcaicos do inglês. Seu veredito é que os textos estão repletos de regionalismos relacionados a Warwickshire, onde fica Stratford-Upon-Avon. “Também temos análises de padrão métrico dos versos escritos por De Vere e por Shakespeare que revelam a impossibilidade de uma mesma pessoa ter escrito ambos”, afirma Edmondson.
A polêmica ajudou a revelar detalhes interessantes não apenas sobre William Shakespeare, mas também sobre seus métodos de trabalho. Há um ano, duas acadêmicas da Universidade de Oxford, Laurie Maguire e Emma Smith, publicaram um estudo em que provaram que Shakespeare não escreveu sozinho a peça Tudo Está Bem Quando Termina Bem – a dupla até nomeou o escritor e dramaturgo Thomas Middleton como coautor. Smith garante que não foi um “a-rá” para os céticos, mas uma mostra de como entender a questão da autoria.

“O estudo ajuda a mostrar um quadro em que autores escreviam de modo muito mais colaborativo no Período Elizabetano do que se pode imaginar hoje. Trabalhavam de uma forma bem diferente do que imaginamos e romantizamos”, afirma Smith. Mais do que celebridades, escritores do século 16 tinham um perfil mais operário, em que a quantidade ditava o ritmo. Companhias teatrais recorriam a diversos autores para chegar ao texto final de peças. E eles não tinham pudor em pegar emprestado trabalhos alheios. “A noção atual de plágio não se aplica a eras passadas. A apropriação era muito mais tolerada.”

Os dois clãs concordam em um ponto: o debate não tem data para acabar. “A não ser que alguém encontre algum documento perdido, não se poderá dizer ao certo, mas nem por isso podemos deixar de questionar pontos duvidosos da versão oficial dos fatos, mesmo que firam interesses financeiros”, afirma Bill Leahy. Graças a Shakespeare, Stratford-Upon-Avon recebe 5 milhões de visitantes por ano. Emma Smith, que não participou do projeto stratfordiano comandado por Edmondson, acredita que o questionamento tende muito mais à excentricidade do que a ameaça vista pelo Shakespeare Trust. “A reação exacerbada só serviu de munição para quem fomenta teorias conspiratórias. O meio acadêmico deveria aceitar que uma figura tão poderosa quanto William Shakespeare não teria como deixar de ser alvo de ideias de fantasia.”

 

Quem são os candidatos ao posto de maior poeta e dramaturgo inglês
Cristopher Marlowe

Dramaturgo contemporâneo de Shakespeare e um dos grandes nomes do período elizabetano. Embora não haja evidência de que trabalharam juntos, sabe-se que ambos escreviam para as mesmas companhias teatrais. Há semelhanças de estilo, mas que podem ser explicadas por Shakespeare tentar adotar uma fórmula de sucesso. O fato de Marlowe ter morrido em 1593, antes do auge shakespeariano, é um problema.

Edward de Vere

O 17o Barão de Oxford é um candidato tão ideal que sua suposta autoria do trabalho de Shakespeare virou até filme. Aristocrata, viajado e entusiasta das artes, teria escrito uma série de peças com pseudônimos. Mas muitos dos argumentos a seu favor ainda passam por pistas dignas de romances de Dan Brown, como o fato de o brasão da família ter um leão segurando uma lança, algo que evoca shake a spear (balançar uma lança). Análises métricas de poemas de Oxford com os de Shakespeare, porém, não revelaram nenhuma afinidade.

Francis Bacon

O filósofo, cientista e estadista foi um popular candidato a “real” Shakespeare no século 19, mas acadêmicos apontam para o fato de que sua vida convencional já era atribulada e produtiva em demasia para que ainda conseguisse escrever dezenas de peças.

Will Stanley
O sexto Barão de Derby financiou companhias teatrais e era tão viajado como De Vere. Além disso, era amigo dos barões de Montgomery e Pembroke, que estão na dedicatória do Primeiro Folio. Stanley, porém, viveu até 1642, e o Folio, lançado décadas antes, é claramente apresentado como um documento póstumo.

– fonte: foda-se a fonte!

Auto-entrevista com Aloprado Alonso

Aloprado Alonso é um dos mais proeminentes pensadores brasileiros surgidos na segunda metade do terceiro trimestre da primeira década deste século no Brasil. Colunista deste blog há cerca de cinco anos, deixou de lado o politicamente correto e bom mocismo e apostou todas suas fichas no achincalhe e veemência retórica contra tudo e contra todos, fazendo raras exceções em ataques às figuras da política nacional e mídia de grande massa. Preocupa-se com a gestão inteligente da sua imagem, para não cansar o público, mantém apenas esse blog como meio de comunicação com mais de trinta mil leitores os quais alguns  passam várias vezes nesse mesmo blog apenas para reclamar do que Aloprado Alonso manifesta sobre alguns assuntos nada a ver com nada.Entretanto, é reconhecido pelos que não dizem nada sobre seus artigos como gênio e profundo entendedor de diversos assuntos, pois quem cala consente, devido a isto Aloprado Alonso é um reconhecido filósofo profundo entendedor de temas vão desde de política até sacanagem que no fundo se resume a mesma coisa.

Nesta entrevista exclusiva, Aloprado Alonso volta a mostrar que é muito mais do que apenas uma cara bonita e uma cabeça pensante sem nada a temer.

Alonso, já reparou na tendência que estas auto-entrevistas têm para redundar no mais extremo cabotinismo?

Estava precisamente a pensar nisso, meu caro Aloprado. Essa observação é muito perspicaz. Antevejo uma excelente entrevista por causa disso mesmo!

Obrigado. Mas acha que o fato de estarmos a reconhecer que as auto-entrevistas são ridículas vai impedir que esta se torne ridícula?

Não, mas as pessoas acreditarão mais facilmente que se trata de um ridículo intencional, depois de termos feito esta desconstrução que reputo de extremamente moderna.

Qual foi a pergunta que nunca lhe fizeram?

Essa não é uma delas, curiosamente. Já me perguntaram muitas vezes qual foi a pergunta que nunca me fizeram. É difícil responder, na medida em que o universo de questões que nunca me foram colocadas é muito mais vasto do que o daquelas a que já tive de responder. Mas nunca me perguntaram, por exemplo, o que eu acho dos peitos da Juliana Paes.

O que você acha dos peitos da Juliana Paes?

Acho os peitos dela sensacionais! Acho que todo mundo acha isso também. Só acho!

Incríveis mesmo! Como é que se definiria a si mesmo?

Em princípio, não me definiria, na medida em que sou demasiado complexo, como você sabe. Mas, em traços muito gerais, posso dizer-lhe que sou um sujeito simples e complicado como todos sujeitos simples tendem a ser complexos por serem simples, pois eu creio que ser simples seja complicado devido a sua simplicidade, e de fato isso é complexo. Entendeu ou quer que desenhe?

É capaz de identificar o seu maior defeito?

Agradeço que me faça essa pergunta, porque me dá a oportunidade de responder de uma forma que julgo ser inédita. Normalmente, os entrevistados dão uma de duas respostas a esta pergunta: ou apontam um defeito menor em geral, a teimosia ou outra coisa parecida, ou conseguem transformar o seu maior defeito num defeito dos outros, por exemplo: confiar demais nas pessoas. Gostaria então de dizer que, da vasta lista de defeitos que a minha personalidade me coloca à disposição, hoje escolho estes: sou infiel e traio minhas esposas ou namoradas. No fundo são a mesma coisa, mas sempre são dois pecados mortais num só. Gosto muito da luxúria, mas não pratico tanto quanto desejaria, justamente por tentar evitar certas infidelidades. Pena nunca conseguir evitar, mas tenho tentado muito melhorar nisso e sei que talvez consiga, mas talvez não também…

Como é sua relação com as mulheres?
Minha relação com as mulheres é uma relação heterossexual. Tenho que deixar isso bem claro porque hoje em dia muita gente não sabe distinguir uma mulher dum traveco como aquele cara que jogava no Corinthians. Eu fico surpreso com os gays que gostam de outros homens e até entendo as lésbicas gostarem de mulher, mesmo assim me chama de homofóbico porque gosto apenas de mulheres. Vai entender isso…

Qual é o seu tipo de humor?

Polêmico creio eu. O meu tipo de humor é o que tem como objetivo fazer rir por qualquer babaquice ou tolice ou coisa óbvia que negam que seja evidente. Está cada vez menos na moda as pessoas rirem disso e muitas ficam aborrecidas com isso. Acho que muitos não compreendem o meu senso de humor e por isso sou obrigado educar as pessoas, dar-lhes lições de moral e aplicar-lhes o corretivo que merecem.

Como vê a atual situação do Brasil?

Vejo com pessimismo. O governo diz que o Brasil está melhor, sempre dizem isso, embora as pessoas estejam piores, o que é péssimo. Fazendo a média entre o estado do país e o das pessoas, o resultado é razoável. Ou seja, parece que está tudo bastante mais ou menos para todo mundo. Mais para uns menos para os outros, é uma questão de como se enxerga a coisa e qual ponto de vista encara essa visão…

Qual é a sua opinião sobre a Copa do Mundo?

Essa Copa do Mundo já encheu o saco de todo mundo. Espero que o que todo mundo espera que o povo acorde e pare de pensar em futebol e oba-oba e reaga aos danos causados pelo governo e saia desse faz de conta de que tudo no futuro vai dar certo. O futuro já chegou!

Finalmente, Alonso, qual mulher famosa você levaria para uma ilha deserta?

Nenhuma, porque prefiro levar elas para as ilhas habitadas.

 

 

20 gatas portuguesas com certeza!

Na semana passada recebi um post dum sujeito que disse que eu estava em Portugal pegando mulher de bigode, com pelos  nos suvacos, mulheres que arrotam e peidam na mesa, pois na visão dele mulher portuguesa seria algo como a sogra dele. Aqui fica a resposta a esse senhor de que a mulher portuguesa é linda, elegante, inteligente e bem educada. E não, não é só nas estradas que Portugal tem bastantes curvas…

20 – Rita Pereira





19 – Daniela Ruah
18 – Ana Ferreira




17 – Joana Duarte





16 – Ana Alves


15 – Rita Andrade





 

14 – Liliana Santos








13 – Liliana Queiroz 





12 – Isabel Figueira




11 – Andreia Rodrigues






10 – Cláudia Vieira

9 – Sofia Arruda
8 – Diana Chaves

7 – Laura Figueiredo

                 
6 – Soraia Chaves



 



– TOP FIVE HOTEST GIRLS PORTUGAL –


 Paula Santos

VANESSA OLIVEIRA

Jessica Gomes

Lúcia Custódio


Helena Coelho

           

Como descobrir se ele está te traíndo?

 

Olá minhas caras leitoras traídas que não se perdoam por terem sido trocadas pelo seu ex, ou pior ainda nem se deram conta que estavam sendo chifradas na maior cara dura bem debaixo do seu próprio nariz! Que infelicidade hein minha querida? Mas a vida é assim mesmo, se conforme, e bola pra frente!

Esse post é dedicado para vocês mulheres desconfiadas, mas ainda sem um método de como pegar o safado pulando a cerca. Serve para se prevenirem ou nunca mais serem cornas desavisadas! Aprenda comigo que sou infiel de carteirinha e agora ensino os macetes de como identificar indícios concretos da traição masculina clássica.

Apesar de sempre haver uma pesquisa dizendo o óbvio que os homens, além de traírem mais, são menos espertos do que as mulheres na hora de descobrir uma traição, o cornômetro feminimo é mais emotivo e pouco racional. A mulher nasce com instinto detetive, porém, muitas vezes fica entre a certeza absoluta entre ser corna ou certeza de ser quase corna baseada apenas na suas sensações emocionais. Esse impasse é terrível e detona com a vida a dois do casal. A mulher fica ciumenta e insegura, acha que qualquer uma é amante ou paquera do seu namorado e isso torra o saco dos homens que depois de tanta torração por ciúmes bobos e inseguranças babacas acabam mesmo arrumando outra.

 

Achar que qualquer mancha de batom é índício de trairagem do namorado ou marido é tolice. O sujeito pode ter sido beijado pela mãe ou tia perua, ou por uma amiga do passado distante e por ser homem e relapso nem reparou na tal mancha. Achar que qualquer atraso ou olhar em direção de outra fêmea é sinal de que alguma coisa não anda bem é sinal de insegurança e ciúmes infundados do mulheril. Homens não são cegos, olhar para outra não significa levar outra pra cama, e atrasos são coisas comuns ainda mais quando se mora numa cidade grande onde o trânsito é péssimo.

Por outro lado nem tudo é o que parece ser minhas caras leitoras! Desde o simples ato de sair de perto para atender ao celular até a grave falta de tesão, o rol de atitudes masculinas suspeitas é extenso. Mas, para serem confirmadas, essas atitudes precisam acontecer com determinada freqüência num espaço de tempo que indique uma mudança de hábitos do seu amado. Então, não adianta de surtar cada vez que o telefone tocar ou ele disser que está cansado demais para sair, ou que vai se atrasar, ou que ele não está afim disso ou daquilo. Pode ser que esteja somente resolvendo um assunto profissional ou enfrentando problemas sérios no trabalho, ou pode ser que esteja de saco cheio do seu jeito controladora e possessiva minha amiga. Pode ser!

Entretanto, na iminência duma traição, a calma e o bom senso costumam ser os melhores conselheiros. Se você desconfia do seu namorado a notar que ele esconde o celular, que raramente atende ligações quando você está junto dele. Ou que um número estranho, e até fora da memória do celular se repete diariamente e em longas chamadas. Tudo isso pode ser indicio ou não de outra dando mole para ele; ou que o rapaz está investindo em outra. Pior fica quando se constata que até no dia dos namorados e feriados o número estranho estava lá no celular do seu amado infiel.
Não adianta encostar o cara na parede logo de cara. Mesmo que ele tenha prometido se casar com você, mesmo que jure te amar, para um homem a primeira saída sobre pressão é negar tudo de pé junto e ainda te taxar de neurótica e jurar amor eterno. Jamais um cara esperto irá assumir um affair com outra sob pressão imediata. Só se for um banana ou se estiver afim de terminar logo com a corna mesmo, pois para ele isso seria um alívio.

Nesse caso aja racionalmente, confirme as suas suspeitas, junte provas, aja como um promotor com sede de justiça contra um bandido que roubou seu coração. Não saia atirando acusações infundadas, se puder dê um flagra, mas evite a todo custo agir no impulso. Se o cara estava te traindo mesmo ele vai notar a sua desconfiança e vai ser mais cuidadoso e esconder o caso com mais astúcia, e você minha querida, será corna por um longo tempo sem provar nada. Quer coisa mais massacrante do que ser enganada por um longo tempo somente desconfiando sem conseguir provar nada? E ainda por cima, ficar nutrindo falsas esperanças por um canalha? Então minha amiga, seja cabeça fria e aja pelas beiradas.

 

Por outro lado, é comum não enxergar o chifre, ou negar a traição por mais que  esteja na cara. Pois é isso acontece… Isso significa nesse caso que a banana é você minha amiga. Sim minha querida tu é uma pamonha que não quer acreditar no que vê e pior nem quer tomar uma atitude em relação a isso. Muitas mulheres inseguras e acomodadas com sua vidinha também aceitam a traição porque não conseguem lidar com esse fato de forma racional. Preferem não sair da zona de conforto, pois há muita coisa envolvida, como filhos pequenos, situação financeira, uma carência mal resolvida. Preferem ser cornas mansas, nutrem esperanças que um dia o amado se regenere e volte a ser só dela. Se você é desse tipo saiba duma coisa bem simples: Se você acha que isso vai mudar sem fazer nada é porque quem precisa mudar e fazer algo a respeito da sua própria vida é você minha querida!

Tanto num caso como no outro os chiliques são inevitáveis quando a infidelidade é confirmada. A raiva deixa as pessoas fora de controle, porém nenhuma atitude deve ser tomada de cabeça quente nesses momentos. Se tu pega aquela tua faca de cozinha e tenta matar seu marido infiel a coisa fica ao seu desfavor. Também não adianta capar o sujeito depois que o estrago já está feito, se vingar também esbofeteando e quebrar tudo a sua volta também é sinal que tu está fora de si por causa dum sujeito que não merece o que sente por ele. Evite escândalos. Quanto mais escândalos uma mulher dá por causa dum sujeito infiel menos valor esse cara dá para essa mulher e tudo parece que no final das contas foi culpa dela por ela ser uma louca de pedra. A verdade pura é essa minha amiga. Depois de tudo resolvido despreze o cara, a outra e tudo mais em relação a isso. Não adianta acender vela para defunto ruim. Siga a sua vida linda, leve, livre e solta e não fique arrastando corrente, pois o futuro amor da sua vida não é obrigado a aturar as suas neuras do passado!

Pense numa outra coisa minha querida leitora: Tente descobrir o que o teria levado a pular a cerca. A causa pode ser você mesma. Sim isso também é comum. A mulher pode estar dando atenção apenas à carreira, apenas aos filhos, aos desejos duma vida fútil consumista e social babaca ou dando atenção a algumas coisas que consomem o tempo dela deixando o cara sempre sozinho ou em segundo ou último plano. A regra é clara minha filha: Só entra um terceiro no relacionamento a dois quando há uma vaga. Por isso é essencial pensar na responsabilidade de cada um em fazer a relação progredir de forma madura e honesta. Vale a pena uma reflexão a dois sobre isso. O que não adianta é chorar depois que o leite já foi derramado.
Eis aqui algumas dicas para que o seu cornômetro funcione com base metódica e evite que tu seja uma corna desavisada:

Não lhe dá mais atenção. Por mais que você tente puxar conversa, ele parece sempre distante e desinteressado pelo que acontece na sua vida. Entretanto, qualquer conversa com outra pessoa é legal e estimulante.
Passa a ter ciúmes excessivos. Por mais contraditório que pareça, pode acontecer dele surtar com um simples olhar seu para o lado. É, quem faz, cuida…

Fica irritado por qualquer coisa. Se você está calada, ele reclama. Se você fala, também. Nada que você faça ou diga parece agradar o moço. Duma hora para outra você deixou de ser aquela princesa encantada do passado com cabelos lindos, olhar de top model, e boca deliciosa e passou a ser uma megera intrometida e bestalhona que dá palpite em tudo ou uma mulher que não faz nada de interessante! Cuidado com isso!

Sai de perto quando o celular toca. Além de falar tão baixinho que nem o ouvido mais apurado é capaz de entender, muitas vezes desliga o telefone quando estão juntos.

Dificilmente atende suas ligações. Uma hora o celular está desligado, na outra toca até entrar na caixa postal. Acabou a bateria, o lugar não tinha sinal, esqueci no escritório ou vou trocar essa porcaria, tá com defeito costumam ser suas desculpas. O fato é que celular com rede sociais ajuda e muito as sirigaitas a darem em cima de caras solteiros, namorando ou casados. Elas caem matando e a carne é fraca mesmo. Fique de olho nas amiguinhas pistoleiras e atrevidinhas que querem um cara com dinheiro que ainda dê no couro, pois esses são os preferidos delas. Nem sempre o sujeito cede a tentação, mas prevenir é melhor que remediar!

Começa a trabalhar demais. Ele continua no mesmo emprego, mas passa a fazer hora extra à noite e a trabalhar muuuito nos fins de semana, inclusive com viagens. Para trabalhar sempre arrum energia, para você sempre está cansado. O pior é que o cara cotinua no mesmo cargo e com o mesmo salário e não te leva nem pra comer uma pipoca na pracinha de mãos dadas… Acha mesmo que o cara resolveu ficar rico da noite pro dia?

Troca sua companhia pela dos amigos. Deixa você de fora de todas as baladas, happy hours e festinhas que aparecerem. Só vai ter homem, diz sempre isso, não vira o disco. Se você quer um jantarzinho romântico a dois, em casa ou fora, isso é chato, mesmo que antes fosse legal, agora é chato é cafona etc…O futebol passa ser mais constante, a companhia de peludos jogando bola passa a ser mais atraente que você? Aí tem alguma de errado né!

Virou a vaidade em pessoa. Se antes ele era até desencanado demais com o visual, agora só usa roupa de grife e aposentou as cuecas velhinhas. Sem falar do corte de cabelo moderno e até cremes que nunca ousou usar na vida! Se o cara fedia a suor e agora está sempre cheirosinho, ah minha filha, é sinal que está pensando em se cuidar para ter algum benefício com alguém…e esse alguém não é você…

Perdeu o apetite sexual. Este é um dos piores sinais. De uma hora para outra, o tesão desaparece. E o sexo, que antes era constante, está cada vez mais raro e ele até evita ficar sozinho com você. Sinal que outra está dando assistência nesse setor ou que você se descuidou e está gorda e chata e merece mesmo ser traída por não cuidar nem de você mesma! Aí é demais né? Mas pode ser tudo isso! Fique de olho!

 

Não seja corna, não seja ciumenta neurótica, não seja insegura à toa… Seja feliz com o cara que te ama!

Modo Carreira do FIFA Soccer precisa mudar!

Como sou aclamado pelo público como porta voz de certas categorias nada convencionais que requisitam coisas como volta dos cigarros Camel ao mercado nacional, fim da máfia dos hidrômetros da SABESP, e movimento abaixo ditadura Alckiminta tucanalha em Sampa, legalização do adultério no Código Civil etc etc e talz … Hoje vou dar eco aos nossos coleguinhas do vide-game adeptos do futebolzinho que estão putos da vida com o modo carreira do FIFA SOCCER 14.

A maior reclamação é que o MODO CARREIRA do FIFA 14 não permite mudanças de times de um modo mais legal. Puta merda é verdade! Fui jogar pra conferir e a coisa não está legal como antigamente. Antes havia aquelas barrinhas onde o treinador poderia verificar o apoio da torcida, o entrosamento da equipe, a aprovação da diretoria do clube. Isso ao meu ver deveria voltar. Antes você poderia começar num time fubega brasileiro e ao decorrer das temporadas chegava numa equipe melhor e depois aparecia uma equipe de Portugal de primeiro escalão como FC Porto, Benfica ou Sporting que o contratava na hora ao final da temporada. Depois disso as portas estavam abertas para Barcelona, Real Madri, Manchester United, Bayern de Munique e outros times grandes da Europa. Já no FIFA 14 isso é impossível ou quase impossível.

Pra ver se o barato era real joguei duas vezes o Modo Carreira. Na primeira comecei na Liga Argentina com o Estudiantes, fui campeão de tudo que podia (até daquela libertadores genérica) e daí fui contratado pelo Bolton da Inglaterra. Fiz uma campanha de acesso para a Premier League e daí surgiu a possibilidade de treinar o Olympique Marselha. Daí ficou nisso, umas 8 ou 9 temporadas no Marselha sem conseguir ir pra Inter, Atlético de Madrid, Wolfsburg, Liverpool ou qualquer outro time de expressão média ou grande. Mesmo sendo campeão de tudo que tinha pra ser. Fui pro olho da rua no Marselha com um monte de títulos ganhos e quem me contrata? Um timinho de meio de tabela de alguma divisão inglesa, um timequenho que só luta pra não ser rebaixado em outra liga, etc e talz… Aí acabou o tesão. Aparecia Milan, Borrusia Dortmund, Roma, Fiorentina, Juventus e nada de mudar de equipe…e quando perde o cargo, lá vem um monte de timinho meia sola… Isso fode com o lado lúdico do jogo duma vez por todas…

Na segunda vez comecei em Portugal, na Acadêmica de Coimbra, tentei ir para o Benfica no meio da temporada, pois fazia uma temporada melhor que a do próprio Benfica, mas não rolou. Nem o Sporting rolou também. Terminei em quarto lugar e joguei a primeira fase da Europa League ainda na Acadêmica e só consegui ir pra Sampdoria pra evitar o rebaixamento, e depois Fulham pra tentar o meio de tabela na Premier League. Time grande contratar mesmo depois de cumprido todos os objetivos? Nada! Aí é justo que o camarada que passou semanas jogando perca o tesão no jogo mesmo e pense que baita perda de tempo se não consegue progredir na carreira para as equipes mais fodonas e se tornar o “The Special One” Mourinho do FIFA Soccer. O máximo que se consegue é ser uma espécie de Carlo Mazzone ou Felipão das Seleções.

O que deveria mudar no próximo FIFA 15 é justamente essa possibildiade de transição para times maiores a partir dos menores em qualquer local do mundo. Deveria voltar algumas coisas das edições anteriores como só mudar de time no final da temporada com opções de equipes em todas as ligas, conforme o nível de prestígio e títulos do técnico, possbilitando assim escolher a liga que quer atuar e time que deseja treinar com base nesses quesitos de títulos e nivel de reconhecimento do treinador. Deveria haver possibilidade do técnico acertar o tempo de contrato com o clube, próprio salário e objetivos a serem conquistados, além das verbas por temporada e amistosos de pré temporada. Não precisa voltar aquela zica de ter que treinar o time no calendário com passes, preparo físico ou essas coisas. O que torna o FIFA SOCCER bacana é poder começar num timeco bancando o Tite no Corinthinas retranqueiro e depois ao final da carreira ser aclamado com gênio tático e super campeão como o Alex Fergunson ou Guardiola.