Arquivo da categoria: Religião

Papa Francisco – Um hipócrita em três atos

– O Papa foi a Cuba, país de 11,4 milhões de habitantes, que matou desde 1959 estimados quase 10 mil cidadãos (média 178/ano e total de 1,56 a cada 100 mil habitantes/ano), na imensa maioria inocentes, que simplesmente pensavam diferentemente do governo. O Papa não falou nada sobre essas mortes.
– O Papa foi aos EUA (na sequencia), país de 316,4 milhões de habitantes, que matou desde 1976 um número aproximado de 1.755 (média de 45/ano e total de 0,014 a cada 100 mil habitantes/ano) de condenados por crimes dolosos contra a vida pelo judiciário americano (tecnicamente muito capaz e imparcial).
 
– O Papa enche a boca para falar sobre a pena de mortes imposta aos condenados por crimes no EUA, mas não diz absolutamente nada sobre os mortos pelo regime de Fidel Castro sem devido processo legal e nenhuma garantia constitucional de direitos humanos pelo fato de serem contrários a uma ideologia que a própria Igreja condenou no passado com excomunhão pelo Papa Pio XII? Sim, exatamente isso!
O Papa Francisco não é um comunista, é um hipócrita!
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Um padre à moda antiga para desespero dos fiéis infiéis

Esse blog costumeiramente enxovalha com pastores dizimistas, falsos profetas, charlatões da IURD, mas a minha preferência pessoal é destacar padres cujas condutas em nada condizem com o que se espera dum padre à moda São João Maria Vianney.

Todos esses anos já enfureci pseudo-católicos idiotas de todas as espécies os quais são seguidores de padres tais como Leonardo Boff com seu comunismo petralha com sua pregação do evangelho revolucionário, peguei no pé do padre cantor filósofo de araque Fábio de Melo com seu psicologismo barato para uma bando de devotas com baixa auto-estima e baixa piedade cristã efetiva que adoram o estilo galã cantor do mesmo e suas palavras macias que passam despercebidamente uma heresia ou outra aos menos catequizados. Esse blog esculachou até mesmo com o pobre do Pe.Marcelo Rossi, o qual foi investigado por anos pelo Vaticano, e nada se descobriu sobre o mesmo, nem mesmo que ele tenha causado a morte do humorista Laffond o qual versa a lenda que ele destratou no SBT.

Quem tem me chamado a atenção nos últimos tempos é o Pe.Paulo Ricardo, que apesar de olavete convicto tem feito um trabalho memorável não apenas detonando com as ideologias marxistas no seu site, mas também catequizando o povão de acordo com tradição católica como manda o figurino tratando de assuntos de espiritualidade e doutrina que outros padres deveriam tratar em seus sites, livros e programas de TV de forma semelhante. Além do mais, ele tem cara e jeito de padre mesmo: Usa batina e óculos, é careca e dentuço, magrelo talvez por jejuar ou ser raquítico mesmo, mas no fundo é o único com fama na mídia ou na internet que realmente aparenta ser padre daqueles com vocação e que ao menos tentam seguir às coisas da Igreja como a regra ordena sem ficar inventando modismos e bazófias filosóficas e sem toda sorte de marketing religioso no sense.

Os outros padrecos ora citados que me perdoem, são puro show de demagogia e estardalhaço retórico e de cantoria para encher lingüiça com devoções superficiais e vender bem estar também superficial para seus devotos.  Até pode funcionar o método deles, mas a longo prazo creio que os devotos fiquem apenas patinando na mesmice de sempre. Já o padre cuiabano parece não ter favas nas línguas e fala o que deve ser ouvido por esse bando de histéricos e idólatras ateus, e outras espécies de pseudo-intelectuais que estão dentro e fora da Igreja. Isto é, o sujeito causa desconforto com algumas verdades que precisam ser relembradas e praticadas pelo suposto devoto católico. É um dos raros padres que fala que o inferno e o capeta está a sua espera se você não criar vergonha na cara e deixar de pecar seja gravemente ou minimamente. Falar isso nos dias de hoje causa espanto, e pode ser até taxado de medieval e obsoleto, mas pelo que eu me recorde é sobre isso mesmo que os padres mais consagrados de todos os tempos falavam em suas pregações em diversas ocasiões.

Nesse cenário de exploração do sentimento religioso seja através da mídia ou por outros meios creio que o Pe.Paulo Ricardo com seu jeitão truculento e durão esteja no caminho certo sendo um padre à moda antiga, daqueles que merecem nossas preces para o diabo não arranque a cabeça dele devido a sua persistência fervorosa e visto que tem um bando de católiquinhos meia boca pegando no pé do pobre coitado por ser fiel ao manual do bom padre.

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É pra louvar de pé a burrice dos crentes!

Fala sério o Apóstolo Valdomiro quer comprar a MTV?

Não sei se o cara é apóstolo mesmo, ou discípulo ou profeta, mas duma coisa tenho certeza: É UM FILHO DUMA PUTA LADRÃO DE OTÁRIOS!

Sim senhoras e senhores… se você é fã ou seguidor desse facínora tu é nada mais nada menos que OTÁRIO com recibo assinado a cada dízimo dado pra esse espertalhão charlatão duma figa…

Como se já não bastassem os traficantes de drogas povoando os bairros suburbanos e viciando a população no crack e na maconha ainda existem essas igrejas pentecostais repletas de boçais viciados em teatro de que pastor expulsa demônio, viciados na lorota de que sua vida financeira e amorosa tá amarrada etc e talz. PQP!

Não tem mais nada alienado no mundo do que ser frequentador de igreja pentecostal que prega benção através de contribuições impositivas de dízimos e outras formas de assalto com bíblia e lorotas sobre prosperidade ser graça divina. Nem a Receita Federal é adepta de tanta cobrança desse jeito mermão!

Será que não compreendem duma vez por todas que Jesus era carpinteiro, um sujeito trabalhador que tava se lixando pra poder financeiro e status político?

Pra começo de história Jesus deixava a grana da galera dele com Judas Iscariotes que era ladrão e ainda por cima Jesus sabia que Judas era 171 e que poderia a qualquer momento meter a mão na grana e sumir do mapa Galileia afora ou torrar tudo numa esbórnia em Sodoma ou Gomorra. Sendo assim conclui-se que Jesus tava nem aí pra dinheiro.

Jesus ainda por cima expulsou no chicote a galera do Templo de Jerusalém que estava vendendo isso e aquilo pro povo que comparecia rezar por lá. Então me diz uma coisa tu acredita mesmo num pastor que prega em nome de Jesus que se tu não pagar o dízimo tua vida não vai ser abençoada? Fala sério!

Outros vacilões seguem o tal do Silas Malafaia e acham que ele é ministro do Nosso Senhor Jesus Cristo, ungido com poder da pregação e dom da palavra. Faiz favoire né? Acham mesmo que um psicólogo nesse país ganha quanto mantendo um consultório ou trabalhando pro serviço público de saúde? Ganha uma ninharia! Até eu se fosse psicólogo cogitaria me tornar pastor evangélico pra tirar o pé da lama.

Além do mais, qual dos discípulos de Jesus andava de terno alinhado e brilhantina no cabelo? Pedro que era o chefe da galera dos apóstolos era pescador, então no mínimo cheirava a peixe e nunca usaria terno nem gel.

Agora acha mesmo que tu é um sujeito abençoado seguindo esses pastores mequetrefes dessas igrejolas? Só se for abençoado em burrice!

Filosofia e Religião na Teoria da História

Filosofia e religião pertencem a esferas autónomas e diferentes; ambas comparecem perante o mais alto grau da consciência humana; ambas correspondem a ansiedades inconfundíveis.

A perenidade da religião está demonstrada pela antropologia. Esta ciência, discernindo os aspectos corporal, animal e espiritual do composto humano, ainda que os não considere substâncias, assevera as diferenças que, históricas e geográficas, meramente empíricas, não chegam a anular a relação, evidente ou mística, do ser consciente com a realidade divina.

O homem que, além de actos insignificantes executa acções significativas, que valida pelos sentimentos as cerimónias que pratica, é por isso mesmo um ente religioso; para assegurar esta verdade basta sômente pôr em evidência as linhas de objectividade do respectivo culto e os princípios fundamentais da respectiva teologia; negar a religião é negar a própria actividade.

Nenhum homem pode deixar de reconhecer a sua dependência e de invocar, por vezes, o auxílio de uma entidade superior; mas ninguém ignora possuir também um certo grau de liberdade, e o suficiente para cumprir o destino singular.

A religião não absorve a filosofia; a consciência humana não pode suprimir um dos termos da linha da sua perfeição; na intimidade do ser pensante está o germe que para a luz sófica se vai desenvolver.

Situando a filosofia e a religião em pontos extremos, cujos extremismos correspondem a formas doentias do individualismo e do misticismo, necessánamente se nos afigura o intervalo que importa preencher. Aliás, os dualismos, que podem ter utilidade transitória no discurso expositivo, acabam por denunciar a falsidade intrínseca dos processos de convenção; na ordem especulativa, a autenticidade é sempre explicitada pelo temário.

Entre a filosofia e a religião está «situado» aquele termo que, por ser misto, espelha o drama da humanidade: a natureza e a arte ou, por outras palavras, a natura e a cultura. Mas não convém penetrar neste domínio obscuro antes de mais oportuna lição.

A religião é universal e os cultos são sociais. Só confundindo estas noções que, aliás, correspondem a planos diferentes, é possível acreditar na irreligião do porvir.

Os adversários da religião, quer dizer, os adversários de todo e qualquer culto, confiam em que o tempo a favor deles opere, e esperam que dentro de poucos séculos a política, se não a ciência, venha a dar mais valiosa satisfação à moderna ansiedade das almas.

Mas os inimigos da filosofia, esses, não podem esperar, porque asseveram ser condição indispensável das realizações sociais a imediata, se bem que provisória, supressão da liberdade de pensar e de agir. Simultâneamente agredidas pela artificial cultura, a filosofia e a religião testemunham reciprocidade e complementaridade existenciais.

Não tem, pois, significação autêntica qualquer conflito entre a filosofia e a religião; pode, sim, haver incompatibilidade entre um culto religioso e uma doutrina filosófica; assim, por exemplo, entre os católicos é dada preferência ao sistema filosófico elaborado pelo clero regular, porquanto a disciplina intelectualista salvaguarda o dogma das interpretações ousadas pelo pensamento especulativo.

Aludimos à Escolástica, cujo magistério exemplar tem sido servilmente imitado – até mesmo pelos que se dizem agnósticos perante a vida religiosa – nos vários ramos do ensino filosofal.

Considerando o catolicismo, que devemos ter sempre presente, observemos a trajectória desenhada pela inquietação dos heterodoxos; indaguemos os motivos que levam o homem baptizado e catequizado a abandonar primeiro os sacramentos e depois os dogmas; deixemos de referir a pecados e a vícios o processo do descrente, porque esses acidentes morais, comuns a fiéis e a infiéis, não levam necessàriamente ao rompimento definitivo com o culto.

Que verificamos, por fim? O heterodoxo ou integrará os actos que considera mais significativos e mais valiosos no ritual de outro culto, celebrando declaradamente a conversão, ou permanecerá numa atitude de disponibilidade que compensa pela atribuição de excessivo valor aos ofícios profanos, até que lhe seja anunciado o momento de voltar a ser católico praticante.

Um estudo desta índole foi feito por D. Marcelino Menendez y Pelayo no ensaio fenomenológico «História de los heterodoxos españoles», obra por vários predicados valiosa, mas que, por incluir os heterodoxos portugueses, é para nós de uma utilidade excepcional.

Nesse livro encontram-se as seguintes afirmações do autor:

«Para mim, a Reforma em Espanha é só um episódio curioso e não de grande transcendência. Para outros desvios tem sido e é mais propenso o pensamento ibérico. Hostil sempre a esses termos médios, quando se aparta da verdade católica, chega a levar o erro às suas últimas consequências: não pára em Lutero, nem em Calvino, costuma lançar-se no antitrinitarismo, no ateísmo – e mais geralmente no panteísmo cru e nítido, sem reticências nem ambiguidades. De tudo isto se verão exemplos no decurso desta história, começando pela doutrina de Prisciliano. Em quase todos os heterodoxos espanhóis de relevo e de alguma originalidade, fácil é descobrir o vírus panteísta» (1)

Também Sampaio Bruno que, em largos passos de alguns dos seus livros, estudou os heterodoxos portugueses, afirma a impopularidade do protestantismo. Assim, no livro intitulado «A questão religiosa», após uma referência ao Santo Ofício da Inquisição, como factor da unidade nacional, escreveu o filósofo portuense:

«Não porque grandemente receassem os nossos antigos portugueses a intromissão em Portugal da heresia ou do dogmatismo, da heterodoxia cristã ou do livre pensamento racionalista; os casos que se patentearam foram individuais e esporádicos, como o luteranismo de Damião de Góis ou de Pereira Marramaque; a heresia, mercê de motivos que não vêm para aqui, não alastrava nas massas, confinava-se em personalidades eminentes isoladas»(2) 

Sampaio Bruno, que perseguia obstinadamente uma fecunda investigação, não teve a ousadia de delinear o sistema a que lhe dava direito a cópia de interessantissimas conclusões.

Mas no livro intitulado «O Encoberto», onde encaminha a pesquisa histórica pelas seguras linhas da etnologia, o filósofo portuense faculta ao leitor perseverante alguma luz para a teoria do que se pode designar por «cívilização portuguesa».

Um preconceito iberista levou Menendez y Pelayo a incluir os heterodoxos portugueses no âmbito do seu estudo, mas induziu-o também a generalizar indevidamente as respectivas conclusões.

Há um inegável contraste entre os dois povos peninsulares no aspecto da religiosidade, e ainda quando, por influência espanhola, a política portuguesa foi levada à intolerância no regime do culto, latente permaneceu a diferença original.

No século XIX observamos também este contraste, sublinhado aliás por Menendez y Pelayo (3). Em Portugal, a heterodoxia caminha para um puro ou impuro comtismo, em Espanha para um puro ou impuro hegelismo. O alcance desta divergência ainda não foi avaliado.

Teófilo Braga afirmara, num dos seus melhores livros, esta sentença de intérmina fertilidade:

«O gênio e a missão histórica do povo português revelam-se na deslocação das civilizações do Mediterrâneo para o Atlântico, e pela audaciosa actividade marítima, com que iniciaram a era nova de civilização pacífica e industrial. Todas as investigações do nosso passado histórico devem dirigir-se a este fito: mostrar como lógicamente cumprimos esse destino, encetando as grandes navegações, e como se deve perpetuar na marcha da humanidade o lugar de honra que nos compete» (4)

Não digamos que por não haver mais terras a descobrir e por ser ilícita a expansão guerreira, terminou a missão histórica do povo português; pelo contrário, procuremos espiritualizar a nossa imaginação, logo veremos caminhos novos de direcção universal.

A luz da historiografia, ainda que bruxuleante, não é para desprezar; mas a sequência exacta dos eventos históricos não satisfaz a quem exige um conhecimento científico, que tanto é dizer de ordem causal; ora o positivismo não possui eficiência explicativa; o segredo da política pertence à religião – à religião concebida tanto na ortodoxia como na heterodoxia.

Se nos é lícito interpretar a história de Portugal como aventura romântica, – pois as interpretações até agora tentadas apenas divergem segundo o tipo de romantismo que implícita ou expllcitamente postulam, poderemos também mostrar quanto a teoria de Sampaio Bruno prepara, fundamenta e possibilita a profecia de Fernando Pessoa:

«…a nossa grande Raça partirá em busca de uma fndia nova, que não existe no espaço, em naus que são construídas «daquilo de que os sonhos são feitos». E o seu verdadeiro e supremo destino, de que a obra dos navegadores foi obscuro e carnal ante-arremedo, realízar-se-á divinamente».(5)

Temos, pois, como origem a Idade Média, e dela recebemos os mitos que dinamizaram, e que podem vir a dinamizar, a nossa actividade histórica. Temos, como fim, a Índia, se soubermos agora interpretar a alegoria. A importância da Idade Média e da Índia no nosso subconsciente mitico explicam, justificam e legitimam a nossa incompreensão da Grécia; a cultura clássica parece-nos superficial e exterior, incompatível com a nossa mentalidade; o êxito das tentativas pedagógicas, nesse campo, não tem sido brilhante.

Aliás, a oposição entre classicismo e romantismo, situada no país das lutas extremistas, não tem profundo significado entre nós. Ora o catolicismo, em Espanha, está do lado do classicismo. Assim também a nacional e parcial verdade do pensamento dé Menendez y Pelayo.

O «transcendentalismo panteísta» que Fernando Pessoa descobriu na nova poesia e que será, talvez, o sistema filosófico mais capaz de explicar a história da lusitanidade, contradiz diametralmente a tese de Menendez y Pelayo.

A problemática portuguesa é portanto diversa da problemática espanhola.

O clássico é, para nós, estrangeiro, tal como o romantismo para o discurso francês. A Espanha é campo de luta das duas correntes contrárias.

A cultura clássica tem por efeito, entre os Portugueses, desinteressá-los do culto católico e, mais ainda, da revelação cristã; a esse desinteresse pode seguir a reforma do intelecto pelo molde impietista; e, em última fase, a ignorância do que seja a religião.

Ignorância não quer dizer inexistência. O Português que porventura medite será impelido a divinizar uma realidade de ordem inferior, o que equivale a descer na escala da revelação. Não há outra rota.

Inevitáve1mente nos referimos à revelação, seja de progresso ou de regresso o movimento que pretendemos determinar. Tanto a religião intuitiva como a religião intelectiva parecem situadas nos confins da impiedade.

A revelação, com as consequências estéticas que tornam admirável o culto e possível a arte, é tão indispensável ao nosso conceito de religião, como para a nossa filosofia, que é especulativa, a gradação de processos gnósicos. Ora, para resolver o mais difícil problema da teoria da história (que é distinguir o contingente do necessário, e estabelecer as respectivas relações) importa primeiramente definir os verdadeiros conceitos de filosofia e religião.

NOTAS
(1) Obra citada, Volume I, página 26
(2) Obra citada, página -392.
(3) Obra citada, Volume III, página 809.
(4) Teófilo Braga, As modernas ideias na literatura portuguesa, na 345.
(5) Fernando Pessoa, A nova poesia portuguesa. Página final.

Aloprado Alonso defende Papa Francisco das calúnias marxistas

Annuntio vobis gaudium magnum;
habemus Papam:

Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum,
Dominum Georgium Marium
Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio
qui sibi nomen imposuit Franciscum

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E digo mais: Ele nunca teve rabo preso com a ditadura nem com a dita mole!

 

Verdade seja dita! Sempre tem um ateu comuna cuspindo no prato que comeu e sendo ingrato com quem lhe estendeu a mão querendo decepar-lhe o braço a arrancar os miolos com unhas e dentes!

Nas últimas décadas, os marxistas infiltrados na Igreja divulgaram a ideia de que,fora da Teologia da Libertação, só existe católico carrancudo burguês, que caga e anda para o sofrimento dos pobres. A preocupação com as necessidades materiais dos marginalizados seria uma exclusividade dos partidários da Teologia da Libertação.

Por meio de filmes, discursos e livros, os “católicos vermelhos” conseguiram convencer a muitos de que, enquanto os católicos “conservadores” ficam dentro da Igreja só pregando e rezando, eles estão nas ruas agindo, ajudando os necessitados. Que lindo.

Dom Eugênio, por exemplo, era nordestino, mas bem que podia ser mineiro… Afinal eu não tenho culpa de comer quietinho…

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Nos anos 70 e 80, a Arquidiocese do Rio abrigou mais de 5 mil refugiados das ditaduras da América do Sul – entre eles, muitos ateus, que chegaram inclusive a tramar um plano para sequestrar o seu benfeitor. Mas um deles, um chileno, se arrependeu e contou tudo para Dom Eugênio, que tratou de vazar de sua residência antes que os sequestradores chegassem.

O caso provavelmente jamais teria se tornado público, não fosse a iniciativa do jornalista Fritz Utzeri, do Jornal do Brasil, que no ano 2000 convenceu Dom Eugênio a lhe conceder uma entrevista revelando toda a história.

Dom Eugênio permaneceu calado por muitos anos, mesmo sabendo que corria pelo país a sua fama de “colaborador dos ditadores”. E a hostilidade a ele só crescia entre o pessoal de esquerda, especialmente pelo seu combate contra a linha marxista da Teologia da Libertação.

No seu tempo, as bestas-feras anti-católicas que assombram a PUC-Rio – com a anuência de certos jesuítas – andavam com o rabo entre as pernas. Não tinham a coragem de atacar a Igreja com a ousadia que fazem atualmente, sem que nenhuma autoridade eclesiástica lhes ponha freio. Hoje, tem até um padre que ministra aulas lá e mantém um site que defende as práticas homossexuais. E ninguém faz nada contra!

“O dominicano Frei Betto era outro que Dom Eugenio não gostava – e, se pudesse, impedia – que se manifestasse no Rio, assim como não nutria nenhuma simpatia pelas ideias dos irmãos Boff – Leonardo e Clodovis. Leonardo, quando ainda pertencia ao clero, foi proibido de falar aos seus irmãos franciscanos no convento. Dom Eugênio ameaçou expulsá-los do Rio caso dessem vez às pregações de Leonardo. Já Clodovis foi dispensado da PUC onde dava aula. Recorreu a Roma, ganhou o processo, mas jamais voltou a uma sala: recebia o ordenado de professor, mas continuou impedido de lecionar na universidade”

Fonte: Site do JB, 10/01/2012 (“Dom Eugenio Sales, um cardeal que se impôs e fez História”)

 

Tá me dando uma coceira… Eu tenho que zoar alguma coisa, senão vou ter uma crise de abstinência!

Ok, Dom Eugênio foi um grande servo de Deus. Mas que ele tinha um mau gosto danado pra arquitetura, ah isso tinha!

Vejam alguma foto da Catedral Metropolitana do Rio, construída durante a sua gestão. Parece mais um balde velho e encardido, virado pra baixo. Tá, tá… por dentro até que é bonita, especialmente durante o dia, quando a luz natural passa pelos vitrais. Mas tudo bem…

Para fechar, tudo que disseram sobre o atual Papa Francisco, Dom Georgium Marium torcedor do San Lorenzo de Almagro é uma farsa dessa mesma trupe de mentecaptos marxistas dos infernos!

É isso aí brodis!

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Hasta la vista bromadores!

Duvido que alguém negue Nietzsche ou Marx como nega a Deus

Ser ateu é uma forma de não obedecer a ideia de Deus para obedecer as ideias dos homens?

Muitos ficam espantados quando o sujeito diz não crer em Deus, mas acredita piamente e com devoção religiosa em cada parágrafo de Nietzsche ou citação marxista que declare Deus morto ou ópio do povo.

Deveriam ler um pouco de Feuerbach em sua crítica a Hegel para tentar desvendar como Marx ao menos chegou a essa menção que está na boca de qualquer ateu descolado por citar este ou aquele pensador como garantidor da sua superioridade intelectual sobre os religiosos.

Na verdade, venhamos e convenhamos se ateus reclamam ou acusam que a maioria dos católicos, protestantes e deístas em geral não terem conhecimento real de onde vieram suas crenças e argumentos isso me soa injusto com os mesmos, pois os ateus em grande parte também não sabem de onde advém vasta parcela da sua forma de pensar. Ambas as partes vivem numa sistemática oca: Omissa, contraditória e obscura.

É isso aí brodis debatam sobre isso se quiserem!

Cristo não precisa de idiotas

Terminantemente se me questionassem qual a mais coisa mais hedionda de nossa época eu diria a fulminante resposta: – São os cínicos que amam e odeiam o Cristo! Só os fanáticos é claro para não generalizar.

Ser totalmente contra ou a favor do sujeito é perigoso. Acreditar e descrer totalmente de seus inúmeros feitos é pior ainda. Isso cria expectativas que um belo dia quando estiver na merda ou prestes a provar que o mesmo não fez nada por ti porque não existe – Ele vai e faz!

Podem chamar isso de provocação ou depravação, mas o fato é que Jesus não quer saber dos idiotas. Ele não precisa da aprovação de ninguém e muito menos provar alguma coisa. Queiram ou não queiram aceitar isso é a pura verdade: Jesus não precisa desses dois tipos de idiotas. Se precisasse não seria Jesus.

Aquela multidão de carolas e crentes fanáticos não tem muita diferença da patota de ateus ferrenhos. Ambos são soberbos e são chatos. E soberba é algo satânico e a chatisse é algo humano que deveria ser pecado. Logo, ambos estão numa situação que parece um beco sem saída. Se não fosse a grande sacada do livre arbítrio todos estariam fo-di-dos e com lugar garantido no inferno de boas intenções.

O paraíso não é para esses dois tipos de gente. Afinal a bíblia diz que o céu é para os violentos. Quer algo mais violento que deixar de lado seu livre arbítrio e colocar tudo aquilo que se sente e precisa nas mãos do carpinteiro de Nazaré? Deixar pra valer e pronto. Não precisa de culto, missa, confissão ou dízimo. Nadinha disso.

Os fanáticos dos dois lados são incapazes de fazer isso, pois uns pedem a toda hora bênçãos e outros nem querem saber dela seja qual for. Seja como for nunca e jamais terão deixado de lado seu livre arbítrio. Uns porque querem coisas demais e outros porque não querem querer nada.

Não achem que estou sendo cínico ou radical. Compreendam que se for para seguir os passos de Cristo você não precisa negar a sua má índole e nem mesmo se achar melhor que os outros. Basta fazer o inverso disso. Acredite e tenha fé e se começar a pensar que possui algo de bom mais do que possui de ruim, e que não é melhor que ninguém nem menos que ninguém. Cristo vai te procurar para um sinal e não vai ser um encontro pessoal nem uma epifania sobrenatural. Nada disso. Vai ser simples como beber um copo de água quando se está com sede. (Não convém dizer aleluia numa hora dessa!)

Para terminar não achem que eu estou numa categoria ou outra e nem mesmo na terceira que seriam daqueles que estão no redil do Nosso Senhor Jesus Cristo. Em absoluto. Não tem estabilidade nesse redil. Não é cargo público com fase probatória que leva a estabilidade da salvação. As regras do jogo são diferentes. Não tem blefe ou faz de conta. Basta não ser idiota na vida simplesmente. Convenhamos isso não é para qualquer um.

Funk evangélico

Pe. Marcelo Rossi matou Lafond?

 

 

O caso de Jorge Lafond, a Vera Verão: o transformista negro, vítima do preconceito religioso que o levou à morte.

 

Há quase 10 anos, então contando com 50 anos, Lafond participava de um programa no SBT com o seu personagem Vera Verão, quando o Padre Marcelo Rossi, que ia se apresentar a seguir, sistematicamente ordenou que fosse interrompido seu programa e que Lafond fosse retirado do palco. Hipertensivo, o transformista ficou arrasado e não mais retornou ao palco – foi sua última aparição.

Uma semana depois deu entrada no hospital e seu quadro não demorou muito para piorar, culminando em várias internações, piora dos seus problemas cardíacos e sua morte, um mês depois. Transexual cuja saúde física pereceu com a humilhação moral vinda de um religioso, que depois iria escrever livros sobre “amor incondicional” – Ágape.

Queima eles exú!

Alunos evanjecas e mentalmente alienados para ser uma juventude macedista, malafaista e valdomisita, se recusaram a fazer trabalho sobre a cultura afro-brasileira alegando que

fazer tal projeto sobre cultura afro-brasileira, violaria ‘princípios religiosos’, afirmando que o trabalho faz apologia ao ‘satanismo e ao homossexualismo’.

 

Cadê o Bolsonaro numa hora dessas?

 

O protesto de foi dum grupo de 13 (número sugestivo, mas nada ligado ao futebol) alunos evangélicos fervorsos do ensino “médio-cre” da escola estadual do Amazonas que se recusaram a fazer um trabalho sobre a cultura afro-brasileira. Isso gerou um mimimi entre os grupos representativos étnicos culturais do Amazonas.

Os estudantes fervorosos se negaram a defender o projeto interdisciplinar sobre a ‘Preservação da Identidade Étnico-Cultural brasileira’ por entenderem que o trabalho faz apologia ao “satanismo e ao homossexualismo”, proposta que contraria as crenças deles.

Eita demônio da ignorância!

Por conta própria e orientados pelos pastores e pais, eles fizeram um projeto sobre as missões evangélicas na África, o que não foi aceito pela escola. Por conta disso, os alunos acamparam na frente da escola, protestando (fazendo mimimi) contra o trabalho sobre cultura afro-brasileira, atitude que foi considerada um ato de intolerância étnica e religiosa. “Eles também se recusaram a ler obras como O Guarany, Macunaíma, Casa Grande Senzala, dizendo que os livros falavam sobre homossexualismo”, disse o professor dessa cambada.

Eita tranca rua da inteligência!

Para os alunos reacionários, a questão deve ser encarada pelo lado religioso. “O que tem de errado no projeto são as outras religiões, principalmente o Candomblé e o Espiritismo, e o homossexualismo, que está nas obras literárias. Nós fizemos um projeto baseado na Bíblia”, alegou uma das alunas crentes.

Eu fico me perguntando se não está na hora dos evangélicos fundarem seus próprios colégios particulares ao invés de deixar que o dízimo seja fonte de enriquecimento ilícito de seus pastores que disseminam a intolerância cultural e outras espécies de baboseiras.

Recordo que seitas como as Testemunhas de Jeová são ainda mais radicais nesses pontos. Eles não permitem que os seus seguidores em fase escolar participem de festas juninas, e campeonatos esportivos, dentre outras atividades. Os TJs vedam radicalmente que se leia qualquer outro tipo de literatura que não seja suas publicações sob a acusação clamoras disto ser apostasia.

O ambiente escolar é multifacetado culturalmente e socialmente e é um dos melhores espaços humanos para que as pessoas aprendam a conviver e respeitar as ideologias e convicções alheias e não ficar com esse mimimi de crente da idade da pedra que seria capaz de fazer um tribunal das bruxas de Salém no Halloween. Sinceramente eu acho Halloween uma porcaria introduzida por cursinhos de inglês nada a ver com a cultura nacional – Me chamem de xenófobo se quiserem e se danem!

 

Quer saber? Queima eles exu!